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Errado, pessoal.
descrição
Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos
para elaboração de instrumentos de pesquisa.
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Atividade atribuída exclusivamente aos arquivos permanentes que são objetos de pesquisa.
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Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:
Prova: CESPE - 2010 - MPU - Técnico Administrativo
Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Classificação; A descrição, uma das atividades desenvolvidas no arquivo permanente, é concretizada com a elaboração de instrumentos de pesquisa.
GABARITO: CERTA.
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ERRADO.
A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes. Ela não cabe nos arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos do plano de classificação, que acabam por servir de referência para a recuperação da informação, assim como de outras categorias de controle de vocabulário e indexação que se usem para o mesmo fim. Tampouco a descrição faz sentido no âmbito dos arquivos intermediários, onde a frequência de utilização secundária é quase nula.
Fonte: Bellotto, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. p. 173
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Cuidado !!!! O comentário da Jéssica Oliveira está equivocado e a questão apresentada pela Isabela QC NÃO restringe a descrição ao arquivo permanente. Resolvi pesquisar o assunto após resolver várias questões corretas do CESPE afirmando que a descrição pode ocorrer nas fases corrente, intermediária e permanente.
Vejam o que diz NOBRADE - Norma brasileira de descrição arquivística (Pág. 10)
"Esta
norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos
arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD(G)
e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de
informações em âmbito nacional e internacional. Embora voltada
preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente,
pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária."
http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/nobrade.pdf
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Colega Andrea Rezende, eu não acho que o comentário da colega Jéssica Oliveira está incorreto assim como o seu também não está. Veja que vocês estão analisando a questão sob duas perspectivas diferentes e, na minha opinião, é o que causou a confusão. O e-Arq diz que a descrição pode ser aplicada nos arquivos correntes e intermediários e a Bellotto diz que a descrição não faz sentido nessas duas fases.
Ao meu ver, o e-arq não define que a descrição tem que ser aplicada nessas fases, somente admite a possibilidade de que isso possa acontecer, apesar de não ser o foco. A questão afirma justamente o que o e-arq não afirma ao dizer que é uma atividade atribuída. Atividade atribuída é uma atividade inerente, designada como uma responsabilidade e o e-arq não diz isso. Além do mais, a questão não está sendo analisada sob a ótica do e-arq e sim sob a perspectiva das funções arquivísticas, como diz o enunciado. Resumindo, acho que o comentário da colega Jéssica é super pertinente e o enunciado delimitou a ótica sobre a qual devemos nos basear para responder a questão, não cabendo a análise pelo e-arq.
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Quem diz o que é certo ou não é a banca. Sem mimimi, galera. E a banca disse que DESCRIÇÃO não se aplica aos arquivos correntes e intermediários.
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A descrição é a atividade de sintetizar informações sobre os documentos para auxiliar a pesquisa, busca e recuperação da informação pelo usuário. Ela é a base para elaboração das ferramentas que permitirão ao usuário acesso aos documentos, os chamados instrumentos de pesquisa.
A descrição é uma função típica do arquivo permanente, pois estes são documentos de interesse geral e coletivo, que servem com fontes de pesquisa e informação. Não é típica nas fases corrente e intermediária, onde os documentos possuem valor administrativo e são utilizados somente pelo produtor (e este não tem qualquer dificuldade em localizar os documentos, que estão em sua posse).
Gabarito do professor: Errado
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Pessoal, olhem esta questão do Cespe:
Ano: 2015
Banca: CESPE
Órgão: STJ
Prova: Analista Judiciário - Arquivologia
Julgue o seguinte item, relativo a função arquivística.
A descrição de documentos de arquivo não é uma atividade exclusiva dos arquivos permanentes. Ela pode acontecer em qualquer uma das fases.
Foi dada como Certa.
E agora?
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ERRADO. Descrição é atividade característica do arquivo permanente.
DICA: DECORAR as atividades do arquivo permanente:
DESCRIÇÃO
CONSERVAÇÃO
REFERÊNCIA
ARRANJO
Deus no comando!
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Beleza, eu já aceitei que existem diferenças entre o que a NOBRADE expõe e o que Bellotto pensa. Ok. Na verdade, acredito que essa questão precisa de uma interpretação de texto.
Eu entendi o item um pouco diferente dos colegas e concordei muuuito com o que a Serenna falou. Da forma que a questão foi redigida, me deu a entender que a descrição é uma atividade do arquivo intermediário. Eu não acredito que seja. De acordo com a NOBRADE, ela pode ocorrer em outras fases, mas nunca foi dito que ela é especificamente atividade de um arquivo intermediário.
Pelos meus estudos, arquivo intermediário foi criado para armazenamento e controle de documentos de forma econômica. É um arquivamento transitório, onde documentos aguardam sua destinação final. Essa fase possui atribuições bem específicas, como classificação e controle da temporalidade dos documentos.
A possibilidade da descrição ocorrer em fase corrente e intermediária não quer dizer que a função deve ser atribuída a essas fases. Se tivermos em mente as funções de cada fase arquivística, fica mais fácil responder esse tipo de questão.