SóProvas


ID
1683040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca do processo de mudança organizacional, do papel do agente de mudança e das características das organizações formais modernas, julgue o item que se segue.

A governança corporativa, além de um modelo de gestão, também pode ser considerada como um tipo de departamentalização, como um processo estruturado, interativo e consolidado de desenvolver e operacionalizar as atividades de planejamento, organização, direção e avaliação de resultados, visando o crescimento e desenvolvimento sustentado da organização.


Alternativas
Comentários
  • Governança corporativa é um tema multifacetado, principalmente pela natureza e pela extensão da responsabilidade de indivíduos específicos na organização. Um dos impactos de um sistema de governança corporativa é na eficiência econômica, com ênfase no bem-estar dos acionistas.


    Em sua essência, a Governança Corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os seus acionistas, criando um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos como de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas.


    http://www.significados.com.br/governanca-corporativa/

  • Pode ser considerada um tipo de departamentalização?  Aquele momento que você está com três livros, três autores diferentes e nenhum deles considera tal afirmativa como correta. A subjetividade do Cespe me enjoa. 

  • Governança corporativa corresponde aos processoscostumespolíticasleis instituições que são usados para fazer a administração de uma empresa.

    Governança corportativa também inclui as relações entre os envolvidos e os objetivos para os quais a corporação é governada. Nas organizações contemporâneas, os principais grupos de partes interessadas externas são os acionistas, os credores, o comércio, fornecedores , clientes e comunidades afetadas pelas atividades da corporação (também são conhecidos como stakeholders). Já as partes interessadas internamente são formadas pelo conselho de administração, executivos e demais empregados.

    Governança corporativa é um tema multifacetado, principalmente pela natureza e pela extensão da responsabilidade de indivíduos específicos na organização. Um dos impactos de um sistema de governança corporativa é na eficiência econômica, com ênfase no bem-estar dos acionistas. Site da net.

  • Olá amigos .

    Alguém pode explicar a relação de governança corporativa com tipos de departamentalização?
    .
    A meu ver não existe nexo entre ambos.
    .
    Bons estudos para nós.
  • Realmente, governança corporativa como um tipo de departamentalização foi de doer.

  • Assim como os colegas, cai na palavra departamentalização...é infelizmente cespe é cespe!!       :(

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR GOVERNANÇA CORPORATIVA Em publicação da última versão de seu livro Estruturas Organizacionais, Djalma de Oliveira apresenta modelos departamentais que considera mais modernos, além dos tradicionais arranjos como: funcional; por quantidade; por turnos; territorial; por clientela; por produtos e serviços; por projetos; matricial; mista.Percebam que o referido autor acrescenta “novos” modelos clássicos e redefine os “modernos”, trazendo novas configurações até então não cobradas pelos concursos ou pelo CESPE. (...) Até então, conhecia governança como modelo de gestão. Isso porque trabalho em consonância com questões de banca e autores utilizados para a elaboração das assertivas. Acontece que, mudando seus rumos, o CESPE adotou Djalma (já amplamente utilizado em planejamento pela banca) em detrimento daqueles autores que sempre utilizou para questões de estruturas e departamentalização, a exemplo de Araújo e Chiavenato. O complicado é que eles têm posições diferentes acerca dos modelos e o rol estabelecido por cada autor não é igual ao dos demais. Departamentalização matricial, por exemplo, é visto como um modelo moderno por Chiavenato, mas não por Djalma! Falemos por hora da tal governança departamental. Na verdade, a governança impõe um rearranjo da estrutura total, criando conselhos e comitês apartados da diretoria ou presidência executiva da organização, que é a responsável pela formulação de estratégias e objetivos, mas não de maneira impositiva. Suas diretrizes devem ser validadas, por exemplo, pelos conselhos fiscal e de administração, que são setores diversos e em níveis distintos da organização. Além disso, estruturam-se sistemas de controle externo e interno, que auditam as ações da direção e orientam a tomada de decisão por parte do conselho de administração e da assembleia geral. Perceba que no modelo as forças são fracionadas e contrabalançadas e que a direção não possui plenos poderes, mas atua em conformidade e alinhamento com as demais partes da organização. Hierarquicamente falando, acima de todos os setores encontra-se a assembleia geral, com um conselho fiscal com função de suporte ou estafe e um conselho administrativo, que é quem valida as ações da diretoria executiva. Ademais, as decisões são validadas em assembleia pela maioria do seu corpo constitutivo, o que evita delegar poderes a uma só pessoa.
    https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1658292904409547&id=1424264794479027&substory_index=0
  • Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

  •  o CESPE adotou Djalma (já amplamente utilizado em planejamento pela banca) em detrimento daqueles autores que sempre utilizou para questões de estruturas e departamentalização, a exemplo de Araújo e Chiavenato. O complicado é que eles têm posições diferentes acerca dos modelos e o rol estabelecido por cada autor não é igual ao dos demais. Departamentalização matricial, por exemplo, é visto como um modelo moderno por Chiavenato, mas não por Djalma! Enfim... precisamos nos adaptar a essa nova realidade “cespiana”. Rs.

     

    Falemos por hora da tal governança departamental. Na verdade, a governança impõe um rearranjo da estrutura total, criando conselhos e comitês apartados da diretoria ou presidência executiva da organização, que é a responsável pela formulação de estratégias e objetivos, mas não de maneira impositiva. Suas diretrizes devem ser validadas, por exemplo, pelos conselhos fiscal e de administração, que são setores diversos e em níveis distintos da organização. Além disso, estruturam-se sistemas de controle externo e interno, que auditam as ações da direção e orientam a tomada de decisão por parte do conselho de administração e da assembleia geral. Perceba que no modelo as forças são fracionadas e contrabalançadas e que a direção não possui plenos poderes, mas atua em conformidade e alinhamento com as demais partes da organização. Hierarquicamente falando, acima de todos os setores encontra-se a assembleia geral, com um conselho fiscal com função de suporte ou estafe e um conselho administrativo, que é quem valida as ações da diretoria executiva. Ademais, as decisões são validadas em assembleia pela maioria do seu corpo constitutivo, o que evita delegar poderes a uma só pessoa.

     

    Djalma aponta as seguintes características e vantagens da departamentalização por governança corporativa:

     

    1. Maior atratividade no mercado;
    2. Otimização da atuação estratégica;
    3. Contrapartida do modelo de gestão;
    4. Ampliação da equipe administrativa;
    5. Melhor direcionamento aos diversos públicos;
    6. Equidade junto aos diversos públicos;
    7. Maior segurança na transparência das informações;
    8. Redução do nível de risco;
    9. Maior efetividade e sustentabilidade da organização ao longo do tempo;
    10. Otimização das inteirações entre stakeholders, em especial, cotistas e acionistas.

     

    No meu entendimento, a governança é mais modelo de gestão, que de departamentalização, posto que haja relações desniveladas entre seus componentes, que se encontram em níveis hierárquicos distintos. Contudo, cabe o novo pensar acerca do modelo, estudado à luz dos modelos departamentais e agora também cobrado em concursos.

     

    https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:pI73dlB5-18J:https://www.facebook.com/leonardosantosapostilas/posts/917829214920131+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

     

  • fiquei bege, mas vamos lá...

    como os colegas mencionaram: a governança impõe um rearranjo da estrutura total, criando conselhos e comitês apartados da diretoria ou presidência executiva da organização, que é a responsável pela formulação de estratégias e objetivos, mas não de maneira impositiva. Suas diretrizes devem ser validadas, por exemplo, pelos conselhos fiscal e de administração, que são setores diversos e em níveis distintos da organização. Além disso, estruturam-se sistemas de controle externo e interno, que auditam as ações da direção e orientam a tomada de decisão por parte do conselho de administração e da assembleia geral.

    agora analisemos:

    o que caracteriza a departamentalização: o agrupamento homogêneo de atividades.por ex: depart. funcional(por funções x,y,z), depart.por clientes( cliente x,y z), depart  produtos( produto x, y e z) e a departamentalização por governança corporativa( conselhos, comitês, presidencia, acionistas..)

    foi assim que eu entendi.

  • Essa viagem de departamentalização por governança vem do Djalma de Oliveira, do qual a obra vem sendo adotada pelo Cespe ultimamente.

  • "visando o crescimento"....

     

    É isso mesmo, seu CESPE?

  • Adm = do infinito e além.

  • Djalma de Oliveira descreveu dois modelos modernos de departamentalização organizacional: governança corporativa e rede de integração entre coorporativas. O primeiro modelo, que é apresentado na questão, caracteriza-se por uma gestão que, a partir da otimização das interações entre acionistas ou cotistas, conselhos, auditorias e diretoria executiva, proporciona a adequada sustentação para o aumento da atratividade da empresa no mercado e, consequentemente, incremento no valor da empresa, redução do nível de risco e maior efetividade da empresa ao longo do tempo. Esse modelo apresenta como benefícios à organização, dentre outros:
    - Maior facilidade na identificação, tratamento e operacionalização de questões estratégicas; Consolidação de amplo e otimiza do modelo de gestão da empresa.
    - Melhor interação com a comunidade, o mercado e os governos, bem como outros públicos da empresa;Equidade de tratamento junto aos diversos públicos;
    - Consolidar maior nível de atratividade no mercado;
    - Maior segurança na transparência de informações;
    - Consolidação de novas abordagens de atuação, incluindo as questões éticas e de responsabilidade social;
    - Estruturação de novos conhecimentos e reestruturação de antigas funções e;
    - Efetiva extrapolação dos benefícios da governança corporativa para as empresas em geral.

    GABARITO: CERTO

  • desenvolvimento SUSTENTADO da instituição?

    É isso mesmo, CESPE? Sustentado ou sustentável?