SóProvas


ID
1765786
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - Uma mensagem no Facebook dizia o seguinte:

“Consumismo é o ato de comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, para impressionar pessoas que você não gosta, a fim de tentar ser uma pessoa que você não é". Boicote o consumismo!!! 

A frase abaixo, retirada do texto 3, que mostra incoerência aparente é: 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B. 

    "Comprar algo com um dinheiro que não se tem indica que as pessoas se endividam para comprar (a crédito, por exemplo). Se fôssemos interpretar literalmente, seria um paradoxo perfeito". Fernando Pestana.


  • A incoerência aparente é comprar sem dinheiro. Simples assim! Podemos comprar algo, um chiclete que seja, sem dinheiro? Endividar-se ou não é uma consequência lógica, não uma incoerência aparente.

  • Comprar com o dinheiro que você não tem, como comprar então! Incoerência. 

  • Pessoal... Compreendo a existência de incoerência aparente em todas situação, exceto a alternativa "E". Comprar o que não precisa, comprar sem ter dinheiro, comprar para impressionar quem não gosta e por fim, tentar ser o que não é, são situações de incoerência aparente, ou seja, situações contrassensuais. Não estou convencida do gabarito da questão. 

    Alguém consegue explanar um pouco sobre essa questão? Obrigada...

  • Você pode comprar ainda que não precise.

    Pode impressionar pessoas que você não gosta.Pode tentar ser uma pessoa que você não é.Pode boicotar, se quiser, o consumismo.Mas não pode comprar sem dinheiro, mesmo que tenha a possibilidade de comprar com cartão a questão pede incoerência aparente e não de fato.B está certo.
  • Para mim todas as alternativas são incoerentes. Comprar o que não precisa é desnecessário; comprar com o dinheiro que você não tem é possível sim, mas desnecessário; impressionar pessoas que você não gosta é desnecessário; tentar ser uma pessoa que você não é, é desnecessário. Pensando em todas as respostas fui pela exclusão e achei que fosse o Boicote o consumismo, que ele estaria boicotando a ele mesmo e numa forma diferente as demais apresentadas...assim sendo, INCOERENTE!!!

  • Pensei exatamente como minha amiga Valéria Santos. Partindo do entendimento que todas são incoerentes... sobrou a alternativa B: pra comprar tem que ter dindin. Mesmo com a citação do rapaz sobre o comentário do digníssimo professor Pestana, mesmo a crédito, subtende-se que o cidadão tem dinheiro pra comprar, então creio que esse não seja o raciocínio mais polido. 

  • quero comprar,logo, tenho que ter dinheiro.

  • Impressionar pesssoas que vc nao gosta é coerente? kkkkkk


  • Incoerência por definição (denotativo) é diferente de incoerência aparente (conotativo). A primeira é incoerência pela definição pura, pela presença de contradição, e a segunda não é necessariamente uma incoerência, ou seja, é uma incoerência contestável, figurada.

    Comprar o que você não precisa. Incoerência lógica (contradição). Se não preciso, por que estou comprando? Normalmente, você compra o que precisa. Se não está fazendo assim, seu consumo é considerado um tipo desnecessário, "desviado" do conceito tradicional de consumo, daí vem a definição de consumismo.

    Comprar com o dinheiro que você não tem. Incoerência contestável, ou seja, aparente, porque quantas vezes a gente vê pessoas comprando fiado? Esse item se apresenta em sentido conotativo, figurado, simbólico. Até porque é só pegar emprestado, fazer um crédito, enfim... é possível realizar compras sem dinheiro hoje em dia..

    Para impressionar pessoas que você não gosta. Se não gosto, por que quero impressionar? Incoerência lógica. No sentido denotativo.

    Tentar ser uma pessoa que você não é. Se você não é, por que tentar ser outra pessoa? Incoerência lógica.

    Boicote o consumismo. Quem boicota, boicota alguém com a finalidade de punição, rompimento. O consumismo não é uma pessoa, nem uma instituição. No entanto, não é contestável o entendimento que se tem de rompimento outro ato qualquer, implicando incoerência por definição.




  • Comprar sem dinheiro é dificil

  • Achei que impressionar pessoas que você não conhece poderia ser incoerente, porém, percebi que essa impressão pode ser tanto boa quanto ruim... Então, passar uma má impressão para uma pessoa que você não gosta pode ser coerente hihi

  • A banca resolveu ajudar... aproveita que não é todo dia.

  • kkkkk para mim todas são incoerentes menos a letra "E"

    Ai tentei ver a mais incoerente de todas. e pensei que fosse a "D"- tentar ser o que não sou-, mais pelo visto errei parece que comprar sem dinheiro e mais incoerente

    VIDA QUE SEGUE !

  • Que banca do cão.

  • Treino. Treino. Treino. Sigamos sem oferecer a nós mesmos alguma resistência em encarar uma prova da FGV. Em frente!

  • É a minha vida... como vou comprar algo sem dinheiro? Pobre concurseira... rs

    (se Deus quiser isso mudará em breve)

  • questão que retrata a FGV >>> INCOERENTE 

  • Segue o comentário do professor Marcelo Rosenthal sobre esta questão:

    Gabarito: alternativa B

    O comando exige uma situação na qual haja uma incoerência que seja apenas aparente. Como se pode realizar uma compra se você não tem dinheiro para tanto? Aí, em tese, residiria a incoerência. Não possuindo dinheiro, não haveria como se fazer a compra. No entanto, tal incoerência é apenas aparente, visto que o consumismo leva as pessoas a agirem assim, a gastarem aquilo que não têm. E é sempre bom lembrar que o sistema financeiro permite que as pessoas realizem aquisições, mesmo não tendo numerário para isso, por exemplo, pelo cartão de crédito, por cheques pré-datados etc. Daí, a incoerência ser apenas aparente, visto que é possível, sim, fazer compras sem ter dinheiro.


  • Óbvio que impressionar pessoas de quem você não gosta é coerente!!! Na verdade, o mundo é cheio disso... vivemos tentando ser melhores do que os outros e tentamos jogar isso na cara de quem não gostamos. É a assertiva que dá pra excluir do gabarito mais facilmente!

     

    Comprar o que não precisamos também é plenamente coerente, dentro da lógica consumista. O mesmo acontece com tentar ser o que não somos (atente para o verbo "tentar" - deixa mais coerente ainda).

     

    Agora, comprar algo sem ter dinheiro, mesmo na ótica consumista, é incoerente, quando não se lê o contexto por completo (que evidencia o lado do endividamento, dos múltiplos cartões de crédito, etc.). 

  • Mais uma questão de FGV que derruba o candidato no enunciado. Depois de cair em várias, dessa vez fiquei bastante atento e marquei a B, pois eles pedem uma incoerência aparente. Tudo ali é incoerente dentro do contexto, mas se o ignorarmos, vamos ver que não tem como alguém comprar algo sem ter dinheiro. Foi o que eu entendi. 

  • Eu vejo muitos professores dando várias explicações, mas NENHUM dando um pré-gabarito ! Quero ver ensinar a fazer a questão. Achar justificativa depois que sabe a resposta qualquer um faz. 

  • Ué?! Não dá para comprar sem ter dinheiro?! E como é que tanta gente no SPC/SERASA com dívida de cartão de crédito?! O uso do cartão de crédito é um exemplo clássico de compra sem ter dinheiro! Por isso não marquei conforme o gabarito: B.

  • As provas desse concurso da FGV a maioria das questões são muito estranhas. Esse professor Arenildo em todos os comentários fala que as questões são fáceis. Com gabarito na mão eu também acho tranquilo.Primeiro que se for pra comentar como ele comenta eu mesmo faço. Segundo se tudo fosse assim tão fácil ele deveria ser o Procurador da República.

    Só vou acreditar nesse tipo de questão quando o conjunto de, no mínimo, 10  professores vierem com o pré-gabarito na mão. Todos com a mesma resposta. Dúvido!

    Eu acertei a questão, mas olha para alternativa A e pensa no cartão de crédito. E depois olha para as outras alternativas. O que me irrita é o professor falar que é fácil e não tem dúvidas em todas as questões subjetivas desde tipo.  Poderia ter humildade e falar que é uma questão para se pensar, refletir, quebrar a cabeça sei la.

  • FGV é uma banca de voltada para gramática e muita lógica nas questões dela, mesmo nas de "interpretação". Ao ler as alternativas, todas paracem ser incoerentes conforme as verdades da vida então já sabemos que não podemos ir com esse raciocínio. Então o jeito era fazer a questão procurando os "antônimos" nas comparações, nos atendo exatamente aos verbos: 

     

     

    a) ato de comprar (adquirir algo) x o que não precisa = o oposto de comprar seria economizar ou não gastar aqui. Deve-se seguir esse raciocínio porque comprar pode ser algo que se precise ou não. O verbo adquirir, comprar não está relacionado a necessidade (não se atenha "as verdades da vida" gente, senão não consegue responder a questão).

     

    b) ato de comprar (adquirir algo) x dinheiro que não tem = não tem como adquirir algo, comprar algo sem dinheiro (não cabe para responder as questões da FGV as "verdades da vida" como diz a professora Adriana Figueiredo. A banca não quer saber isso, ela quer saber se você sabe fazer a questão no sentido lógico, então não cabe dizer que pode adquirir por cartão de crédito, pedir um empréstimo). Adquirir sem ter dinheito, é incoerente.

     

    c) impressionar pessoas x você não gosta = o oposto de impressionar é endurecer, dessensibilizar. Impressionar não está ligado a gostar ou não dessa pessoa, impressionar está ligado a sensibilizar e comover. Um exemplo para ficar mais claro é um espetáculo que impressiona.

     

    d) tentar ser uma pessoa x você não é = o oposto de fato é ser quem você não é. Mas alternativa colocou o verbo tentar o que descaracteriza a incoerência. Diz que você está tentando ser alguém e não que de fato é.

     

    e) Boicote ao consumismo = não existe ideia de comparação.

     

    Eu sei que essas questões são horríveis, eu também errei, marquei a letra D mas não dá para usar fatos da vida e extrapolar nas alternativas da FGV pelo menos é o que eu tenho visto, temos que nos ater ao vocábulo das alternativas (peguei as explicações em um curso da professora Adriana Figueiredo que comprei, ela é muito boa).

  • Concordo com o amigo Geandro Marques, Na minha opinião essa questão caberia Claramente recurso.

  • a) é o consumismo sem justa causa, quem aqui já não comprou algo e usou pouco ou sequer usou? (não há incoerência)
    b) ninguém compra sem dinheiro é claro (gabarito)
    c) impressionar não guarda relação alguma com gostar ou não gostar. (ex. o crime impressionou a população)
    d) se não ainda não é, vai tentar ser né, não existe incoerência na afirmação
    e) só traz uma afirmação

     

  • LETRA B.

    b) Certa. Como alguém compra algo com o dinheiro que não possui? Nisso reside a incoerência.

    Questão comentada pela Profª. Tereza Cavalcanti

  • comprar com que dinheiro?

    B

    ** ** *****