Outra técnica a ser considerada pelos executivos é a matriz de liderança, desenvolvida por Levy apud
Oliveira (1991:261) em 1986, cuja estrutura básica é representada por uma matriz, cujos dois eixos estão
associados a:
• compatibilização: é a capacidade de criar valor no negócio. Este valor é alcançado pela
capacidade de o negócio gerar satisfação no consumidor; e
• dominância: é a habilidade de inovar constantemente, criando vantagem competitivas que
permitam ao negócio obter mais “valor” que os negócios concorrentes.
A compatibilização expressa a pressão competitiva do ambiente, enquanto que a dominância identifica a
capacidade da empresa obter vantagens competitivas
Fonte. : http://each.uspnet.usp.br/mahemzo/Hemzo_Tecnicas_Estrategicas_SLADE1999.pdf
RESPOSTA CERTA
Complementando o comentário do colega:
(...) a partir das
quais são estabelecidos
quatro possíveis posicionamentos para a organização:
Líder Absoluto: Esta categoria evidencia um alto grau de dominância e alto grau de compatibilização. Isto significa que a marca do produto/serviço ou a empresa se afasta totalmente da pressão competitiva dos produto/serviço ou das empresas concorrentes. Assim compreende-se que este quadrante propicia ao líder absoluto mais vantagens competitivas que o protege dos demais concorrentes existentes no mercado.
Forte Seguidor:Nesse caso o seguidor consegue alta compatibilização em relação aos atributos esperados,mas menos compatibilização que a marcado produto/serviço ou a empresado líder.Assim entende-se que o grau de dominância é,então,negativo.Desta forma,é possível que uma inovação que possa ser percebida e esperada consiga produz irrelevante melhora no processo competitivo da marcado produto/serviço ou da empresa.
Líder Precário:Apresenta alto grau de dominância,mas baixo grau de compatibilização.Isto significa dizer que a marcado produto/serviço ou a empresa domina o mercado,mas com baixo desempenho em termos de satisfação do consumidor.
Seguidor atrasado: Este apresenta baixo grau de compatibilização e grau de dominância negativo. Esta característica indica a posição estratégica de um produto que tenha ficado totalmente fora da corrida do processo de transformação do mercado competitivo.
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART451.pdf
Matriz de Liderança (Levy apud Oliveira).
A estrutura básica é representada por uma matriz, cujos DOIS eixos estão associados a: Compatibilização e Dominância.
Compatibilização: é a capacidade de criar valor no negócio. Este valor é alcançado pela capacidade de o negócio gerar satisfação no consumidor;
Dominância: é a habilidade de inovar constantemente, criando vantagem competitiva que permitam ao negócio obter mais “valor” que os negócios concorrentes.
A compatibilização expressa à pressão competitiva do ambiente, enquanto que a dominância identifica a capacidade da empresa obter vantagens competitivas.
A partir da Matriz são estabelecidos QUATRO possíveis posicionamentos para a organização: Líder Absoluto, Forte Seguidor, Líder Precário, Seguidor Atrasado.
Líder Absoluto: ALTO grau de compatibilização e ALTO grau de dominância.
A empresa se afasta da pressão competitiva das empresas restantes da indústria ou setor considerado e que possui vantagens competitivas que as protegem das demais.
Forte Seguidor: ALTO grau de compatibilização e BAIXO grau de dominância.
Nesse caso é provável que uma inovação que possa ser percebida e esperada produza importante melhora na competitividade dessa empresa.
Líder Precário: BAIXO grau de compatibilização e ALTO grau de dominância.
A empresa domina o mercado, mas com baixo desempenho em termos de satisfação do consumidor.
Com uma configuração de atributos percebidos que obtém pouco valor em relação aos atributos procurados, esta empresa domina as outras. Qualquer outra empresa competitiva que seja capaz de incorporar mais atributos esperados poderia eliminar essa empresa do mapa de referência. Este pode ser o caso de algum monopólio de serviço público cujo mercado é um mercado escravizado.
Seguidor Atrasado: BAIXO grau de compatibilização e BAIXO grau de dominância.
Indica a posição estratégica competitiva desse mercado.
Levy apud Oliveira (1991:263) salienta que a matriz se refere a uma única unidade representativa ótima, entre todas as que poderiam existir num mercado. Isto é, a mesma análise deve ser desenvolvida em cada um e em todos os segmentos. Em outras palavras, a mesma empresa pode ocupar, simultaneamente, mais de uma das tipologias competitivas, já que seu desempenho em seus distintos segmentos pode ser diferente.
Esse modelo prioriza a dimensão empresarial e ambiental, dentro de um momento temporal específico.