Questão 1698205

• Banca: FGV
• Órgão: FIOCRUZ
• Ano: 2010
• Provas: FGV - 2010 - FIOCRUZ - Tecnologista em Saúde - Psicologia da Criança e do Adolescente
• Disciplina: Psicologia
• Assuntos: Psicodiagnóstico e Avaliação Psicológica; Avaliação Psicológica

Uma família buscou uma clínica universitária de psicologia, solicitando a avaliação diagnóstica de uma criança de 10 anos com problemas de aprendizagem.

Na primeira entrevista, negou ter um diagnóstico definitivo sobre a situação da criança, dizendo que nunca tinha sido esclarecida a respeito e que procurara essa clínica, porque sabia que o trabalho desenvolvido ali era sério. Anteriormente, buscara serviços públicos e nem sempre fora bem atendida: havia o problema de atrasos, de consultas remarcadas e outros, que dificultavam a manutenção do processo diagnóstico. A equipe da clínica solicitou informações a duas dessas clínicas que tinham avaliado a criança e verificou que a criança já fora submetida a diferentes avaliações e baterias de testes, havendo concordância no parecer das instituições sobre a existência de um déficit cognitivo grave.

Avalie as afirmativas a seguir e considere qual das possibilidades poderia estar determinando a busca da família por uma nova avaliação:

• A. apesar de ter dados conclusivos, nenhuma das clínicas teria dado uma resposta definitiva à família;
• B. as avaliações não tinham sido adequadas, uma vez que tinham sido feitas em serviços públicos com interrupções no processo;
• C. a família não tinha condições cognitivas para entender o que foi explicado pela equipe;
• D. a equipe teria usado uma linguagem muito técnica, o que dificultou o entendimento;
• E. a família vivia um percurso similar ao descrito por Elizabeth Kübller-Ross em seu livro Sobre a Morte e o Morrer, quando descreve as primeiras reações do paciente ou da família frente à notícia de uma doença grave e incapacitante.

Gabarito: E

Comentários

• negação da informação

• FGV sendo FGV, que questão mais chatinha

• GAB - E - a família vivia um percurso similar ao descrito por Elizabeth Kübller-Ross em seu livro Sobre a Morte e o Morrer, quando descreve as primeiras reações do paciente ou da família frente à notícia de uma doença grave e incapacitante.