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O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em São Paulo no ano de 1979, denominado “Congresso da Virada” tornou-se emblemático por ser o tempo de florescimento das possibilidades objetivas e subjetivas que permitiram às forças políticas do trabalho expressar suas lutas pela implementação do Estado de direito. Ocorre no início do
período da transição democrática brasileira, e este momento se reflete
no interior da profissão, sendo decisivo para a constituição de um
Serviço Social crítico no lastro do Movimento de Reconceituação,
colaborando na criação de bases teóricas e político-organizativa da
profissão. Este processo, coletivamente construído, redundou no que hoje
denominamos de “projeto ético-político-profissional”. Marcou uma
articulação conjunta das entidades de Serviço Social ABESS/CFES/ENESSO,
para repensar sobre questões da profissão e as estratégias para utilizar
e qualificar a ética, a crítica, a política e tecnicamente a formação e
o exercício profissional. Não foi editado, nesse Congresso um Código de Ética, apesar dessas novas reflexões influenciar na edição de códigos de ética que viriam posteriormente.
CFESS/CRESS
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Como disse a colega Cris, o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais ocorreu em 1979, enquanto o Código de Etica foi editado em 1993 (Lei 8662/93).
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lembre-se que teve o codigo de 86... esse foi o ponta pé inicial... mas apenas em 93 foi que se consolidou
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Foi esse congresso, que chamamos hoje de congresso da virada, que
marcou profundamente a categoria profissional como um momento de grandes
mudanças para a profissão, abrindo novos horizontes onde a luta fosse por um
estado democrático ao lado da classe trabalhadora e não mais sob o domínio
conservador, constituindo – se uma nova forma de atuação, cuja direção era para as
lutas sociais ao lado da classe trabalhadora, lutando pela defesa dos direitos
humanos, da democracia, mas não foi nesse momento histórico que foi editado o o código de ética,
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Errada. O congresso da Virada foi no final dos anos 70, e nele não foi editado código de ética.
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O Congresso da Virada ocorre no início do período da transição democrática brasileira, e este momento se reflete no interior da profissão, sendo decisivo para a constituição de um Serviço Social crítico no lastro do Movimento de Reconceituação, colaborando na criação de bases teóricas e político-organizativa da profissão. Este processo, coletivamente construído, redundou no que hoje denominamos de “projeto ético-político-profissional”, que possibilitou ao Brasil uma destacada presença nesta história.
http://www.cress-es.org.br/cress/index.php?module=m_noticias&pag=inf_detalhes_conselho&id_noticia=568
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LINHA DO TEMPO DOS CÓDIGOS DE ÉTICA
1ª ---> 1947
2ª ----> 1965
3ª ----> 1975
4ª ----> 1986
5ª ----> 1993
CUIDADO!!
o 4ª CE é o de 1986, e não o de 1993 ;)
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Não foi editado, nesse III Congresso da Virada ,um Código de Ética, apesar dessas novas reflexões influenciar na edição de códigos de ética que viriam posteriormente.
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O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais ocorrido em São Paulo no ano de 1979 foi, certamente, um marco para a profissão de Serviço Social no que concerne a sua ruptura com o conservadorismo que a permeia desde a sua gênese. Esse Congresso, também cunhado de Congresso da Virada, ocorre justamente num período de transição democrática brasileira com o fim da autocracia burguesa e a emergência dos movimentos sociais e populares e a possibilidade de novas aspirações democráticas e progressistas. No entanto, neste Congresso não foi editado nenhum Código de Ética Profissional do Serviço Social, sendo que foram apresentados pela profissão 5 (cinco) Códigos de Ética ao longo de sua existência no Brasil: o de 1947, o de 1965, o de 1975, o de 1983 e o vigente em 1993.
RESPOSTA: ERRADO
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THAIS FERNANDES, você está equivocada, O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais ocorrido em São Paulo no ano de 1979 foi, certamente, um marco para a profissão de Serviço Social no que concerne a sua ruptura com o conservadorismo que a permeia desde a sua gênese.
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O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais ocorrido em São Paulo no ano de 1979 foi, certamente, um marco para a profissão de Serviço Social no que concerne a sua ruptura com o conservadorismo que a permeia desde a sua gênese. Esse Congresso, também cunhado de Congresso da Virada, ocorre justamente num período de transição democrática brasileira com o fim da autocracia burguesa e a emergência dos movimentos sociais e populares e a possibilidade de novas aspirações democráticas e progressistas. No entanto, neste Congresso não foi editado nenhum Código de Ética Profissional do Serviço Social, sendo que foram apresentados pela profissão 5 (cinco) Códigos de Ética ao longo de sua existência no Brasil: o de 1947, o de 1965, o de 1975, o de 1983 e o vigente em 1993.
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Não existe nenhum código de ética de 1983, e sim de 1986.
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Olá, querido Julio César, gostaria de esclarecer algumas coisas:
Todo mundo é passível de erros, essa questão eu comentei no início dos meus estudos, logo o conhecimento que tenho hoje não é o mesmo. Agradeço imensamente por ter pessoas como a Ser Social que ao invés de apontar o dedo para as pessoas, mostram onde elas erraram. Não tenho pretensão nenhuma em confundir concorrentes, inclusive não os vejo como tais, até porque todos estamos inseridos na mesma categoria profissional, mas se você tem essa pretensão não me julgue por você.
Bons estudos! Agradeço as pessoas sensatas que identificaram o erro em meu comentário.
A função dos comentários é justamente essa: elucidar DÚVIDAS.
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Esse congresso é um marco simbólico na recusa do conservadorismo de origem no Serviço Social brasileiro em favor de sua renovação histórico-crítica, ao associar-se aos interesses e necessidades dos trabalhadores em luta pela democracia. Contestam-se propostas exógenas à realidade latino-americana e anuncia-se “a virada” dos compromissos políticos com as classes dominantes e o poder político, que presidiram a institucionalização e o desenvolvimento do Serviço Social no Brasil. Esse Congresso foi a primeira e tardia manifestação massiva da categoria dos assistentes sociais contra a ditadura militar-empresarial e o poder de classe que a sustentou.