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A
noção de poder é tratada a partir de sugestões de Gramsci,
acopladas a elaborações de M. Foulcault sobre os micropoderes dos
aparatos institucionais:
O
assistente social é concebido como um intelectual orgânico, podendo
contribuir para uma nova correlação de forças, uma nova hegemonia:
como consenso das classes dominadas e capacidade que a classe
operária tem de conquistar a consciência de seus aliados na
formação do novo bloco histórico. Essa linha de análise abriu
caminho a novas ações, a partir do lugar de trabalho dos
profissionais, situando a ação profissional concreta em uma
perspectiva política.
Segundo
essa acepção, o objeto do trabalho do assistente social é uma
questão disputada, um objeto de luta formado pelas relações de
força, de poder e de saber para a conquista pelas classes
subalternas de lugares, recursos, normas e espaços ocupados pelas
classes dominantes.
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A concepção intelectual orgânico - fundamentada em Gramsci - diz respeito à função pedagógica do AS junto às classes subalternas, que deve ser no sentido de estimular a visão crítica e o engajamento político (embasadas em teorias) para que estas classes tenham condições de conhecer a realidade e questionar seus direitos, digamos assim.
"A organização da cultura, para as classes subalternas, cumpre o papel de organizar o processo de classe para – si, no qual a classe conquista sua própria consciência, oposta à hegemônica “oficial”. A função pedagógica do assistente social é analisada tendo em vista o nexo orgânico presente entre as relações pedagógicas e a construção de determinada hegemonia. O ocultamento deste nexo orgânico dissimula a vinculação da ação educativa aos interesses dominantes, tornando-a instrumento eficaz de controle social e fragilizando as classes subalternas em relação a sua perspectiva emancipatória (ABREU, 2002:20). "
http://www.cress-mg.org.br/arquivos/simposio/SERVI%C3%87O%20SOCIAL%20E%20PERFIS%20PEDAG%C3%93GICOS%20ELEMENTOS%20PARA%20UMA%20AN%C3%8
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Todo grupo social, ao nascer do terreno originário de uma função essencial
no mundo da produção econômica, cria também, organicamente, uma
ou mais camadas de intelectuais que conferem homogeneidade e consci-
ência da própria função não apenas no campo econômico, como também
no social e político: o empresário capitalista gera junto consigo o técnico
da indústria, o cientista da economia política, o organizador de uma nova
cultura, de um novo direito etc. (Idem, ibid., p. 1.513)
Daqui, a designação de intelectuais “orgânicos” distintos dos intelectuais
tradicionais. Estes, para Gramsci, eram basicamente os intelectuais
ainda presos a uma formação socioeconômica superada. (www.scielo.br)
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A concepção de intelectual orgânico advém do pensamento de Antonio Gramsci. Muitos autores consideram que o assistente social é um intelectual orgânico pelo fato de atuar junto a classe trabalhadora, viabilizando seus direitos e construindo junto à ela movimentos contra-hegemônicos, na busca pela transformação societária. No entanto, essa associação é também criticada por outros grupos que acreditam que não deve ser transferida para o assistente social a função de transformação da sociedade, observando que a revolução é objetivo de toda a classe trabalhadora, e não de uma categoria específica. É fato que o assistente social possui competência para formação de consciência política, de organização e assessoria a movimentos sociais, possuindo como compromisso os interesses da classe trabalhadora, porém, alguns estudiosos consideram que o denominar o assistente social de intelectual orgânico, na concepção gramsciana, seria resgatar aquela dimensão de militância desses profissionais, a qual já foi superada pela profissão.
RESPOSTA: ERRADO
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Gabarito Errado
A concepção de que o assistente social pode transformar-se em intelectual orgânico vem do Italiano Antonio Gramsci, e não do pensamento de Marx como afirma a questão.
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No livro relações sociais e serviço social no Brasil Iamamoto situa o Assistente Social na condição de intelectual e utiliza o pensamento
de Gramsci para subsidiar sua análise. Para ela, cada classe possui seus
próprios intelectuais, que tem o papel de contribuir na luta pela direção sociocultural
destas classes na sociedade. O intelectual é o organizador, dirigente e técnico
que coloca sua capacidade a serviço da criação de condições favoráveis à
organização da própria classe a que se encontra vinculado. O Assistente Social na
sua qualidade de intelectual tem como instrumento de trabalho a linguagem;
historicamente, não constitui atividade proeminente para essa categoria
profissional a produção de conhecimento científico. O Serviço Social emerge e
se afirma em sua evolução como uma categoria voltada para a intervenção na
sociedade. Marilda sublinha que a cisão entre trabalho intelectual e manual,
que se desenvolve à medida que se aprofunda o capitalismo. Em suma, a concepção de que o assistente social
pode transformar-se em intelectual
orgânico é fundamentada no
pensamento de Gramsci.
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BO@ T@RDE, COLEGUINH@S!
Entendemos aqui a importância do intelectual orgânico no conceito de Gramsci que o define como o intelectual que proveniente da classe social que o gerou, torna-se seu especialista, organizador e homogeneizador, na busca para superar e modificar as concepções de mundo dominante e promover novas maneiras de pensar um novo projeto de produção, ciência, cultura na ótica da classe trabalhadora.
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Apesar de que a concepção intelectual orgânica de Gramsci é embebida na fonte (corrente teórica) de Marx.
GAB. E
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Gabarito Errado
Macete
Intelectual orgânico----------- Antonio Gramsci.
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Quem fala sobre os intelectuais orgânicos é Gramsci e não MArx
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A concepção de intelectual orgânico advém do pensamento de Antonio Gramsci. Muitos autores consideram que o assistente social é um intelectual orgânico pelo fato de atuar junto a classe trabalhadora, viabilizando seus direitos e construindo junto à ela movimentos contra-hegemônicos, na busca pela transformação societária.
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A concepção de intelectual orgânico advém do pensamento de Antonio Gramsci. Muitos autores consideram que o assistente social é um intelectual orgânico pelo fato de atuar junto a classe trabalhadora, viabilizando seus direitos e construindo junto à ela movimentos contra-hegemônicos, na busca pela transformação societária. No entanto, essa associação é também criticada por outros grupos que acreditam que não deve ser transferida para o assistente social a função de transformação da sociedade, observando que a revolução é objetivo de toda a classe trabalhadora, e não de uma categoria específica. É fato que o assistente social possui competência para formação de consciência política, de organização e assessoria a movimentos sociais, possuindo como compromisso os interesses da classe trabalhadora, porém, alguns estudiosos consideram que o denominar o assistente social de intelectual orgânico, na concepção gramsciana, seria resgatar aquela dimensão de militância desses profissionais, a qual já foi superada pela profissão.
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A noção de intelectual orgânico é formulada por Gramsci. Contudo, Vicente de Paula Faleiros é o expoente no Movimento de Reconceituação do Serviço Social que introduz as noções Gramscianas no Serviço social brasileiro da década de 1980. É por meio das concepções de poder, hegemonia, correlação de forças,saber de Gramsci que ele concebe o assistente social como intelectual orgânico que pode contribuir para uma nova correlação de forças, uma nova hegemonia.
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quem aborda os intelectuais orgânicos é Grmsci e não Marx