4.3 Técnicas de intervenção do DO Os agentes de mudança utilizam uma ou várias abordagem de DO para fazer intervenções na organização. As técnicas de DO podem ser assim classificadas:
• DO para o indivíduo: treinamento da sensitividade: o treinamento da sensitividade constitui a técnica mais antiga de DO. Os grupos são chamados de T-groups (grupos de treinamentos), têm aproximadamente dez participantes e são orientados por um líder treinado para aumentar sua sensibilidade quanto a suas habilidades de relacionamento interpessoal.
• DO para duas ou mais pessoas: análise transacional: a análise transacional (AT) é uma técnica que visa ao autodiagnóstico das relações interpessoais. As relações interpessoais ocorrem por meio de transações.
• DO para equipes ou grupos: consultoria de procedimentos: nesta técnica, também denominada consultoria de processos, cada equipe é coordenada por um consultor em processos humanos e informacionais. O consultor funciona como terceira parte e sua coordenação provoca intervenções sobre a equipe no sentido de torná-la mais sensível a seus processos internos de estabelecer metas e objetivos, tomar decisões, participação, sentimentos, liderança, confiança e criatividade
. • DO para relações intergrupais: reuniões de confrontação: é uma técnica de alteração comportamental a partir da atuação de um consultor interno e externo (chamado terceira parte). Dois grupos antagônicos em conflito (desconfiança recíproca, discordância, antagonismo, hostilidade etc.) são tratados por meio de reuniões de confrontação, nas quais cada grupo se autoavalia, bem como avalia o comportamento do outro, como que se colocado em face de um espelho.
• DO para a organização como um todo: retroação de dados: é também denominada técnica de levantamento e suprimento de informações. É uma técnica de mudança de comportamento que parte do princípio de que, quanto mais dados cognitivos o indivíduo receber, tanto maior será sua possibilidade de organizar os dados e agir criativamente. A retroação de dados (feedback de dados) ou realimentação de dados proporciona aprendizagem de novos dados a respeito de si mesmo, dos outros, dos processos grupais ou da dinâmica de toda a organização – dados que nem sempre são levados em consideração.
fonte: A.R ----> GP