SóProvas


ID
1752190
Banca
FCC
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado, sendo que o primeiro deles tem a ver com a capacidade de lidar com docilidade e tolerância com as situações mais adversas. Muitas vezes perdemos a serenidade quando nos sentimos pressionados por expectativas que nós mesmos produzimos em relação aos nossos projetos; é preciso cautela para que nossos planos não se transformem em fontes de tensão. Os que fazem planos mais realistas sofrem menos e se aproximam mais da serenidade.
A serenidade corresponde a um estado de espírito no qual nos encontramos razoavelmente em paz, conciliados com o que somos e temos, com nossa condição de humanos falíveis e mortais. É claro que isso depende de termos atingido uma razoável evolução emocional e mesmo moral: não convém nos compararmos com as outras pessoas, não é bom nos revoltarmos com o fato de não sermos exatamente como gostaríamos; conformados com nossas limitações, podemos usufruir das potencialidades que temos.
O momento presente é sempre uma ficção: vivemos entre as lembranças do passado e a esperança de acontecimentos futuros que buscamos alcançar. A regra é que estejamos indo atrás de objetivos, perseguindo-os com mais ou menos determinação. A maior parte das pessoas sente-se mal quando está sem projetos, apenas usufruindo dos prazeres momentâneos que suas vidas oferecem. Somos pouco competentes para vivenciar o ócio. Essa condição emocional que os filósofos antigos consideravam como muito criativa é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.
De certa forma, fazemos tudo o que fazemos a fim de fugir do ócio e do tédio que o acompanha. Mesmo nos períodos de férias temos que nos ocupar. Por outro lado, perseguir objetivos com obstinação e aflição de alcançá-los o quanto antes também subtrai a serenidade. Assim, perdemos a serenidade quando andamos muito devagar, perto da condição do ócio − que traz o tédio e a depressão −, e também quando nos tornamos angustiados pela pressa de atingirmos nossas metas. Mais uma vez, a sabedoria, a virtude, está no meio, naquilo que Aristóteles chamava de temperança: cada um de nós parece ter uma velocidade ideal, de modo que, se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir, ao passo que, se andar acima dela, tenderá a ficar ansioso. Interessa pouco comparar nossa velocidade com a dos outros, visto que só estaremos bem quando estivermos em nosso ritmo, qualquer que seja ele.

(Adaptado de Flávio Gikovate. Disponível em: flaviogikovate.com.br. Acesso em: 23/10/15)

Essa condição emocional que os filósofos antigos consideravam como muito criativa é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.

Uma redação alternativa para o segmento acima, em que se mantêm a correção e a lógica, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Considerada muito criativa pelos filósofos antigos, essa (pronome demonstrativo) condição emocional é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio


    O trecho da oração do pronome demonstrativo essa  está retomando (recurso anafórico), que no caso foi a condição emocional, o que foi considerado criativo pelos os antigos filósofos. 

  • mais que porcaria é essa de ''redação alternativa'' ? alguém me de uma luz ?

  • Por um tempo convicto na C, só não a marquei pelo essa remeter o anterior, alterando o sentido ://

  • achei estranho o CUJO da letra B, mas mesmo assim marquei por não saber qual seria o erro, alguém pode esclarecer?


  • b) Essa condição emocional cujos filósofos antigos consideravam como muito criativo é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.

    Os filósofos consideravam essa condição muito criativa, não criativo. O termo concorda com " essa condição emocional". É, inclusive, a concordância feita na frase de referência. O termo "gerador" encontra-se no masculino porque seu referente não é mais "essa condição emocional" e sim "algo". 
    A reescritura certa, da letra C, não fica muito boa, mas pelo fato de que o próprio texto original tem uma escrita "truncada".
    Obs. Desconfie sempre de reescritura de frases na FCC que contenham o cujo! Costuma estar errado.
    Cujo só poderá ser utilizado entre 2 substantivos, dando uma ideia de posse entre eles:Ex. A casa cujo telhado caiu. ( o telhado é da casa )

  • O ERRO ESTÁ NA PALAVRA CRIATIVO, NO QUAL ELA DEVE CONCORDAR COM "ESSA CONDIÇÃO EMOCIONAL" LOGO A CERTA É CRIATIVA.

  • Os dois cujos e a crase foram usados erroneamente. 

  • Pensei que a alternativa D manteria a correlaçáo e a lógica

  • Cujos = certo

    Cujo os = errado

  • essa condição emocional, na letra b), não deveria estar entre vírgulas por estar delocada?

  • Alguém poderia dizer quais são os erros da letra D?
     
    d) Uma vez que os filósofos antigos a consideravam como muito criativa, chamamos de tédio essa condição emocional que gera tal estado de alma.

  • Olá Weslley!

    Gab: C

    O erro da letra D é a conjunção causal uma vez que.

    Essa conjunção dá a entender que: chamamos de tédio essa condição...uma vez que/já que/porque os filósofos antigos a consideravam criativa.

    E essa não é a causa do nome tédio.

    Abraços

     

  •  

    O Erro da letra B está na concordância.

    Essa condição emocional cujos filósofos antigos consideravam como muito criativo (CRIATIVA) é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.

  • GAB C 

     

     

    BEM OBJETIVO:

     

     

    a) O estado de alma que chamamos de tédio, cujos filósofos antigos consideravam como condição emocional na qual é muito criativa, é gerado por ele. ( perca de sentido da frase original, além do erro de regência por colocar a preposição não pedida )

     

     

    b) Essa condição emocional cujos filósofos antigos consideravam como muito criativo é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio. ( a condição é considerada criativa , jamais criativo )

     

     

    c) Considerada muito criativa pelos filósofos antigos, essa condição emocional é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.

     

     

    d) Uma vez que os filósofos antigos a consideravam como muito criativa, chamamos de tédio essa condição emocional que gera tal estado de clima. ( conjunção errada, além de total falta de sentido )

     

     

    e) Tem-se essa condição emocional à qual os filósofos antigos consideravam muito criativa, como algo capaz de gerar um estado de alma, que chamamos de tédio. ( no crase)                                                                                                                                                                               

  • O pronome relativo cujo somente poderá ser usado quando indicar posse com o termo ao qual se referencia, logo como não há tal relação na letra B não cabe o seu uso!

     

    FÉ EM DEUS, E VAMO PRA LUTA!

  • essa questão dá para resolver em grande parte apenas analisando algumas premissas de semântica, sem adentrar na gramática...OU SEJA, a condição emocional que os filósofos antigos consideravam como muito criativa (q é o ócio) é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio. 

    a)o tédio n é a condiç emocional...

    b)aqui o erro é gramatical...'criativa'

    c)certo

    d)o tédio n é a condiç emocional...

    e)aqui o erro é gramatical, pelo visto...pois n deve ter crase no 'a qual'

    UMA DICA GALERA, SEJAM MAIS SIMPLES NAS RESOLUÇÕES DAS QUESTÕES.

    abraço a todos.

  • 02/03/19 certo.