Validade
É considerada a característica mais importante na avaliação de um teste. A validade refere-se genuinamente à característica de um teste de estar mensurando os atributos do mundo real que ele se propõe a mensurar. A validade é a verdadeira medida de quão útil é o teste. O processo de validação de um teste é realizado acumulando evidências que suportam tais inferências feitas a partir dos resultados deste teste. Validade, portanto, não é um conceito unitário e há várias formas de estimá-la.
Fidedignidade (confiabilidade, precisão)
A fidedignidade refere-se a replicabilidade e consistência dos escores dos testes. Quanto mais fidedigno o teste menor a margem de erro, poderá ser replicado com resultados de maior exatidão.
Se um teste não for fidedigno torna-se impossível avaliar a sua validade, de forma que seria logicamente impossível ter um teste que seja válido mas completamente não confiável. Portanto, um bom teste psicológico deve ser tanto fidedigno quanto válido, embora a validade seja considerada como a verdadeira medida da utilidade do teste.
Padronização
É a uniformidade da aplicação dos testes. Os aplicadores devem aplicar o teste da mesma forma, ambiente controlado, duração do teste, tom de voz, explicação sobre o teste.
Normatização
É a uniformidade da interpretação dos testes. Relativa a interpretação dos escores e percentis, o desempenho do testando em relação à outras pessoas e outros testes. As normas não são permanentes, absolutas ou universais.
C) Na avaliação da qualidade de um teste, a validade é assegurada quando se consegue reunir o máximo de evidências que garantam que, de fato, o teste mede o que propôs medir.