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A padronização não é uma regra.
"O que não se pode esquecer é que depõe contra os princípios da padronização e da uniformidade a utilização, por diferentes setores de um mesmo órgão, de modelos variados."
Retirado do livro: http://www.almg.gov.br/publicacoes/manualredacao/correspondencia.pdf
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não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
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" A identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação - ou se aceite a existência - de uma forma específica de linguagem administrativa,o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratas. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases. " Retirada da apostila do curso de formação da Aneel, 2010.
O que o item chamou de "padrão oficial de linguagem" seria o que o texto acima chamou de "forma específica de linguagem administrativa", a qual não deve existir. O que há é o uso da língua culta ( ou formal) nas comunicações oficiais.
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As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento.
Fonte: Manual de Redação Oficial da Presidência da República.
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SEMPRE LEMBRAR:
Não existe Padrão OFICIAL de Linguaguem, o que existe é Padrão CULTO de Linguaguem.
Já vi isso em muitas questões que seriam facilmente resolvidas por esse detalhe.
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A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.
Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.
Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.
A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.
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As comunicações oficiais devem, sim, ser padronizadas, pois a administração pública é una e deve seguir certa uniformidade de tratamento.
O erro está em afirmar que a padronização se dá por meio do uso do padrão oficial de linguagem; o certo seria dizer "pelo padrão culto de linguagem".
ERRADO
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No site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm os senhores poderão observar mais claramente o seguinte:
O texto oficial tem que ser:
1- IMPESSOAL: em terceira pessoa (em regra), sem opiniões particulares, etc.
2- TER LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS: seguir a linguagem padrão, porém, de modo que qualquer cidadão entenda (nada de termos rebuscados)
3- FORMALIDADE: uso correto de pronomes de tratamento.
4- PADRONIZAÇÃO: seguir modelo único (Ex: Padrão de ofício, aviso, memorando, etc)
5- CONCISÃO E CLAREZA: o texto não pode ser prolixo e tem que ser claro e objetivo.
Eles misturaram o item 2 com o 4.
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Olá!
Na alternativa não temos um erro de Português, mas um erro na afirmação que ela faz.
O enunciado era "Sobre a redação de textos oficiais, julgue os próximos itens".
A alternativa era "As comunicações oficiais devem ser padronizadas e, para isso, o uso do padrão oficial de linguagem é imprescindível".
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República no item 1.2 A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais temos: "... Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. "
Se não existe um padrão oficial, a alternativa está errada.
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Apenas para complementar o que já foi dito, outra questão ajudaria a responder, vejam:
Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Analista de Informática
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Pegadinha de mal gosto!!!!
Mas neh faz parte!
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Padrao OFICIAL (no dicionário Houaiss, OFICIAL = APROVADO PELA TRADIÇÃO E GOZA DE AUTORIDADE).
No que isso difere de Padrão Culto? (no mesmo dicionário, CULTO = QUE SEGUE O PADRÃO FORMAL, ERUDITO)
Será que só a `decoreba` é que vale, ou seja, exatamente com as mesmas palavras que estão no manual de redação `oficial`? Temos que `desligar o penso` pra responder? Se sim, seria então um PADRÃO OFICIAL (no manual tá lá: REDAÇÃO OFICIAL!) e voltaríamos a dar a questão como correta. :-)
Por favor me ajudem - to doido pra mudar de opinião!!!
Obrigado!!!
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O enunciado informa que "as comunicações oficiais devem ser padronizadas e, para isso, o uso do padrão oficial de linguagem é imprescindível". Na verdade, segundo o Manual de Redação Oficial, "não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada".
A resposta é incorreta.
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Não existe padrão oficial de linguagem, o que existe é o uso da norma culta da língua portuguesa.
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Acho q o erro está em falar em comunicações padronizadas, nem todas são como o email por exemplo.
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Não existe padronização de linguagem. Simples.
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Gabarito: ERRADO
padrãO --> cultO
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muito cuidado com a palavra imprescindível e prescindível.
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Vejam o significado de Prescindível e Imprescindível no GG
e colem na parede de trás da tela do seus monitores, pq isso despenca em prova !!!!
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ERRADO
Pontos relevantes:
- É importante ressaltar que não existe um padrão oficial de linguagem
- A opção do uso da norma culta na redação oficial deve-se ao fato de que esta norma é universal e significa, portanto, que ela é mais clara. Deve- se obedecer à norma culta da língua,
Sobre o assunto em questões:
CESPE - 2018 - FUB - Assistente em Administração Com base no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.
O MRPR estabelece o padrão oficial de linguagem, segundo o qual textos oficiais devem ser redigidos de maneira formal e impessoal. (E)
CESPE - 2010 - AGU - Contador - As comunicações oficiais devem ser padronizadas e, para isso, o uso do padrão oficial de linguagem é imprescindível. (E)
CESPE-2017 TRF - 1ª REGIÃO - De acordo com o MRPR, não existe um padrão oficial de linguagem. (C)
CESPE - 2013 - TCE-RO - Na redação de expedientes oficiais, deve- se obedecer à norma culta da língua, prescindindo- se de uma linguagem específica administrativa, embora se possa utilizar linguagem técnica quando necessário. (C)
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Gabarito: Errado
Prescindível = não precisa
Imprescindível = essencial, necessário.
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padronização de linguagem não existe
padronização de norma existe