- ID
- 1690585
- Banca
- FEPESE
- Órgão
- MPE-SC
- Ano
- 2014
- Provas
- Disciplina
- Serviço Social
- Assuntos
Maria Lúcia S. Barroco e Cristina M. Brites (2000),
ao problematizarem a questão da ética no contexto
das polêmicas e perspectivas das Diretrizes
Curriculares para o curso de Serviço Social, defendem
a centralidade da ética na formação profissional.
Segundo as autoras, dependendo das condições históricas
– e de sua organização política – as profissões
podem incorporar reivindicações progressistas, o que
as leva a repensar o significado de sua ação ética no
sentido de sua responsabilidade social. Ao pensar os
desafios colocados ao Serviço Social neste sentido, as
autoras apontam a necessidade de se realizarem algumas
importantes rupturas, entre elas:
1. Com o voluntarismo e o isolamento profissional
e com as falsas interpretações acerca
da direção social do projeto ético-político
profissional.
2. Com a ideia de que a ética se reduz à subjetividade
e de que o marxismo não leva em
conta o indivíduo e a subjetividade.
3. Com o pensamento que defende que a ação
política se faz no campo dos conflitos, caracterizando-se
pela organização coletiva na luta entre
projetos em oposição e com a ideia de que tais
projetos têm sempre valores ético-morais.
4. Com a razão instrumental e com a ideia de que
o conhecimento filosófico é necessariamente
especulativo, bem como com a ausência de
reflexão ética sobre a prática profissional.
5. Com a ideia de que todas as ações humanas
são informadas por finalidades determinadas
previamente e que elas contêm um dever ser
teleologicamente projetado e um produto
objetivo que interfere, de alguma forma, na
realidade social.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas
corretas.