I- Conjunção (Quando assim classificado, se caracteriza apenas como subordinativas)
Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva:
Oração subordinada substantiva objetiva direta
II- Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular.
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.
Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
Alguém precisa de funcionários qualificados.
III- Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”:
Or. subordinada adverbial condicional
IV- Pronome reflexivo recíproco – Podendo também funcionar como objeto direto ou indireto, o pronome “se” corresponde a outro. Tal reciprocidade refere-se à ação do próprio sujeito.
acredito que estas sejam as classificações, caso alguem entenda de forma diferente deixo em aberto para uma correção!
Índice de indeterminação do sujeito: VI, VL, VTI
Partícula apassivadora: VTD, VTDI.
Partícula reflexiva: o se funciona como OD
Partícula integrante: verbo pronominal, ações que só podem acontecer no próprio sujeito.
Partícula de realce: pode ser retirado, normalmente com verbos VI
Oi, pessoal.
Um resumo sobre o "SE":
- "SE" como PIS, PIV ou PARTÍCULA DE REALCE:
1º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE, será PIS (pronome indeterminador do sujeito) se for SUJEITO INDETERMINADO. Ex.: Discorda-se de tudo. -> o verbo é VTI +SE e não se sabe quem discorda de tudo. Então, o "se", neste caso, é PIS.
2º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE e não for caso de PIS, veja se o "SE" pode ser PIV. Será PIV se NÃO DER PARA TIRAR O "SE" DA FRASE. Ex.: Ela se arrependeu de tudo. -> o verbo é VTI +SE, há sujeito e o "se" não dá pra tirar, pois ficaria estranha a frase. Então, é PIV.
3º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI +SE, não for o caso de PIS, veja se DÁ PARA TIRAR O "SE" DA FRASE E ELA AINDA FAZER SENTIDO. Se der para tirar, o "se" será PARTÍCULA DE REALCE. Ex.: Joana foi-se embora. -> caso falarmos "Joana foi embora", a frase tem sentido e tá tudo bem tirar o "se". Então, ele será PARTÍCULA DE REALCE.
- "SE" como PA (partícula apassivadora):
Quando o verbo for VTD/VTDI + SE, o "se" será PA e o OD (objeto direto) vira SUJEITO. Ex.: Enviou-se o ofício. -> o verbo é VTD, "o ofício" é OD e o "SE" é PA. Então, nesse caso, o OD ("o ofício") vira SUJEITO. No caso de PA, dá para passar para voz passiva. -> O ofício foi enviado.
- "SE" como CONJUNÇÃO INTEGRANTE (CI):
A conjunção introduz orações subordinadas substantivas. Ex: Quero saber se ela virá à festa. TROQUE O "SE" POR "ISSO" -> Quero saber ISSO.
- "SE" como conjunção CONDICIONAL e CAUSAL:
SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.
SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.
- "SE" como PRONOME REFLEXIVO E RECÍPROCO:
Ex.: Ela se criticou = a ideia do "se" é criticar a si mesmo. O "se" é reflexivo.
Ex.: Eles se beijaram = a ideia do "se" é de beijar um ao outro. Reciprocidade.
XOXO,
Concurseira de Aquário (: