SóProvas


ID
1693243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Telebras
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito dos efeitos inflacionários sobre o patrimônio das empresas, julgue o item a seguir.

Em contexto hiperinflacionário, a aplicação do método da média ponderada para itens que permanecem no estoque, em vez do método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), possibilita a melhoria da situação líquida da entidade comercial, pois o lucro a ser tributado tende a ser menor.

Alternativas
Comentários
  • Em um ambiente hiperinflacionário, o custo das mercadorias adquiridas tendem a subir com a passagem do tempo.

    Logo, se tivermos duas aquisições em períodos diferentes teremos a seguinte situação, por exemplo:

    01/01 => 100 mercadorias x 10$ = 1000$

    01/02 => 100 mercadorias x 20$ = 2000$

    01/03 => Venda de 100 mercadorias

    Pelo PEPS, o CMV será 1000$, pois são os primeiros produtos que entraram.

    Pela Média Ponderada, o CMV será 1500$, pois será a média ponderada entre as duas aquisições multiplicada pelo número de unidades vendidas ((1000$+2000$)/200unidades)x100unidades vendidas.

    Assim, como o CMV da média ponderada é maior, o lucro líquido será menor, reduzindo o valor tributado.

  • INFLACIONÁRIO --> cmv menor, no PEPS, logo, lucro maior.

  • Gab: CERTO (questionável).

     

    Essa é mais uma "Questão-Loteria" do CESPE. Claro que utilizando o método da média ponderada o CMV vai ser maior e o lucro vai ser menor do que utilizando o método PEPS. Logo, a tributação do lucro pelo método da média ponderada vai ser menor também. Porém, isso não significa que a situação líquida da empresa vai ser melhor por que a tributação é menor. A depender da variação do custo do estoque adquirido e os períodos dessas aquisições que sofrem a influência da hiperinflação, o reconhecimento pelo método PEPS pode trazer um lucro bem maior do que utilizando o método da média ponderadar. Logo, mesmo que a tributação seja maior, a situação líquida pode ser melhor utilizando método PEPS na economia hiperinflacionária. Não há informações precisas o suficiente na questão para se afirmar simplesmente que ao se pagar menos tributo devido a uma redução no lucro a situação líquida da empresa ficaria melhor do que sem essa redução.

     

     

  • Acredito que eles se referem a situação líquida o fato de a empresa pagar MENOS tributos. Sai menos dinheiro do caixa, ajudando, sim, na situação líquida da Cia.


    Por essa perspectiva, a questão está certa.


    E, se eu fosse o CEO da empresa, também raciocinaria dessa forma, hehehe. Independente de quanto for o lucro contábil (maior ou menor) fica mais dinheiro em caixa, isso é bom para a liquidez da cia. (sendo meio repetitivo, pois já expliquei acima).

  • O comportamento do lucro em uma economia inflacionária é da seguinte forma:

    PEPS > MPM > UEPS



  • CESPE/2010/TRE-BA

    Em uma economia deflacionária, o método de controle de estoques primeiro que entra primeiro que sai (PEPS) tende a apresentar custo do produto vendido mais elevado que o método da média ponderada móvel.

    Gabarito: certo

    CESPE/2013/SEGESP-AL

    Em ambiente inflacionário, quando um estoque é avaliado pelo método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), o saldo da conta estoque é maior que o que seria apurado, caso o método de avaliação escolhido fosse a média ponderada móvel.

    Gabarito: certo

  • Não entendi nem olhando os comentários, se o LUCRO será menor devido ao CMV que será maior, como vai haver uma melhoria na situação líquida?

  • Ambiente INFLACIONÁRIO

    Estoque Final: PEPS > Custo Médio > UEPS

    CMV: PEPS < Custo Médio < UEPS

    Lucro Bruto: PEPS > Custo Médio > UEPS

  • Tá correta gente.

    Inflação = CMV maior no UEPS (logo, custo médio tb) do que no PEPS.

    Maior CMV = menor Lucro.

    Menor Lucro = Menos imposto sobre o Lucro.

    Menos imposto = Mais liquidez.

  • ECONOMIA INFLACIONÁRIA:

    PEPS > MPM > UEPS

    ESTOQUE/LUCRO SÃO SUPERAVALIADOS.

  • O Lucro Bruto na DRE vai ser maior. No entanto, por ser maior, maior será a base de cálculo para tributação. Ou seja, é bom mas é ruim!

  • Muitos comentários, mas a maioria é genérica. Vou tentar explicar meu ponto de vista em relação ao cerne da questão:

    É mais um caso em que o CESPE usa de "expressões sensíveis" que derrubam quem estuda, sabe o assunto, mas não prestou atenção no enunciado como deveria:

    "Em contexto hiperinflacionário, a aplicação do método da média ponderada para itens que permanecem no estoque, em vez do método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), possibilita a melhoria da situação líquida da entidade comercial, pois o lucro a ser tributado tende a ser menor."

    Nesse momento alguém pode "bugar" e dizer: "mas o objetivo não é lucrar? Não entendi."

    Dependendo do valor do lucro e de alguns outros fatores, é POSSÍVEL que o PEPS não seja a melhor opção para a situação líquida (positiva) da empresa, uma vez que a tributação é maior devido ao lucro ser maior.

    Com isso, podemos inferir que o uso da MP PODE ser, numa situação inflacionária, uma escolha melhor que o PEPS, dado o fato de que, na MP, a tributação tende a ser menor.

    A questão se resume a POSSIBILIDADES, pois seria uma irresponsabilidade afirmar que é melhor ou não para a situação líquida sem um caso concreto.

    Caso eu tenha falado "água", corrijam-me, por favor.

  • Devemos nos atentar que a questão está tratando do "lucro a ser TRIBUTADO" e não apenas do "lucro".

    É sabido que na inflação o CMV será: UEPS > MPM >PEPS.

    Dessa forma, se usarmos o MPM, o CMV que diminuirá o Lucro é maior do que o CMV se usássemos o PEPS. Assim, teremos um lucro menor e consequentemente um lucro menor a ser TRIBUTADO.

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  • QUESTÃO AVANÇADA!

    Apesar de nesse caso o PEPS ser tudo maior, exceto CMV, ou seja, terá um LUCRO maior

    A questão se refere ao LUCRO TRIBUTADO (valor que o LEAO vai pegar da sua empresa)

    Então, como o lucro no MPM será menor, obviamente o LUCRO TRIBUTADO será menor, melhorando a situação líquida!

    Questão chaaaaaaaata. Obs: demorei muito pra entender!

  • Economia INFLACIONÁRIA:

    CMV:

    UEPS > MPM > PEPS

    LUCRO BRUTO:

    PEPS > MPM > UEPS

    Economia DEFLACIONÁRIA:

    CMV:

    PEPS > MPM > UEPS

    LUCRO BRUTO:

    UEPS > MPM > PEPS

  • PERÍODO INFLACIONÁRIO

    ESTOQUE FINAL : PEPS > MPM > UEPS

    LUCRO BLUCRORUTO/RCM: PEPS > MPM > UEPS

    CMV: PEPS < MPM < UEPS

    ALÓ VC!

  • EM UMA ECONOMIA HIPERINFLACIONÁRIA O VALOR DE (ESTOQUE, CMV e LUCRO BRUTO) PARA O MÉTODO (PEPS) SERÁ, MAIOR, MENOR e MAIOR, RESPECTIVAMENTE. PARA O MÉTODO (MÉDIA) SERÁ MÉDIO, MÉDIO E MÉDIO, RESPECTIVAMENTE. NOTE QUE O LUCRO BRUTO DO MÉTODO (MÉDIA) ACABA SENDO MAIOR.

  • Contexto inflacionário:

    PEPS = tudo maior, exceto CMV (menor)

    UPES = tudo menor, exceto CMV (MAIOR)

    MPM = tudo igual

    Logo, em um contexto inflacionário a MPM "possibilita a melhoria da situação líquida da entidade comercial, pois o lucro a ser tributado tende a ser menor." conforme afirma a questão.

  • Por meio desta mensagem de desespero, solicito a Vossa Senhoria, Renato a nos ajudar nesta lastima de questão que nos assola à alma.