- ID
- 1716448
- Banca
- IF-PA
- Órgão
- IF-PA
- Ano
- 2015
- Provas
- Disciplina
- História e Geografia de Estados e Municípios
- Assuntos
“1966 – Em julho o Banespa (Banco do Estado de São Paulo) comprou o controle do Banco
do Pará, presidido por Oscar Faciola, por 1,2 bilhão de cruzeiros. Era o começo do
desaparecimento dos bancos locais, que surgiram, cresceram e se mantiveram como agentes
financeiros do extrativismo, estabelecendo-se ao lado das grandes firmas aviadoras na rua XV de
Novembro, a Wall Street ao tucupi.
Era a modernização compulsória, com centralização de poder e concentração de renda, aplicada
pela dupla Octávio Gouveia de Bulhões-Roberto Campos, acabando com os bancos locais".
PINTO, Lúcio Flávio. Álbum da Memória. O Pará do século XX. Belém: Edição do Autor, setembro
de 2014, p. 188.
Partindo da narrativa de Lúcio Flávio Pinto e outros escritos sobre os reflexos do projeto de
desenvolvimento no Pará, responda a alternativa correta:
I – A política econômica do regime civil-militar favoreceu o hegemônico capital do centro-sul em
detrimento dos banqueiros da Amazônia paraense;
II – Da mesma forma que os bancos foram comprados pelo poder financeiro do centro-sul, as
indústrias paraenses não conseguiram competir com as mercadorias advindas de São Paulo a
pós a abertura da Belém-Brasília;
III – 1966 é um ano marcante na vida regional, iniciava a Operação Amazônia, que ampliou a
dependência da Amazônia ao Estado nacional em nome do desenvolvimento, com a criação da
Sudam, Basa, incentivos fiscais etc.
IV – Sendo uma rodovia de mão dupla, trazia e levava mercadoria, a Belém-Brasília também
favoreceu o escoamento da produção regional para o centro-sul, a exemplo da tradicional
cachaça de Igarapé Miri e Abaetetuba;