SóProvas



Questões de Coesão e coerência


ID
721
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Considerando-se o contexto do terceiro parágrafo, na frase Pois que estes a deixem clara, os pronomes estes a estão se referindo, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • "... por outro lado, muitas vezes faltam
    coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
    a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara..."
    Resposta Letra B!

    Que Deus abençõe o caminho daqueles que batalham!

  • GABARITO: LETRA B

    A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas pela total ausência de compromisso com o interesse público. Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva a diferença entre um e outro. Pois que estes(homens) a(a diferença) deixem clara, e não abram mão de reagir contra quem a ignore.

    ACRESCENTANDO:

    FUNÇÃO REFERENCIAL

    ESSE(S), ESSA(S), ISSO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL ANAFÓRICO (ALGO JÁ DITO OU APRESENTADO)

    ESTE(S), ESTA(S), ISTO - ELEMENTO COESIVO REFERENCIAL CATAFÓRICO (CONSECUTIVO): ALGO QUE SERÁ DITO OU APRESENTADO.

    *PODE TAMBÉM RETOMAR UM TERMO OU IDEIA ANTECEDENTE (EVANILDO BECHARA E CELSO CUNHA).

    FONTE: A Gramática para Concursos - Fernando Pestana.


ID
727
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Está clara, correta e coerente a redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • Na alternativa considerada como sendo a correta faltou o hífen no termo "referindose" (sic).
  • Acho que a ausência do hífen foi erro de quem digitou a prova aqui no site. Já isso ocorrer em outras questões.
    De qualquer forma, acoh que o correto seria: "... a juíza A citou...". Não vejo motivo para ocorrer ênclise nesse caso.
  • a) CORRETA

    b) É tamanha a desenvoltura DE que se investem os malfeitores, que a ousada juíza não hesitou de citar uma frase de Disraeli na TV a propósito desse tema tão atual.

    c) Em vista de ser tão atual a propagação das ações de má fé, a destemida juíza entendeu por bem de citar na TV uma frase de Disraeli, em cuja NA  QUAL percebe um vivo sentido.

    d) Há frases, como a de Disraeli, que falam da atualidade desenvolta com cuja  COM A  QUAL costumam agir os canalhas, por isso a valorosa juíza citou-a, com tal propósito, num programa de TV.

    e) Os canalhas têm grande ousadia, segundo Disraeli, por isso a combativa juíza citou-a, num programa de TV, ao considerar na oportunidade o quanto a mesma é atual. --> Esta frase está totalmente ambígua e incoerente.
  • Gabarito: Letra B

     

    Resumo do Cujo:

     

    Indica posse

    Estrutura:

     Substantivo1 + CUJO (e seus variantes*) + Substantivo2

     Cujo se refere à Substantivo1 e concorda com Substantivo2

     *cujos, cuja, cujas

     

    INADIMISSÍVEL:

     Cujo(s)/o(s)

     Cuja(s)/a(s)

     Substituição por outro pronome relativo


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    "Cujo" e sua flexões equivalem a "de que", "do qual(ou suas flexões "da qual", "dos quais", "das quais"), "de quem".

    Estabelecem normalmente relação de posse entre o antecedente e o termo que especificam, atuando na maior parte das vezes como adjunto adnominal e em algumas construções como complemento nominal. Veja:

    a) Adjunto Adnominal:

    Não consigo conviver com pessoas cujas aspirações sejam essencialmente materiais. (Não consigo conviver com pessoas / As aspirações dessas pessoas são essencialmente materiais).

    b) Complemento Nominal:

    O livro, cuja leitura agradou muito aos alunos, trata dos tristes anos da ditadura. (cuja leitura = a leitura do livro)

    Atenção:

    Não utilize artigo definido depois do pronome cujo. São erradas construções como:

    "A mulher cuja a casa foi invadida..." ou "O garoto, cujo o tio é professor..."

    Forma correta: "cuja casa" ou "cujo tio".

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
748
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Da ação dos justos

Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa
juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a
juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à freqüente
omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações
de violência e de corrupção que se multiplicam em
nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento
público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe
uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação
efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie
moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não
tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de
dignidade.

Como não concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a
comentários pessoais, não indo além de um mero discurso
ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é
impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em
gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância
acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e
gera conseqüências.

A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer
hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e
pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas
pela total ausência de compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não
confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam
coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva
a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e
não abram mão de reagir contra quem a ignore.

A inação dos justos é tudo o que os contraventores e
criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que
se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”,
“Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”,
promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a
barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso.


* Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)

Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas pela total ausência de compromisso com o interesse público.

Caso se queira reconstruir a frase acima, iniciando-a por A total ausência de compromisso com o interesse público, uma complementação correta e coerente poderia ser: 

Alternativas
Comentários
  • Para mim a resposta correta é a letra A:

    revela-se na iniciativa e na astúcia facilitadas por seus atos. oBS. O QUE SE REVELA É : A total ausência de compromisso com o interesse público - ENTÃO A AUSÊNCIA DE COMPROMISSO é o que se revela

    Na letra C, considerada com correta:

    facilita a iniciativa e a astúcia, que se revelam em seus atos.

    Obs. se revelam em seus atos a facilitação da iniciativa e da astúcia, que não complementa "A total ausência de compromisso com o interesse público" - pois isto não se revela nos atos que facilitam a iniciativa e as astúcia - o que se revela É A AUSÊNCIA DE COMPROMISSO, não os ATOS. Deveria ser alterada a resposta. Os critérios da FCC são sempre muito subjetivos...
  • a) referindose ERRO DE DIGITAÇÃO!!!! - referindo-see) ... por isso a combativa juíza citou-a,... O correto é citou-O, retomando Disraeli que é um homem, o autor do texto por ela mencionado.
  • Julius,

    Eu também marquei errado, mas ...

    A total ausência de compromisso com o interesse público é agente da passiva na primeira frase. Na reconstrução passa a ser o sujeito.
    Se na de cima os atos estão sendo facilitados pela ausência, na de baixo a ausência é quem irá facilitar.

     Na letra A, como eu também havia marcado, a iniciativa está sendo facilitada pelos atos, quando na verdade ela é facilitada pela total ausência.

    Que Deus seja com todos nós!
  • A resposta é a letra c: facilita a iniciativa e a astúcia, que se revelam em seus atos.

    Entretanto, a observação inicial é observar a agente da passiva e a transformação para sujeito e acompanhá-lo, digo a respeito a respeito da palavra facilitadas, que na letra c veio sem o plural, mas não esta errado, pois acompanha o sujeito que esta no singular; não cabendo mais o plural, pois antes acompanhava as palavras iniciativa e astucia que estavam regidas também por verbo no plural.


ID
1717
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O segmento inicial de nosso Hino Nacional diz o seguinte:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante

Se colocados na ordem direta, os termos desses dois versos estariam assim dispostos:

Alternativas
Comentários
  • segundo o professor Dilson Catarino:

    Nos versos do Hino Nacional ocorre uma inversão extraordinária:
    "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante" em ordem direta fica da seguinte maneira:
    As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico. Analisando-se sintaticamente essa oração:
    Sujeito: Quem é que ouviu?
    Resposta: As margens plácidas do Ipiranga; sujeito simples, pois apresenta um só núcleo: margens.
    Verbo transitivo direto: ouviu, pois quem ouve, ouve algo/alguém.
    Objeto direto: o brado retumbante de um povo heróico, pois as margens ouviram o quê? Resposta: o brado retumbante....

  • GABARITO: LETRA "A"

    FUNDAMENTO:


    “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heróico o brado retumbante”= ORDEM INDIRETA

     A ORDEM DIRETA é: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico”.

    ATENÇÃO: Se houvesse o acento de crase em “as margens plácidas”, mudaria tudo, pois teríamos um adjunto adverbial de lugar. O que não ocorre no período acima.

    Sujeito: As margens plácidas 
    Verbo transitivo direto: ouvir
    Objeto direto: o brado retumbante
  • Amigos, se puderem me dar uma forcinnha nessa questaão. Fiquei na dúvida sobre o termo "do Ipiranga", o que seria.. ?

    Eu fiquei na dúvida entre "Adjunto Adnominal" e "adjunto adverbial de Lugar" =S


    Abraços..

  • as margens plácidas ouviram??? não seria alguém nas margens plácidas??? vixi...

  • isso consiste na figura da INVERSÃO, que troca os termos da oração de lugar...

  • O livro gramática para concursos traz essa questão e dá um macete para sabermos diferenciar a ordem direta e indireta, que funciona pra várias questões.

    Devemos reorganizar a frase para que ela contemple a seguinte ordem: Sujeito, Verbo, Complemento e Adjunto. (S,V,C,A).

    Depois daí fica melhor definir a resposta correta como sendo a letra A pq de cara vemos que o Sujeito da frase é "as margens plácidas do Ipiranga" (visto que o hino se refere ao rio Ipiranga), o Verbo é "ouviram" e o Complemento é o resto da frase. Por mais que essa frase não tenha adjunto, não importa, já conseguimos colocar na ordem direta. 

  • Gabarito é a letra A lembre: a ordem direta é S, V, C, A. Logo "as margens plácidas do Ipiranga (S) ouviram (V) o brado retumbante de um povo heróico (C)".

    Perseverança!


ID
1738
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nesse mesmo texto da questão 8 há uma incoerência flagrante no seguinte segmento:

Tudo aconteceu   a partir   do
momento que chegaram dois
homens com dois altos-falantes
e começaram a fazer propaganda
de um show na porta do prédio.
Ora, segundo as normas, é
proibido, após as 22h, não fazer
barulho neste lugar e, porisso,
tivemos que expulsar eles.


Alternativas
Comentários
  • Quando ele diz que "é proibido não fazer barulho", significa que está permitido fazer barulho!!! Daí a incoerência!!!
  • Letra D?  Eu poderia pôr esta frase no interior de uma boate  e seria plenamente coerente. 
  • Na verda caros amigos, existe uma quebra de expectativa esperada pelos examinadores

    "É proibido, após as 22h,(fazer barúlhonão fazer barulho neste lugar"



    Quando Vemos "É proibido, após as 22h, ..."

    Logo interpretamos a continuidade FAZER BARULHO, ocorrendo a quebra dessa expectativa pelo uso do conectivo negativo "não"

    Espero ter ajudado,

    Um abraço e bons estudos!!!

  • altos-falantes ????

  • A questão pede "uma incoerência flagrante ", e não erros gramaticais.


ID
2083
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 a 15,
assinale, na folha de respostas, a letra da
alternativa que corresponde à frase inteiramente
clara e correta.

Assinale a letra da alternativa que corresponde à frase inteiramente clara e correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


ID
2086
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 a 15,
assinale, na folha de respostas, a letra da
alternativa que corresponde à frase inteiramente
clara e correta.

Assinale a letra da alternativa que corresponde à frase inteiramente clara e correta:

Alternativas
Comentários
  • e agora, o que fazer? Procurar outra vídeo aula.

  • Gabarito D

  • GABARITO: LETRA D

    Boa parte da madeira que abastece a indústria e o comércio de móveis tem origem no desmatamento indiscriminado e ilegal da Amazônia.


ID
2089
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder às questões de números 13 a 15,
assinale, na folha de respostas, a letra da
alternativa que corresponde à frase inteiramente
clara e correta.

Assinale a letra da alternativa que corresponde à frase inteiramente clara e correta:

Alternativas
Comentários
  • * O plantio de eucaliptos, feito atualmente em respeito ao meio ambiente, fornece a celulose, matéria-prima para as indústrias de papel e de tecidos.

    * b) A plantação de eucaliptos, FEITA atualmente em respeito ao meio ambiente, FORNECE a celulose, MATÉRIA-PRIMA para a indústria de papel e de tecidos.

    * c) Como se faz o plantio de eucaliptos, atualmente, no meio ambiente respeitado, ele fornece a celulose, matéria-prima para as indústrias de papel e de tecidos. (BAGUNÇA TOTAL AQUI).

    * d) Feito atualmente em respeito ao meio ambiente, quem fornece a celulose, como matéria-prima para as indústrias de papel e de tecidos, está no plantio de eucaliptos. LEIA O COMEÇO DA FRASE - DESDE QUANDO O MEIO-AMBIENTE É QUE FORNECE A CELULOSE?

    * e) Os eucaliptos, plantação que é feito atualmente em respeito ao meio ambiente, fornece a celulose, matéria- prima para as indústrias de papel e de tecidos. BAGUNÇA TOTAL.

  • Entre sujeito e verbo pode ter vírgula?


ID
2251
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
TRE-RJ
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO . OS COITADINHOS
Clóvis Rossi . Folha de São Paulo, 25/02/01

SÃO PAULO . Anestesiada e derrotada, a sociedade
nem está percebendo a enorme inversão de valores em
curso. Parece aceitar como normal que um grupo de
criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis
senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus
próprios companheiros de comunidade durante as
recentes rebeliões?
A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara
de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho,
dizer que não vai resolver nada a transferência e
isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da
Capital ou Partido do Crime).
Digamos que não resolva. Qual é a alternativa
oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos
presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios
e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
Vamos, por um momento que seja, cair na real:
os presos, por mais hediondos que tenham sido seus
crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas
não merecem um micrograma que seja de privilégios,
entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
Há um coro, embora surdo, que tenta retratar
criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema.
Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são
os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários
obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não
obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente,
aqui, são os parentes dos abatidos pela violência,
condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda
de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica
mais que 30 anos na cadeia.

Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se
a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos
de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime
Incorporation.

"... os presos, por mais hediondos que tenham sido seus crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas não merecem um micrograma que seja de privil égios, entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso."; nesse segmento do texto há uma série de vocábulos que se referem a elementos anteriores. O item em que a correspondência entre os dois NÃO está perfeita é:

Alternativas
Comentários
  • um pronome relativo faz referência de um termo de outra oração, repare que a única opção que só tem uma oração é a opção "a".
  • A) Por mais que =  conjunção adverbial concessiva

  • Eu não entendi esta questão alguem poderia me explicar?
  • A resposta é a letra A porque de todas as palavras destacadas nos outros itens, o "que", da letra A, é o ;único que não se refere ao termo sugerido. Na verdade, esse "que"da letra A, na minha visão, salvo engano, é uma conjunção subordinativa comparativa, mas em todo caso, ele não se refere semantica, nem sintáticamente ao termo "seus crimes", por isso esse é o gabarito correto. letra A!
    Bons Estudos!


  • Aula excelente!



ID
2392
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

 "... e sem pagar mais por isso?" (l. 15). O trecho contém um pronome demonstrativo cuja função textual é referir-se a:

Alternativas
Comentários
  • começar a viagem bem antes

  • O pronome demonstrativo "isso" retoma o que foi dito anteriormente " viajar muito antes de embarcar".
  • Planejar a viagem com antecedência possibilita uma rentabilidade maior no investimento.

    " planejar uma viagem com antecedência

    é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento."

    o pronome isso tem valor anafórico e no texto retoma:

    [...]

    se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa

    longe de casa, quando dá para começar a viajar muito

    antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso? [...]

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A função do pronome demonstrativo é marcar a posição de um elemento no texto em relação às pessoas do discurso, situando-os no espaço, no tempo, ou no próprio discurso.

    Quando utilizamos "Esse(s)/Essa(s)/Isso" podemos indicar posse do interlocutor, indicar tempo passado ou futuro próximo e, também, retomar algo já citado no próprio texto, sendo esse último recurso (veja o uso do "esse" nessa frase) utilizado nessa questão.

    "Além do que, planejar uma viagem com antecedência é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa longe de casa, quando dá para começar a viajar muito antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?"

    ALTERNATIVA: D

  • GABARITO: D

    O pronome demonstrativo "isso" retoma o que foi dito anteriormente " viajar muito antes de embarcar".


ID
2449
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Alcatrazes
Expedição ao Arquipélago Proibido
Johnny Mazzilli

O balanço do barco, o mar instável e a chuva
puseram parte de nosso efetivo enjoado e cabisbaixo,
durante as quatro horas de travessia. Com a visibilidade
prejudicada, avistamos Alcatrazes já relativamente
próximos, e bastou chegar um pouco mais perto para
esquecermos qualquer mal estar - a paisagem mudara por
completo e olhávamos impressionados as falésias
rochosas com 200, 300 metros verticais assomando
diretamente das águas e entremeadas por mantos de
vegetação tropical - muito, muito maiores do que
imaginávamos.
Ao contornar a ilha principal em busca do Ninhal das
Fragatas, nosso ponto de ancoragem, demos de cara com
a exuberância da fauna, uma espécie de "Galápagos" do
litoral paulista. Milhares de aves se empoleiravam nos
arbustos costeiros e centenas voavam gritando acima de
nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado.
O desembarque é moroso - tudo tem que ser
transferido para um bote de borracha com motor de popa
que conduz as tralhas ao costão em sucessivas e lentas
baldeações. Não há praia ou cais e são necessárias
seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o
bote, apenas para descer a carga de uma viagem.
A tralha era extensa - pilhas de mochilas,
equipamentos de mergulho e fotográfico, cordas, bolsas
impermeáveis e caixas, muitas caixas com itens para
pesquisa e coleta de animais. Chovia sem parar enquanto
subíamos carregados pela encosta rochosa escorregadia
em direção ao local do acampamento, a 50 metros dali.
Parou de chover quando montamos o acampamento.
Precisávamos de tempo para as pesquisas e
principalmente para a investida na parede rochosa -
trabalho inédito nas ilhas e que gerou grande expectativa
entre as equipes. Cada time composto por membros do
Projeto Tamar, Instituto Butantã, Fundação Florestal,
Biociências da USP e Projeto Alcatrazes faria, no curto
prazo de dois dias, suas próprias pesquisas com aves,
serpentes, répteis e batráquios.

Revista Planeta, out. 2006, p. 37 (fragmento).

A vinculação entre o substantivo "tralha" (l. 24) e seu aposto "pilhas de mochilas, equipamentos de mergulho e fotográfico, cordas, bolsas impermeáveis e caixas (...)" mostra que, entre o termo genérico e a enumeração, há:

Alternativas
Comentários
  • Coesão Lexical
    Mecanismo de coesão textual que envolve a repetição da mesma unidade lexical ao longo do texto ou a sua substituição por outras unidades lexicais que com ela mantêm relações semânticas de natureza hierárquica (hiponímiahiperonímia) ou não hierárquica (sinonímiaantonímia).
    Veja-se o seguinte fragmento textual: "Quando chegou a casa, o Rui viu um carro estacionado em frente da sua garagem. Ficou intrigado: o veículo não lhe era familiar."
    A substituição da palavra carro (hipónimo) pela palavra veículo (hiperónimo) assegura coesão lexical e garante simultanemanente identidade referencial (o carro e o veículo designam o mesmo objeto).
  • Exemplo simplficador de coesão lexical:

    Fui à loja comprar calçados: sapatos, tênis, botas, sandálias etc.


    Veja que a frase apositiva é um subconjunto de calçados.

    Hipônimo = Profissão

    Hiperônimos = Jornalista, Professor, Artista, Vendedor etc.
  • Caro Alessandro,
    Creio ser o oposto de sua explicação:

    "Hipônimo = Profissão

    Hiperônimos = Jornalista, Professor, Artista, Vendedor etc."

    Hiperônimos possuem sentido mais abrangente. E os hipônimos, mais específico.
  • Para esclarecer a dúvida:

    Hiperônimo
     é uma palavra que apresenta um significado mais abrangente do que o do seu hipônimo(vocabulário de sentido mais específico). 

    É o que acontece com as palavras doença e gripe – doença é hiperônimo de gripe porque em seu significado contém o significado de gripe e o significado de mais uma série de palavras como dengue, malária, câncer. Então se conclui que gripe é hipônimo de doença. 

    A relação existente entre hiperônimo e hipônimo é fundamental para a coesão textual. 

    Ex: Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. 

    Note que a palavra “pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, uma vez que “pessoas” apresenta um significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”.

    Por Marina Cabral
    Especialista em Língua Portuguesa e Literatura 
    Equipe Brasil Escola

  • Excelentes aulas! Conteúdo e didática são perfeitos, professor. Parabéns ao QC.

  • Muito obrigado pelo comentário, Patrícia! Espero que aproveite muito e te ajude com os seus objetivos. Abraço!
  • o avião dar um beijo no prédio de SP foi o máximo.

    Adorei a aula. Já comecei a sequência!


ID
2638
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 apóiam-se no texto
apresentado abaixo.

Rios caudalosos e lagos deslumbrantes, cachoeiras e
corredeiras, cavernas, grutas e paredões. Onças, jacarés, tamanduás,
capivaras, cervos, pintados e tucunarés, emas e
tuiuiús. As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central
reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,
Cerrado e Floresta Amazônica
?, poderiam ser uma abundante
fonte de receitas turísticas. Mas não são, e os Estados da
região agradecem.
Para preservar seus delicados santuários ecológicos, o
Centro-Oeste mantém rigorosas políticas de controle do turismo,
com roteiros demarcados e visitação limitada. Assim é feito
em Bonito, município situado na Serra da Bodoquena, cujas
belezas naturais despertaram os fazendeiros para as oportunidades
do turismo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil,
H16, 20 de novembro de 2005)

A frase escrita de forma inteiramente clara e correta é:

Alternativas

ID
2848
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 18 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas,
mais do que em qualquer outro lugar do planeta, está o maior
número de seres vivos a descobrir. Os mares parecem guardar
as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução
para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e
materiais para comunicações. Sabemos mais sobre a superfície
da Lua e de Marte do que do fundo do mar. Os oceanos são
hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas
vezes maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais -
o verdadeiro fundo do mar, que ocupa a maior parte da
superfície da Terra - vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos
últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também
se descobriram novas espécies de peixes e invertebrados
marinhos - como estrelas-do-mar, corais, lulas e crustáceos.
Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores
alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há
muitas espécies, mas as populações, em geral, não são
grandes.

A mais ambiciosa empreitada para conhecer a
biodiversidade dos oceanos é o Censo da Vida Marinha, que
reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar pronto em
2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os
microorganismos, grupo que representa a maior biomassa da
Terra. Uma pequena arraia escura, em forma de coração, é a
mais nova integrante da lista de peixes brasileiros. Ela foi
coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas
espécies marinhas recém-identificadas, esta também é uma
habitante das trevas.

O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no
exterior revelaram numerosas substâncias extraídas de animais
marinhos e com aplicação comercial. Há substâncias de
poderosa ação antiviral e até mesmo anticancerígena. Há
também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas que
transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos
recém-descobertos de bactérias são transformados em cremes
protetores contra raios ultravioleta. Vermes que devoram ossos
de baleias produzem um composto com ação detergente. Já o
coral-bambu é visto como um substituto potencial para próteses
ósseas.

(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de
março de 2006, p.18-21)

Descobriu-se uma nova espécie de arraia.

A arraia vive nas profundezas do oceano.

É uma prova da diversidade de espécies escondidas no fundo do mar.

Foi feita identificação recente de animais marinhos no litoral brasileiro.

As frases acima formam um único período com clareza, correção e lógica em:

Alternativas
Comentários
    • a)Uma arraia que vive nas profundezas do oceano, descobriu-se essa nova espécie, onde prova a diversidade de espécies escondidas no fundo do mar, com a identificação recente de animais marinhos no litoral brasileiro.( Está errada pois este ONDE -pronome relativo deveria estar antecedido de um lugar físico. E fora que este período está se clareza.)
    Exemplo: Conheço o prédio ONDE você mora. No caso: o prédio seria o lugar físico do pronome relativo ONDE que também poderia se substituído por : ' no qual' e 'em que'.

    •  b) Descobriu-se que uma nova espécie de arraia, vivendo nas profundezas do oceano, que é a prova da diversidade de espécies escondidas no fundo do mar no litoral brasileiro, com essa identificação recente de animais marinhos. (Está errada porque está sem clareza e porque oceano não é prova de coisa alguma)
    •  c) Foi feita identificação recente de animais marinhos no litoral brasileiro onde que descobriu-se uma nova espécie de arraia, em que ela vive nas profundezas do oceano sendo a prova da diversidade de espécies escondidas no fundo do mar. (Dois pronomes relativos juntos- absurdo, e mesmo que se tivesse apenas um pronome relativo, o descobriu-se está incorreto porque o 'se' é atraído pelo pronome relativo.)
    •  d) Descobriu-se uma nova espécie de arraia, a qual vive nas profundezas do oceano, sendo uma prova da diversidade de espécies escondidas no fundo do mar, cuja identificação(,) é recente de animais marinhos, no litoral brasileiro.(Errada porque a vírgula separou o sujeito do verbo.)
    •  e) Prova da diversidade de espécies escondidas no fundo do mar é a identificação recente de animais marinhos no litoral brasileiro, entre eles uma nova espécie de arraia, que vive nas profundezas do oceano. (CORRETA)

     


ID
2938
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • DISCORDO DA RESPOSTA

    A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico.

    O correto para mim seria:

    A certa altura do texto, quando relembra o autor, a imagem que lhe ficou, do rápido contato que teve com o cronista, a figura ....
  • Discordo do comentário do colega. Com essa vírgula que você colocou acabou por separar o sujeito do predicado.
    "...a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista..." é predicado de "...o autor relembra...".

    Letra A - NOS faz deduzir QUE
    Letra C - QUANTO possa pareceer
    Letra D - Promovendo-AS / também acho que o uso do termo "mesmo" acabou por deixar a frase ambígua
    Letra E - Parte-SE
  • Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto: A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico. Alternativa correta letra "B".
  • letra a verbo deduzir é transitivo direto

    letra c como pode parecer 

    letra d promovendo -as  verbo transitivo direto e indireto

    letra e parte do erro é não prevenir 

  • Alguns erros que encontrei:


    O autor faz-nos deduzir de que já não se encontra, nos jornais de hoje, crônicas que se possa comparar com o nível das que escrevia Rubem Braga, há décadas atrás.

    ERRADA. Regência de deduzir : DEDUZ algo DE algo (depreender, inferir)


    A certa altura do texto, quando relembra o autor a imagem que lhe ficou do rápido contato que teve com o cronista, a figura evocada é a de um homem melancólico.


    Não é tão simples como possa parecer, alguém retirar da matéria do cotidiano uma linguagem capaz de expressar-se com a limpidez e a elegância como Rubem Braga.

    ERRADA. Mesmo com verbo no infinitivo, a preposição antes de verbo atrai a colocação pronominal.

    ex: Temos satisfação em lhe participar / NÃO em participar-lhe a inauguração da fábrica.


    Rubem Braga provou tratar-se de uma injustiça que a crônica seja vista como um gênero menor, quando o mesmo as escreveu promovendo-lhes ao mais alto nível.

    ERRADA. Além do gerúndio na frase, promover é verbo transitivo direto [promove algo], logo seria "promovendo-as"

    Quando se julga que há assuntos maiores e menores, se parte do erro de não prevenir que justamente os grandes artistas desdenham tal preconceito, que lhes vêm de fora.

    ERRADA. Em casos de vírgula, evita-se a próclise, logo seria "Parte-se"



ID
2944
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional.

A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Infenso: Inimigo, adverso.

    infenso a política - inimigo ou adverso a política;não gosta de poítica.
  • INFENSO - adjetivo
    1 em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente
    Ex.: um artista anacrônico, i. às influências contemporâneas
    2 tomado de irritação, de raiva; agastado, furioso, irado
  • Sinto muito mas INFENSO não tem nada a ver com DESINTERESSADO.
  • Também não concordo com o gabarito. Marquei letra D.
  • Infenso = adj. Adverso, inimigo, contrário: infenso a lisonjas.
  • Parecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, a que comparecera apenas por força de contrato profissional. A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por"infenso à opinião alheia / em que se fizera presente"Alternativa correta letra "B".
  • GabaritoD

     

     

     

    Cópia da questãoParecia desinteressado da opinião alheia, naquele evento organizado por uma grande empresa, 

                                 

                                  a que comparecera apenas por força de contrato profissional.

     

     

     

     

    ComentáriosNessa questão o interessante é checar a regência nominal e verbal das alternativas para notar os respectivos erros.

     

     

                           a) infenso pela opinião alheia / onde fora

     

    Infenso à opinião alheia/ aonde fora;

     

     

     

                           b) infenso à opinião alheia / em que se fizera presente

     

    Parecia infenso (em oposição a) à opinião alheia, naquele evento organizado por uma

    grande empresa em que se fizera presente apenas por força de contrato profissional.

     

     

     

                           c) imparcial pela opinião alheia / aonde estivera

     

                                                                              onde estivera

     

     

     

                           d) neutralizado sobre a opinião alheia / na qual estivera

     

    neutralizado pela opinião alheia

     

     

                            e) imparcial com a opinião alheia / aonde se apresentara

     

    imparcial à opinião alheia / onde se apresentara

     

     

     

     

     

     


ID
3586
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 31 a 41 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O governo inglês divulgou recentemente o que é até
agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos
do aquecimento global e sobre medidas que poderiam reduzir
as emissões de gases do efeito estufa, na esperança de
evitar algumas de suas piores conseqüências. Ele deixa claro
que o problema não é mais se podemos nos dar ao luxo de
fazer algo sobre o aquecimento global, mas sim se podemos
nos dar ao luxo de não fazer nada.

Esse relatório propõe uma agenda que custaria apenas o
equivalente a 1% do consumo mundial, mas evitaria riscos que
custariam cinco vezes mais. Os custos são mais altos do que
em estudos anteriores porque levam em conta que o processo
de aquecimento é bastante complexo e não-linear, com a possibilidade
de que possa ganhar ritmo muito mais alto do que se
imaginava, além de ser muito maior do que o previsto anteriormente.
O estudo talvez esteja subestimando significativamente
os custos: por exemplo, a mudança do clima pode fazer desaparecer
a Corrente do Golfo - de particular interesse para a
Europa - e provocar doenças.

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração
de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado
acentuadamente desde o início da era industrial, de que a
atividade humana contribuíra significativamente para esse
aumento e de que ele teria efeitos profundos sobre o clima e o
nível dos mares. Mas poucos previram a rapidez com que a calota
de gelo do Ártico parece derreter. Mesmo assim, alguns
sugerem que, já que não estamos seguros da extensão do problema,
pouco ou nada devemos fazer. A incerteza deve, porém,
levar-nos a agir hoje mais resolutamente, e não menos.

Um efeito global pode ser enfrentado com uma mudança
tributária globalmente consensual. Isso não quer dizer aumento
geral de tributação, mas simplesmente a substituição em cada
país de algum imposto comum por outro, específico, sobre
atividades poluidoras. Faz mais sentido tributar coisas más do
que coisas boas, como a poupança e o trabalho. A boa notícia é
que há muitas formas pelas quais melhores incentivos poderiam
reduzir as emissões. Mudanças de preços que mostrem os
verdadeiros custos sociais da energia extraída de combustíveis
fósseis devem estimular inovação e conservação. Pequenas
alterações práticas, multiplicadas por centenas de milhares de
pessoas podem fazer uma enorme diferença. Por exemplo,
plantar árvores em volta das casas ou mudar a cor de telhados
em clima quente, para que reflitam a luz do sol, podem produzir
uma grande economia na energia consumida pelo ar
condicionado.

Só temos um planeta e devemos cuidar dele. O aquecimento
global é um risco que simplesmente não podemos mais
ignorar.

(Adaptado de Joseph E. Stiglitz. O Globo, Opinião, 19 de novembro de
2006)

Identifica-se relação de causa e conseqüência, respectivamente, entre as frases:

Alternativas
Comentários
  • Já que = conjunção explicativa
    Devido ao fato de não estarmos seguros (causa)
    (consequencia) nada devemos fazer.

    Correta letra D.
    d) ... já que não estamos seguros da extensão do problema, pouco ou nada devemos fazer.

  • Já que = Conjunção Causal!!

    A diferenciação,na prática,é feita examinando a oração anterior. Se ela Possuir o verbo no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa(Pablo Jamilk)
    Correta letra D.
    d) ... já que não estamos seguros da extensão do problema(Causa), pouco ou nada devemos fazer.(Consequência)

ID
3610
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 31 a 41 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O governo inglês divulgou recentemente o que é até
agora o mais detalhado estudo sobre custos e riscos econômicos
do aquecimento global e sobre medidas que poderiam reduzir
as emissões de gases do efeito estufa, na esperança de
evitar algumas de suas piores conseqüências. Ele deixa claro
que o problema não é mais se podemos nos dar ao luxo de
fazer algo sobre o aquecimento global, mas sim se podemos
nos dar ao luxo de não fazer nada.

Esse relatório propõe uma agenda que custaria apenas o
equivalente a 1% do consumo mundial, mas evitaria riscos que
custariam cinco vezes mais. Os custos são mais altos do que
em estudos anteriores porque levam em conta que o processo
de aquecimento é bastante complexo e não-linear, com a possibilidade
de que possa ganhar ritmo muito mais alto do que se
imaginava, além de ser muito maior do que o previsto anteriormente.
O estudo talvez esteja subestimando significativamente
os custos: por exemplo, a mudança do clima pode fazer desaparecer
a Corrente do Golfo - de particular interesse para a
Europa - e provocar doenças.

Já em 1995 havia sinais evidentes de que a concentração
de gases do efeito estufa na atmosfera tinha aumentado
acentuadamente desde o início da era industrial, de que a
atividade humana contribuíra significativamente para esse
aumento e de que ele teria efeitos profundos sobre o clima e o
nível dos mares. Mas poucos previram a rapidez com que a calota
de gelo do Ártico parece derreter. Mesmo assim, alguns
sugerem que, já que não estamos seguros da extensão do problema,
pouco ou nada devemos fazer. A incerteza deve, porém,
levar-nos a agir hoje mais resolutamente, e não menos.

Um efeito global pode ser enfrentado com uma mudança
tributária globalmente consensual. Isso não quer dizer aumento
geral de tributação, mas simplesmente a substituição em cada
país de algum imposto comum por outro, específico, sobre
atividades poluidoras. Faz mais sentido tributar coisas más do
que coisas boas, como a poupança e o trabalho. A boa notícia é
que há muitas formas pelas quais melhores incentivos poderiam
reduzir as emissões. Mudanças de preços que mostrem os
verdadeiros custos sociais da energia extraída de combustíveis
fósseis devem estimular inovação e conservação. Pequenas
alterações práticas, multiplicadas por centenas de milhares de
pessoas podem fazer uma enorme diferença. Por exemplo,
plantar árvores em volta das casas ou mudar a cor de telhados
em clima quente, para que reflitam a luz do sol, podem produzir
uma grande economia na energia consumida pelo ar
condicionado.

Só temos um planeta e devemos cuidar dele. O aquecimento
global é um risco que simplesmente não podemos mais
ignorar.

(Adaptado de Joseph E. Stiglitz. O Globo, Opinião, 19 de novembro de
2006)

Devemos agir com presteza no sentido de reduzir os efeitos do aquecimento global.

Estudos detalhados têm comprovado os riscos do aquecimento global.

O aquecimento global causa enormes prejuízos econômicos em todo o planeta.

As três frases acima articulam-se em um único período com lógica, clareza e correção em:

Alternativas
Comentários
  • b) Estudos detalhados têm comprovado os riscos do aquecimento global, que causa enormes prejuízos econômicos em todo o planeta, de modo que devemos agir com presteza no sentido de reduzir os seus efeitos.

ID
3718
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto
que segue.

Para que servem as ficções?

Cresci numa família em que ler romances e assistir a
filmes, ou seja, mergulhar em ficções, não era considerado uma
perda de tempo. Podia atrasar os deveres ou sacrificar o sono
para acabar um capítulo, e não era preciso me trancar no
banheiro nem ler à luz de uma lanterna. Meus pais, eventualmente,
pediam que organizasse melhor meu horário, mas deixavam
claro que meu interesse pelas ficções era uma parte
crucial (e aprovada) da minha "formação". Eles sequer exigiam
que as ditas ficções fossem edificantes ou tivessem um valor
cultural estabelecido. Um policial e um Dostoiévski eram tratados
com a mesma deferência. Quando foi a minha vez de ser
pai, agi da mesma forma. Por quê?

Existe a idéia (comum) segundo a qual a ficção é uma
"escola de vida": ela nos apresenta a diversidade do mundo e
constitui um repertório do possível. Alguém dirá: o mesmo não
aconteceria com uma série de bons documentários ou ensaios
etnográficos? Certo, documentários e ensaios ampliam nossos
horizontes. Mas a ficção opera uma mágica suplementar.

Tome, por exemplo, "O Caçador de Pipas", de Khaled
Hosseini. A leitura nos faz conhecer a particularidade do Afeganistão,
mas o que torna o romance irresistível é a história singular
de Amir, o protagonista. Amir, afastado de nós pela particularidade
de seu grupo, revela-se igual a nós pela singularidade
de sua experiência. A vida dos afegãos pode ser objeto
de um documentário, que, sem dúvida, será instrutivo. Mas a
história fictícia "daquele" afegão o torna meu semelhante e meu
irmão.

Esta é a mágica da ficção: no meio das diferenças
particulares entre grupos, ela inventa experiências singulares
que revelam a humanidade que é comum a todos, protagonistas
e leitores. A ficção de uma vida diferente da minha me ajuda a
descobrir o que há de humano em mim.

Enfim, se perpetuei e transmiti o respeito de meus pais
pelas ficções é porque elas me parecem ser a maior e melhor
fonte não de nossas normas morais, mas de nosso pensamento
moral.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 18/01/2007)

É preciso corrigir, em sua estrutura, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O correto seria usar próclise: a ficção LHES acrescenta
  • A ficção acrescenta a eles...

    Té + amigos...
  • Por que é necessário usar próclise?

  • A presença da virgula afasta o pronome LHES, obrigando a Próclise

  • Há um equívoco no emprego do pronome oblíquo: em vez de lhe, deveria ser usado o pronome nos para concordar com nossos. Correção: Assim como os documentários e ensaios etnográficos, que tanto podem ampliar nossos horizontes, a ficção acrescenta-nos, ainda, uma mágica suplementar.

    FONTE: Encontrei em uma prova comentada, basta jogar a questão no Google.

  • que hifen e esse em tao somente


ID
3991
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

A safra atual de cana está prevista em 414 milhões de
toneladas e, para 2010/2011, há previsão de chegar a 560 milhões.
O grande crescimento do setor sucroalcooleiro no Brasil
se dará, inicialmente, por causa do mercado interno. Os carros
bicombustíveis ou flex
- que podem rodar tanto com gasolina
quanto com álcool
- serão os principais responsáveis pela
necessidade de expansão dos canaviais, pelo menos nos
próximos cinco anos.
Quanto ao mercado externo de álcool combustível, um
dos diretores do setor destaca que a curto prazo não há
expectativa muito grande, embora se fale muito do potencial do
Brasil. As expectativas são conservadoras, porque o mercado
externo é ainda muito incerto. "Nenhum país muda sua matriz
energética dependendo apenas de um fornecedor, no caso, o
Brasil", diz. Para que isso aconteça, é necessário que outros
países entrem forte na produção canavieira e na produção de
álcool.
Quanto ao açúcar, calcula-se um crescimento na demanda
interna de 2% ao ano, historicamente vinculado ao
aumento da população, e de 3% no mercado externo, em
países para os quais o Brasil já exporta. De qualquer maneira,
ancorado por projeções otimistas, principalmente em relação ao
mercado interno, o setor vem investindo pesado na instalação
de novas unidades produtoras, no oeste paulista e nos cerrados
mineiro, goiano e sul-matogrossense. Há 90 usinas em
processo de montagem ou que deverão ser montadas nos
próximos anos e que vão se juntar às 330 usinas já em
operação no País. Até 2010 deverão estar todas funcionando.

(Adaptado de Novo Mapa do Brasil. O Estado de S.Paulo, H26,
19 de março de 2006)

São muito boas as perspectivas para o agronegócio brasileiro.

O País tem grande estoque de terras apropriadas para a agricultura.

Há expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas.

As frases acima organizam-se em um único período com clareza, lógica e correção em:

Alternativas
Comentários
  •  a)

    Tendo em vista o expressivo aumento da demanda mundial por produtos agrícolas e o grande estoque de terras apropriadas para a agricultura no País, são muito boas as perspectivas para o agronegócio brasileiro.


ID
4162
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de
Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:
"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota
muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe
devolver o texto avaliado, disse-lhe que ele talvez não a
merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída
uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao
diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o
poeta que esse incidente da juventude levou-o a desacreditar
por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.
Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do
rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à
restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este
mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a
pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar
em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.
Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem
discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo
que era o mais justo. Em vez de envergonhar-se, o professor
respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da
falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência
corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.
A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter
sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,
que não pode e não deve subordinar-se à
agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela
expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa
"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma
consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege
pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não
foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele
deixar-se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?
Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma
enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações
supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.
A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser
tão-somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse
nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta
ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada
vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver falta uma vírgula na resposta correta:

    d) Sempre haverá aqueles, que se valem de ações supostamente generosas, para incutir no beneficiário delas não a convicção do que é justo, mas a obrigação do reconhecimento de um débito moral.
  • Não tenho certeza de qual o erro do itme E.
    Talvez a melhor redação seja: "Não é preciso que se preie o mérito. O que é preciso..."
  • acredito que o erro da letra E está em ¨sem o que se arrisca¨deveria ser reescrito como ¨sem o qual se arrisca¨
  • a) Podem ganhar proporções desmesuradas todo fato que, embora aparentemente pequeno, acaba formando uma grande convicção em face de um valor de alta permanência.

    Pode ganhar proporções desmesuradas todo fato que, embora aparentemente pequeno, acaba formando uma grande convicção em face de um valor de alta permanência.

    b) O autor não se furta em compactuar com o jovem aluno, em razão de terem ambos o mesmo procedimento diante do incidente gerado a partir do professor de Português, que redundou na expulsão da escola.

    O autor não se furta em compactuar com o jovem aluno, em razão de terem ambos o mesmo procedimento diante do incidente gerado a partir do professor de Português, que redundou na expulsão dos alunos. ?????

    c) A referência ao gosto amargo que fica em nossa boca diz respeito às marcas da injustiça, o que trazem para nós esse ressentimento de quem não sabe se comprazer de algum princípio ético.

    A referência ao gosto amargo que fica em nossa boca diz respeito às marcas da injustiça, as que trazem para nós esse ressentimento de quem não sabe se comprazer de algum princípio ético.

    e) Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável, por parte de quem o premiou.

    Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o qual se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável, por parte de quem o premiou. ????
  •  O erro da letra "E" está na presença da vírgula no seguinte trecho:  (...) insondável, por parte de quem o premiou. 
  • e) Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável, por parte de quem o premiou.
    Possíveis formas corretas:
    - Não é preciso que se premie o mérito, MAS reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável por parte de quem o premiou.
    - Não é preciso que se premie o mérito; o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem que o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável por parte de quem o premiou.

  • O problema todo esta na letra E)

    Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo na justa medida do merecimento, sem o que se arrisca a transformá-lo numa dívida insondável, por parte de quem o premiou.

    (aquilo) que se arrisca a transformá-lo. (????) - isso não tem sentido algum.

    O certo seria:
    Não é preciso que se premie o mérito, o que é preciso é reconhecê-lo (o mérito) na justa medida do merecimento, sem que se arrisque a transformá-lo (o mérito) numa dívida insondável, por parte de quem o premiou.

    As demais opções já foram bem explicadas anteriormente.
  • Na alternativa (b) há que se reparar, também, que o verbo "furtar" quando pronominal "furtar-se" rege com a preposição "a" e não com "em". 

ID
4174
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
seguinte.

Caso de injustiça

Quando adolescente, o poeta Carlos Drummond de
Andrade foi expulso do colégio onde estudava. A razão alegada:
"insubordinação mental". O fato: o jovem ganhara uma nota
muito alta numa redação de Português, mas o professor, ao lhe
devolver o texto avaliado, disse-lhe que ele talvez não a
merecesse. O rapaz insistiu, então, para que lhe fosse atribuída
uma nota conforme seu merecimento. O caso foi levado ao
diretor da escola, que optou pela medida extrema. Confessa o
poeta que esse incidente da juventude levou-o a desacreditar
por completo, e em definitivo, da justiça dos homens.
Está evidente que a tal da "insubordinação mental" do
rapaz não foi um desrespeito, mas uma reação legítima à
restrição estapafúrdia do professor quanto ao mérito que este
mesmo, livremente, já consignara. O mestre agiu com a
pequenez dos falsos benevolentes, que gostam de transformar
em favor pessoal o reconhecimento do mérito alheio.
Protestando contra isso, movido por justa indignação, o jovem
discípulo deu ao mestre uma clara lição de ética: reclamou pelo
que era o mais justo. Em vez de envergonhar-se, o professor
respondeu com a truculência dos autoritários, que é o reduto da
falta de razão. E acabou expondo o seu aluno à experiência
corrosiva da injustiça, que gera ceticismo e ressentimento.
A "insubordinação mental", nesse caso, bem poderia ter
sido entendida como uma legítima manifestação de amorpróprio,
que não pode e não deve subordinar-se à
agressividade dos caprichos alheios. Além disso, aquela
expressão deixa subentendido o mérito que haveria numa
"subordinação mental", ou seja, na completa rendição de uma
consciência a outra. O que se pode esperar de quem se rege
pela cartilha da completa subserviência moral e intelectual? Não
foi contra esta que o jovem se rebelou? Por que aceitaria ele
deixar-se premiar por uma nota alta a que não fizesse jus?
Muitas vezes um fato que parece ser menor ganha uma
enorme proporção. Todos já sentimos, nos detalhes de situações
supostamente irrelevantes, o peso de uma grande injustiça.
A questão do que é ou do que não é justo, longe de ser
tão-somente um problema dos filósofos ou dos juristas, traduzse
nas experiências mais rotineiras. O caso do jovem poeta
ilustra bem esse gosto amargo que fica em nossa boca, cada
vez que somos punidos por invocar o princípio ético da justiça.

(Saulo de Albuquerque)

Considere as seguintes afirmações:

I. O jovem foi expulso do colégio.

II. A razão alegada foi "insubordinação mental".

III. O jovem deixou de crer na justiça dos homens.

Essas afirmações estão articuladas de modo correto e coerente no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão....
  • Se alguém puder comentar qual erro na alternativa C eu agradeço, pois marquei-a como correta pois me parece a mais coerente.

    Abraço e bons estudos!
  • Olá minhas amigas !! 

    Nesse tipo de questão devemos ver o que cada frase é  : 

    I. O jovem foi expulso do colégio. > FATO OCORRIDO 

    II. A razão alegada foi "insubordinação mental". > MOTIVO 

    III. O jovem deixou de crer na justiça dos homens. > CONSEQUÊNCIA

     

    EM OUTRAS PALAVRAS , NÓS TERÍAMOS QUE PROCURAR A FRASE QUE TEM MAIS OU MENOS ISSO DE SENTIDO 

    O jovem foi expulso do colégio , pois foi alegada a ''insubordinação mental'' e , por conseguinte, o jovem deixou de crer na justiça ...

     

    Portanto, a alternativa que se parece a esse modelo reproduzido é a letra A : 

    Com a alegação de que houvera "insubordinação mental" do jovem( MOTIVO) , expulsaram-no do colégio( FATO) , e ele deixou de crer na justiça humana( CONSEQUENCIA) 


ID
4198
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto
seguinte.

Falamos o idioma de Cabral?

Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou o
monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim, com
o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque
português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam
vogais nem chiavam nas consoantes - essas modas surgiram
no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem aberto e dito
"vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na
verdade, nós, brasileiros, mantivemos sons que viraram arcaísmos
empoeirados para os portugueses.
Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje
e o português antigo, há ainda mais diferenças. Boa parte delas
é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número
imenso de negros que não falavam português. "Já no século
XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa
Virgínia Matos, lingüista da Universidade Federal da Bahia.
"Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola",
afirma. Na ausência da educação formal, a mistura de idiomas
torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim os
negros deixaram marcas definitivas", diz Rosa.
Também no século XVI, começaram a surgir diferenças
regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas
costeiras, onde os índios foram dizimados e se multiplicaram os
escravos africanos. No outro, o interior, persistiam as raízes
indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as
imigrações, que geraram diferentes sotaques.
Mas o grande momento de constituição de uma língua
"brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em
Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro",
diz Marlos Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco.
A riqueza atraiu gente de toda parte - portugueses,
bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de
cana e nordestinos. Ali, a língua começou a uniformizar-se e a
exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas
comerciais que a exploração do ouro criou.

(Super Interessante. Almanaque de férias 2003. São
Paulo, Abril, 2003, pp. 50-51)

No contexto do segundo parágrafo, o elemento sublinhado na expressão

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    a) delas refere-se ao elemento diferenças.
    b) que refere-se ao elemento tráfico de escravos
    d) que refere-se ao elemento negros
    e) o outro refere-se ao elemento idioma

ID
4465
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

... "lá" também ... (2o parágrafo)

É correto afirmar que "" retoma, considerando-se o contexto, a expressão:

Alternativas
Comentários
  • "lá" também - onde quer que seja esse lugar (resto do mundo).

    letra ''C''.


ID
4474
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 9 baseiam-se no texto
apresentado abaixo.

Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções
aqui e ali na literatura, no teatro ou na música erudita, pouco
temos a oferecer ao resto do mundo em matéria de grandes
manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou a
canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando
uma densidade raramente obtida por nossos melhores
artistas plásticos ou compositores sinfônicos. Outras artes, ditas
"menores", desempenham um papel fundamental na cultura
brasileira. É o caso da crônica e da telenovela. Gêneros inequivocamente
menores e que, no entanto, alcançam níveis de superação
artística nem sempre observada em seus congêneres
de outros quadrantes do planeta.

Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério
de valoração continua sendo a norma européia: a epopéia, o
romance, a sinfonia, as "belas artes" em geral. O movimento é
dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não se
geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, "lá"
também - onde quer que seja esse lugar - nunca floresceu uma
canção popular como a nossa que, sem favor, pode compor um
elenco com o que de melhor já foi feito em matéria de poesia e
de melodia no Brasil.

Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente
tudo. No conto "Um homem célebre", ele nos mostra
Pestana, compositor que deseja tornar-se um Mozart mas,
desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes
de imenso apelo popular. Morre consagrado - mas como autor
pop. Aliás, não foi à toa que Caetano Veloso colocou uma frase
desse conto na contracapa de Circuladô (1991). Um de nossos
grandes artistas "menores" por excelência, Caetano sempre
soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]

O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando
para outros campos (e gramados) da sociedade brasileira. É o
caso da consagração do futebol como esporte nacional, a partir
da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela imprensa
carioca, recebendo status de futebol-arte.

Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope
de alguns carnavalescos é bastante sintomático: eles são os
encenadores da mais vista de todas as nossas óperas, o
Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das
imensas "qualidades artísticas" dos desfiles nacionais...

Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em
Formação da literatura brasileira ("Comparada às grandes, a
nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, e não outra, que nos
exprime."), pode-se arriscar que muito da produção artística
brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras
paragens. Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos
Nelson Rodrigues, Tom Jobim, Nássara, Cartola - produtores
de "miudezas" da mais alta estatura. Afinal são eles, e não
outros, que expressam o que somos.

(Adaptado de Leandro Sarmatz. Superinteressante, novembro de
2000, p.106, (Idéias que desafiam o senso comum)

Pois se aqui não se geraram obras... (2o parágrafo)

A forma verbal correta, de sentido idêntico ao da forma grifada acima é:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão a banca quis que o candidato soubesse a transformação de voz ativa, como está o enunciado, para a voz passiva, escolher umas das alternativas .
    Deve-se verificar qual é o tempo da frase - PRETÉRITO IMPERFEITO. Logo ao passarmos para a voz passiva devemos manter o mesmo tempo, acrescentar o verbo auxiliar "ser" e o objeto direto - obras - passará a ser o sujeito na voz passiva. Obras está no plural, então a construção deverá concordar com "obras".
     
    Reescrevendo a frase:

    Obras FORAM GERADAS aqui.
  • Cuidado!
    Eles/elas GERARAM -   pretérito PERFEITO/pretérito MAIS-QUE-PERFEITO
    Eles/elas GERAVAM -   pretérito IMPERFEITO
     

  •  Analisando a frase, temos:   Pois se aqui não se geraram obras...

     

                Há, na frase, a presença de forma verbal na voz passiva sintética. Vale ressaltar que há equivalência entre a forma passiva sintética (verbo + partícula "se") e analítica (locução verbal + agente da passiva), porém é importante destacar que o tempo e modo verbal deve ser o mesmo. Logo, o correto seria: Pois se aqui não foram geradas obras, preservando o pretérito perfeito do indicativo no verbo auxiliar (ser) e colocando o verbo principal (gerar) no particípio.


ID
4492
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 10 a 15 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

Um fator até pouco tempo negligenciado deve entrar na
conta do desmatamento da Amazônia dentro de alguns anos.
As chamadas florestas secundárias, produto da regeneração da
mata após a derrubada, devem começar a ser contabilizadas
pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia
(Prodes).

O rebrotamento de florestas não reconstitui toda a
biodiversidade, mas pode ser relevante no longo prazo. Sabese,
por exemplo, que florestas secundárias podem reabsorver
até 15% do carbono emitido pela perda da mata primária - o
que ajuda a reduzir o efeito estufa. Só que esse dado não entra
na conta dos milhões de toneladas de carbono que a destruição
da Amazônia lança no ar por ano, porque ainda não se mediu a
capacidade de "ressurreição" da floresta.

Estudos mostram que alguns proprietários de terras
abandonam certas áreas ao longo do tempo e nelas a vegetação
pode começar a regenerar-se. Não se sabe ainda com
que intensidade esse fenômeno acontece na Amazônia.
Entender o que ocorre nas florestas secundárias também é
importante, porque elas podem ser cortadas novamente para
suprir parte da demanda por madeira e voltar a receber pasto.

Os fatores que influenciam o grau de regeneração das
matas, porém, são inúmeros, e não é tão simples prever como
uma área desmatada e depois abandonada se comportará.
Tudo isso depende, por exemplo, do tipo de uso que a terra
teve antes. Um terreno desgastado por pastagens durante muito
tempo pode se recuperar mais lentamente do que outro,
submetido à agricultura com rotação de culturas. A proximidade
do trecho desmatado com áreas de floresta primária também
conta. Terras muito isoladas não estão sujeitas a processos de
polinização e semeadura naturais. "Se houver um banco de
sementes próximo, em uma área florestal ainda grande, com
pássaros, ou algum vetor que possa trazer sementes, ela pode
recuperar parte da biodiversidade", explica um pesquisador do
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

(Adaptado de Rafael Garcia. Folha de S. Paulo, Mais!, 11 de junho de
2006, p. 10)

Proprietários de terras abandonam certas áreas ao longo do tempo.

A vegetação pode regenerar-se nas áreas abandonadas.

A extensão do processo de recuperação depende de vários fatores.

O uso anterior da terra tem influência no processo de recuperação.

As frases acima articulam-se em um único período com clareza, correção e lógica, da seguinte maneira:

Alternativas

ID
4660
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

Ensino que ensine

Jogar com as ambigüidades, cultivar o improviso, juntar
o que se pretende irreconciliável e dividir o que se supõe
unitário, usar falta de método como método, tratar enigmas
como soluções e o inesperado como caminho
? são traços da
cultura do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por
que não também manancial de grandes feitos, tanto na prática
como no pensamento? A orientação de nosso ensino costuma
ser o oposto dessa fecundidade indisciplinada: dogmas
confundidos com idéias, informações sobrepostas a
capacitações, insistência em métodos "corretos" e em respostas
"certas", ditadura da falta de imaginação. Nega-se voz aos
talentos, difusos e frustrados, da nação. Essa contradição
nunca foi tema do nosso debate nacional.

Entre nós, educação é assunto para economistas e
engenheiros, não para educadores, como se o alvo fosse
construir escolas, não construir pessoas. Preconizo revolução
na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de
rigor ou com modismo pedagógico. E exige professorado
formado, equipado e remunerado para cumprir essa tarefa
libertadora.

Em matemática, por exemplo, em vez de enfoque nas
soluções únicas, atenção para as formulações alternativas, as
soluções múltiplas ou inexistentes e a descoberta de problemas,
tão importante quanto o encontro de soluções. Em leitura e
escrita, análise de textos com a preocupação de aprofundar,
não de suprimir possibilidades de interpretação; defesa, crítica e
revisão de idéias; obrigação de escrever todos os dias,
formulando e reformulando sem fim. Em ciência, o despertar
para a dialética entre explicações e experimentos e para os
mistérios da relação entre os nexos de causa e efeito e sua
representação matemática. Em história, e em todas as
disciplinas, as transformações analisadas de pontos de vista
contrastantes.

Isso é educação. O resto é perda de tempo. (...) Quem
lutará para que a educação no Brasil se eduque?

(Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo, 09/01/2007)

Está clara, correta e coerente a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) errado - aos quaisc) errado - quanto aosd) errado - já deve ter ocorridoe) errado - haja visto
  • a) O autor não esconde sua admiração com os valores da nossa cultura, aos quais ele considera tão estimulantes no sentido de revolucionar nosso ensino. (ERRADA)

     

    R: O autor não esconde sua admiração com os valores da nossa cultura, os quais ele considera tão estimulantes no sentido de revolucionar nosso ensino.

     

    b) O autor considera alguns traços da cultura do povo brasileiro altamente estimulantes a uma verdadeira - e mesmo indispensável - revolução no nosso sistema de ensino. (CERTA)

     

    c) Não seria preciso negligenciarmos quanto aos nossos valores culturais para se obter bons resultados numa revolução do nosso ensino, conforme o preconiza o autor. (ERRADA)

     

    R: Não seria preciso negligenciarmos quanto aos nossos valores culturais para se obter bons resultados numa revolução do nosso ensino, conforme preconiza o autor.

     

    d) Já devem ter ocorrido a muitas pessoas que as reformas são necessárias em nossa educação, mas poucas dão sugestões ou se atrevem a propor uma autêntica revolução.

     

    R: Já devem ter ocorrido a muitas pessoas que... (substituindo tudo o que vem a partir do que por “isso”)

    Ficaria assim.. “Já deve ter ocorrido a muitas pessoas isso” Verbo no singular...

     

    e) O autor se mostra intransigente ao ser necessária uma revolução em nosso sistema de ensino, haja visto que chega a considerá-lo atualmente uma perda de tempo.

     

    R: O autor mostra-se intransigente ao ser necessária uma revolução em nosso sistema de ensino, haja vista que chega a considerá-la, atualmente, uma perda de tempo.

     

    Obs1.: Não há palavra que atraia o se e exija uma próclise.

     

    Obs2.: Haja vista ou haja visto?

    “Haja vista” equivale à expressão veja. “Haja” é flexão do verbo haver na terceira pessoa do imperativo afirmativo e “vista” não pode ser substituído por “visto”, pois se refere a vista mesmo, com o sentido de “olho”. Tal expressão deve, portanto, ser empregada de forma invariável.

    Obs.3.: Considerá-lo (errado) Considerá-la (certo), pois o “-lá” faz referência a “uma revolução em nosso sistema de ensino”. Considerá-la = considerar uma revolução em nosso sistema de ensino.

     

    Obs.4.: “Atualmente” deve estar entre vírgulas. Adj. Adv. de tempo deslocado.

  • Erroneamente, marquei letra D ao invés de B, porque aparecem dois pontos de interrogação em vez de travessões ou vírgulas nesta última...

ID
5494
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE É... DECISÃO


No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido
como "processo decisório", que são aqueles insondáveis
critérios adotados pela alta direção da empresa
para chegar a decisões que o funcionário não consegue
entender. Tudo começa com a própria origem da palavra
"decisão", que se formou a partir do verbo latino caedere
(cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra
assume um significado diferente: "incisão" é cortar para
dentro, "rescisão" é cortar de novo, "concisão" é o que já
foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde
veio "decisão", significa "cortar fora". Decidir é, portanto,
extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e
ficar só com o que interessa.
E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter
ouvido a célebre história do não menos célebre rei
Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando
os acontecimentos para uma empresa moderna. Então,
está um dia o rei Salomão em seu palácio, quando duas
mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros
e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade
de uma criança recém-nascida. Ambas possuem
argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente,
depoimentos das parteiras, certidões de nascimento.
Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia
perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara
o filho da outra. Como os testes de DNA só seriam
inventados dali a milênios, nenhuma das autoridades
imperiais consultadas pelas litigantes havia conseguido
dar uma solução satisfatória ao impasse.
Então Salomão, em sua sabedoria, chama um
guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade
para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe
iminente, a verdadeira mãe suplica: "Não! Se for assim, ó
meu Senhor, dê a criança inteira e viva à outra!", enquanto
a falsa mãe faz aquela cara de "tudo bem, corta aí". Pronto.
Salomão manda entregar o bebê à mãe em pânico, e a
história se encerra com essa salomônica demonstração
de conhecimento da natureza humana.
Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje,
com certeza as duas mulheres optariam pela primeira
alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada
de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios
dos salomões corporativos. Um gerente salomão
perguntaria à mãe putativa A: "Se eu lhe der esse menino,
ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria:
"Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar
com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade".
E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de
pronto responderia: "Que o menino cresça forte e obediente
e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória
de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem
piscar, o gerente salomão ordenaria que o bebê fosse
entregue à mãe putativa B.
Por quê? Porque na salomônica lógica das
empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário
que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais
justo ou mais humano. A balança sempre pende para os
putativos que trazem mais benefício para o sistema.

GEHRINGER, Max. Revista Você S/A, jan. 2002.

A relação entre a palavra destacada e a expressão a que a mesma se refere está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Aí [é que entram] (l. 42) - primeira alternativa.
  • Gabarito:

    Alternativa D: Aí [é que entram] (l. 42) - primeira alternativa.

    Contexto:

    Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios(...)

    Ao meu ver, o fato de ambas terem feito um curso de Tomada de Decisões é onde entra os processos decisórios dos salomões corporativos, e não o fato de ambas escolherem a primeira alternativa.


ID
5821
Banca
CESGRANRIO
Órgão
MPE-RO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O tempo do desenvolvimento

        Levei minha moto para ser consertada em uma
pequena oficina no centro de Genebra. O mecânico abriu
uma agenda (como as de médico) e me instruiu para
que em oito dias voltasse com a moto às 2h e que fos-
se buscá-la às 3h15min. E assim foi. Ainda naquela re-
gião, procurei um carpinteiro. Sem olhar a agenda, ele
foi logo dizendo que estava ocupado pelos próximos três
meses. Contudo, havia uma chance no fim de sema-
na seguinte. Se chovesse, nada feito, não se abre telha-
do com chuva. Se fizesse sol, ele ia escalar um pico
próximo. Mas, se o tempo estivesse nublado, aí talvez
fosse possível. As cartas estavam na mesa, com toda a
sinceridade.
        Um professor chinês em Yale, segurando a xícara
de café, ficava olhando o ponteiro de segundos do
relógio da sala de aula. Quando marcava 8h em ponto,
começava a aula.[...]
        Nos Estados Unidos, é prática corrente lojas e
oficinas darem um prazo máximo para a entrega dos
serviços. Em geral, terminam antes. Mas o cliente
planeja sua vida para o prazo máximo.
        Aqui em Pindorama vivemos numa sociedade que
mescla o melhor e o pior do respeito pelo tempo. Eu tinha
um amigo radicado nos Estados Unidos. Na época em
que morou no Rio, ele costumava marcar com seus
colegas de tênis partidas para o dia seguinte.
Não apareciam ou chegavam atrasados. Voltando a
Washington, passou a marcar partidas com mais de três
meses de antecedência. Na hora aprazada, estavam
todos lá.
        Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a
conferência marcada para as 10h começará em
horas diferentes, dependendo do ministério.
N o Itamaraty, começa na hora. Na área econômica,
cabem alguns minutos de tolerância. Na área social,
estão todos muito ocupados, e meia hora de atraso não
é incomum. Curioso, os ministérios mais eficazes são
aqueles em que as reuniões começam na hora.
        Quem marca com o consertador do computador,
da televisão, da pia ou da máquina de lavar terá uma
surpresa se a criatura vier – e mais ainda se chegar na
hora marcada. Já nas empresas modernas, a chance
de andar no horário é bem maior.[...]
        Tais exemplos dizem o que todos já sabem, pelo
menos na teoria: tempo é dinheiro. A riqueza é resultante
do trabalho. O trabalho é a aplicação do tempo em
atividades produtivas. Quanto mais tempo se perde por
desorganização ou esperando pelos outros, menos
tempo se utiliza produzindo e menos riqueza é gerada.
E isso sem ganhar em lazer.[...]
       O respeito pelo tempo dos outros aumenta a
produtividade social, pois o tempo de todos não é
desperdiçado pelas esperas. Aliás, fazer com antece-
dência é mais rápido e mais barato. Planejamento é
isso. O tempo do desenvolvimento é o aprendizado
social de estruturar o tempo de cada um e cada um não
atrapalhar o tempo dos outros.

CASTRO, Claudio de Moura, Revista Veja, 24 mar. 2004 (adaptado).

O texto apresenta quatro partes de acordo com a sua organização:
I - exemplos genéricos;
II - exemplos particulares;
III - ratificação da tese;
IV - tese do texto.

Qual a ordem correta dessas partes no texto?

Alternativas

ID
6169
Banca
CESGRANRIO
Órgão
AL-TO
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Conta-se que, certa vez, ligaram para Brasília
uns cientistas americanos intrigados com o que viram
em algumas fotos de satélite. Eles queriam saber o
que havia na região ao norte do Distrito Federal, porque
as imagens mostravam um brilho intenso naquelas
coordenadas, algo muito incomum. Bem, esse
telefonema pode nem ter ocorrido, mas o certo é que a
Chapada dos Veadeiros, a 230 quilômetros de Brasília,
está sobre uma das mais generosas jazidas de cristal
de que se tem notícia.
Os tais cientistas americanos, caso tenham
ligado mesmo, não estavam descobrindo nenhuma
América, pois durante longo tempo a garimpagem do
cristal movimentou a Chapada e seus arredores. Esse
minério translúcido servia como matéria-prima para
fabricação de componentes eletrônicos e de
computador, em vista de sua altíssima condutividade.
Com o tempo, os pesquisadores desenvolveram outros
materiais em laboratório e o cava-cava acabou.
Os místicos falam que há uma gigantesca placa
de cristal sob toda a região. E sobre ela, como você
pode imaginar, uma gigantesca massa de místicos.
Atraídos pela inegável atmosfera divinal da Chapada,
que é um manancial de água e luz (a solar, ok?) e com
visuais que chamam à contemplação, milhares de
terapeutas, psicólogos, massagistas e líderes
espirituais se mudaram para lá, o que faz de Alto
Paraíso e da vizinha vila de São Jorge um "território
alto-astral" de fama internacional.

RODRIGUES, Otávio. Viagem, Edição Especial (Ecoturismo)
Ed. Abril - Edição 108-A.

Se ______ informações sobre a localização das minas, seriam atendidos e _______ sua curiosidade. As formas verbais que completam corretamente a frase acima são:

Alternativas
Comentários
  • O verbo satisfazer conjuga igual ao verbo fazer.

  • O primeiro é= quisessem
    Se eles quisessem.Com S porque o verbo querer é grafado com S
    O segundo é= satisfariam
    Porque eles seriam atendidos e satisfariam sua curiosidade
    Letra A
  • Correlações verbais exigidas pela gramática normativa e pela lógica modo-temporal: Futuro do pretérito do indicativo (SATISFARIAM) à Pretérito imperfeito do subjuntivo (QUISESSEM)
  • Dica: Pôr e Querer sempre S nunca Z!
  • GABARITO LETRA A 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 


ID
6370
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que representa continuidade coesa e coerente para o texto abaixo.

Em 1850, o Brasil tinha dois milhões de escravos. Na Europa, a revolução industrial passou a exigir cada vez mais mão-de-obra, que se tornou escassa. Por outro lado, a mão-de-obra livre do país não servia aos propósitos da plantação cafeeira. A solução preconizada então foi a imigração européia. Começam a criar, na época imperial, colônias de imigrantes, trazidos com a convicção de uma natural superioridade da raça com uma ética própria para o trabalho. Em 1824, foi criada a primeira colônia alemã em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

(Sidnei Machado - http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/ viewPDFInterstitial/1766/1463)

Alternativas
Comentários
    • a) Por meio de contratos de parceria, os imigrantes europeus vendiam seu trabalho futuro.
    •  b) Contanto que, em 1852, Vergueiro, comece a contratar diretamente imigrantes na Europa, financiado pelo governo. Incoerência (estabelece uma condição. Essa conjunção subordinativa torna a oração subordinada adverbial condicional; porém, não há oração principal)
    •  c) Ficava devendo as passagens, transporte, comissões de contrato, além de outras despesas. Não há coesão com o período anterior.
    •  d) Porquanto, nesse contexto, os escravos libertos passaram a não ter trabalho, ficando sem condições de inserção social e de sobrevivência.
    •  Porquanto = Porque. Não há coerência com o período anterior, que termina se referindo à colônia holandesa no sul do país.
    • e) No entanto, o trabalho foi fornecido ao trabalhador europeu, pois era mais vantajoso ao proprietário, dadas as condições contratuais onerosas impostas aos imigrantesIncoerência, pois o trabalhador europeu é o imigrante.

ID
6373
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue como verdadeiros (V) ou falsos (F) os itens a respeito do texto abaixo.

Uma única inovação ocorrida no século XV teve
enorme influência para o progresso, a inclusão social
e a redução da pobreza. Foi a invenção do conceito
de capital social pelo frei Luca Paccioli, o criador da
contabilidade. Antes de Luca Paccioli, um comerciante
ou produtor que não pagasse suas dívidas poderia
ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e
poupança, arrestados por um juiz ou credor.
Muitos cientistas políticos e sociólogos usam o termo
capital social e forma equivocada, numa tentativa
deliberada de confundir o leitor.

(Adaptado de Stephen Kanitz, O capital social.Veja, 12 de abril, 2006)

( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje.

( ) Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao trocar "invenção(l.3) por criação e "criador"(l.4) por inventor, respectivamente.

( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6).

( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

( ) Por constituir um valor oposto às informações do primeiro parágrafo, o período final do texto admite ser iniciado pelo conectivo No entanto, seguido de vírgula, fazendo-se os ajustes nas iniciais maiúsculas.

A seqüência correta é

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão. A gente aprende história fazendo prova.
  • Só li até o terceiro item e fiz por exclusão. Se tivesse lido tudo tv tivesse acertado já que o ultimo item é certo e assim não poderia ser a resposta "d" a qual marquei. Fiquei em dúvida quanto ao "um", que é artigo indefinido, mas que de alguma forma cirscunstância comerciante e produtor. Isto levou ao erro.Recado: leia todos os itens antes de marcar uma opção que pode não ser a certa.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

    Por ser a última vírgula ela não é facultativa não?

    Se alguém souber favor deixar recado, obrigado.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto

    ...produtor que não pagasse suas dívidas poderia
    ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e 
    poupança, arrestados por um juiz ou credor

    Observe que a passagem em negrito tem a função de explicar, exclarecer o termo "bens pessoais". Portanto, o termo grifado atua como aposto do referente e, por isso, deve vir entre vírgulas (justificando a vírgula antes de "como" e depois de "poupança").

    Espero ter ajudado...
  • ( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje. RESISTEM SIM

    ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto. TODA ENUMERAÇÃO DEVE SER SEGUIDA DE VÍRGULAS, PORTANTO NÃO É FACULTATIVA

    ( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6). ARTIGO INDEFINIDO SEMPRE É INDEFINIDO, PORTANTO NÃO TEM COMO DETERMINAR NADA

  • Caí do mesmo jeito, José Jesus. Achei que o terceiro item estava correto quanto aos referentes dos pronomes, e já marquei D sem ler as demais.


ID
6376
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • e) (...) Almir Pazzianotto Pinto, (...) conviveu com muitos dos personagens que retratam e foi (foram?) testemunha (testemunhas ?) de outras tantas histórias que registra (...)

    Seria esse o erro? Ou o Autor do livro foi testemunha dessa história? ("Embora fundamentado em sólida bibliografia...")
  • (e) Almir Pazzianotto Pinto, como ..., conviveu com muitos dos personagens que (ELE) RETRATA e (ELE) foi testemunha de outras tantas histórias que registra, emprestando, assim, um calor especial à narrativa.-> Há erro de concordância verbal: retratam (incorreto)=> retrata (correto)
  • Além desse erro, que se não houve a leitura até o fim dos itens pode levar ao erro do concurseiro, acredito que há um erro tb no item "d". Vejam: "...trazendo o livro, em apêndice, a íntegra da Carta Testamento e de três célebres discursos proferidos no Dia do Trabalho.". Não me parece correto a inserção do "de" antes de "três". Não é cabível ortograficamente. Deveria ser: trazendo o livro, em apêndice, a integra da carta testamento e três célebres discursos proferidos no dia do trabalho.
  • O "de" em "a íntegra da Carta Testamento e de três célebres discursos proferidos no Dia do Trabalho" justifica-se por ser "a íntegra de três célebres...". Portanto, não há o erro apontado pelo colega.

  • ERRADA e) Embora fundamentado em sólida bibliografia, o livro não tem a aridez dos textos acadêmicos. Almir Pazzianotto Pinto, como advogado trabalhista no ABCD paulista, como Ministro do Trabalho ou como Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, conviveu com muitos dos personagens que retratam e foi testemunha de outras tantas histórias que registra, emprestando, assim, um calor especial à narrativa.
    É preciso que o verbo concorde com o antecedente do pronome relativo "QUE".
  • Além dos erros apontados pelos colegas, ninguém percebeu que há um outro erro que, aliás, se fosse identificado nem precisaria continuar a leitura à procura dos demais erros gramaticais.

    ABCD Paulista. Ora! Não existe região ou cidade chamada ABCD Paulista e, sim, ABC Paulista.

  • Se essa questão fosse aplicada hoje a letra A também estaria errada, pois a palavra "idéias" não tem mais acento devido ao novo acordo ortográfico. O acento agudo foi eliminado nos ditongos abertos das palavras paroxítonas.

  • O erro da questão é a palavra ARIDEZ que significa infertilidade, logo na coesão textual o texto fica sem sentido quando comparado aos textos acadêmicos.


ID
6379
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro.

Alternativas
Comentários
  • E a palavra "FOMES" no final da alternativa C não estaria incorreta também?
  • ,o surgimento de uma indústria têxtil inglesa etc.NÃO DEVERIA TER UMA VÍRGULA ANTES DO ETC. ?
  • Posso afirmar que há dois modos corretos: Vistos etc. e Vistos, etc.1ª observação: A vírgula antes do etc. é facultativa. O moderno é não usá-la, pois além de contribuir para a não-poluição do texto, a vírgula ali não tem muita lógica, já que et cetera (do latim et coetera), aportuguesado etcétera, quer dizer e [os] outros; e assim por diante. Contudo, o Formulário Ortográfico de 1943 emprega a pontuação antes de etc. Usa mesmo o ponto-e-vírgula quando fecha uma enumeração separada por esse sinal gráfico. Por exemplo: "A letra H (...) se conserva no princípio de várias palavras e no fim de algumas interjeições: haver, hélice, hidrogênio, hóstia, humildade; hã!, hem?, puh!; etc."2ª observação: O ponto depois de etc. é abreviativo. Quando o ponto abreviativo coincide com o ponto-final, basta um ponto (isso vale também para outras abreviações). Do mesmo modo, não há por que usar três pontinhos(*etc...). Reticências depois de etc. só para marcar uma ironia, o que é caso raro.
  • "trata-se de período em que" ... não seria: trata-se de UM período em que?
  • LETRA E...
    às grandes ????
    CRASE NO "AS"????
  •  Para melhor entendermos a crase na alternativa "e", podemos trocar as expressões de lugar:
    "...trata-se de período em que, às grandes massas de desempregados e campesinos desapossados, juntou-se um sistema fabril mecanizado..."
    ---> Trata-se de período em que 
    um sistema fabril mecanizado juntou-se  às grandes massas de desempregados e campesinos desapossados.
    O verbo "juntar", no caso, é VTI (juntar-se a/com), portanto, deve haver crase em "as".

    Um sistema fabril mecanizado --> sujeito
    Às grandes massas de desempregados e campesinos desapossados --> objeto indireto
  • erro da B) Tal avanço .. tiveram (TEVE!)

  • E)Inverter a ordem para entender o uso da crase:: um sistema fabril juntou-se às massas

  • Minha dúvida na alternativa e) é a respeito da vírgula:

    Ela não está separando o verbo do objeto indireto?

    e) Como explicita Hobsbawm, trata-se de período em que, às grandes massas de desempregados e campesinos desapossados, juntou-se um sistema fabril mecanizado que produzia "em quantidades tão grandes e a um custo tão rapidamente decrescente a ponto de não mais depender da demanda existente, mas de criar o seu próprio mercado". (Raquel Veras Franco, Breve Histórico da Justiça e do Direito do Trabalho no Mundo.


ID
6385
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários

  • A palavra BASTANTE quando for advérbio é invariável.

    No item A, "bastante elevados" está correto, pois elevados é adjetivo.
  • a) O primeiro interesse dos espanhóis e portugueses pela América foi o ouro acumulado. A mera exploração do ouro, no entanto, não assegurou a (SEM CRASE) Portugal a manutenção da colônia, ameaçada de ocupação. Nesse período, somente a ocupação representava verdadeiro domínio. Por outro lado, os gastos de defesa eram bastante elevados. b) Como os portugueses já possuíam experiência no cultivo do açúcar em grande escala nas ilhas do Atlântico, a junção desse conhecimento técnico dos portugueses com a capacidade de transporte dos holandeses na Europa PERMITIRIA a produção do açúcar em larga escala no Brasil. c) O principal problema para essa expansão seria a mão-de-obra, pois não HAVIA na colônia e o transporte de Portugal era economicamente inviável. d) Na expansão da plantação do açúcar no Brasil, Portugal utilizou-se, inicialmente, do trabalho de índios escravizados. Mas o sistema de monopólio da produção do açúcar ENTROU em decadência com o início da produção nas ilhas das Antilhas, fazendo com que o preço do produto caísse. e) correta
  • Há três comentários sobre erra no item "a". Utilizar "era" ao invés de "foi" parece ser o correto na medida que foi se relaciona a ir e era ao verbo ser. Em relação à crase tenho dúvidas. O verbo assegurar não é transitivo direto e indireto. Não poderia analisar como assegurar algo a alguém e dái ter crase em Portugal. Em relação a "bastante" acredito que no caso fica no singular mesmo.
  • Letra A -  "não assegurou à Portugal" - não assegurou AO Brasil.

    Entendo que a crase seja obrigatória neste caso.
    Na letra E, realmente, não há erro.
  • Letra A está incorreta porque Portugal é um nome de país que não leva artigo assim como Israel, além disso são masculinos. Nunca ouvi falar "O Portugal ganhou e nem A Portugal ganhou" á Portugal está incorreto pois quem vai a Portugal volta de Portugal "Quem volta de crase pra que?". Diferente da França "Voltei da França" "Quem volta da crase no a", então fui á França, fui á Itália, fui á Europa. Diferente de fui a Milão, fui a Paris, fui a Nova York (sem crase).

  • Gabarito: E

     

    Alternativa A:

     PORTUGAL é uma palavra que não aceita artigo.Você diz:


    Ex1: PORTUGAL tem uma arquitetura antiga.
    Ex2: PORTUGAL é um dos berços da civilização ocidental.
    Ex3: PORTUGAL destacou-se como grande desbravador dos mares.
    Entre outros exemplos. Isto é, não existe a presença do artigo. E se no lugar da preposição A tivéssemos a preposição PARA?
    Ex1: A mera exploração do ouro, no entanto, não assegurou à Portugal...
    Veja:
    Ex2: A mera exploração do ouro, no entanto, não assegurou PARA Portugal...Percebe? Se aparece a preposição PARA, então só deverá aparecer a preposição A!
    CORREÇÃO:
    A mera exploração do ouro, no entanto, não assegurou a Portugal...

    Alternativa B:

    ERRO quanto à CONCORDÂNCIA VERBAL.
    O núcleo do sujeito é JUNÇÃO. Na verdade, deixamo-nos influenciar pela regência do nome JUNÇÃO, pois exige dois complementos: JUNÇÃO DE ALGO COM ALGO. Porém, JUNÇÃO é o núcleo do sujeito. Logo, o verbo concordará somente com ele, e não com sua idéia de plural a partir de seus complementos.
     

    Alternativa C:

    ERRO quanto à CONCORDÂNCIA VERBAL.
    O principal problema para essa expansão seria a mão-de-obra, pois não haviam na colônia e o transporte de Portugal era economicamente inviável.
    O verbo HAVER, nesse caso, está no sentido de EXISTIR. Sendo assim, fica no singular, e não no plural.
     

    Alternativa D:

    ERRO quanto à CONCORDÂNCIA VERBAL.
    Na expansão da plantação do açúcar no Brasil, Portugal utilizou-se, inicialmente, do trabalho de índios escravizados. Mas o sistema de monopólio da produção do açúcar entraram em decadência com o início da produção nas ilhas das Antilhas, fazendo com que o preço do produto caísse.
    Ora, “QUEM ou O QUE entrou em decadência com o início da produção...?”A resposta é o SUJEITO, naturalmente.
    Logo:“mas o SISTEMA de monopólio da produção do açúcar ENTROU...”
     

    Professor Hugo Magalhães.

  • E) NA REGRA ATUAL MÃO DE OBRA NÃO TEM HÍFEN, CORRETO? HOJE TODAS ESTARIAM INCORRETAS


ID
6388
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir foram adaptados de uma reportagem da Folha de S. Paulo, 30 de abril de 2006. Assinale aquele que não apresenta erro de natureza gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi! O gabarito aponta a letra D. Mas, esse "pagandolhes" não está correto!
  • Eu também não entendi o porquê da letra "D" estar correta. Não deveria haver um hifém em "pagandolhes"? Ou será que houve uma falha ao postar a questão?
  • Pesquisando a questão original, houve realmente um erro na transcrição da questão. O que foi apresentado na prova, na alternativa D, foi pagando-lhes.
  • Tb vi um erro na opção D. Será que esta questão foi anulada?
  • a) ERRADA. Um diploma universitário ou o ingresso no ensino superior não são garantias DE que os salários não se deteriorem de modo mais intenso nos períodos de crise, pois as maiores perdas entre 2002 e 2006, ocorreram nos trabalhadores com mais de 11 anos de estudo. b) ERRADA. A maior perda real da remuneração das pessoas, com maior nível, (INCLUIR VIRGULA) de instrução ocorre em razão da grande oferta de mão-de-obra qualificada (EXCLUIR VIRGULA) sem ter a contrapartida da expansão das vagas "de classe média". c) ERRADA. À força de trabalho "abundante" traz-se um alto nível de competição no mercado de trabalho que "ACHATA" os salários, especialmente em períodos de fraco nível de atividade econômica. d) CORRETA. Com farta oferta de mão-de-obra no Brasil, as empresas podem selecionar profissionais qualificados PAGANDO-LHES salários mais baixos e, muitas vezes, contratar um profissional mais capacitado do que a função exigiria. (O TEXTO ORIGINAL ESTÁ CORRETO) e) ERRADA. O fenômeno não é uma tendência mundial: trata-se de uma anomalia do mercado de trabalho brasileiro, ONDE existe uma redução de postos de trabalho possuindo remunerações mais elevadas por que o modelo econômico brasileiro destrói empregos de classe média.
  • A resposta "d" está errada, já que o verbo contratar deveria estar concordanddo com as empresas que no caso seria um sujeito oculto na segunda oração. Também poderia utilizar "podem contratar". Mas a resposta "e":"...: trata-se de uma anomalia do mercado de trabalho brasileiro, que existe uma redução de postos de trabalho possuindo remunerações mais elevadas por que o modelo econômico brasileiro destrói empregos de classe média.". Depois da primeira vírgula não poderia ser "que", deveria ser no qual. Comentem.
  • ERRADOa) Um diploma universitário ou o ingresso no ensino superior não são garantias que os salários não se deteriorem de modo mais intenso nos períodos de crise, pois as maiores perdas entre 2002 e 2006, ocorreram nos trabalhadores com mais de 11 anos de estudo.
    O sujeito está sendo separado  por vírgula.

    ERRADA  b) A maior perda real da remuneração das pessoas, com maior nível de instrução, ocorre em razão da grande oferta de mão-de-obra qualificada, sem ter a contrapartida da expansão das vagas "de classe média".
    A preciso colocar a segunda vígula, intercalando
  • A alternativa D é a menos errada. A meu ver faltou uma vírgula antes de "pagando-lhes".


ID
6409
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Revolução Industrial também causou a formação de enormes aglomerados de desempregados nas cidades, ___1___ , em geral, cresciam sem nenhum planejamento urbano. Esse fenômeno, __2___ não passou despercebido a escritores como Émile Zola ou Alexis de Toqueville, propiciou o surgimento de fenômenos __3__desconhecidos, __4___ o alcoolismo e a demência em massa.

(Raquel Veras Franco, Breve Histórico da Justiça e do Direito do Trabalho no Mundo - http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico)

assinale a opção que preenche orretamente as lacunas do texto:

 

Alternativas
Comentários
  • Questão simples: o único item que poderia confundir um pouco seria o A, pois "as quais" também preencheria corretamente a primeira lacuna; no entanto, logo se percebe que "cujo" não preenche corretamente a segunda lacuna.
  • Fiz assim:

     

    Fui pela coerência/sentido  textual, claro, retirando os termos que não cabem nas situações, ex.: cujas/cujo.

     

    que - que - até então - como

     

    [Gab. B]

     

    bons estudos


ID
6418
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses e assinale a resposta correta.

( ) Essa meta, alcançada 53 anos depois, começou a ganhar contornos de realidade nos anos 80, quando a empresa atingiu a produção de 500 mil barris/dia.

( ) Criada pelo decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas, em 3 de outubro de 1953, a Petrobras já nasceu com a missão de alcançar a auto-suficiência na produção brasileira de petróleo. 

( ) Entretanto, foi no início da década de 70 que começou a ser delineada a estratégia que resultaria nas primeiras conquistas da empresa. Na época, o país crescia a taxas de 10% ao ano, o que contribuiu para que, naquela década, o consumo de derivados duplicasse.

( ) Porém, foi depois do alinhamento de preços dos combustíveis às cotações internacionais que a empresa conseguiu maior acesso ao mercado de capitais internacional. Com isso, obteve os recursos para financiar os investimentos necessários que resultaram na auto-suficiência.

( ) Assim, ao longo das últimas cinco décadas, diante do nacionalismo que cerca o petróleo no Brasil, os interesses da Petrobras confundiram-se com os do país.

(Jornal do Brasil, 23/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • Questão simples: basta identificar o trecho inicial, que é aquele que não começa com uma conjunção ou um referente. No caso, o segundo trecho, que só aparece como inicial na letra C.
  • De fato, questão fácil, mas veja que a resposta tem uma combinação no mínimo estranha em relação à posição do dois últimos itens. Pelo texto ficaria: "....o que contribuiu para que, naquela década, o consumo de derivados duplicasse. Assim, ao longo das últimas décadas,diante do nacionalismo que cera o petróleo no Brasil, os interesses da Petrobras confundiram-se com os do país. Porém, foi depois do....". Veja que não tem lógica. Na realidade, deveria ser a composição 2º, 1º, 3º, 4º, 5º. Como não tem este item, a questão deveria ser anulada.

ID
6913
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que não constitui continuação coesa, coerente e gramaticalmente correta para o texto abaixo.

O combate à fome e à pobreza foi adotado pelo governo
federal, a partir de 2003, como política de governo.
Dentro dessa política, por exemplo, foi criado o Programa
Bolsa-Família que benefi cia mais da metade das famílias
pobres do país. O programa é de responsabilidade do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
que tem hoje o maior orçamento já investido no Brasil para
combater a fome e promover o desenvolvimento Social -
R$ 17 bilhões.

(Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da
Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília,
06 de janeiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  • A que relatorio o item c se refere?
  • , de acordo com o relatório, - o trecho está entre vírgulas, adicionando uma informação que pode ser retirada do texto sem prejudicar o entendimento do contexto.
  • Tanto a letra c quanto a letra d falam da deficiência de ensino no Brasil, mas não entendo o porquê da d ser a resposta certa. Alguém se arrisca a explicar mais elaboradamente que o amigo aí em cima?
  • a questao pede continuação coesa, coerente e gramaticalmente correta. Na letra D acredito que o erro esta no verbo, pois deveria ser "são" ao invés de "é"  para se referir a "qualidade de ensino e alto indice de analfabeto"

  • Correto é o A. Inquestionável, pois este é o texto original. Em negrito a parte do enunciado em questão; seguem as alternativas: (a, b, c e d, em sequência; "e", mais abaixo)

    Em setembro deste ano, o presidente Lula irá divulgar o 2º Relatório de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas a ser realizada Nova Iorque.

    Uma das metas é reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a US$ 1 per capita por dia. Conforme o relatório, preparado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), o Brasil tinha, em 1990, 8,8% da população abaixo dessa renda per capita. Dez anos depois esse percentual chegou a 4,7%. No país, porém, ainda existem cerca de oito milhões de pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia. O combate à fome e a pobreza foram adotados pelo governo federal, a partir de 2003, como política de governo.

    Dentro dessa política, por exemplo, foi criado o Programa Bolsa-Família que beneficia mais da metade das famílias pobres do país. O programa é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Combate que tem hoje o maior orçamento já investido no Brasil para combater a fome e promover o desenvolvimento Social - R$ 17 bilhões. Há atualmente programas de distribuição de renda em 100% do território nacional proporcionando o acesso à alimentação e movimentando a economia local. (A) Outra (Uma) ação importante feita em parceria com a Articulação no Semi-árido (ASA) é o Programa de Construção de Cisternas. Foram 50.248 cisternas construídas na região do semi-árido com investimentos diretos do governo federal no valor de R$ 72 milhões entre junho de 2003 e março de 2005. (B)

    Outra meta é a garantia de que até 2015 todas as crianças terminem um ciclo completo de ensino. Nesse caso, de acordo com o relatório, o Brasil caminha para a universalização do ensino fundamental. Em 2002, 93,8% das crianças de 7 a 14 anos freqüentavam a escola de 1ª a 8ª série. (C) Mas o grande problema do país ainda é a qualidade de ensino e o alto índice de analfabetos. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2001, mostram que 59% dos alunos da 4ª série não desenvolveram habilidades elementares de leitura. (D)

    (...)

    Além das ações governamentais, para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é necessário o estabelecimento de parcerias. Nesse sentido o governo brasileiro tem buscado o apoio da iniciativa privada e de organizações da sociedade civil, bem como com outras nações que também firmaram o mesmo pacto para o alcance das metas sociais. (E)

    (...)

    Fonte: http://www4.serpro.gov.br/noticias-antigas/noticias-2005-1/20050809_02

     

  • A questão pede continuação coesa, coerente e gramaticalmente correta. Na letra D, o erro está na concordância entre o número "59%" (número menor do que 1, que pede, portanto, singular) e o verbo "desenvolveram" (que está no plural). Ora, se é 59%, o correto então seria desenvolveu. "Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2001, mostram que 59% dos alunos da 4ª série não DESENVOLVEU habilidades...".

  • A letra D seria a resposta correta, pois a frase "Mas o grande problema do país ainda é a qualidade de ensino e o alto índice de analfabetos" apresenta uma informação incoerente com a proposta do texto, que seria de dimplesmente enumerar as ações governamentais incluídas em seus programas.

  • Eu acho que o erro da alternatica D é que esta na ordem inversa deveria comecar o periodo com a informacao dados do sistema nacional de avaliacao.....para en seguida entra com a informacao Mas o grande problema.....


ID
6916
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • B - Nível de escolarização de crianças e adolescentes aumentou (e não aumentaram)

    C - O nível de ocupação, na faixa de idade de 5 a 17 anos, diminuiu...(vírgula após anos)

    D - Descendente (com sc)

    E - Indicadores de serviços de utilidade pública analisados (não analisado)
  • A questão deveria ser anulada. Na letra A, significativo é junto

  • Letra A Desde de quando 3,3% é o dobro de 1,4%??? Deveria anular a questão


ID
6919
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses e assinale a opção correta.

( ) Seu existencialismo, assentado no postulado fi losófi co de que "a existência precede a essência", naturalmente era de compreensão restrita.

( ) Sartre foi do existencialismo ao maoísmo e arrastou, com ele, as mentes mais agudas e os corações mais sensíveis.

( ) Pôs-se assim, ele, o grande libertário, a serviço de um dos grandes tiranos do século XX.

( ) Entretanto, o fi lósofo entregou-se ao maoísmo na última etapa da vida. Coerente, sempre, em viver cada opção doutrinária, foi vender na rua jornal afi nado com o novo credo.

( ) Mas, pela rama, dava para entender que, se a vida era absurda, melhor era curti-la, e assim todo mundo queria ser existencialista.

(Roberto Pompeu Toledo, Revista Veja, 6/04/2005, p. 142)

Alternativas

ID
6922
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os trechos do texto abaixo estão gramaticalmente corretos e responda ao que se pede:

I. Todos os modelos, em maior ou menor grau fracassaram. O socialismo, ao em vez de oferecer o paraíso, criou um inferno sob a forma de estados totalitários, baseados na repressão policial e na ação da polícia política.

II. O capitalismo, longe de criar oportunidades iguais para que todos os indivíduos pudessem competir entre si, criou mecanismos cruéis de concentração de riqueza nas mãos de poucos, expulsando da esfera do consumo milhões de seres humanos famintos e miseráveis.

III. Os modelos intermediários criaram algumas "ilhas de prosperidade" (como os países escandinavos), possíveis por circunstâncias muito específi cas de sua história e cultura, mas não conseguiram oferecer uma alternativa séria a países grandes e pobres como o Brasil.

(José Arbex e Cláudio Júlio Tognoli, Mundo Pós-moderno, São Paulo: Scipione, p.17)
Estão corretos

Alternativas
Comentários
  • Muito cuidado com a "casca de banana", na alternativa III. Se não houvesse a vírgula depois de "cultura", essa alternativa estaria errada.
    "DESSA VEZ VAI................"
  • O errado na questão I é o termo "ao em vez de" quando o correto seria "em vez de".Aliás, tome cuidado:AO INVÉS/EM VEZ DEAo invés de significa ao contrário de.Ex: Ao invés do que previu a meteorologia, choveu muito ontem.Em vez de significa em lugar de.Ex: Em vez de jogar futebol, preferimos ir ao cinema.
  • Existem 2 erros na I)
    1° Todos os modelos, em maior ou menor grau, fracassaram.
    Faltou uma vírgula do termo intercalado. Não podemos separar sujeito do predicado por vírgula!

    O socialismo, ao em vez de oferecer o paraíso, criou um inferno sob a forma de estados totalitários, baseados na repressão policial e na ação da polícia política.
    ao invés de (comentado pelo colega)
  • mas não conseguiram oferecer uma alternativa séria a países grandes e pobres como o Brasil.

    Uma dúvida, o verbo oferecer é VTDI. Então não deveria vir: aos países grandes e ....

    Alguém?


ID
6928
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche as lacunas do texto de forma gramaticalmente correta e coerente.

O saldo da balança comercial (exportações menos importações) brasileira de 2005 alcançou US$ 44,76 bilhões, valor __1__ registrado na história do país. O resultado positivo, 33% maior que o atingido em 2004, ___2___ ao desempenho expressivo das exportações e importações. As vendas externas tiveram incremento __3__ US$ 24 bilhões no ano passado e fecharam 2005 com US$ 118,3 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 73,545 bilhões no ano passado. Os resultados recordes mostram ___4___ apesar da valorização do real frente ao dólar, a corrente de comércio do país (exportações mais importações) não ___5___ de crescer com a diversifi cação de pauta exportadora, aumento do número de países que compram os produtos brasileiros e o crescimento da participação de estados com pouca tradição nas vendas externas.

(Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de janeiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  • valor __1__ registrado na história do país = só admite "nunca" ou "nunca antes" (restringimos então as possibilidades - somente b) e c))
    O resultado positivo (...) ___2___ ao desempenho = deve-se (daí matamos a questão... é a letra C)... o verbo fica no singular para concordar com o sujeito)


  • Questão desatualizada - No passado, a regra era o emprego do acento agudo na forma verbal pára (flexão do verbo parar– ele pára), a fim de diferenciá-la da preposição para. O Acordo Ortográfico de 2008, porém, aboliu, de modo expresso, esse acento agudo da forma verbal para, de modo que, hoje, o correto é escrever sem acento algum tanto a forma verbal como a preposição.


ID
6931
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que não constitui continuação coesa, coerente e gramaticalmente correta para o texto abaixo.

A alta expressiva nas vendas externas vai impulsionar as importações com a necessidade de compra de máquinas e equipamentos por parte dos empresários. Mais dinheiro circulando na economia do país signifi ca mais emprego e renda para a população. O Brasil deixou de ser um país basicamente exportador de matéria-prima e passou a vender também produtos de alta tecnologia bem como os de alto valor agregado.

(Trechos adaptados de Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de janeiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  •          RESPOSTA CORRETA APARENTEMENTE LETRA 'D'

             Apesar de a primeira vista não ter entendido, acredito que seja a letra D, pela fato de na assertiva constar "apesar disso"  no início da frase, pois assim contraria o que foi dito no texto.

             Se não for isso, desconheço o motivo.
  • Só por exclusão mesmo... Que textinho nojento, "inentendível", esse d)...
    Mas analizando as outras, o texto do caput da questão fala de exportação de material industrializado: "A alta expressiva nas vendas externas vai impulsionar as importações com a necessidade de compra de máquinas e equipamentos por parte dos empresários"; "...vender também produtos de alta tecnologia bem como os de alto valor agregado". Isso excluia as alternativas a) e b) - embora eu tivesse marcado a a), ela fala de manufatura, não de indústria de larga escala de produção...
    A c) fala de vender para mercado sem tradição importadora: esses costumam ser países pobres, que não conseguem importar coisas caras, como as que o texto informa que estamos exportando.
    A e), chama continentes de países...
    Então, realmente, só pode ser a d), mesmo - que ainda não consegui entender... Como o "aumento da participação nas vendas externas por Estado" pode ir contra "A alta expressiva nas vendas externas" do país, se a República Federativa do Brasil é constituída por Estados Membros, que, na soma de suas vendas individuais, alavancaram as vendas do país?
  • d) Apesar disso, outro fator significativo, entretanto, foi o aumento da participação nas vendas externas por Estado. No Distrito Federal, o crescimento foi de 106% em relação a 2004; no Amazonas, de 86% e no Amapá, de 63,9%.

    É que nem mamãe sempre dizia: "menino, você tem que escolher um só, ou o chocolate ou o sorvete - querer os dois é gulodice". Assim, quando eu levo o apesar disso eu não compro o entretanto. Desobedecer isso estaria mais prá redundância que prá gulodice, né.

ID
6937
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.

O prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio consiste em uma das estratégias adotadas pelo governo brasileiro para ___1___ administrações locais, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil no desenvolvimento de ações, programas e projetos que ___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas. ___4___ três categorias disputadas: uma para ações de governos municipais, outra para iniciativas de organizações (entre as quais ___5___ órgãos públicos e privados e entidades não-governamentais) e a última para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades públicas ou privadas).

(Em Questão, Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República, n. 390, Brasília, 06 de janeiro de 2006)

Alternativas
Comentários
  • O prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio consiste em uma das estratégias adotadas pelo governo brasileiro para ___1___ administrações locais, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil no desenvolvimento de ações, programas e projetos que ___2___ efetivamente para que essas metas ___3___ atingidas. ___4___ três categorias disputadas: uma para ações de governos municipais, outra para iniciativas de organizações (entre as quais ___5___ órgãos públicos e privados e entidades não-governamentais) e a última para destaques individuais e coletivos (pessoas ou entidades públicas ou privadas).

    1 - governo brasileiro para ...
    dar estímulo a (alternativa A permite essa opção)
    estimular
    (alternativa C permite essa opção)

    As demais alternativas causam erros gramaticais. Assim, já descartamos as letras B, D e E.

    2 e 3- 
    desenvolvimento de ações, programas e projetos que ... efetivamente para que essas metas .... atingidas
    A opção 2 pode gerar dúvidas, pois, a princípio, podemos preencher com contribuem (A) ou contribuam (C). Mas o número 3 não pode levantar suspeitas! A única opção possível é SEJAM (letra C).

ID
6946
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões 14 e 15.

Uma das condições principais da pós-modernidade
é o fato de ninguém poder ou dever discuti-la como
condição histórico-geográfi ca. Com efeito, nunca é
fácil elaborar uma avaliação crítica de uma situação
avassaladoramente presente. Os termos do debate,
da descrição e da representação são, com freqüência,
tão circunscritos que parece não haver como escapar
de interpretações que não sejam auto-referenciais.
É convencional nestes dias, por exemplo, descartar
toda sugestão de que a "economia" (como quer que se
entenda essa palavra vaga) possa ser determinante da
vida cultural, mesmo "em última instância". O estranho
na produção cultural pós-moderna é o ponto até o qual
a mera procura de lucros é determinante em primeira
instância.

(David Harvey, Condição pós-moderna, p. 301, com adaptações)

Avalie as seguintes afirmações a respeito das estruturas lingüísticas do texto para assinalar a opção correta.

I. O singular do verbo da primeira oração do texto deve-se à expressão "Uma das"(l.1); se, em seu lugar, fossem empregados termos que mantivessem o sujeito no plural, como por exemplo, Entre as, o verbo deveria ser fl exionado necessariamente no plural.

II. Na linha 7, a opção pelo verbo "parece", iniciando a oração, exige o emprego de uma forma impessoal de verbo no seu desenvolvimento; daí o uso de singular em "não haver como escapar"(l.7).

III. O emprego da preposição de é obrigatória antes do pronome relativo "que" (primeira ocorrência da linha 10, pois aí se inicia uma oração subordinada que completa a idéia de "sugestão"(l.10).

IV. A palavra "mesmo"(l.12), empregada com valor adverbial de ainda que, sugere que o autor antecipa uma rejeição ao argumento que explicita na oração anterior.

A quantidade de itens corretos é

Alternativas
Comentários
  • (A MIM) não é sujeito de nada...Para mim o verbo é impessoal, mas a assertiva está errada pois a explicação dada para ele estar no singular é que está errada:Quando o verbo parecer vier seguido de infinitivo, poderá ser flexionado ou no singular ou no plural:Exemplos: As pesquisas parecem traduzir o que a empresa necessita.As pesquisas parece traduzirem o que a empresa necessita.
  • III - "...descartar toda sugestão DISSO..." o QUE é uma conjunção integrante e não pronome relativo como afirma a banca.


ID
6958
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto para responder às questões 19 e
20.

As normas jurídicas embasadas nos valores éticos e que
traduzem os procedimentos e as vivências mais fortes
e consolidados da coletividade tendem a ter a adesão
espontânea da maioria das pessoas que nelas se sentem
representadas. É o sentimento de identidade nacional,
de pátria, sem o qual a coesão social se esgarça e abre
as portas para o caminho do individualismo, do salve-se
quem puder, da corrupção, da violência. A consolidação
desse sentimento pressupõe, além das leis, uma ação
constante, coordenada pelo Estado, com a participação
da sociedade, dos organismos intermediários e das
famílias, num processo de educação cívica, nacional,
patriótica.

(Adaptado de Patrus Ananias, Civilização pelo Estado,
Correio Braziliense, 9 de janeiro de 2005)

Considere tanto a correção gramatical quanto a coerência textual para julgar como falsas (F) ou verdadeiras (V) as seguintes possibilidades de continuidade para o texto:

( ) Apesar das nossas diferenças e divergências, todos os compatriotas de boa vontade somos irmãos no sonho e no trabalho de construir uma nação à altura dos nossos melhores sentimentos.

( ) Por isso, a fragilidade da condição humana revela que a história da humanidade é sempre a história das pessoas inseridas na comunidade política: na hegemonia de nações economicamente mais consolidadas.

( ) Se, por um lado, egoísmo e instinto natural buscam ao rompimento das relações de coesão nacional e reforçar o individualismo, por outro nossos valores éticos consolidados almejam construir uma nação democrática e justa.

( ) Quando se evidenciou a incapacidade do sistema de globalização planejar em uma perspectiva mais ampla e elevada dos vínculos humanos e os confl itos sociais buscou-se um outro sucedâneo para o Estado.

A seqüência obtida é

Alternativas
Comentários
  • Èrick... Se a resposta correta é a letra A, V-F-F... a segunda está errada, mas o verbo buscar está na terceira. A Terceira está errada pelo verbo buscar, mas a segunda porque?
  • bem item 1 correta  - é uma silepse de pessoa

    item 2:  não faço a minima o pq de estar errada

    item 3 - não é ao e sim "o"

    item 4- erro d epontuação, falta vírgula após sociais

    bem joguei no forum concurseiros e nada tb!
  • "dos conflitos sociais" Eu acho que a ausência da preposição também é um erro.
  • Vejo uma possibilidade de erro para a segunda assertiva.

    Por isso, a fragilidade da condição humana revela que a história da humanidade é sempre a história das pessoas inseridas na comunidade política: na hegemonia de nações economicamente mais consolidadas.

    Acho que o "na" depois do sinal ":" indica um paralelismo que deve haver com o outro "na". Acho que o correto seria ... inseridas na comunidade política e na hegemonia de nações....

    Ao meu ver após o sinal deve vir uma explicação, o que não ocorreu no item.
     

  • Errei, entre outros motivos, por que não li o enunciado atentamente. Além de cobrar correção gramatical e coerência textual, ele também exige que o trecho seja continuidade para o texto. Esse não é um atributo do SEGUNDO trecho: não entendi o que "hegemonia de nações economicamente mais consolidadas" tem a ver com o tratado no texto.

    Outra hipótese minha é que o trecho inicia-se com "por isso" - o que não seria um erro gramatical, mas de coerência textual. "Por isso" dá uma idéia de consequência de alguma ação, como em "matou, por isso foi preso".

    Que tiver uma análise mais esclarecedora, por favor não hesite em compartilhar com a gente. Não é importante estar certo; o importante é contribuir, ajudando-nos mutuamente.

ID
7090
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões 03 e 04.

Livro tem começo, meio e fim. Como a
vida
. As grandes narrativas favorecem a nossa
visão histórica e criam o caldo de cultura no
qual brotam as utopias. Sem utopia não há
ideal - sem ideal não há valores nem projetos.
A vida reduz-se a um joguete nas oscilações
do mercado.
A literatura é a arte da palavra. E, como
toda arte, recria a realidade, subvertendo-a,
transfigurando-a, revelando o seu avesso. Por
isso, todo artista é um clone de Deus, já que
imprime ao real um caráter ético e um sabor
estético, superando a linguagem usual e refletindo,
de modo surpreendente, a imaginação
criadora.
Sem literatura, corremos o risco de resvalarmos
para a mesquinhez dos jargões burocráticos,
a farsa do "economês", que tudo explica
e quase nada justifica
, a palilalia estéril
da linguagem televisiva, a logorréia dos discursos
políticos, condenando-nos à visão estreita
e à pobreza de espírito despida de qualquer
bem-aventurança. Salvemos a literatura
para que possamos salvar a humanidade.

(Adaptado de Frei Betto)

Assinale a opção em que a substituição proposta para o trecho sublinhado prejudica a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • "o que nos condenariam".O "o" está no singular(sujeito de "condenar"), logo o verbo não pode estar no sigular. Vejam:O que nos condenariam >>> aquilo nos condenariam >>>> ERRADO.Para facilitar, temos que, sempre, fazer essa substituição.

ID
7096
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo:

Não há dúvida de que a grande mudança ocorreu no início da década de 60, com a política externa independente inaugurada pelo governo Jânio Quadros, responsável pelas novas relações do Brasil com América Latina, Ásia e África, mas também com o mundo socialista e com o Movimento dos Países Não-Alinhados. Consolidou-se uma estratégia mais autônoma em relação aos Estados Unidos, mais aberta aos países do mundo e mais combativa no plano das negociações comerciais e financeiras do país, como ficou claro no apoio à criação da Alalc e na participação brasileira na Unctat e no Grupo dos 77, nas décadas de 60 e 70.
 

Alternativas
Comentários
  • ...a despeito de .. = apesar de
  • Comentando as que não são corretas:

    B)  "Por causa dessa vitória americana na Guerra Fria... " -  não pode ser, pois o texto está abordando as décadas de 60 e 70, e a Guerra Fria só foi vencida pelos EUA nos anos 90 (com a queda do muro). Ou seja, fora de contexto.

    C) "Com esse ponto de vista geopolítico, o governo brasileiro apostou num sólido alinhamento com os Estados Unidos ..."- não pode ser, pois o texto fala em autonomia em relação aos EUA. Ou seja, certo afastamento e não alinhamento.

    D) "Esse Plano Marshall para a América Latina...sob a liderança desses investimentos estatais e desse capital privado estrangeiro..."- não pode ser, pois o texto está mencionando a união mais aberta entre os países e mais combativa no plano das negociações comerciais e financeiras. Ou seja, nada de capital e investimento estrangeiros (lê-se estadunidenses) predominantes no país (Brasil).

    E) "as propostas da Operação Pan-americana, em 1958, e da Operação Brasil-Ásia, nos anos 1959-60..."- não dá para ser, pois o texto aborda, especificamente, as décadas de 60 e 70. Ou seja, sem alinhamento temporal.

ID
7099
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 06.

Em 2003, são poucos os que ainda acreditam
no mito da globalização. A economia mundial
segue enfrentando um futuro incerto, e a
guerra voltou a ocupar um lugar de destaque
nas relações internacionais. Nessas relações,
os Estados Unidos acumulam um poder militar
inquestionável, mas as grandes potências
divergem cada vez mais sobre a estrutura e
funcionamento da nova ordem política mundial,
em construção depois do fim da Guerra
Fria. Nesse contexto internacional, a maior
parte dos países latino-americanos já deixou
para trás
a opção dos anos 90 pelas políticas
neoliberais. Mas tem sido difícil encontrar novos
caminhos econômicos. Ainda não existe
uma consciência clara, nem mesmo um consenso,
de que essa mudança de rumo envolve,
necessariamente, uma redefinição da
política externa do continente.

(Adaptado de José Luís Fiori, "O Brasil no mundo: o
debate da política externa")

Assinale a substituição sugerida que prejudica o sentido original ou a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • "já deixou para trás"(l.12 e 13) - já abandonaram esta errado no quesito correcao gramatical, pois seria já abandonou e não já abandonaram....
  • Felipe, na verdade, neste caso, podem ser as duas coisas: tanto "já abandonou" (concordando com "a maior parte") ou "já abandonaram" (concordando com "países americanos"). Trata-se de caso facultativo.

  • Por que a letra "E" está errada?
  • "...Nesse contexto internacional, a maior parte dos países latino-americanos já deixou para trás a opção dos anos 90 pelas políticas neoliberais." 

    e) "pelas"(l.13) - preferindo as        No caso, pelas está no sentido de "em detrimento" ou "em razão de", já preferindo emprega o sentido de " dar preferência".
  • Galera, na alternativa C, não teria que haver crase para que ficasse correta a alternativa? Ficando, no que diz respeito à estrutura...........
  • Cara, continuo achando que a letra E está correta. Apesar da explicação do amigo, acho que há uma mudança pífia de sentido, já que de um modo ou de outro, os países deixam de lado uma ideia e adotam a outra.
    Para mim, a errada seria a letra C justamente por causa da falta do acento de crase no a.
  • Sergio Alves, a questão pede a alternativa "errada". A letra "e" é correta:

    ...Nesse contexto internacional, a maior parte dos países latino-americanos já deixou para trás a opção dos anos 90 preferindo as políticas neoliberais.


  • A letra E é a incorreta, veja: 

    "... já deixou para trás a opção dos anos 90 pelas políticas neoliberais." significa que os países deixaram para trás as políticas neoliberais (que eram a opção dos anos 90). 

    Substituindo por "preferindo as" significaria que atualmente os países preferem as políticas neoliberais, ou seja, mudaria completamente o sentido da frase.


    Com relação à letra C, não é necessário o uso de crase. Note que o artigo "a" em "divergem cada vez mais sobre a estrutura e
    funcionamento da nova ordem política mundial" pode ser retirado sem causar prejuízo à frase: "divergem cada vez mais sobre estrutura e funcionamento da nova ordem política mundial".

  • c) certa. Ñ tem crase porque "no que diz respeito a" está se referindo ao trecho todo (estrutura e funcionamento) se colocássemos crase em à estrutura teríamos que colocar preposição+artigo em funcionamento (ao funcionamento) e como ñ tem no 2º ñ devemos colocar no 1º. d) certa. Nesta questão, temos um caso de sujeito partitivo. No trecho “a maior parte dos países latino-americanos já deixou para trás a opção dos anos 90 pelas políticas neoliberais.”, a expressão partitiva “maior parte de” está seguida de substantivo no plural (“países latino-americanos”). No contexto, o verbo “deixar” está flexionado no singular, concordando o núcleo “parte”. Entretanto, também é correta a flexão no plural, concordando com “países”. e) errada. Acho que a ESAF neste item deu um presente, pois se vamos substituir a contração de uma preposição + artigo (pelas) por outra expressão esta terá que ter a preposição e o artigo como a primeira palavra é um verbo o “as” deve vir com crase. Letra E.


ID
7111
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo.

Até aqui, o governo se dedicou a expor seu ponto de
vista e começou a mover suas pedras no tabuleiro, a
partir de sua opção pela prioridade sul-americana e
do Mercosul. Estabeleceu, em seguida, uma série de
pontes e alianças possíveis com a África e a Ásia,
como aconteceu com o G21, na reunião de Cancun
da OMC, e como está acontecendo nas negociações
do G3, com a África do Sul e com a Índia. Ou ainda,
como vem ocorrendo nas novas parcerias tecnológi-
cas com a Ucrânia, a Rússia, a China, ou com os
projetos infra-estruturais com a Venezuela, a Bolívia,
o Peru e a Argentina.
 

Alternativas
Comentários
  • O texto fala de pontes, alianças, parcerias tecnológicas e projetos infra-estruturais do Brasil com diversos países.

    As opções "a" e "d" mencionam, respectivamente, "disputas" e "batalhas" podendo, assim, ser descartadas de imediato.

    A letra "e" começa com "orientando-se", vomita uma série de palavras e expressões de impacto - "(...) acobertados pela retórica diletante e pela política escandalosamente subserviente (...)" - e não chega a conclusão alguma. Portanto, descartada.

    A letra "c" assemelha-se com a "a" e a "d", no sentido que procura sugerir uma batalha ou conflito - "E do outro lado (...) estarão (...)"

    Gabarito: "B".

ID
7114
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados.

Ordene-os e, em seguida, assinale a seqüência correta correspondente.

( ) Nem tinham estabelecido relações entre si que permitissem falar na existência de um sistema estatal ou de um sistema econômico americano.

( ) O Brasil foi um dos pioneiros na experimentação dessa estratégia proposta por Adam Smith e seus discípulos. Primeiro, foram os Tratados de Comércio, assinados pela Coroa Portuguesa com a Inglaterra, em 1806 e 1810, e com a França, em 1816; e, logo depois da Independência, os Tratados assinados pelo Império Brasileiro com a Inglaterra, em 1827, com a Áustria e a Prússia, no mesmo ano de 1827, e com a Dinamarca, os Estados Unidos e os Países Baixos, em 1829.

( ) Esse dinamismo surgiu depois de se integrarem como produtores especializados do sistema internacional de divisão do trabalho, articulado pelas necessidades da industrialização inglesa e pelos famosos Tratados Comerciais, preconizados pela economia política clássica e impostos ao mundo pela Inglaterra e demais países europeus.

( ) Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil e demais países latino-americanos foram os primeiros Estados a nascer fora da Europa. Mas, na hora da sua independência, nenhum deles dispunha de verdadeiras estruturas políticas e econômicas nacionais.

( ) Pelo contrário, os Estados latinos só lentamente foram monopolizando e centralizando o uso da força, e suas economias só adquiriram dinamismo no século XIX.

(Adaptado de José Luís Fiori, " O Brasil no mundo: o debate da política externa")

Alternativas
Comentários
  • Não achei a questão coerente.O trecho 2 faz referência a algo ainda não apresentado, fato facilmente perceptível nesta colocação: "experimentação DESSA estratégia proposta por Adam Smith e seus discípulos" (Que estratégia?). O emprego da preposição + pronome "dessa" antes do substantivo "estratégia", dá a entender que o substantivo em questão já fora mencionado anteriormente no texto.Assim sendo, este não poderia ser o primeiro trecho do texto. A única solução é a presunção da existência de trechos anteriores aos apresentados na questão. Deste modo, o texto a que se refere o enunciado da questão não é completo, mas sim a continuação de um texto maior.
  • A estrutura está coerente sim. O colega acima é que está procurando uma questão fácial e simples.

ID
7117
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os trechos do texto abaixo foram transcritos de forma gramaticalmente correta.

I. Comparada aos outros períodos do capitalismo, a Era Desenvolvimentista apresentou desempenho muito superior quanto a taxas de crescimento do PIB, criação de empregos e aumentos dos salários.

II. O Desenvolvimentismo foi a época de ouro do capitalismo, mas Roberto Campos chegou a sentenciar: "os desenvolvimentistas não entendem nada de desenvolvimento."

III. O "desenvolvimentismo", como projeto ideológico e prática política nos países da periferia, nasceu nos anos 30, no mesmo berço que produziu o keynesianismo nos países centrais. Era uma reação contra as misérias e as desgraças produzidas pelo capitalismo dos anos 20.

IV. A onda desenvolvimentista e a experiência keynesiana teve o seu apogeu nas três décadas que sucederam o fim da Segunda Guerra. O ambiente político e social estava saturado da idéia que era possível adotar estratégias nacionais e intencionais de crescimento, industrialização e avanço social.

V. Para desagrado dos monetaristas, as políticas monetárias e de crédito de então, tinham objetivos nacionais, ou seja, estavam relacionadas ao desempenho da economia e das empresas localizadas no país.

VI. No âmbito internacional, as taxas fixas (mas ajustáveis) de câmbio e as limitações aos movimentos internacionais de capitais de curtoprazo impedia a transmissão de choques causadores de instabilidade às taxas de juros domésticas.

(Adaptado de Luiz Gonzaga Belluzzo)

Os itens corretos são:

Alternativas
Comentários
  • Erradas:

    IV - ...da idéia de que era possível...(onde foi parar a preposição)

    V - erro de pontuação, retire a segunda vírgula 

    VI - as taxas fixas...impediam...(atenção para a concordância verbal)
  • No item IV no trecho A onda desenvolvimentista e a experiência keynesiana teve o seu apogeu o sujeito é composto e portanto o verbo deveria estar no plural tiveram.
  • V. Para desagrado dos monetaristas, as políticas monetárias e de crédito de então,( Não se usa vígula entre o sujeito e predicado) tinham objetivos nacionais, ou seja, estavam relacionadas ao desempenho da economia e das empresas localizadas no país.

    Poderia ser sem as vígulas ou com intercado com as duas.
    "as políticas monetárias e de crédito ,de então, tinham objetivos nacionais"
    "as políticas monetárias e de crédito de então tinham objetivos nacionais"


ID
7120
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho em que a redação proposta apresenta problema de sintaxe.

Alternativas
Comentários
  • Acho que a expressão "apesar de sua independência política" deveria ser "apesar de suas independências política", pois esta frase relaciona-se a "o Brasil e os novos estados latino-americanos".
    Alguém discorda?
  • Cangere, o pronome possessivo "sua" tem uma característica bem peculiar, que até pode causar, em muitos casos, ambiguidade. Esse termo pode se referir a mais de um ser dentro de uma mesma frase, sem ir para o plural ("suas").
  • A acertica 'c" tem problemas de pontuação e coesão.


  • Acho que o erro da letra "C" está na palavra "cujo", pois o substantivo anterior não estabelece concordância com o consequente.
    Para complementar a informação, gostaria de tecer alguns comentários sobre o "cujo":

    1. Será sempre pronome relativo (morfologicamente falando)
    2. Oração subordinada adjetiva
    3. Sintaticamente, é adjunto adnominal
    3. Ideia de posse (semântica)
    4.Não aceita artigo
    5. Estabelece concordância com o consequente
    6. Tem de existir nome antes e depois do "cujo"
    7. Pode vir precedido de preposição. 

    Abraço.
  • Salve galera!

    Primeiramente, gostaria de dizer que acertei a questão... mas não sabia o que era sintaxe. Olhei as alternativas, fiquei em dúvida em relação à grafia de algumas palavras, entretanto o "cujo" foi o que mais me chamou atenção.
    Pesquisando na gramática do Agnaldo Martino, vi que o tema Sintaxe aborda os seguintes tópicos:

    Frase, período e oração

    Sintaxe da oração

    Sintaxe do período

    Regência

    Crase

    Concordância

    Bem extenso não é?! rs
    Abração
  • Letra C.


    Uso incorreto do pronome relativo "cujo"


ID
7123
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas questões 14 e 15 assinale a opção que corresponde
a palavra ou expressão do texto que contraria
a prescrição gramatical.

No século XX, a arte cinematográfica introduziu um novo conceito de tempo. Não mais o conceito linear, histórico, que perspassa(1) a Bíblia e, também, as pinturas de Fra Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme, predomina a simultaneidade( 2). Suprimem-se(3) as barreiras entre tempo e espaço. O tempo adquire caráter espacial, e o espaço, caráter temporal. No filme, o olhar da câmara e do espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente para o passado e, desse, para o futuro. Não há continuidade ininterrupta(5).

(Adaptado de Frei Betto)

Alternativas
Comentários
  • A grafia correta é perpassa.
  • Espectador - espetáculo
    Expectador - expectativa
  • perpassa.

  • Item 1 errado, como falado pelos outros companheiros, a grafia correta é perpassa.

    Item 2 correto, grafia certa.

    Item 3 correto, Suprimem-se = VTD ou VTDI, nesse caso, suprime-se algo, VTD, se é VTD então temos uma partícula apassivadora. Quando é partícula apassivadora verbo concorda com o sujeito, nesse caso (as barreiras entre tempo e espaço) plural, então ====> SUPRIMEM-SE.

    Item 4 correto, como explicado no comentário da colega Erica Neves, Espectador - espetáculo, Expectador - expectativa.

    Item 5 correto, grafia correta.

  • GABARITO: ALTERNATIVA ''A''

    A grafia correta é perpassa, que vem do verbo ''perpassar'', cujo significado é o mesmo que decorre, passa e etc.


ID
7138
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto a seguir, assinale o trecho que foi transcrito de forma gramaticalmente correta quanto ao emprego das preposições.

Alternativas
Comentários
  • b) Aos governos
    c) o "as" antes de "das" é desnecessário
    d) o erro está em à favor...
    e) à seu nivel... tb está errado.
  • Letra b) Errada
    capitalismo tem sido extremamente ecléticos.
  • os caminhos do capital e do capitalismo têm sido extremamente ecléticos

    o que tem sido ecléticos? os caminhos do capital e do capitalismo
  • ·         a) O que os capitais buscam de fato é a maximização dos seus lucros e de suas oportunidades de acumulação, independentemente de quais sejam as políticas econômicas, desde que elas garantam o crescimento econômico, o seu lucro e a estabilidade das decisões e das regras definidas em cada governo nacional. CERTA
    ·          b) Respeitado esse princípio, os caminhos do capital e do capitalismo têm sido extremamente ecléticos, cabendo, portanto, aos governos, em primeiro lugar definirem suas prioridades, objetivos e políticas e, em segundo lugar, mantê-los através do tempo, para então conquistar a famosa "credibilidade".
    ·          c) Não existem políticas econômicas com validade universal, que possam atender simultaneamente às necessidades das grandes potências e às das grandes economias em desenvolvimento.
    ·          d) Numa economia mundial integrada e desregulada, a política macroeconômica liberal e ortodoxa funciona, nos países menos desenvolvidos, como um instrumento de poder a favor dos capitais das economias mais poderosas, exatamente como no caso dos tratados amplos de livre-comércio, porém, de forma mais sutil e destrutiva.
     e) Os países mais fracos só conseguirão defender os interesses do seu capitalismo e de sua população se forem capazes de construir suas próprias estratégias comerciais, ao lado de políticas macroeconômicas adequadas ao seu nível de desenvolvimento e aos seus objetivos nacionais. 

ID
8554
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 01.

A questão proposta é a do acaso. Na tradição ocidental, o
tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razão:
o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria
errôneo afi rmar que o empenho maior para o pensamento
fi losófi co inaugurado na Grécia antiga resume-se em
querer vencer a sujeição ao acaso. De fato, um dos
traços peculiares ao homem primitivo está em deixar-se
surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisível.
Já o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se,
pela primeira vez na história, a esse esforço descomunal e
decisivo para a evolução do Ocidente, de tentar conjurar o
mais possível as peias do acaso, estabelecendo as bases
para um comércio racional do homem com o seu meio
ambiente; mais precisamente: a postura racional passou
a designar, de modo gradativo, um comportamento de
dominação por parte do homem, elaborando racionalmente
as suas relações com a natureza, o homem terminaria
abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza
aos seus desígnios pessoais.

(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Assinale a opção que apresenta coerência com as idéias do texto e correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Por entender que há coerência com o texto no que se diz na letra A, acredito apenas se tratar de problema gramático. a partícula atrativa "que" (conjunção) e "nem" (oração negativa) devem puxar o "se" para antes do verbo "sujeitar".

    Teríamos, acho, a seguinte frase com correção gramatical: "Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior do pensamento filosófico grego SE SUJEITARIA ao objetivo de querer trocar os limites do acaso pelo alcance da racionalidade".
  • A) A forma correta seria: sujeitar-se-ia

ID
8557
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 02.

O advento da moderna indústria tecnológica fez
com que o contexto em que passa a dispor-se a
máquina mudasse completamente de confi guração.
Entretanto, tal mudança obedece a certas
coordenadas que começam a ser pensadas já na
antiga Grécia, que novamente se relacionam com
a questão da verdade. É que a verdade, a partir de
Platão e Aristóteles, passa a ser determinada de
um modo novo, verifi cando-se uma transmutação
em sua própria essência. Desde então, entende-se
usualmente a verdade como sendo o resultado
de uma adequação, ou seja, a verdade pode ser
constatada sempre que a idéia que o sujeito forma
de determinado objeto coincida com esse objeto.

(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Assinale a opção correta a respeito do uso das estruturas lingüísticas do texto.

Alternativas
Comentários
  • Erros:
    b)a construção 'em qual' não existe.
    em + a/o = na/no (qual)
    c)embora nao haja moficiação no sentido, a supressão da preposição desobedece às regras da concordância verbal.
    d)o sentido da expressão 'desde então' é: a partir de então. seria adequada a troca, portanto, por 'a partir destes filófosos, partindo deste filósofos, etc'.
    e)ou seja, nao permite troca.

ID
8563
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão 04.

É urgentemente necessário criar critérios objetivos para
a seleção de projetos, obrigando a autoridade pública a
comprovar o atendimento a critérios mínimos de interesse
público, de viabilidade econômico-fi nanceira, de equilíbrio
social e ambiental e de agregação de valor.
Diante da realidade federativa do Brasil, é de se esperar
também que o governo federal tenha uma visão ampla e
generosa do papel central que deve exercer, no incentivo
às boas práticas de planejamento e implantação de
projetos.
Essas inquietações surgem porque ações prepósteras
do governo podem gerar erros graves na condução
de programas de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Reverter erros em PPP - que se verifi cam na experiência
internacional - pode custar muito caro ao país e a
frustração decorrente pode inviabilizar mudança cultural
tão necessária.

(Rubens Teixeira Alves & Leonardo Grilo. PPP - uma lei só
não faz verão
. Correio Braziliense, 25 de julho de 2005, com
adaptações)

A argumentação textual está organizada em torno da seguinte relação de condicionalidade:

Alternativas
Comentários
  • A opção D demonstra uma relação de conformidade com as idéias apresentadas no primeiro e no último período do texto: é necessário criar critérios objetivos para a seleção de projetos, obrigando a autoridade pública a comprovar o atendimento a critérios mínimos de interesse público, senão podem ocorrer erros graves na condução de PPPs e, como consequência, esses erros custarão caro ao país.

ID
8578
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes. Eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos. Sim, porque dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafi o do futuro. Jornal do Brasil, 20 de março de 2005, com adaptações)

Assinale a opção que constitui uma paráfrase coerente e gramaticalmente correta para o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • A Contudo, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes porque eles viverão em meio a um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, dado que dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    B Mas os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, posto que eles viverão no meio de um crescimento entre os povos perigosamente desequilibrados. Sim, pois dois terços dos moradores do planeta (aproximadamente de dois bilhões de habitantes), terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    C Todavia os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes: eles viverão no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos; num planeta em cujos dois terços dos moradores - cerca de dois bilhões de habitantes - terão de ser alimentados e educados em nações pobres e sem recursos.

    D Porém , os problemas do mundo, e dos nossos netos e bisnetos, serão diferentes, pois viverão entre povos de um crescimento perigosamente desequilibrado. Isso, porque cerca de dois bilhões de habitantes do planeta (dois terços deles) terão de se alimentar e educar em nações pobres e sem recursos.

    E No entanto, os problemas do mundo dos nossos netos e bisnetos serão diferentes, eles viverão em nações pobres e sem recursos, no meio de um crescimento perigosamente desequilibrado entre os povos, onde terão de ser alimentados e educados. Sim, porque serão dois terços dos moradores do planeta - cerca de dois bilhões de habitantes.


ID
8581
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 10 e 11 tomam por base o seguinte fragmento
de texto.

A extrema diferenciação contemporânea entre
a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
desconexão das três com a vida cotidiana
desacreditaram a utopia iluminista. Não faltaram
tentativas de conectar o conhecimento científi co
com as práticas ordinárias, a arte com a vida, as
grandes doutrinas éticas com a conduta comum,
mas os resultados desses movimentos foram
pobres. Será então a modernidade uma causa
perdida ou um projeto inconcluso?

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com
adaptações)

Assinale a opção que constituiria, de maneira coerente com a argumentação e gramaticalmente correta, uma possível resposta para a pergunta final do texto.

Alternativas
Comentários
  • olhei direto para a letra E por achar que uma resposta deveria iniciar com as hipoteses levantadas na pergunta e nao reparei que a letra E possui erro gramatical
  • erro letra (e):
    nem causa perdiada, nem projeto inconcluso:apenas a necessidade DE que o conhecimento e as relações sociais VENHAM a ser recolocados em novos patamares de dinâmica interna, criando novas relações entre os sujeitos.
  • O gabarito definitivo alterou a resposta correta para letra b).
  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "B", após recursos, conforme edital publicado pela banca.

    Bons estudos!

  • Mesmo com palavras atrativas, a ênclise é possível com infinitivo. 
  • Só complementando...

    O verbo no infinitivo (estudar, ver, ir etc.) admite a colocação de pronome átono ao seu fim, mesmo havendo termo que o atraia.

    Ex: Não encontrar-te amanhã será triste.



ID
8584
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 10 e 11 tomam por base o seguinte fragmento
de texto.

A extrema diferenciação contemporânea entre
a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
desconexão das três com a vida cotidiana
desacreditaram a utopia iluminista. Não faltaram
tentativas de conectar o conhecimento científi co
com as práticas ordinárias, a arte com a vida, as
grandes doutrinas éticas com a conduta comum,
mas os resultados desses movimentos foram
pobres. Será então a modernidade uma causa
perdida ou um projeto inconcluso?

(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com
adaptações)

Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical ao se substituir "desacreditaram a utopia iluminista" (l.4) por

Alternativas
Comentários
  • cadê o texto para resolução da questão???????
  • O TEXTO FICA OCULTO , PARA ABRIR DEVE CLICAR NO LOCAL INDICADO. LETRA A) DEVERIA SER FIZERAM ACREDITAR LETRA B) NEM MENCIONA UTOPIA ILUMINISTA ENTAO ESTA ERRADO POIS ESSA INFORMACAO NAO ESTA EM NENHUM OUTRO LUGAR NO TEXTO. C)CORRETA D)SE REFLEXIVO TOTALMENTE INCOERENTE E) FOI DESACREDITADA ESTA CONCORDANDO COM A EXTREMA DIFERENCIACAO , ERRADO NAO E ESSA A IDEIA, DEVERIA CONCORDAR COMa moral, a ciência e a arte hegemônicas e a
    desconexão das três com a vida cotidiana.
  •  

    Deixar de crer, de dar crédito, veracidade ou confiar em pessoas, informações, pareceres, juizos, narrações, testemunhos ou opiniões.
     

    Exemplo:
    O(s) vereador(es) da situação tenta(m) desacreditar o(s) vereador(es) da oposição, ou vice-versa.


    Fonte: 
    http://www.dicionarioinformal.com.br/desacreditar/

  • Comentário: Veja que a expressão “desacreditaram a utopia iluminista” tem o sentido de que a “utopia iluminista” ficou sem crédito, o crédito desta utopia se perdeu. Assim, a alternativa que mantém o mesmo sentido é a (C). Veja que se preservou o verbo no plural, porque o sujeito é composto: “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana desacreditaram a utopia iluminista.” “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana tornaram desacreditada a utopia iluminista.” 

    A alternativa (A) está errada, porque o verbo “fez” se encontra no singular. 

    A alternativa (B) está errada, porque o pronome oblíquo átono “-na” só pode ser usado se a expressão a ser substituída já tiver sido utilizada anteriormente, porém percebemos que esta é a única vez em que aparece a expressão “a utopia iluminista” no texto.

     A alternativa (D) está errada, pois a estrutura “desacreditaram-se de” muda o sentido: não acreditar em alguém ou algo. Mas esta questão não está errada simplesmente porque mudou o sentido, mas porque esse sentido cabe a um ser humano, o qual pode pensar, acreditar ou desacreditar. Assim, não há lógica em dizermos que “A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a desconexão das três com a vida cotidiana desacreditaram-se da utopia iluminista.”, pois o sujeito não é um ser humano. 

    A alternativa (E) está errada, porque, além de não manter lógica na argumentação, a locução verbal “foi desacreditada” se encontra no singular. 


    FONTE: http://download.oversubs.org/RECEITA%20FEDERAL%202013%20-%20PONTO%20DOS%20CONCURSOS/PORTUGU%C3%8AS/Aula%2007.pdf


ID
8593
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade.

(Artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

O artigo acima está organizado em apenas um período sintático. Assinale a opção que o reescreve em dois períodos sintáticos, preservando as relações semânticas entre as idéias originais.

Alternativas
Comentários
  • Para ficar melhor a compreensão, vamos tirar duas vírgulas (as que confundem o entendimento) e colocar travessões:

    "Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização -- pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado -- dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade".

    Prestem atenção que pulando os travessões a compreensão não se perde.
  • Todo homem, como membro da sociedade, tem o direito à segurança social e à realização dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade. Isso se dá pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada estado.


ID
8596
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados.

Ordene-os nos parênteses e indique a seqüência correta.

( ) Principalmente porque, com recursos parcos e uma formação basicamente literária, ele anteviu o mundo em que vivemos, no qual as palavras se evaporam e se dispersam em redes virtuais, as idéias circulam em direções caóticas e a noção de sentido, quer dizer, de uma direção e de um futuro, se perde num presente em abismo.

( ) E no qual, enfi m, depois de séculos de hostilidade e de enclausuramento, o homem se veria dissolvido em uma grande colcha democrática, capaz de abrigar a todos, sem lugares fixos e sem destinos rígidos, um mundo, por fi m, em que poderíamos compartilhar uma mesma experiência.

( ) Profeta da morte da imprensa e do fim de um mundo linear e geométrico, ele antecipou, já nos anos 50 e 60, a chegada de um novo mundo unifi cado, na forma de grande teia, e gerido por uma espécie de alma suprapessoal.

( ) Nascido em 1911, em Edmonton, Canadá, Herbert Marshall McLuhan foi, afora erros e acertos de suas hipóteses, um pensador genial.

( ) Previa McLuhan que, nesse novo mundo unifi cado da mídia que estava a se afirmar, os homens se veriam imersos em uma grande malha global, um mundo devassado, sobreposto e instantâneo, no qual as idéias se dissolveriam e as diferenças se anulariam - exatamente como na cultura pop que ele mesmo via nascer.

(Adaptado de José Castello http://nominimo.http://nominimo.ibest.com.br/notitia)

Alternativas
Comentários

  • Esse gabarito está errado, a questão menos certa é a B.
  • Tatiana, acho que você interpretou de forma equivocada o que a questão pedia. A ESAF gosta de trabalhar esse tipo de questão, fazendo uma certa confusão na cabeça do candidato. O que ela pede é a ordem que cada trecho deve possuir para se formar uma sequência lógica. Entendeu?!

    Exemplo, no caso da resposta:

    ( ) "Principalmente porque, com"... Esse trecho deverá estar no segundo lugar em nossa arrumação.

    ( ) "E no qual, enfim, depois"... Este deverá ocupar o quinto lugar, fechando nosso texto.

    ( ) "Profeta da morte da imprensa"... 3º lugar.

    ( ) "Nascido em 1911, em Edmonton, Canadá, Herbert"... 1º lugar, iniciando o texto.

    ( ) "Previa McLuhan que, nesse"... 4º lugar.

    Portanto, a sequência seria:
    2º, 5º, 3º, 1º, 4º (Letra B).
  • Ótima observação, Jean. É essencial, para essas questões, observar as expressões que abrem cada trecho!
  • Parece-me que a lógica tá invertida: de baixo para cima. Ridículo!!!


ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
8605
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente a seqüência
de lacunas do texto, mantendo sua coerência textual e sua
correção gramatical.

Tendo _____ unidade de análise o gênero humano no
tempo, Morgan dispõe ______ sociedades humanas
na história segundo graus de complexidade crescente
_________ se aproximam da civilização. Diferentes
organizações sociais sucedem-se porque se superam
______ desenvolvimento de sua capacidade de ______ e
de dominar a natureza, identifi cando vantagens biológicas
e econômicas em certas formas de comportamento que
são, então, instituídas ________ modos de organização
social.

(Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In:
Tempo Social, vol. 5, no. 1 – 2, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • É pelo fato de estar no infinitivo, assim com o verbo "dominar". Não sei muito bem as regras dos verbos infinitivos, mas deve haver alguma faculdade de concordância com o sujeito da frase nesse caso.
  • Teríamos, portanto, caso optássemos pela concordância do verbo "adaptar" com o sujeito da frase (ficando "adaptarem-se"), também modificar o verbo "dominar" para "dominarem", o que não se pode fazer. Pelo princípio da simetria, ficaria mesmo "adaptar-se".
  • Regras de Concordância.
    Casos de NÃO flexão do INFINITIVO:

    4) Quando complemento de adjetivo ou substantivo, precedidos, respectivamente, de preposição DE ou PARA.
    Exemplos:
    Eles têm aptidão PARA APRENDER línguas estrangeiras.

    São casos difíceis DE SOLUCIONAR.

    Gramática para concursos - Fernando Pestana

  • Tendo (POR, COMO) unidade de análise o gênero humano no tempo, Morgan dispõe (AS) sociedades humanas na história segundo graus de complexidade crescente (CONFORME, À MEDIDA QUE) se aproximam da civilização.

    Diferentes organizações sociais sucedem-se porque se superam (PELO, NO) desenvolvimento de sua capacidade de (ADAPTAR-SE) e de dominar a natureza, identificando vantagens biológicas e econômicas em certas formas de comportamento que são, então, instituídas (COMO) modos de organização social.

    Dica: comece eliminando as mais fáceis: 2, 3 ou 5. Mas explicando em ordem:

    1) Para dar coerência pode-se usar por ou como. (a, b, c, d)

    2) DISPOR: (TI) 1. resolver, decidir: preposição “a”; 2. possuir; ter disponível; utilizar: preposição “de”; (TD) colocar em ordem (a, c).

    3) Conforme: conformativa. Pode ser (a, d).

    À medida que: locução proporcional (à proporção que). Pode ser (b, e).

    Na medida em que: locução causal (tendo em vista que, porque). Não pode ser.

    4) O verbo superar pode ser empregado como transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto, regendo as preposição “em” e “por”. Assim, seriam possíveis as opções: pelo e no (a, b).

    5) O verbo fica no singular pois completa o sentido de capacidade. Confirma-se pelo verbo dominar no singular. (a, c, e)

    6) O termo “instituídas” pode ser acompanhado pelas preposições “por”, “como” e “em”, dependendo do sentido da frase. Nesse caso, os “modos de organização social” são a forma como essas “formas de comportamento” são instituídas. Podemos perceber que a preposição “como” é a correta (a, d).


ID
8611
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto abaixo foram substituídos sinais de pontuação por
números. Assinale a seqüência de sinais de pontuação que
devem ser inseridos nos espaços indicados para que o texto
se torne coerente e gramaticalmente correto.

Desconsidere a necessidade de transformar letras
minúsculas em maiúsculas.


Os seres humanos sofrem sempre confl itos de interesse
com os ressentimentos, facções, coalizões e instáveis
alianças que os acompanham(1) no entanto, o que
mais interessa nesses fenômenos confl ituosos não é
o quanto eles nos separam, mas quão freqüentemente
eles são neutralizados, perdoados e desculpados. Nos
seres humanos(2) com seu extraordinário dom narrativo,
uma das principais formas de manutenção da paz é o
dom humano de apresentar(3) dramatizar e explicar as
circunstâncias atenuantes em torno de violações que
ameaçam introduzir confl ito na habitualidade da vida(4) o
objetivo de tal narrativa não é reconciliar, não é legitimar,
nem mesmo desculpar, mas antes(5) explicar.


(Jerome Bruner. Atos de signifi cação, com adaptações)

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Vamos tantar fazer uma análise de cada pontuação, para tentarmos chegar à resposta correta.
    Nesse tipo de questão é necessário trabalharmos por eliminação, pois há casos em que é possível utilizar, sintaticamente, mais de uma pontuação.

    1. Poderia ser utilizado tanto vírgula quanto ponto ou até mesmo o ponto e vírgula. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    2. Poderia ser utilizada a vírgula, o ponto e vírgula ou o travessão. Não podemos eliminar nenuma das allternativas.
    3. Poderia ser utilizada apenas  a vírgula ou o travessão, pois trata-se de uma enumeração e não foi utilizada vírgula em outro local do período. Eliminamos a A, B e D.
    4. Poderia ser utilizado apenas o ponto. Eliminamos A,C,D.

    5. Poderia ser utilizada  vírgula, ponto e vírgula e até dois pontos, pois há uma supressão de termos. Não eliminamos nenhuma.

    Note que a única que não foi eliminada é a letra "E".
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos
    Alexandre


ID
9106
Banca
ESAF
Órgão
TJ-CE
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa a lacuna de forma correta e coerente.

A taxa de destruição florestal no mundo equivale a 25,1 hectare por minuto. Estima-se que a cada dia desapareçam 150 espécies de plantas e animais, _______________________________ maior parte ainda é desconhecida dos cientistas.

Alternativas
Comentários
  • A taxa de destruição florestal no mundo equivale a 25,1 hectare por minuto. Estima-se que a cada dia desapareçam 150 espécies de plantas e animais, e o mais grave é que a maior parte ainda é desconhecida dos cientistas

    esta frase é a mais correta e coerente

    Resposta Letra C

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.


ID
9427
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que contém as palavras que, atendendo à coesão e coerência textual, preenchem corretamente as lacunas do trecho abaixo, na ordem em que aparecem.

São múltiplas e complexas as causas ................. conduzem crianças e adolescentes às trilhas do crime. ................... a primeira delas, sem dúvida, é a exclusão social. As políticas públicas de inclusão articulam apenas medidas paliativas, ..................... por meio de esmolas travestidas de programas sociais. O desafio, ..................... , exige ações estruturais nos campos da educação, da saúde, do mercado de trabalho, entre outros.

(Adaptado de "Juventude marginalizada", Correio Braziliense, 14/04/2004)

Alternativas
Comentários
  • alguém pode comentar essa?
  • 1ª) as quais/que. Aqui temos um pronome relativo que sabemos que retoma o termo antecedente, mas o termo antecedente é “as causas”, mas tbém sabemos que o que é o pron.relativo universal e substitui todos os outros. 2ª) porém/mas/contudo. Podemos perceber que aqui a conjunção a ser utilizada será adversativa, para criar uma oposição entre as causas. 3ª) sempre/não raro/quase sempre/invariavelmente. Somente o 1º que dá ideia inversa do sentido do texto. 4ª) não obstante/contudo/no entanto. As conjunções adversativas são tratadas por Bechara como advérbios conectivos. Tendo em conta esse carácter adverbial, é aceitável que porém, todavia, contudo e no entanto surjam entre vírgulas, mesmo no começo de uma oração, situação impossível com mas. Letra C.

  • 1."Não Raro" é uma conjunção temporal.

    2.Conjunções são invariáveis,  não precisa concordar com nenhume elemento. 

    Fonte:

    https://www.todamateria.com.br/conectivos/


ID
9454
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique o período inteiramente construído de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A identificação dos erros seguem:a)de quec)hajamd)de crere)Não dá para acreditar ( uso de gíria)resposta certa é a letra b
  • ola, acredito que o erro na letra A seja do verbo existir. Deveria estar na 3ªp do plural (concordando com pessoas - existam pessoas).
  • faltu crase na E

  • Corrigindo:

    A) Existam pessoas (no plural) 3° pessoa do plural do Presente do Subjuntivo

    C) Hajam, não pode estar no plural quando for no sentido de existir; o correto seria: haja pessoas

    D) Acredito que o erro dessa seja o início dela É Difícil de crer que...acho que essa preposição não está sendo precisa aí e também o seja está singular, o correto seria: haja pessoas que sejam contras as cotas.... se eu tiver errado na conclusão dessa me corrijam me corrijam!

    E) USO DE GÍRIA: Não dá para acreditar....

    SE TIVER ALGUM PONTO QUE PRECISE DESTACAR COMENTEM..

  • Complementando os comentários dos colegas...

    No caso da Letra E, um outro erro que pode ser apontado é a ausência da crase em "as cotas". O certo seria "às cotas".


ID
9457
Banca
ESAF
Órgão
MRE
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique o trecho inteiramente correto, quanto à sintaxe de construção.

Alternativas
Comentários
  • por favor alguém poderia mostrar-me onde estão os erros.
  • Que questão trabalhosa, uma dessas na prova leva meia hora para resolver. Deus me livre!!!!!

    Vou tentar apontar os erros que encontrei, mas não tenho certeza de que estão corretos, pelo menos consegui chegar a resposta correta, que é a letra C.



    •  a) Medidas urgentes precisam ser adotadas no Brasil, a exemplo da Espanha que, entre outros, aumentou as penas para quem sonega, dificultando e diminuindo a existência de sonegadores, tentando acabar com o mercado informal que é considerado por muitos no Brasil como garantia de renda à população pobre, porém, sabe-se que limita o PIB do Brasil, por conseqüência, o crescimento da economia.  Pode ter havido quebra de paralelismo, mas não tenho certeza disso, por isso a considerei errada.
    •  b) A exemplo da Espanha, que reformulou todos os seus procedimentos nas áreas trabalhista, fiscal e burocrática, o Brasil, mesmo com suas rígidas leis trabalhistas, ainda se entrava com tanta burocracia, funcionando como um facilitador ao crescimento do PIB nacional. Achei estranho esse trecho, um pouco incoerente. 
    •  c) Estudo recente mostra que as empresas do setor formal são duas vezes mais produtivas do que as informais, vale dizer, quanto mais avança a informalidade mais cai a produtividade. Uma chacoalhada nas leis trabalhistas e uma faxina na burocracia são medidas que, se adotadas no Brasil, a exemplo do que se fez na Espanha, poderiam contribuir para o crescimento da economia. Correto
    •  d) São evidentes os prejuízos que o Brasil vem tomando da chamada economia informal. Se reduzisse 20% da informalidade seria capaz de elevar a taxa de crescimento em pelo menos 1,5 ponto percentual. Em países cuja burocracia era menor que no Brasil, como a Espanha, por exemplo, conseguiram diminuir a informalidade com uma faxina na burocracia. A frase em sua ordem direta seria: Em países cjua burocracia era menor que no Brasil, a Espanha conseguiu diminuir...O Verbo tem que estar no singular.
    •  e) De acordo com resultados obtidos em estudo recente, informa que a economia informal vem afetando na produtividade da população brasileira na qual surtem efeitos, que não são percebidos, mas garantem renda para as classes mais pobres. Quem informa? Se não tem sujeito, seria ideal que colocasse um "se" para sabermos que o sujeito é indeterminado. Ficando assim: informa-se. 
    Não sei está certo pessoal, porque eu tive muita dificuldade nessa questão, mas espero que de alguma forma meus comentários possam ajudar e se eu estiver errada, peço, por favor, que me corrijam.

    O lance é não desistir jamais!!!!!!!!!!!!!
    •  a) Medidas urgentes precisam ser adotadas no  PELO Brasil, a exemplo da Espanha que, entre outros,   OUTRAS aumentou as penas para quem sonega, dificultando e diminuindo a existência de sonegadores, tentando acabar com o mercado informal que é considerado por muitos no Brasil como garantia de renda à população pobre, porém, sabe-se que limita o PIB do Brasil, E, por conseqüência, o crescimento da economia.
    •  b) A exemplo da Espanha, que reformulou todos os seus procedimentos nas áreas trabalhista, fiscal e burocrática, o Brasil, mesmo com suas rígidas leis trabalhistas, ainda se entrava com tanta burocracia, funcionando como um facilitador ao crescimento do PIB nacional. SEM SENTIDO ESSA AFIRMATVA
    •  c) Estudo recente mostra que as empresas do setor formal são duas vezes mais produtivas do que as informais, vale dizer, quanto mais avança a informalidade mais cai a produtividade. Uma chacoalhada nas leis trabalhistas e uma faxina na burocracia são medidas que, se adotadas no Brasil, a exemplo do que se fez na Espanha, poderiam contribuir para o crescimento da economia. CORRETA
    •  d) São evidentes os prejuízos que o Brasil vem tomando da chamada economia informal. Se reduzisse 20% da informalidade seria capaz de elevar a taxa de crescimento em pelo menos 1,5 ponto percentual. Em países cuja burocracia era menor que no Brasil, como a NA Espanha, por exemplo, conseguiram diminuir a informalidade com uma faxina na burocracia.
    •  e) De acordo com ESSA PARTE NÃO DEVERIA EXISTIR resultados obtidos em estudo recente, informa INFORMAM que a economia informal vem afetando na  produtividade da população brasileira na qual surtem efeitos, que não são percebidos, mas garantem renda para as classes mais pobres.

     

  •     a) Medidas urgentes precisam ser adotadas no Brasil, a exemplo da Espanha que, entre outros, aumentou as penas para quem sonega, dificultando e diminuindo a existência de sonegadores, tentando acabar com o mercado informal que é considerado por muitos,no Brasil,como garantia de renda à população pobre, porém, sabe-se que limita o PIB do Brasil, por consequência, o crescimento da economia.

        b) A exemplo da Espanha, que reformulou todos os seus procedimentos nas áreas trabalhista, fiscal e burocrática, o Brasil, mesmo com suas rígidas leis trabalhistas, ainda se entrava com tanta burocracia, funcionando (onde está o sujeito??) como um facilitador ao crescimento do PIB nacional.
        d) São evidentes os prejuízos que o Brasil vem tomando da chamada economia informal. Se reduzisse 20% da informalidade, seria capaz de elevar a taxa de crescimento em pelo menos 1,5 ponto percentual. Em países cuja burocracia era menor que no Brasil, como a Espanha, por exemplo, conseguiram diminuir a informalidade com uma faxina na burocracia. (oração subordinada adverbial deslocada: usa-se vírgula)

        e) De acordo com resultados obtidos em estudo recente, informa (novamente o sujeito do verbo não aparece, pois o sintagma “De acordo com resultados obtidos em estudo recente” é preposicionado, logo não pode ser sujeito)  que a economia informal vem afetando na produtividade da população brasileira na qual surtem efeitos, que não são percebidos, mas garantem renda para as classes mais pobres.

ID
10618
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder às questões 01 e 02.

As hidrelétricas podem ser uma boa opção de
energia barata e renovável, desde que não inundem
florestas primárias e nações indígenas nem desalojem
compulsoriamente milhares de agricultores. Pequenas e
médias hidrelétricas e também algumas muito grandes,
como a Xingó, no Nordeste, têm um impacto
socioambiental positivo. A combinação dos princípios de
reciclagem, descentralização e conservação de energia
com os mecanismos de democratização, avaliação dos
impactos ambientais e opções energéticas menos
agressivas promoverá mudanças substanciais na matriz
energética e na economia global. Em decorrência,
haverá amplo acesso de energia às populações e
menor impacto nas florestas e no efeito estufa, bem
como maior benefício na redução do lixo atômico e na
conservação dos recursos hídricos.

(Carlos Minc, Ecologia e Cidadania, Rio de Janeiro, Editora
Moderna, p.120)

1 Assinale a opção que constitui título coerente com a idéia principal do texto.

Alternativas
Comentários
  • "A combinação dos princípios de
    reciclagem, descentralização e conservação de energia
    com os mecanismos de democratização, avaliação dos
    impactos ambientais e opções energéticas menos
    agressivas promoverá mudanças substanciais na matriz
    energética e na economia global.
    "


ID
10624
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que constitui título coerente com a idéia conclusiva do texto.

Como se sabe, a energia elétrica é obtida em nosso País principalmente por meio de geradores em hidrelétricas. É produzida pela força das águas represadas. Em suma, utiliza-se o potencial hidráulico para fins de geração de energia elétrica. A água é um bem de uso comum do povo e, conseqüentemente, um bem difuso, ou seja, de todos. Ora, se a energia é o resultado da utilização de uma das propriedades de um bem difuso, mais exatamente, no caso, pela sua força motriz, podemos concluir que, por extensão, a energia elétrica é um bem de caráter difuso. Reforça essa conclusão o fato de sua utilização ter caráter universal e, conseqüentemente, público. Assim, a energia elétrica tem a natureza jurídica de um bem imaterial de caráter difuso de uso comum do povo.

(Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com/energia.htm)

Alternativas
Comentários
  • Não que as outras questões estejam icorretas, mas a idéia principal do texto é sobre a energia elétrica ser um bem imaterial, universal e público
  • Não precisa ler o texto todo para achar a resposta, so lendo a conclusão ja se chega na resposta correta.

ID
10630
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que não continua de forma coesa, coerente e gramaticalmente correta o fragmento a seguir.

O processo de briquetagem é o aproveitamento e a compactação de resíduos vegetais para uso de produção de energia.

(Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com/energia.htm)

Alternativas
Comentários
  • termeletricidade = termoeletricidade
  • O único problema de bancas como a ESAF é o de que muitas vezes apresentam uma questão "mais errada" que outra, confundindo duplamente o candidato. Podemos observar aqui que o examinador repete a explicação de "Briquetagem", coisa que não seria considerada coerente.
  • Questão fácil mas, se o canditado não atentar para o enunciado e chutar: ERRA FEIO!!!!!
  • A questão b também está incorreta. Depois de "madeira" faltou a virgula para separar com "etc".
  • O termo Et cetera, reduzido para a forma "etc" na nossa língua, é oriundo do Latin, que tem como significado "e os restantes". Portanto, não é correto separar o "etc" por virgula, visto que o mesmo já possui o "e" ou a vírgula inserido na sua composição originária.
  • Bom noite!

    Bom estou aqui para informar que a data da prova vai ser dia 10/08/2014  e não no dia 27/07/2014, com  estar publicado acima.


  • A letra A também apresenta um truncamento sintático. 


ID
10633
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os e indique a opção que apresenta a seqüência correta.

A. ( ) Essas concessionárias representam mais de 90% do mercado consumidor rural brasileiro, em todos os estados do Brasil. Na assinatura dos contratos, foram liberados 10% dos recursos previstos para cada uma delas.

B. ( ) Nessa fase foram assinados contratos no valor de R$ 2,5 bilhões para realização de obras nos próximos 18 meses.

C. ( ) Por esses contratos, assinados pela Eletrobrás com 35 concessionárias de energia elétrica e uma cooperativa de eletrificação rural, serão feitas 567 mil novas ligações, que irão beneficiar 2,8 milhões de pessoas em todo o País e gerar 115 mil empregos diretos e indiretos.

D. ( ) O "Luz para Todos", programa do Governo Federal que irá universalizar o acesso à energia elétrica no Brasil até 2008, entrou em fase de execução.

E. ( ) O restante será liberado ao longo do período, de acordo com o cumprimento dos cronogramas das obras, que serão fiscalizados pela Eletrobrás.

(Adaptado de http://www.presidencia.gov.br/casacivil, 9 de Junho de 2004)

Alternativas
Comentários
  • Para a resolução desta questão não é necessário nada além da observação da lógica contextual.
  • A resolução de questões deste tipo pedem a leitura completa de todas as alternativas e depois a busca daquelas que podem ser usadas para iniciar um texto, após esta estapa procure as possibilidades que complentem o sentido da primeira de forma coerente. Lembre-se esta foi uma dica e não a resposta.
  • Neste tipo de questão deve-se observar qual frase pode iniciar o texto e ir observando as alternativas para ver qual ou quais podem ser eliminadas. Depois é só se concentrar nas que dão sequência à frase inicial do texto.
  • Olá
    1º um texto tem que ter introdução:
    Dica ...busque achar qual alternativa engloba o assunto de modo resumidor.
    2ª um texto tem que ter um corpo:
    Dica..busque achar as alternativas sequenciais que explicam a introdução., preste atenção das palavras iniciais de cada alternativa
    3º o texto tem que ter conclusão:
    Dica...busque achar a alternativa "futura" que encerra a idéia

  • Neste tipo de questão se deve proceder primeiramente eliminando as alternativas que contém termos anafóricos como "nesta fase", "esse contratos" e "essas concesionárias" o terxto com certeza não começa com elas! Feito isso as possibilidades diminuem muito e fica bem mais fácil.
  • Uma dica óbvia! Ler muito ainda é o melhor curso de português. Eu tenho muita dificuldade de entender as regras da nossa língua, mas tenho acertado a maioria das questões pela simples razão de ler muito.
  • Para resolver esta questão basta apenas bastante atenção:
    1. Note que apenas a letra "D" pode iniciar o texto, já que as demais letras se referem a informações já comentadas anteriormente;
    2. Posteriormente, a pessoa só precisaria analisar as alternativas "C" e "D", pois são as únicas que iniciam o texto com a letra "D".
    3.Ao analisar a letra "D", percebe-se que esta não pode ser a resposta correta, já que a continuação do texto ficaria incoerente, pois ela faz menção a "CONTRATOS" e isso não foi mencionado no início do texto.
    4. Com isso, sobrou apenas a alternativa "C" como resposta. Não é preciso nem analisar se os trechos restantes.


    1. Complementando  os comentários.

      O "Luz para Todos", programa do Governo Federal que irá universalizar o acesso à energia elétrica no Brasil até 2008, entrou em fase de execução. Nessa fase foram assinados contratos no valor de R$ 2,5 bilhões para realização de obras nos próximos 18 meses. Por esses  contratos,assinados pela Eletrobrás com 35 concessionárias de energia elétrica e uma cooperativa de eletrificação rural, serão feitas 567 mil novas ligações, que irão beneficiar 2,8 milhões de pessoas em todo o País e gerar 115 mil empregos diretos e indiretos.  Essas concessionárias  representam mais de 90% do mercado consumidor rural brasileiro, em todos os estados do Brasil. Na assinatura dos contratos, foram liberados10% dos recursos previstos para cada uma delas.   


      Explicando sem termos técnicos:  

       Nessa fase vem após fase.

      Por esses contratos  só pode ser depois de contratos.

      Essas concessionárias só pode ser depois de concessionárias.


      Espero ter contribuído um pouco.
     

ID
10636
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que provoca erro gramatical ao preencher a lacuna do texto.

A energia solar é uma fonte complementar fundamental e de importância crescente. Os sistemas solares mais simples de pré-aquecimento da água (não-fotovoltaicos) podem aliviar os piques de uso de energia. Em São Paulo, ao fim do dia, quando os chuveiros elétricos são ligados, _______________ uma turbina de Itaipu, deixando a Eletrobrás em alerta.

(Carlos Minc, Ecologia e Cidadania, Rio de Janeiro, Editora Moderna, p.120)

Alternativas
Comentários
  • a palavra "Chuveiros" encontra-se no plural e "consome" no singular, impossibilitando a correta concordância.
  • a frase ficaria correta com o uso do pronome: "consome-se a produção equivalente a uma turbina de Itaipu". O verbo consumir não deve ser no plural, pois concorda com "uma turbina". Reescrevendo na voz passiva "...uma turbina de Itaipu é consumida quando os chuveiros elétricos são ligados".
  • Creio que o Valber se equivocou.

    [...]  Em São Paulo, ao fim do dia, quando os chuveiros elétricos são ligados, ( são todos adjuntos adverbias ) logo não são termos integrantes da oração. Então não tem vínculos com a Concordância Verbal.

    [...] consome a produção equivalente a uma turbina de Itaipu

    Ao meu ver, falta um complemento verbal na frase , pois a mesma está incompleta

    Veja

    a produção consome ''energia'' equivalente a uma turbina de Itaipu.

    LETRA B


ID
10639
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as diferentes versões do trecho, assinale a gramaticalmente incorreta.

Alternativas
Comentários
  • deveria ser "...podem se tornar"
  • quando o verbo principal não for impessoal, só existem duas possibilidades de construção da frase:
    ou flexiona-se o v.principal-->podem se tornar
    ou flexiona-se o v.auxiliar-->pode se tornarem

    =]
  • tornarem deu um berro


ID
10642
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que uma das versões do trecho está gramaticalmente incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O pronome enclítico correto para o caso é o "la" e o verbo não deve encontrar-se no infinitivo, pois perde o "r" quando da colocação pronominal.
  • A letra c está correta pois a locução verbal "foi possível" ,na segunda frase, está concordando com " A instalação"
  • Letra D:

    UTILIZAR é verbo transitivo direto. Incorreto, portanto, o uso do pronome oblíquo LHE.
  • O guglinski comentou muito bem esta resposta. Utilizar (quem utiliza utiliza alguma coisa) verbo transitivo direto, não cabe a este verbo o pronome átono lhe que também é mais indicado para pessoas e não para coisas.Utilizar o que? o acesso à energia como instrumento para o desenvolvimento enconômico...


ID
10645
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção gramaticalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "a" é a única correta. As demais alternativas contém erros de concordância:
    b) ... finalizas as negociações
    c) ... também parceiros do programa
    d) ... será gratuito para todos (o acesso)
    e) ... não têm acesso


  • seria parceiros e nao parceiro.
  • Nessa questão, a alternativa C encontra-se errada porque "gratuita" refere-se ao termo " o acesso", logo, o correto seria "gratuito".
  • Letra A --> CORRETA

    Letra B --> INCORRETA. "As negociações foram finalizadas"

    Letra C --> INCORRETA. Os governos estaduais (também são) parceiros do programa"

    Letra D --> INCORRETA. "O acesso... gratuito."

    Letra E --> INCORRETA. "da população dos estados.."

ID
10648
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que continua de forma coesa, coerente e gramaticalmente correta o trecho abaixo.

A reestruturação do setor elétrico de um país é uma tarefa difícil. Existem inúmeras dificuldades técnicas, além das naturais dificuldades políticas. Vários países têm tentado quebrar o monopólio das empresas produtoras de energia elétrica implementando algum tipo de competição. As possibilidades e alternativas de organização do sistema elétrico são ilimitadas e dependem da criatividade do grupo técnico de plantão.

(Adaptado de Ivan Camargo, O certo e o incerto do setor elétrico,06/08/2003. http://www.unb.br/acs/artigos/at0803-01.htm)

Alternativas
Comentários
  • Apesar da resposta certa ser a letra B por coadunar com a idéia geral no texto e não conter nenhum erro gramatical, eu não concordo com questões deste tipo por inferir na complementação informações não contidas direta ou indiretamente no texto como por exemplo "nenhum sistema ... implementação" não temos como garantir a coerência desta informação.
  • Eu acho esse tipo de questão muito subjetiva, como o colega falou acima, como vamos poder ter certeza da informação. Difícil demais essas questões... só com muita prática mesmo. =/
  • Também achei a questão difícil, a única pista para a alternativa C é a palavra implementação, contida também na linha 2 do texto.

ID
10654
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que provoca erro gramatical ao se substituir o termo destacado e numerado no texto por um correspondente.

O que diferencia o Setor Elétrico Brasileiro dos de outros países é a sua enorme necessidade de expansão(1). A taxa de crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil tem sido muito instável(2). Uma das conseqüências da crise de 2001 foi a redução(3) do consumo. Se o objetivo do País é crescer, melhorar a qualidade de vida do cidadão, universalizar os serviços de eletricidade, então, é razoável supor(4) uma taxa futura de crescimento da ordem de(5) 5% ao ano. No Brasil, isto representa investimentos anuais não menores que R$ 10 bilhões.

(Adaptado de Ivan Camargo, O certo e o incerto do setor elétrico,06/08/2003. http://www.unb.br/acs/artigos/at0803-01.htm)

Alternativas
Comentários
  • atencao entre a duas ultimas alternativas. supor x pressupor pode causar duvida. agora no caso de ser "de cerca de", pressuponho q estaria correta.
  • a expressão "a cerca de" corresponde a relativo, já a expressão "da ordem de" correspondente a aproximadamente.
  • Em nehuma das questões há erro!
    "a cerca de" corresponde a: perto de, aproximadamente, à volta de.
    Pra mim, questão anulável.
  • gostaria de saber mais sobre o uso do "a cerca de "
  • Questäo muito inteligente, de raciocínio superior.
    A CERCA DE: idéia de distäncia
    Ex: Fiquei a cerca de 15 metros da porta.
    Para dar idéia de aproximadamente teria que ser usado:
    há cerca de.

    Fonte Gramática para concursos teoria e mais de 1.000 questöes 3* ediçäo revista e ampliada.
    Autor Marcelo Rosenthal.
    Comprem, vale a pena.

    Vamos em frente.
  • Há X a
    "Há cerca de" é usado para se referir a tempo passado."Estou esperando há cerca de 30 minutos."

    "A cerca de" é usado para se referir à distância."Estou a cerca de 50 metros da sua casa."

    A resposta certa para a questão seria "cerca de" e ficaria assim: ..."crescimento em cerca de 5%..."
  • A "D" realmente é uma pegadinha. Pelo dicionário que consultei, PRESSUPOR = supor antecipadamente, fazer supor. A grosso modo, também seriam sinônimas.
  • a cerca de - ----------- no sentido de distância
    há cerca de ------------ tempo percorrido
    acerca de --------------- sobre alguma coisa

    Nenhum dos 3 sentidos se encaixa para substituir a opção destacada

  • Eu achei:

     Da ordem de significa: cerca de , mais ou menos.

    A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”:
    Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido
    Acerca de  tem significado de “a respeito de” ou “sobre”:

    Logo, conclui que a questão seria anulável, visto que não tem nenhuma incorreta.
  • Concordo com o marcelo.

    A expressão a cerca de é utilizada para designar um acontecimento aproximado no futuro. Diferentemente de há cerca de a qual se refere a tempo passado, não podendo assim ser utilizada.

    Errei a questão. Mas agora sei que pressupor é sinônimo de supor.  Questão anulável.

ID
10663
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a rro gramatical.

(1) no mundo 438 reatores de energia atômica, distribuídos em 31 países. Os EUA possuem 104 delas(2), a França 59, o Japão 53, a Alemanha 19, a Rússia 29. O Brasil está em 21º lugar, com(3) duas usinas atômicas. Os problemas desse tipo de energia são(4) o risco de um acidente e o problema relacionado ao armazenamento dos dejetos(5) radioativos. Muitos países estão desativando suas unidades nucleares, como a Suécia, a Áustria, a Itália e a Alemanha.

(Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com/energia.htm)

Alternativas
Comentários
  • Observa-se que a concordância correta não seria delas e sim deles, pois relaciona-se com reatores e não com energia.
  • Os reatores ou as reatores ? Pronto, achou o erro.

ID
10774
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto para responder às questões 02 e
03.
De fato, os jovens têm motivos para se sentirem
inseguros. Começam a vida profi ssional assombrados
pelos altos índices de desemprego. Quase a metade
dos desempregados nos grandes centros no Brasil é
jovem. Além da falta de experiência, há o despreparo
mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O
mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade.
Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar.
Mas a disputa é acirrada também entre os mais
bem-preparados. A grande oferta de mão-de-obra
resulta em um processo cruel de avaliação, com testes
de conhecimentos e de raciocínio lógico, redação,
dinâmicas de grupo, entrevistas. E não é só. O jovem
deve demonstrar habilidades que muitas vezes
nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir
como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica
obsoleto muito rápido, a qualifi cação e o potencial
comportamental é que defi nem um bom candidato, e
não só o preparo técnico.


(Adaptado de ISTOÉ 5/10/2005)

Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das estruturas lingüísticas do texto.

Alternativas
Comentários
  • não concordo com o gabarito, pois nesse caso, quando se diz (...) metade(...), pode-se substituir sem prejuízos por 50 %.

    se alguém puder me esclarecer, ficaria grato...
  • partitivo singular + Adj.adnomial no plural - o verbo pode ficar no singular ou no plural.

    porcentagem + Adj.adnomial no plural - verbo no singular.
  • TRADUZINDO: 50% SÃO JOVENS
  • Feita a substituição: "Quase 50 % dos desempregados nos grandes centros no Brasil é jovem"

    Está errado. A concordância de percentagem se faz ou com o numeral, nesse caso 50, ou com o substantivo após(dos empregados), então, assim dizendo, ambas as hipóteses requerem concordância no plural.

    Correção: "Quase 50 % dos desempregados nos grandes centros no Brasil SÃO JOVENS."

  • Segundo Domingos paschoal Cegalla, o verbo precisa concordar com o número expresso na porcentagem.

    Exemplos (do próprio Cegalla):
    Só 1% dos eleitores SE ABSTEVE de votar.
    Só 2% dos eleitores SE ABSTIVERAM de votar.

    Existem outros entendimentos, como o do professor Pasquale Cipro Neto:
    “Quando a porcentagem vem acompanhada de especificador, ou seja, quando se diz x% de alguma coisa, o verbo passa a concordar com esse especificador, independentemente do número percentual”.

    Então, se substituirmos "a metade" por "50%", o verbo deverá concordar com o numeral (50) ou com "desempregados".

    De qualquer maneira, nesse caso, a frase deveria ficar assim:
    "Quase 50% dos desempregados nos grandes centros no Brasil SÃO JOVENS".

    Portanto, a letra B está incorreta.
  • Não compreendi a letra E:

    A forma de singular em "é" (l.18) deve-se ao emprego do vocábulo "que" (l.18); pois o verbo que se flexiona de acordo com o sujeito da oração é "definem" (l.18).

    Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rápido, a qualificação e o potencial comportamental é que definem um bom candidato, e não só o preparo técnico.

    Não consegui compreender a função dele no contexto, apesar de ter compreendido que na sua ausência "definem" é regido pelo sujeito composto: "a qualificação e o potencial comportamental"

    Agradeço os esclarecimentos.

  • Não sei se estará correta minha explanação, SOBRE A LETRA E,  inclusive errei esta questão, mas tentei entender o motivo pelo qual eu errei. Meu entendimento foi este:

    (...) a qualificação e o potencial comportamental DEFINEM um bom candidato. 

    Então, de fato, o verbo que se flexiona de acordo com o sujeito da oração é "definem".

    (...) a qualificação e o potencial comportamental É QUE definem um bom candidato.

    Esse É (verbo de ligação) juntamente com o termo QUE tem função expletiva, ou seja, compõem a oração, apenas, com a função de enfatizar algum argumento trazido pelo texto. Sendo assim, como diz o enunciado, a forma de singular em "é" (l.18) deve-se ao emprego do vocábulo "que". 

    Corrijam-me se estiver errado. 

     

     

     

     

     


ID
10786
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto para responder às questões 06 e
07.

A classe média está mudando. Essa classe média é
herdeira da porção Bélgica da Belíndia (mistura de
Bélgica e Índia, expressão usada na década de 70
para explicar a desigualdade no Brasil). Ela antes
tinha acesso ao sistema financeiro habitacional, a
universidades públicas, à expansão de empresas
estatais cheias de ofertas de trabalho e à indexação,
que reajustava o dinheiro nos bancos. Na década de 90,
essas facilidades acabaram e a classe média passou a
ter mais gastos. É como se ela tivesse viajado sempre
de executiva e agora tivesse de andar de econômica.
Em compensação, existe uma população que era de
baixa renda e ascendeu.

(Adaptado de Ricardo Neves, Correio Braziliense, 22 de fevereiro de
2006)

Assinale a única opção que identifica trecho do texto que, ao ser retirado, não prejudica a correção gramatical nem a coerência entre os argumentos.

Alternativas
Comentários
  • algumas questões a esaf pega um pouco mais leve...

    a questão B é a unica alternativa que nenhuma outra parte do texto depende dela
  • Uma expressão usada entre vírgulas ou parênteses, é sempre uma oração explicativa. No entanto, ela pode ser retirada do texto sem prejudicar a sua coerência.

ID
10801
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que, ao preencher as lacunas com vocábulos, expressões e sinais de pontuação, mantém o texto coerente, coeso e gramaticalmente correto.

A pólvora dos tempos modernos __(1)__ o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo de Castro, descreve a Internet, a rede mundial de computadores __(2)__ advento fez surgir um novo ponto em comum entre as mais variadas profi ssões: a busca de conhecimento e agilidade na atualização. Hoje em dia, não __(3)__ profi ssional ter apenas os conhecimentos específi cos da área em que atua. É preciso enfrentar os desafi os que levam __(4)__ informações e recursos disponíveis na chamada grande rede. Isso vale também, é claro, __(5)__ ainda não se profi ssionalizou e em especial para o estudante. A pesquisa ganhou dimensões planetárias ___(6)__ chegada da internet.

(Adaptado da Revista do Provão, n. 5, p. 35) (1) (2) (3) (4) (5) (6)

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de expressar uma dica particular e genérica sobre a ESAF:
    Não acredite em erros partindo da ESAF! Isso é um evento raro.
    As perguntas são formuladas com certa confusão levando a crer que podem existir erros.
  • Errei esta questão só por não ter observado a pontuação colocada no início de cada alternativa. Acredito ser este o gde diferencial dos concursos - ATENÇÃO.
  • A pontuação correta colocaria todas as alternativas como erradas, pois no espaço "__(4)__", não tem nenhum ponto que justifique a preposição (seja A/Às/Aos) como maiúscula. Mas ignorando essa gafe, a correta é a B.
  • Olhando no gabarito final publicado pela Esaf, esta questão esta como ANULADA
  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
10807
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Verifi que quantas alterações propostas para o texto preservam sua coerência e correção gramatical.

Não é a violência nem as turbulências da economia
e muito menos a saúde. A maior preocupação do
brasileiro é o trabalho. A conclusão é resultado de
uma consulta realizada com 23,5 mil pessoas de 42
países. Num suposto ranking mundial de pessimismo
em relação às oportunidades de trabalho, o brasileiro
apareceria nas primeiras posições.
Na média global, o emprego seguro é citado por 21%
dos entrevistados, fi cando em segundo lugar entre as
preocupações de curto prazo, depois da economia.

(Adaptado da Folha de São Paulo, 19 de fevereiro de 2006)

I. Retirar os artigos antes de "violência", "turbulências" e "saúde", nas linhas 1 e 2.

II. Substituir o sinal de ponto pelo de dois-pontos depois de "saúde"(l.2), grafando a palavra seguinte com letra inicial minúscula.

III. Inserir a preposição com antes de "resultado"(l.3).

IV. Substituir "Num"(l.4) por Em um. V. Retirar o artigo defi nido antes de "oportunidades"(l.6), escrevendo apenas à.

VI. Substituir a preposição "entre"(l.9) pela preposição em, o que resulta na contração nas.

A quantidade de itens corretos é

Alternativas
Comentários
  • Erradas: III e V

    Certas: I, II, IV e VI
  • Não há crase com "a" no singular + palavra no plural. Ex.: "Ele se refere 'a' acusações mentirosas."

    Portanto...
  • nao entendo por que a VI esta certa
  • I - correta
    II - correta - "...e muito menos a saúde: a maior preocupação do brasileiro é o trabalho."
    III - errada - "A conclusão é 'com' resultado de uma consulta..."
    IV - correta
    V - errada - deveria ser "...em relação a trabalho", portanto sem crase
    VI - correta - "ficando em segundo lugar nas preocupações de curto prazo."

    Eu errei essa porque quem enviou a questão uniu a IV com a V e na hora nem percebi.
  • A digitação da questão com os ponto IV e V na mesma linha me confundiu também e acabei marcando a errada!
  • Mesmo acertando, achei que a VI ficou muito estranha, se alguém puder acrescentar comentários para esclarecer, agradeceria desde já.

  • Àqueles que perguntaram acerca da afirmativa VI:
    'VI. Substituir a preposição "entre"(l.9) pela preposição em, o que resulta na contração nas'

    Trocando-se 'entre' por 'em' ficaria da seguinte forma: 'em segundo lugar 'em'as'(=nas)
    preocupações de curto prazo'
    'nas' é resultado da junção da preposição 'em' + artigo definido 'as'
  • Alguém explica por que a 6 está certa?

  • É bem difícil para eu entender que dois pontos depois de saúde não me parece cacofonia pura...

  • Acredito que ambas preposições, entre e em, são usados para dar ideia de espaço de tempo, ou seja,  de curto prazo,  por esse motivo" entre" pode ser substituído por "em" sem comprometer coerência e coesão do texto apesar de ocorrer mudança no sentido da oração.

  • Caros,

    Por que a 1 está correta? Porque é o caso em que dispensamos artigo frente substantivos genéricos?


ID
10810
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos abaixo foram adaptados do texto Crescer, mas com eqüidade, de Luciano Coutinho, publicado na Folha de S. Paulo, de 19 de fevereiro de 2006. Ordene-os para que componham um texto coerente e coeso.


( ) A possibilidade de retomar crescimento acelerado, com juros muito mais baixos e com fi rme elevação da taxa de investimento, pode abrir novas perspectivas para tal crescimento.


( ) Não há no mundo sistema socioeconômico tão desigual, com nível de renda per capita semelhante ao nosso: o crescimento pífio produziu mobilidade social descendente, queda do emprego formal e explosão da informalidade.


( ) Mas se um crescimento rápido viabiliza a expansão da renda e do emprego formal, como é sabido pela nossa experiência nos anos 70, ele não garante a distribuição mais abrangente de benefícios.


( ) Isso, combinado com a sustentação de juros reais elevadíssimos no circuito da dívida pública, agravou ainda mais a concentração de renda (tornando efêmeros os ganhos distributivos da estabilidade monetária)

A ordem obtida foi 

Alternativas
Comentários
  • A resposta para esta questão não pode ser a E como está na resolução. Na minha opnião a resposta é a B
  • Concordo que não seja a E ... mas pra mim a correta é a B
  • A resposta é mesmo a letra "E". O problema é o modo de responder. O termo "A ordem obtida foi" confunde o candidato e mostra a questão como mal redigida.

    1 - Não há no mundo sistema socioeconômico tão desigual, com nível de renda per capita semelhante ao nosso: o crescimento pífio produziu mobilidade social descendente, queda do emprego formal e explosão da informalidade.

    2 - Isso, combinado com a sustentação de juros reais elevadíssimos no circuito da dívida pública, agravou ainda mais a concentração de renda (tornando efêmeros os ganhos distributivos da estabilidade monetária)

    3 - A possibilidade de retomar crescimento acelerado, com juros muito mais baixos e com fi rme elevação da taxa de investimento, pode abrir novas perspectivas para tal crescimento.

    4 - Mas se um crescimento rápido viabiliza a expansão da renda e do emprego formal, como é sabido pela nossa experiência nos anos 70, ele não garante a distribuição mais abrangente de benefícios.

    OBS: Na questão o que se faz é colocar os números da resposta nas alternativas, e não usar os números como uma ordem para organizar as alternativas.
  • O comentário do Daniel está perfeito. A resposta é E; no entanto, a forma de resolver é diferente do que normalmente a ESAF nos cobra.

  • pra mim todas estão incorretas...
  • Muito mal formulada e confusa. É hábito da ESAF fazer isso?
  • Não entendi nada, devo ser burra mesmo. Que questão maluca
  • to dentro.


ID
11278
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 12 a 17 referem-se ao
texto abaixo.

1. Certos candidatos a deputado ornam com um retrato
o seu prospecto eleitoral. Isto equivale a supor que a
fotografia possui um poder de conversão. Para começar, a
efígie do candidato estabelece um elo pessoal entre ele e
5. seus eleitores; o candidato não propõe apenas um
programa, mas também um clima físico, um conjunto de
opções cotidianas expressas numa morfologia, num modo
de vestir, numa pose.
O que é exposto, através da fotografia do candidato,
10. não são seus projetos, são suas motivações, todas as
circunstâncias familiares, mentais, e até eróticas, todo um
estilo de vida de que ele é, simultaneamente, o produto, o
exemplo, e a isca. É óbvio que aquilo que a maior parte
dos nossos candidatos propõe através de sua efígie é uma
15. posição social, o conforto especular das normas familiares,
jurídicas, religiosas, ou seja, aquilo a que se chama "uma
ideologia". Naturalmente, o uso da fotografia eleitoral supõe
uma cumplicidade: a foto é espelho, ela oferece o familiar,
o conhecido, propõe ao eleitor a sua própria efígie, clarifica-
20. da, magnificada, imponentemente elevada à condição de
tipo. É, aliás, esta ampliação valorativa que define
exatamente a fotogenia: ela exprime o eleitor e,
simultaneamente, transforma-o num herói; ele é convidado
a eleger-se a si mesmo, incumbindo o mandato que vai
25. conceder de uma verdadeira transferência física: delega de
algum modo a sua "raça".

(Adaptado de BARTHES, Roland. Fotogenia eleitoral. Mitologias.
3.ed. São Paulo: DIFEL, 1978, p. 102-103.)

Consideradas as ocorrências citadas e o contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) dois pontos servem para introduzir uma explicação;
    B) de que se refere a um estilo de vida (masculino) e não à vida (feminido) não podendo ser substituído por (a) qual, d(a)qual... Poderia ser substituído no presente caso por do qual;
    C) se eu propusesse;
    D) correta
    E) vai conceder = futuro do indicativo composto. Emprega-se o futuro do Indicativo (composto) para assinalar uma ação que ocorrerá no futuro relativamente ao momento em que se fala. Equivale a usar: concederá. Não indica, no caso, uma idéia hipotética, pouco provável de se realizar.

ID
11284
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que está totalmente em conformidade com a norma padrão da Língua Portuguesa é:

Alternativas
Comentários
  • Leonilda, a C está incorreta porque o verbo "pode" não está no passado. Para concordar com a frase ele deveria levar acento circunflexo: pôde.
  • Maicon, além disso, na alternativa C, deve haver crase em "posta à prova",não é mesmo?
  • a) se estaráSb) "trabalhos de quem?" ambiguidadec) não pôde - pretérito.d) quiSe) CORRETA
  • Advinha é o pretérito imperfeito do verbo ADVIR = acontecer, sobrevir.
    Adivinha é referente a adivinhações ou o presente do indicativo do verbo ADIVINHAR = decifrar, descobrir.
  • A) Pronome de tratamento Vossa Excelência, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular. "...em vosso gabinete..." (E). O certo seria: "...em seu gabinete...".
  • Na alternativa B o que está errado é a grafia da da palavra Reivindicação, escrita erroneamente como Reinvidicações.

  • a) seu gabinete
    b) reivindicações / nada a ver com ....
    c) posta à prova / pôde
    d) quis
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.( SEU gabinete [...] );

    b) O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado. ( REIVIDICAÇÕES) ( NADA A VER ). Obs.:   termo "nada haver" está errado, NÂO pela falta do "a", mas sim pelo emprego errôneo da palavra HAVER. O correto é: "nada a ver". Quando quiser dizer que algo não tem relação a outro usa-se " a ver ";  Use " nada a haver" quando alguém precisa receber dinheiro, por exemplo, de alguém;

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião. ( POSTA Á PROVA ) ( PÔDE )

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar. ( INTENÇÃO, POIS INTENSÃO VEM DE INTENSIDADE ) ( QUIS )

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.   \O/
  • acrescento mais um item que faz da alternativa d errada, a regência do verbo ajudar.
    Correto seria mencionar, ajudar quem precisa, e não a quem precisa, pois ajudar é VTD.

  • Giovanii 

    Na letra b o correto seria: reivindicações.
  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em "vosso" (seu) gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das "reinvindicações" (reivindicações) daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta "a" (à) prova muitas vezes, mas na semana passada não "pode" (pôde) ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém "quiz" (quis) colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

    GABARITO: LETRA E

  • O verbo querer é sempre escrito com S: quis, quisesse, quisessem, quiseram, quisera, quiser...

  • a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em seu gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.

    b) O assessor não para de reclamar das reivindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada a ver com o projeto anunciado.

    c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta à prova muitas vezes, mas na semana passada não pôde ser ratificada: não houve reunião.

    d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intenção não bastou: quase ninguém quis colaborar.

    e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa. (A partir de 2016 é obrigatória a utilização de hífen quando o advérbio MAL constituir um termo composto em que o segundo termo começa por H, L ou por uma vogal. Nesse caso, escrever-se-ia mal-entendido. No entanto a obrigatoriedade é só a partir de 2016, sendo utilizado optativamente nos anos de 2009 a 2015). 

  • Sobre a letra A:

     

    Do ponto de vista da concordância verbal, importa lembrar que todos os pronomes de tratamento pertencem à terceira pessoa gramatical, do singular ou do plural ("Vossa Senhoria fez boa viagem?", "Vossas Senhorias fizeram boa viagem?"). Consequentemente, os pronomes que se relacionam com essas formas também serão de terceira pessoa: "Vossa Excelência, tenho muito apreço pelo seu país!". Os pronomes possessivos "vosso" e "vossa" são da segunda pessoa do plural (vós), portanto não se empregam com as formas de tratamento em nenhuma situação.

    Para facilitar o raciocínio, convém lembrar que o pronome "você" também é uma forma de tratamento (que um dia foi Vossa Mercê). Certamente ninguém emprega os pronomes "vosso" ou "vos" para se referir a "você": "Você trouxe seu casaco?". Todos os pronomes de tratamento podem mentalmente ser substituídos por "você", o que facilita o raciocínio na hora de escolher os pronomes e de conjugar os verbos.

     

    Sobre a letra B:

     

    O acento da forma de passado do verbo “poder” (“ontem ele pôde”), que a diferencia da forma do presente (“hoje ele pode”).

    Então: “pôde” no passado e “pode” no presente. 

     

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronomes-de-tratamento-sao-de-terceira-pessoa.jhtm

  • a)Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se estará amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.Errado, o correto seria no SEU gabinete.

     b)O assessor não para de reclamar das reinvindicações daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.Errado, reIvindicações.

     c)Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não pode ser ratificada: não houve reunião.Errado, pÔde.

     d)Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua intensão não bastou: quase ninguém quiz colaborar.Errado, quiS

     e)

    Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  •  a) Gostaria de saber de Vossa Excelência, Senhor Ministro, se ESTARÁS amanhã em vosso gabinete para que possamos marcar a prometida entrevista com a imprensa.
      b) O assessor não para de reclamar das REIVINDICAÇÕES daqueles três artistas, pois entende que seus trabalhos não têm nada haver com o projeto anunciado.
      c) Sua eficiência para coordenar grupos de trabalho era conhecida e já tinha sido posta a prova muitas vezes, mas na semana passada não PÔDE ser ratificada: não houve reunião.
      d) Sempre disponível em ajudar a quem precisa, começou a levantar fundos de auxílio aos flagelados, mas sua INTENÇÃO não bastou: quase ninguém QUIS colaborar.
      e) Ninguém poderia adivinhar que aquele adolescente conhecido por sua timidez, e por vezes mal entendido, fosse capaz de atingir aquele nível de compreensão da pesquisa.

  • Sobre a alternativa A:

    "Vossa Excelência (você), ..., se (você) estará em seu gabinete,..."

    Lembrando que você e os pronomes de tratamento do singular ( e vocês = pron tratam no plural) conjugam-se como se fosse DA TERCEIRA PESSOAL (SING OU PLURAL). NADA DE CONJUGAR COMO TU!!

  • Pós-reforma:

    O verbo “pôr” continua com acento para diferenciá-lo da preposição “por” (de “por isso”, “por aí”, “por mim”).

    Já “pôde”, no passado, continua a ter acento, para diferenciá-lo do presente do mesmo verbo: “ele não pode” (pronunciado “póde”: presente); “ele não pôde” (passado).

    Além desses dois verbos (em que o acento diferencial é obrigatório), o novo Acordo Ortográfico também estabeleceu que é permitido usar, opcionalmente, o acento diferencial no substantivo “fôrma” (uma “fôrma” de pão, de bolo), para diferenciá-lo do substantivo “forma” (“forma de dizer”, “forma de pensar”, “fora de forma”, “bela forma”, etc).


ID
11407
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Está inteiramente correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir sempre vai pedir a preposição"a".

    Ex: Eu prefiro chocolate a café.

    E não: Eu prefiro chocolate do que café.
  • a) É mais preferível  ... do que ficar lidando ... com rebeldes em quem se ignora a causa.

    Os erros que acredito ter encontrado são: mais (que é dispensável e perde o sentido culto da frase, como dizer mais grande, ao invés de maior).

    "do que": foge a língua culta do português.

    "ficar lidando": o tal do gerundismo.

    "em quem se": são termos inapropriados no sentido que quem escreve quer dar.

    "se": causa um duplo sentido: quem ignora, os adultos ou os adolescentes?

    Alternativa B está correta!

    Alternativa C: também traz o termo "do que", que não observa a língua culta do português.

    Alternativa D: "em vez de" ... "onde". O termo "onde" deve indicar somente lugar na norma culta da língua portuguesa. Mas, o termo "em vez de" soa estranho também, porém, não sei explicar o porquê estaria errado. Alguém sabe?

    Alternativa E: "Há a preferência de lidar ... tranquilos e não dos rebeldes, cuja a causa lhes permanece incógnita.

    Esses termos grifados acredito que estão com erros, mas não sei explicar o motivo. Alguém sabe?

     


ID
11425
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou em duvida. O erro está na falta de vírgula depois da expressão?


  • " POR CONSEGUINTE"   = "PORTANTO" , ou seja, conclusão.


    NÃO TERIA O MENOR SENTIDO.


    "Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, [portanto] alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno."
  • "A resposta a ser marcada é a alternativa B. Neste caso, observa-se primeiramente o significado da expressão “por conseguinte”, e se ela se encaixa na correlação entre as frases 1 e 2 que são interligadas por meio dela. Na frase B, as duas frases ter uma relação de contrariedade, ou seja, “mesmo os jovens tendo perdido a sua capacida de de sonhar alto, eles ainda não se entregaram ao pragmatismo moderno, eles ainda resistem a esta doutrina”. Neste caso, o conectivo adequado seria uma conjunção adversativa (sugestão: embora). O conectivo“por conseguinte” dá a ideia de consequência (portanto), o que não é o caso da correlação entre estas duas frases, ou seja, uma não é consequência da outra. Uma forma de corrigir este período seria a seguinte: “Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, embora alguns ainda resistam ao pragmatismo moderno."


ID
11449
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
texto que segue.

Imagens banalizadas

A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
acionava o botão, e triunfava:
? Pronto! E era esperar algum
tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
. As
eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
rápido.

(Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

É preciso corrigir a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • "lembra ao autor de que..." - o verbo está vindo com dois objetos indiretos: "ao autor" e "de que"
  • Acho que a D também estaria errada . Acredito que seja  " da velocidade em que vivemos  " e não " com que vivemos  "
  • Lembrar é VTDI - lembrar algo a alguém.

    A imagem de uma metralhadora disparando lembra ao autor de que o acionamento das modernas câmeras guarda-lhes uma velocidade similar.
  • Gostaria de uma melhor explicação sobre a letra D...
  • Acredito que na letra D o verbo viver, nesse caso, realmente rege a preposição COMvivemos COM velocidade. Outro caso seria : vivemos COM medo

    Não é correto: vivemos EM velocidade ou vivemos EM medo. Por isso a frase não poderia ser: "decorre da velocidade EM que vivemos".
  • gabarito letra A

    Verbos lembrar/esquecer são VTD : Lembrei tudo/ Ela esqueceu o livro

    ou são verbos PRONOMINAIS, e assim, exigem complemento indireto, VTI:

    Eu me lembrei DE tudo/ Eu me esqueci DO livro


  • Acredito que a frase da letra A estaria correta se estivesse assim: "A imagem de uma metralhadora disparando lembra o autor que o acionamento das modernas câmeras guardam uma velocidade similar.


ID
11797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 O homem, como ser histórico, é o construtor da
sociedade e o responsável pelo rumo que ela venha a tomar.
Tornamo-nos seres humanos na dialética mesma da
4 hominização, ao produzirmos e transformarmos
coletivamente a cultura e nos construirmos como sujeitos.
A nossa cultura atual, eivada de violências físicas e
7 simbólicas, tem levado os seres humanos à massificação, à
desumanização e à autodestruição. Fazendo frente a essa
crise, a Cultura da Paz surge como uma proposta da ONU
10 que tem por objetivo conscientizar a todos - governos e
sociedades civis - para que se unam em busca da superação
da falência do nosso paradigma atual, conclamando para a
13 construção de um novo modelo substitutivo, assentado em
ações, valores e princípios calcados em uma nova ética
social, no respeito à diversidade cultural e na diminuição das
16 desigualdades e injustiças.

Editorial. Revista da Faculdade de Educação do Estado
da Bahia. Ano 10, n.º 14, jan./jun., 2001 (com adaptações).
Julgue os itens seguintes, acerca do texto acima.

A idéia de hipótese que o emprego de "venha" (l.2) confere
ao texto pode ser alternativamente expressa por porventura
vem
, sem prejuízo da argumentatividade e da correção
gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • Errado, porque o verbo da oração e o responsável pelo rumo que ela venha a tomar está no modo subjuntivo, portanto a maneira correta para a substituição seria porventura venha.  O modo subjuntivo expressa atitude de incerteza, já o modo indicativo exprime ideia de certeza do falante.

    obs. Por ventura (separado) = Por sorte
             Porventura (junto) = por acaso
  •  Se o pronome utilizado for VOCÊ então o correto é usar VENHA, se for TU o correto é usar VEM

    Gab: Errado

  • Errada. vem e venha estão em tempos verbais diferentes.

  • ERRADO

    Ante as explicações dos colegas, gostaria de deixar minha dúvida.

    Todos sabemos que a Ordem direta da Frase é: Sujeito, verbo, complemento e adjunto.

    ela venha a tomar (...) Ela [Sujeito] + Venha [Verbo] + a tomar [Complemento]; Sempre aprendi que o que vier no meio deve ser separado por vírgulas, certo ? Como porventura é um adverbio de Hipótese, ele não deveria estar intercalado por vírgula ? Não seria esse o erro gramatical ?

  • Davi, como é apenas uma palavra, as vírgulas não são obrigatórias
  • Natalia da Silva Gitti, é totalmente equivocado o que diz, o advérbio porventura não exige obrigatoriamente o emprego do subjuntivo


ID
12187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1           Folha - O sr. concorda que muitas das restrições
impostas pelo Estado são impostas por pensamentos
"puritanos" de parte da sociedade?
4           Giannetti - A opinião pública pode, sim, se tornar
uma força tirânica e muito cerceadora, tanto quanto a
regulamentação estatal. São dois mecanismos diferentes de
7 coerção e de cerceamento.
             Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
faz. E essa negociação é escorregadia.
            O que acontece é que, muitas vezes ciente dessa
16 dificuldade de agir tal como ele preferiria, pede que alguma
força de fora, o Estado, defina para ele os termos da transação.
Ele está tentando fazer um contrato com ele mesmo, por meio
19 do Estado.
 
Folha de S. Paulo, 23/10/2005.Trecho da entrevista concedida pelo economista Eduardo Giannetti (com adaptações).
 
Com relação a aspectos morfossintáticos do trecho de entrevista apresentado no texto acima, julgue os próximos itens.

Atenderia às regras prescritas pela gramática a seguinte formulação da pergunta feita ao entrevistado: O senhor concorda com a idéia de que, entre as restrições estabelecidas pelo Estado, muitas são impostas por pensamentos "puritanos" de parte da sociedade?

Alternativas
Comentários
  • Tem o surgimento da oração subordinada substantiva completiva nominal regida corretamente pela preposição "de", que surgiu agora por imposição do substantivo "idéia".

    Item correto.

  • ideia hoje não tem mais acento.


ID
12190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1           Folha - O sr. concorda que muitas das restrições
impostas pelo Estado são impostas por pensamentos
"puritanos" de parte da sociedade?
4           Giannetti - A opinião pública pode, sim, se tornar
uma força tirânica e muito cerceadora, tanto quanto a
regulamentação estatal. São dois mecanismos diferentes de
7 coerção e de cerceamento.
             Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
faz. E essa negociação é escorregadia.
            O que acontece é que, muitas vezes ciente dessa
16 dificuldade de agir tal como ele preferiria, pede que alguma
força de fora, o Estado, defina para ele os termos da transação.
Ele está tentando fazer um contrato com ele mesmo, por meio
19 do Estado.
 
Folha de S. Paulo, 23/10/2005.Trecho da entrevista concedida pelo economista Eduardo Giannetti (com adaptações).
 
Com relação a aspectos morfossintáticos do trecho de entrevista apresentado no texto acima, julgue os próximos itens.

O trecho inicial da resposta apresentada pelo entrevistado assim pode ser mencionado, de forma correta e fidedigna: O economista, Giannetti, afirmou que, apesar de serem instrumentos distintos de coerção e cerceamento da liberdade, pode a opinião pública, tal como a regulamentação estatal, força tirânica e muito cerceadora, impor restrições a conduta da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • ... à conduta da sociedade... faltou a crase
  • Esse "a" é apenas artigo, logo não existe crase.
  • Existe sim crase. Está faltando então o acento grave.Impor nesse caso é transitivo direto e indireto.Quem impõe, impõe algo A alguem.
  • o único erro que consigo identificar é no final tb: restrições à (ex: ao homem) conduta da sociedade
  • Eu concordo que faltou o acento grave. mas não é esse o único erro.
    No texto, o entrevistado diz que a "opinião póblica pode se tornar tirânica tanto quanto a regulmentação do estado". Pode ser tornar tão tirânica quanto a regulamentação estatal pode se tornar. Ele não aformou que  aregulamentação estatal É tirãncia, sempre.
    Já na na questão, o aposto explicativo traz a ideia de que a regulamentação estatal é sempre tirância e cerceadora.
  • o ECONOMISTA  Giannett ==> economista é um aposto especificativo não pode ser separado por vírgula.

  • Gabarito Errado. 

    Achei a questão bem difícil e não se culpem por errar. Vou tentar explicar o meu ponto de vista, espero ajudar. Então, vamos lá:

    A questão coloca: "O trecho inicial da resposta apresentada pelo entrevistado assim pode ser mencionado, de forma correta e fidedigna: O economista, Giannetti, afirmou que, apesar de serem instrumentos distintos de coerção e cerceamento da liberdade, pode a opinião pública, tal como a regulamentação estatal, força tirânica e muito cerceadora, impor restrições a conduta da sociedade."

    Primeira informação, a ordem da oração está toda desconjuntada e tive que pegar uma folha de papel e montar a frase de maneira direta. Isso já é um sinal de alerta grave.  ficou assim: "O economista, Giannetti, afirmou que pode a opinião pública impor restrições a conduta da sociedade  tal como a regulamentação estatal, força tirânica e muito cerceadora, apesar de serem instrumentos distintos de coerção e cerceamento da liberdade" . 

    Colocada em ordem direta, ficou mais fácil de analisar, nesse ponto, reparei algo ambiguo, está marcado de vermelho. Aqui, acho eu que mora o problema da oração. Na original, "a opinião pública" pode ser tanto sujeito como objeto direto propocionado, caso em que se coloca uma preposição no objeto direto justamente para ele não ser confundido com o sujeito.  Como ambiguidade é erro, acho que fica claro porque marquei errado. Obs: demorei muito nessa questão, acho que no mundo de prova, provavelmente deixaria em branco.  

  • PODE se tornar uma força tirânica e muito cerceadora = -hipótese-

    modo ,que analisei esta questão.

    tal como a regulamentação estatal, força tirânica e muito cerceadora= -confirma-

  • impor restrições a conduta ( esse A tem crase)


ID
12196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1           Folha - O sr. concorda que muitas das restrições
impostas pelo Estado são impostas por pensamentos
"puritanos" de parte da sociedade?
4           Giannetti - A opinião pública pode, sim, se tornar
uma força tirânica e muito cerceadora, tanto quanto a
regulamentação estatal. São dois mecanismos diferentes de
7 coerção e de cerceamento.
             Na verdade, o que estamos aprendendo hoje é que o
cérebro humano é modular. Esses módulos do cérebro têm
10 motivações diferentes, e há um processo permanente de
negociação entre áreas do cérebro que nos motivam a fazer
coisas diferentes. O indivíduo está permanentemente e
13 internamente cindido, renegociando consigo mesmo o que ele
faz. E essa negociação é escorregadia.
            O que acontece é que, muitas vezes ciente dessa
16 dificuldade de agir tal como ele preferiria, pede que alguma
força de fora, o Estado, defina para ele os termos da transação.
Ele está tentando fazer um contrato com ele mesmo, por meio
19 do Estado.
 
Folha de S. Paulo, 23/10/2005.Trecho da entrevista concedida pelo economista Eduardo Giannetti (com adaptações).
 
Com relação a aspectos morfossintáticos do trecho de entrevista apresentado no texto acima, julgue os próximos itens.

Atende à norma gramatical a seguinte síntese do último parágrafo: O cidadão prefere mais que o Estado aja por ele do que agir à partir de seu próprio pensamento.

Alternativas
Comentários
  • Quem prefere, prefere ESTE ÀQUELE, FULANO A SICRANO, "mais... do que..." fere a norma culta. E "A partir" não leva o acento grave.

    Reescrevendo:
    "O cidadão prefere que o Estado aja por ele a agir a partir de seu próprio pensamento."

  • O correto é:

    Prefiro basquete a futebol.

    Prefiro basquete à equitação.

  • e-

    Regência do verbo preferir- verbo transitivo direto e indireto, exigindo preposição 'a' para objeto indireto. 

    Além disso, nao ha crase antes de verbo no infinitivo.

  • Não se usa crase depois de verbos no infinitivo.

  •                                            

    VERBO PREFERIR

    => Não pedi o advérbio “MAIS” ou “MENOS”

    => Não pedi a construção “DO QUE”, mas sim a PREPOSIÇÃO “A”.

    => Não pode haver 2 (OD) ou 2 (OI) na mesma frase.

    EXEMPLO!

    Prefiro moto a carro

    OD OI

  • Crase antes de verbo? NÃO!!

  • Tem dois erros na questão.

    Comparação: prefere uma coisa a outra.

    E não se usa crase antes de verbos.


ID
12481
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

A eterna juventude

Conforme a lenda, haveria em algum lugar a Fonte da
Juventude, cujas águas garantiriam pleno rejuvenescimento a
quem delas bebesse. A tal fonte nunca foi encontrada, mas os
homens estão dando um jeito de promover a expansão dos
anos de "juventude" para limites jamais vistos. A adolescência
começa mais cedo - veja-se o comportamento de "mocinhos" e
"mocinhas" de dez ou onze anos - e promete não terminar
nunca. Num comercial de TV, uma vovó fala com desenvoltura
a gíria de um surfista. As academias e as clínicas de cirurgia
plástica nunca fizeram tanto sucesso. Muitos velhos fazem
questão de se proclamar jovens, e uma tintura de cabelo é
indicada aos homens encanecidos como um meio de fazer
voltar a "cor natural".
Esse obsessivo culto da juventude não se explica por
uma razão única, mas tem nas leis do mercado um sólido
esteio. Tornou-se um produto rentável, que se multiplica
incalculavelmente e vai da moda à indústria química, dos
hábitos de consumo à cultura de entretenimento, dos salões de
beleza à lipoaspiração, das editoras às farmácias. Resulta daí
uma espécie de código comportamental, uma ética subliminar,
um jeito novo de viver. O mercado, sempre oportunista, torna-se
extraordinariamente amplo, quando os consumidores das mais
diferentes idades são abrangidos pelo denominador comum do
"ser jovem". A juventude não é mais uma fase da vida: é um
tempo que se imagina poder prolongar indefinidamente.
São várias as conseqüências dessa idolatria: a
decantada "experiência dos mais velhos" vai para o baú de
inutilidades, os que se recusam a aderir ao padrão triunfante da
mocidade são estigmatizados e excluídos, a velhice se torna
sinônimo de improdutividade e objeto de caricatura. Prefere-se
a máscara grotesca do botox às rugas que os anos trouxeram, o
motociclista sessentão se faz passar por jovem, metido no
capacete espetacular e na roupa de couro com tachas de metal.
É natural que se tenha medo de envelhecer, de adoecer,
de definhar, de morrer. Mas não é natural que reajamos à lei da
natureza com tamanha carga de artifícios. Diziam os antigos
gregos que uma forma sábia de vida está na permanente preparação
para a morte, pois só assim se valoriza de fato o presente
que se vive. Pode-se perguntar se, vivendo nesta ilusão da
eterna juventude, os homens não estão se esquecendo de
experimentar a plenitude própria de cada momento de sua
existência, a dinâmica natural de sua vida interior.

(Bráulio Canuto)

Está clara, correta e coerente a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Olá a todos.
    Os erros encontrados nas alternativas "b", "c", "d" e "e", respectivamente, são:

    b) Muitas vezes os comerciais de TV previlegiam (privilegiam) a imagem dos jovens, em detrimento de como os velhos deveriam agir conforme sua idade.

    c) Dentre o culto da juventude inclui-se também o do corpo, haja visto (haja vista) como proliferam as academias de ginástica tanto como as cirurgias corretivas.

    d) Como sempre acontece, os antigos gregos fornecem (forneceram) razões de sabedoria para quem imagine (imagina ou imaginava) que viver bem significa igualmente antepor-se à morte.

    e) Se não ocorresse tamanha abstensão (abstenção) dos valores da velhice, certamente os dotes da juventude seriam valorizados à medida em que fossem oportunos.


    Espero ter ajudado. Boa sorte e bons estudos a todos.
  • Olá pessoal, a letra e) tem um erro que ninguém apontou e acho que pode ser interessante para os colegas saberem.
    e) Se não ocorresse tamanha abstensão dos valores da velhice, certamente os dotes da juventude seriam valorizados à medida em que fossem oportunos.
    Segundo a professora Júnia Andrade cabe diferenciar as conjunções "na medida em que" e "à medida que". A primeira é uma conjunção subordinada adverbial causal, já a segunda é uma conjunção subordinada adverbial proporcional. Agora a dica que essa professora deu e que foi para mim a melhor... NÃO CONFUNDIR COM "NA MEDIDA QUE" e "À MEDIDA EM QUE" QUE SÃO FORMAS QUE NÃO EXISTEM.
    Segundo o dicionário Michaelis a forma correta da palavra é ABSTENÇÃO.
    abstenção

    sf (lat abstentione) 1 Ato ou efeito de se abster. 2 Dir Repúdio. 3 Polít Renúncia, eventual ou definitiva, ao direito de votar: Abstenção eleitoral. Abstenção do juiz: ato pelo qual o magistrado se declara suspeito para funcionar em determinada causa.
    Espero ter ajudado.
  • Aê galera, O erro da D) para quem "imagina"que viver bem(...)
    Questão de difícil inferência. Mas irei tentar explicar minha conclusões sobre ela. 

    Como SEMPRE ACONTECE, os antigos gregos FORNECEM razões para quem imaginar que viver bem é. Vejam, os verbos estão no presente do indicativo, e nao no subjuntivo, logo, o correto seria imagina, pois o Imagine está no subjuntivo do presente do subjuntivo (que ele imagine), algo que se quer que ocorra e nao que ocorre, como ocorre no indicativo.

    Em relacao a alternativa A, vejamos. Alguns senhores têm a preocupação.

    Corretíssimo.
    Questão em que se exige muita atenção. No dia da prova, a dica que dou é. NUNCA, JAMAIS subestime uma questao, imaginando-a fácil.
  • QUESTÃO PARA PRESTAR ATENÇÃO!
  • NA D há outro erro: o certo seria SE ANTEPOR, pois advérbio (igualmente) atrai próclise.

  • Gostaria de esclarecer uma dúvida....

    - O autor não deixa de considerar algo ridícula a preocupação que têm alguns senhores
    sexagenários de se fazer passar por jovens motociclistas.

    - Não seria algo ridículO? 


ID
12832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em novo compasso

1         Neste momento, em várias partes do
      mundo, algum pesquisador está tentando descobrir
      um detalhe no funcionamento do músculo cardíaco
4    ainda não percebido pela ciência, enquanto outro
      se esforça para aprimorar um tratamento já
      reconhecido, e um terceiro se lança em um
7    experimento que pode resultar em mais uma opção 
      de terapia. Eles integram um imenso batalhão de 
      investigadores que têm como único objetivo tornar
10   o coração mais forte. Trata-se de um sonho nobre e 
      também de uma urgência. Afinal, o órgão precisará
      bater em um compasso afinadíssimo para dar conta
13  de bombear o sangue em seres humanos cada vez
      mais longevos.
           É de olho nas exigências do futuro que estão
16  sendo desenhadas mudanças nos tratamentos do
      presente. Algumas das mais significativas ocuparam
      as principais discussões de evento que reuniu
19  cerca de 11 mil médicos de todo o planeta em
     Orlando - EUA, na semana passada, e que é
     considerado um dos mais importantes encontros
22  mundiais de cardiologistas. Estudo divulgado no
     encontro, por exemplo, fez que a comunidade
     médica passasse a discutir com mais ênfase uma
25  alteração no limite permitido de colesterol ruim
     (LDL) em pacientes de alto risco (portadores de
     alguma doença cardíaca ou que acumulam pelo
28  menos dois fatores de risco - hipertensão,
     obesidade, diabete, sedentarismo, fumo, entre os
     mais importantes). Hoje, segundo a Sociedade
31  Brasileira de Cardiologia, essas pessoas devem
     manter o LDL abaixo de 100 mg/dL.

Eduardo Holanda, Greice Rodrigues e Mônica Tarantino. Istoé, 16/3/2005, p. 45 (com adaptações).

Com relação às idéias do texto ao lado e às palavras e expressões nele empregadas, julgue os itens a seguir.

As expressões "outro" (R.4) e "um terceiro" (R.6) referem-se a "pesquisador" (R.2).

Alternativas
Comentários
  • No texto houve a elipse do termo pesquisador para que o mesmo não se torne muito repetitivo.

    Questão CORRETA.

  • está certa. foi usada uma elipse para não deixar muito repetitivo.

  • 1"Neste momento, em várias partes do

    2   mundo, algum pesquisador está tentando descobrir

    3  um detalhe no funcionamento do músculo cardíaco

    4   ainda não percebido pela ciência, enquanto outro

    5   se esforça para aprimorar um tratamento já

    6     reconhecido, e um terceiro se lança em um

    7    experimento que pode resultar em mais uma opção 

    8     de terapia"

    Resposta Certa, se lê com cuidado percebe-se que retoma(retorna) a palavra pesquisador. Ou seja, existem três pesquisadores.


ID
12847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em novo compasso

1         Neste momento, em várias partes do
      mundo, algum pesquisador está tentando descobrir
      um detalhe no funcionamento do músculo cardíaco
4    ainda não percebido pela ciência, enquanto outro
      se esforça para aprimorar um tratamento já
      reconhecido, e um terceiro se lança em um
7    experimento que pode resultar em mais uma opção 
      de terapia. Eles integram um imenso batalhão de 
      investigadores que têm como único objetivo tornar
10   o coração mais forte. Trata-se de um sonho nobre e 
      também de uma urgência. Afinal, o órgão precisará
      bater em um compasso afinadíssimo para dar conta
13  de bombear o sangue em seres humanos cada vez
      mais longevos.
           É de olho nas exigências do futuro que estão
16  sendo desenhadas mudanças nos tratamentos do
      presente. Algumas das mais significativas ocuparam
      as principais discussões de evento que reuniu
19  cerca de 11 mil médicos de todo o planeta em
     Orlando - EUA, na semana passada, e que é
     considerado um dos mais importantes encontros
22  mundiais de cardiologistas. Estudo divulgado no
     encontro, por exemplo, fez que a comunidade
     médica passasse a discutir com mais ênfase uma
25  alteração no limite permitido de colesterol ruim
     (LDL) em pacientes de alto risco (portadores de
     alguma doença cardíaca ou que acumulam pelo
28  menos dois fatores de risco - hipertensão,
     obesidade, diabete, sedentarismo, fumo, entre os
     mais importantes). Hoje, segundo a Sociedade
31  Brasileira de Cardiologia, essas pessoas devem
     manter o LDL abaixo de 100 mg/dL.

Eduardo Holanda, Greice Rodrigues e Mônica Tarantino. Istoé, 16/3/2005, p. 45 (com adaptações).

Com relação às idéias do texto ao lado e às palavras e expressões nele empregadas, julgue os itens a seguir.

O termo "segundo" (R.30) introduz um posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Alternativas
Comentários
  • introduz um posicionamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia  sobre o nível de colesterol.resposta certa

  • (C)

    Segundo, de acordo, conforme ...


ID
13495
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 12 referem-se ao
texto seguinte.

A família na Copa do Mundo

A rotina de uma família costuma ser duramente atingida
numa Copa do Mundo de futebol. O homem da casa passa a ter
novos hábitos, prolonga seu tempo diante da televisão, disputaa
com as crianças; a mulher passa a olhar melancolicamente
para o vazio de uma janela ou de um espelho. E se, coisa rara,
nem o homem nem a mulher se deixam tocar pela sucessão
interminável de jogos, as bandeiras, os rojões e os alaridos da
vizinhança não os deixarão esquecer de que a honra da pátria
está em jogo nos gramados estrangeiros.
É preciso também reconhecer que são muito distintas as
atuações dos membros da família, nessa época de gols. Cabe
aos homens personificar em grau máximo as paixões
envolvidas: comemorar o alto prazer de uma vitória, recolher o
drama de uma derrota, exaltar a glória máxima da conquista da
Copa, amargar em luto a tragédia de perdê-la. Quando
solidárias, as mulheres resignam-se a espelhar, com
intensidade muito menor, essas alegrias ou dores dos homens.
Entre as crianças menores, a modificação de comportamento é
mínima, ou nenhuma: continuam a se interessar por seus
próprios jogos e brinquedos. Já os meninos e as meninas
maiores tendem a reproduzir, respectivamente, algo da atuação
do pai ou da mãe.
Claro, está-se falando aqui de uma "família brasileira
padrão", seja lá o que isso signifique. O que indiscutivelmente
ocorre é que, sobretudo nos centros urbanos, uma Copa do
Mundo põe à prova a solidez dos laços familiares. Algumas
pessoas não resistem à alteração dos horários de refeição, à
alternância entre ruas congestionadas e ruas desertas, às
tensas expectativas, às súbitas mudanças de humor coletivo
? e
disseminam pela casa uma insatisfação, um rancor, uma
vingança que afetam o companheiro, a companheira ou os
filhos. Como toda exaltação de paixões, uma Copa do Mundo
pode abrir feridas que demoram a fechar. Sim, costumam
cicatrizar esses ressentimentos que por vezes se abrem, por
força dos diferentes papéis que os familiares desempenham
durante os jogos. Cicatrizam, volta a rotina, retornam os papéis
tradicionais
? até que chegue uma outra Copa.
(Itamar Rodrigo de Valença)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • É apenas por solidariedade a seus maridos que muitas mulheres buscam se abrir às emoções de uma Copa do Mundo.

    Não seria o correto: É apenas por solidariedade AOS seus maridos que muitas mulheres buscam se abrir às emoções de uma Copa do Mundo ?
  • b) Não é muito fácil encontrar alguma família em cuja não exista algum torcedor mais fanático, no qual se deixe levar a quase histeria.
    Cujo:Só pode ser usado com valor de possessivo e significa dele (a); o que não acontece nesse item.

    e) Talvez seja um exagero do autor do texto achar que os próprios laços familiares se ameacem devido as frustações (o correto é Frustrações) do futebol.

    ______________________________________________

    Uma dúvida: d) É apenas por solidariedade a seus maridos que muitas mulheres buscam se abrir (Não seria se abrirem?) às emoções de uma Copa do Mundo.
    Por isso marquei a letra "C"
    • A pedidos...
    • LETRA D
    • a) Se nós revêssemos REVÍSSEMOS nosso comportamento durante uma Copa, pode ser que fôssemos corrigir alguns excessos deles.
    • b) Não é muito fácil encontrar alguma família em cuja QUE não exista algum torcedor mais fanático, no O qual se deixe levar a À (quase) histeria.
    • c) É incrível como as crianças muito pequenas não se incomodam, ao passo que uma Copa seja assistida pelos adultos com mais emoção. O VERBO ASSISTIR, NO CASO, É  V.T.I., POR ISSO NÃO ADMITE VOZ PASSIVA. O CORRETO SERIA : ao passo que os adultos assistem à copa com mais emoção
    • d) É apenas por solidariedade a seus maridos que muitas mulheres buscam se abrir às emoções de uma Copa do Mundo. (CORRETA)
    • e) Talvez seja um exagero do autor do texto achar que os próprios laços familiares se ameacem devido as ÀS frustações FRUSTRAÇÕES do futebol.

ID
13882
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1             Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
     todos os cidadãos. Igualdade perante a lei (isonomia) e
     igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
4   quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
     pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
     plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
7   evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
     profissionais que atuassem de uma maneira separada do
     povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
     política dos indivíduos.
              Procurava-se, com o exercício direto da
13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
     vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
     assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
16 moralmente condenado.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

A flexão de masculino plural em "estendidos" (R.5) indica que essa palavra se refere a "pilares" (R.5), vocábulo que, por sua vez, retoma a idéia de "liberdades" (R.4).

Alternativas
Comentários
  • Para entendermos melhor a questão basta reescrevermos dessa forma:

    Essas duas liberdades QUE eram os pilares do regime, QUE ERAM estendidos a ricos e pobres, a nobres e plebeus.

    As liberdades eram os pilares que eram estendidos. Assim, por dedução, as liberdades eram também estendidas.

    Questão CORRETA.

  • O que eram estendidos a ricos e pobres? Os pilares do regime....