Os fármacos usados no tratamento da tuberculose podem
ser divididos em duas grandes categorias: (i) os de primeira
linha, como isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida,
e (ii) os de 2ª linha, como amicacina, ciprofloxacino ou
ofloxacino, ciclosserina, capreomicina, etionamida e outros.
Resultados excelentes podem ser obtidos em pacientes com
tuberculose não resistente a fármacos com tratamento de
seis meses de duração. Sobre os fármacos de primeira linha
no tratamento da tuberculose, analise as afirmativas a seguir.
I. A pirazinamida exibe atividade bactericida in vitro apenas
na presença de pH levemente ácido, propriedade
importante para ação intracelular, atuando principalmente
em células micobacterianas em replicação, sendo então
utilizada nos dois primeiros meses de tratamento.
II. A rifampicina consiste em fármaco derivado semisintético
do grupo das rifamicinas, que inclui a rifabutina e
a rifapentina. Estes são antibióticos macrocíclicos
complexos produzidos por Streptomyces mediterranei. O
fármaco citado é também utilizado no tratamento de
infecções por outros agentes bacterianos, como Neisseria
meningitidis e Haemophilus influenzae, sendo que para
Mycobacterium tuberculosis a concentração mínima
inibitória é inferior.
III. A isoniazida tem ação bacteriostática para os bacilos de
M. tuberculosis com metabolismo basal e bactericida
para microrganismos em rápida multiplicação. O fármaco
penetra com facilidade nas células e se mostra eficaz
contra bacilos que crescem no interior das células.
Consiste ainda em um fármaco notavelmente seletivo
para as micobactérias, sendo também incluído na terapia
de infecções por M. kansasii.
Assinale: