• a vertente modernizadora (NETTO,1994, p.164 e ss) caracterizada pela
incorporação de abordagens funcionalistas, estruturalistas e mais tarde
sistêmicas (matriz positivista), voltadas a uma modernização conservadora e
à melhoria do sistema pela mediação do desenvolvimento social e do
enfrentamento da marginalidade e da pobreza na perspectiva de integração da
sociedade.
• a vertente inspirada na fenomenologia, que emerge como metodologia
dialógica, apropriando‐se também da visão de pessoa e comunidade de E.
Mounier (1936) dirige‐se ao vivido humano, aos sujeitos em suas vivências,
colocando para o Serviço Social a tarefa de "auxiliar na abertura desse sujeito
existente, singular, em relação aos outros, ao mundo de pessoas" (ALMEIDA,
1980, p. 114). Esta tendência que no Serviço Social brasileiro vai priorizar as
concepções de pessoa, diálogo e transformação social (dos sujeitos) é analisada
por Netto (1994, p. 201 e ss) como uma forma de reatualização do
conservadorismo presente no pensamento inicial da profissão;
• a vertente marxista que remete a profissão à consciência de sua inserção na
sociedade de classes e que no Brasil vai configurar‐se, em um primeiro
momento, como uma aproximação ao marxismo sem o recurso ao pensamento
de Marx.