Roberto Pompeu de Souza Brasil, Jornalista, escritor, professor e político, diplomou-se em sociologia e psicologia. Dentre as suas contribuições podemos citar o fato de modernizar o jornalismo brasileiro, quando liderava a redação do Diário Carioca, com a introdução do lide americano em 1950 e a criação do sublide, a adoção do texto modernista, a criação do copidesque (que no Brasil passou a designar o próprio editor de originais) e a elaboração de um pioneiro manual de redação na imprensa brasileira. Três obras: Eleições de 1962: Decomposição Partidária e Caminhos da Reforma (1964), Bilhetinhos a Jânio (1987) e Pompeu de Sousa na Constituinte.
Cásper Líbero. Em 1911, fundou o jornal Última Hora, ao lado de Olegário Mariano, Raul Pederneiras, Luiz Peixoto e J. Carlos. Em 1913, inaugurou a primeira agência brasileira de notícias, a Agência Americana, ingressando posteriormente na redação de O Estado de S. Paulo, onde se tornou diretor da sucursal do jornal no Rio de Janeiro, então Capital Federal. Firmou-se como pioneiro da mídia eletrônica ao inaugurar, em 1943, a Rádio Gazeta, embrião da Fundação Cáster Líbero, hoje atuante com jornais, rádio, TV e internet.
Hipólito josé da Costa. Nomeado para a Imprensa Real em 1801. Personalidade controversa e muito debatida, Hipólito da Costa foi um entusiasta da Independência e se tornou patrono da Cadeira 17 da ABL (por escolha do fundador Sílvio Romero) e da Imprensa brasileira.
Juarez Bahia. Jornalista de grande importância e influência na imprensa brasileira. Sua obra inicial como teórico do jornalismo é constituída por: "Três fases da imprensa brasileira" (Santos, Ed. Presença, 1960); "Jornal, História e Técnica" (Rio de Janeiro, Ministério da Educação, 1964) e "Jornalismo, Informação e Comunicação" (SP, Martins, 1971). Posteriormente, ele ampliou e consolidou todo o conhecimento sistematizado sobre jornalismo, produzindo um manual com o mesmo titulo do seu livro anterior: "Jornal, História e Técnica" (SP, Ed. Ática, 1990).
Crédito: Marcelo Januário