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Modelo de Contingência de FIEDLER: "é o modelo que 'propõe' que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona". (Robbins, Judge & Sobral, 2010, p. 365, grifo meu).
O estilo do líder poderá ser orientado para o relacionamento ou para a tarefa.
Relacionamento: quando o foco do líder está no relacionamento interpessoal.
Tarefa: quando o foco do líder está no desempenho das tarefas da organização.
No que diz respeito ao Grau de Controle, as três dimensões contingenciais ou situacionais que determinam a eficácia da liderança:(Robbins, Judge & Sobral, 2010).
1) Relação líder-liderados -> grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo têm pelo seu líder.
2) Estrutura da Tarefa -> grau de estruturação e formalização dos procedimentos e das tarefas no trabalho.
3) Poder da Posição -> grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder, tais como poder de contratação, demissão, promoção e aumento salarial.
Bibliografia:
ROBBIN, Stephen P.; JUDGE; Tim; SOBRAL, Filipe. Liderança. In:ROBBIN, Stephen P.; JUDGE; Tim; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional. 14ª ed. São Paulo. Pearson Hall, 2010, Cap. 11. p. 357-400.
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TEORIA DA CONTINGÊNCIA - Fiedler
Deve-se
identificar estilo do líder e encaixá-lo com situação que mais favorece seu
estilo de liderança
Fiedler
distingue estilos de liderança em dois:
- lideres
focados na Tarefa
- líderes
focados no Relacionamento Pessoal
O modelo “propõe que a eficácia do desempenho
do grupo depende da adequação do estilo do líder e quanto de controle a
situação proporciona a ele”.
Desenvolveu a ideia da “favorabilidade situacional”, ou “controle situacional”, calcado em três
pilares:
1. Relação do líder com liderados
(lealdade, amizade, cooperação)
2. Posição de poder que líder detém (autoridade para recompensar e punir)
3. Estruturação da tarefa (atividades descritas,
formalizadas, estruturadas)
Ou seja, quanto melhor for
relacionamento líder/subordinado, quanto maior for seu poder e quanto mais
estruturada for tarefa, maior é a “favorabilidade” ou “controle” situacional e,
por consequência, maiores são as chances de sucesso dessa liderança
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A pedra principal da teoria de contigência de Fiedler é até que ponto o estilo de cada líder é voltado para o relacionamento (considera as pessoas ) ou para a tarefa (o líder é motivado para a realização das tarefas )
Modelo de Liderança de Fiedler.
3 VARIÁVEIS:
1) RELAÇÃO ENTRE O LÍDER E LIDERADOS (CONFIANÇA E RESPEITO)
2)ESTRUTURA DA TAREFA (PROCEDIMENTOS, DEFINIÇÃO DE METAS)
3) POSIÇÃO DE PODER ( GRAU DE PODER E INFLUÊNCIA) ex: poder de contratar e demitir
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Segundo Robbins (2002), Fiedler parte do pressuposto de que o estilo de liderança seja fixo; portanto, ao se definir qual o estilo predominante no líder, será necessário adequar a pessoa à situação. Ele identifica três dimensões contingenciais, que definem os fatores situacionais básicos os quais determinam a eficácia da liderança. São elas:
• As relações entre líder e liderado – o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo têm em seu líder;
• Estrutura da tarefa – o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho (tarefas estruturadas ou não estruturadas). Tarefas muito bem definidas, com alto grau de organização e certeza (estruturadas) são favoráveis para o líder, enquanto tarefas desorganizadas e imprevisíveis (não estruturadas) são desfavoráveis ao líder.
• Poder de posição – o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder, tais como: poder de contratar, demitir, conceder promoções e aumentos salariais.
Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Prof. Heron Lemos – Vol 03 (Adm. Geral)
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A - Modelo Líder-participação.
Creio que esteja falando dos 4 sistemas de direção/estilos de direção, mais especificamente o PARTICIPATIVO. Algumas características: Confiança total, descentralização total, comunicação livre e só recompensas. (LIKERT)
Também pode está falando de um modelo da Teoria caminho-meta, também participativo.
B - Modelo de Liderança Caminho-Objetivo.
Teoria motivacional de processo e contingencial. Também chamada caminho-meta, basicamente está relacionada a responsabilidade do gestor em fornecer condições para objetivos serem alcançados, influenciando nas percepções dos funcionários. Divide-se em 4 modelos: diretivo, encorajador, participativo e orientado para realização. (Robert House e Martins Evans)
C - Modelo Grid Gerencial.
Conhecida também como GRADE GERENCIAL, é um quadro que demonstra as possíveis ações de um líder de acordo com a suas preocupações.Variáveis: Pessoas(Relacionamento, motivação..) X Tarefas(Produtividade, trabalho...)
Pontos: 9,1 - Gerência de Tarefas; 1,9 - Gerência de country club ou playground;1,1 - Gerência Empobrecida ou enfraquecida; 5,5 - Gerência de Meio Termo; 9,9 - Gerência em Equipes (Ideal nessa teoria) (Blake e Mouton)
D - Modelo de Interação Líder-Membro.
A Teoria Liderança de troca líder-membro do inglês, (LMX – Leader Member Exchange) refere-se ao relacionamento diário entre o líder e seus subordinados. A teoria tem como foco estudar o tratamento diferenciado entre os gestores e seus funcionários, baseando-se no fato de existir relações únicas um a um, com cada pessoa que se reporta e eles. Tipos:Troca Interna (endogrupo) e Troca fora do grupo (exogrupo). (Dansereau, Caschman e Graen )
E - Modelo de Liderança de Fiedler.
Os colegas já responderam.
Qualquer erro, avisa.
Pliiiiis.
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Modelo de liderança de Fiedler.
e.
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Prezados, gabarito letra B. Vejamos alguns conceitos:
Modelo de liderança de Fiedler (Modelo Contingencial de liderança) propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona.
O desempenho eficaz do grupo (Liderados) depende da combinação do estilo do líder com a situação mais favorável para seu sucesso.
Fiedler identificou três dimensões contingenciais que, em sua opinião, definem os fatores situacionais
básicos que determinam a eficácia da liderança. São elas:
1) as relações entre líder e liderados: Grau de confiança, credibilidade e respeito dos membros com seu líder;
2) a estrutura da tarefa: Grau de procedimentos estabelecidos no trabalho, ou seja, se as tarefas são ou não estruturadas;
3) o poder da posição: o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder, tais como: contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumentos salariais.
OBS:
Líderes Tarefa: São mais eficazes em situações muito favoráveis ou desfavoráveis;
Líderes Relacionamento: Apresentam melhor desempenho em situações de controle moderado.
Bons estudos.