Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como
se o marco alemão mudasse de nome para “euro" e passasse
a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo menos).
Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países
menos pibados passariam a receber os impostos dos seus
cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo PIB alemão.
Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além
da lagosta dos governantes. E agora os contribuintes pagavam
em euros. Resultado: o mercado passou a emprestar para os
países bagunçados da Europa a juros baixíssimos.
Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.
Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.
(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)
Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.
Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.
(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à regência e ao uso ou não do acento indicativo da crase.