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Embora ainda tenha suas funções e implicações desconhecidas por grande parte do público, a figura do ouvidor, ou ombudsman, é antiga. Surgiu na Suécia, ainda no século XVI, a pedido do Rei Carlos XII, que desejava fiscalizar o andamento das atividades do reino, designando para isso um profissional que analisaria e avaliaria processos e serviços.
Segundo a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO), copiando os moldes suecos, o Brasil já se valia da figura do ombudsman no Período Colonial, mantendo um representante do Imperador junto à população.
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Bom, o que eu penso pouco importa à Banca, mas é forçar muito a barra comparar a figura do ouvidor do período colonial ao "limitado" ombudsmen. O ouvidor tinha um papel muito mais abrangente e próximo à sociedade. Aliás, no período colonial a imprensa era proibida no Brasil. O ombudsmen age em temas referentes ao veículo de comunicação no qual trabalha. E tem mais, nos dias atuais o papel do ombusdmen no Brasil ainda é extremamente discreto. A figura do ouvidor tinha um papel quase de gestor público, representante (e fiscal) do Rei.
Alguém teria alguma referência bibliográfica ou argumentação que ajudasse a criar uma relação mais direta ou próxima entre ambos - ouvidor e ombusdmen?
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Em um pesquisa simples na internet, achei a seguinte definição: "É um cargo profissional contratado por um órgão, instituição ou empresa com a função de receber críticas, sugestões e reclamações". Ou seja, o trabalho remete as funções de um ouvidor.
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Embora reconheça muita propriedade nas observações do Marcelo Neves, a verdade é que, na razão de ser, as duas funções prestam-se à mesma finalidade: "ouvir" (reclamações, sobretudo). Ambas, portanto, têm a mesma essência.