Gelain baseia suas afirmações no Código de Ética de Enfermagem e, segundo autor, a assistência deve ser prestada de forma a garantir a melhor assistência ao paciente livre de imperícia, imprudência e negligência. Apesar de o funcionário ser contra a transfusão sanguínea ele deve sempre respeitar a opinião e a religiosidade dos pacientes.
Podemos analisar isso em diversas passagens do código de ética quando lidamos com Responsabilidades e Deveres.
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Quando o enfermeiro evita que a bolsa de sangue seja instalada é um ato de negligência e imprudência.
Art. 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
Não pode discriminar o paciente por não ter a mesma crença religiosa que o profissional de enfermagem
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.
Ou seja, sempre respeitar a opinião do paciente sem impor a o enfermeiro.
Ainda mais, no que tange as proibições podemos nos lembrar do art 26
Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
Se a pessoa está precisando de transfusão de sangue e não recebe pode levar o paciente a óbito.
Resposta D
Bibliografia
Gelain I. A Ética, a Bioética e os Profissionais de Enfermagem. EPU, 4º ed, 2010.
www.cofen.gov.br