Segundo o SINAPI da CAIXA:
3.2.1.1 Tempos Produtivos, Improdutivos e Ociosos
Para refletir a realidade das obras, adota-se a premissa de que a medição deve agregar tanto o tempo efetivo de execução do serviço como os tempos improdutivos que são necessários e estão diretamente vinculados ao processo executivo. Dessa forma, a metodologia apropria nos coeficientes das composições o tempo improdutivo oriundo das paralisações para instrução da equipe, preparação e troca de frente de trabalho, deslocamentos no canteiro, etc.
não,
em nenhum caso podemos desconsiderar...
Supanhamos que um servente tem o coeficiente 0,9333h, na prática ele não vai produzir a cada 0,9333h e sim em torno de 35% a mais, que seria 0,7h,
isso porque ele é homem como qualque outra pessoa e ele para pra tomar um cafezinho, pra ir no banheiro, pra contar "causo", pra ver mulher passando, dar uma pitada e etc...
então normalmente as entidades de índices de construção civil afimam que o tempo efetivo de produção é 75% os 25% restante ele fica morcegando
então interpolando
75% ...................... 0,7h
100%..................... 0,9333h
logo num dado orçamento devemos considerar o tempo de morcego, tempo ocioso, ou como o enunciado define: "a parcela de tempo referente à preparação e à troca de frente de trabalho", porque senão seu orçamento estará muito defasado, isto é: você acha que vai terminar a obra com 10 meses, por exemplo, e acaba sendo 14 meses. Na engenharia de custos, literalmente, tempo é dinheiro