SóProvas



Questões de Funções morfossintáticas da palavra SE


ID
16195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 1, as duas ocorrências do pronome se pertencem à
mesma classe de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que na primeira ocorrência do se, é o caso de conjunção subordinativa condicional, como no exemplo:
    SE VOCÊ PERMITIR, EU ME INSCREVEREI.

    A segunda ocorrência é um partícula apassivadora, como no exemplo:
    ESTUDOU-SE A MATÉRIA.
    E no texto esse se faz referência a leitura, porque é a leitura que se aprende por aí.
  • O primeiro se é uma conjunção, o segundo é um pronome oblíquo  átono.
  • 1 - Condicional

    2- apassivadora

  • Errado . A primeira ocorrência trata-se de um conjunção condicional , já a segunda se trata de um pronome apassivador

  • Na primeira ocorrência temos uma CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL, podemos substituir por "já que", "como". Não pode ser condicional, pois não existe a condição no período.

    Já na segunda temos uma PARTÍCULA APASSIVADORA.

  • Na primeira ocorrência não vejo nenhuma relação de condição. Tão somente de CAUSA

  • Já que a chamada leitura do mundo é aprendida por aí (...)

    (conjunção subordinativa CAUSAL) P. Apassivadora (é um pronome oblíquo átono)

  • Essa conjunção Se é comparativa...

  • a primeira é hipòtese(causa) a segunda é apassivadora.

  • A PRIMEIRA É CAUSAL., PODE-SE SUBSTITUIR POR UMA VEZ QUE .

    A SEGUNDA É APASSIVADOR.

  • 1- Conjunção transpositiva adverbial CAUSAL. 2- Partícula apassivadora

ID
17050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1       Um fator a  ser revisto no MERCOSUL é o foco: não adianta
     debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas. É preciso
     focar as ações de modo pragmático, com as seguintes prioridades:
4   concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e
    monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países
    membros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco
7   Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que até agora
    sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e fitossanitária
    devem ser harmonizadas o mais rapidamente possível, pois não
10 haverá bloco econômico viável enquanto houver entrave no
    intercâmbio entre os Estados-membros. Finalmente, é preciso
    considerar que, no mundo globalizado, as relações externas afetam
13 o cotidiano das empresas e das pessoas. O atual impasse no
    MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na
    defesa de seus interesses e direitos, por meio da informação e da
16 mobilização da sociedade sobre as implicações internas das
    decisões tomadas em fóruns internacionais. Abram Szajman.

O Globo
, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra a) pega muita gente pois para quem não lê com cuidado pensa que seria: "não, prejudica a correção gramatical do texto" ...peguinha
  • Letra D ERRADA - a primeira ocorrência do SE na linha 14 indica uma CONJUNÇÃO CONDICIONAL e a segunda ocorrência trata de um PRONOME REFLEXIVO. " O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os empresários se organizarem na ..."
  • Marquei a B por achar mais correta. Fiquei em dúvida sobre o erro da letra C. Alguém pode dar uma ajuda??
  • Na letra C, o termo "o que" é um aposto em referência a uma oração. Neste caso, refere-se a "obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial" e não a "para ampliar a infra-estrutura regional", que é uma oração subordinada reduzida de infinitivo adverbial final.

  • O termo que está retomando tudo o que veio antes.

  • GAB OFICIAL: LETRA B

  • COMENTÁRIOS

    A: a alteração sugerida NÃO prejudica a correção gramatical.

    B: [CORRETA] uma das funções do sinal de

    ponto e vírgula é isolar elementos de uma enumeração (como nestes comentários!)

    C: o termo “o que” retoma “as prioridades” (concluir; eliminar; facilitar; obter);

    D: a palavra se na linha 14 (“será superado se os empresários”) é conjunção condicional e na linha 15 (“os empresários se organizarem na defesa”) é pronome reflexivo.

  • Ponto e vírgula exerce a mesma função que a vírgula.


ID
22345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto VII – questões 23 e 24

1 Uma das novas tendências brasileiras é a
demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por
vaga nas universidades, especialmente nas públicas, livres
4 das pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de
milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa
própria. Mas, pela falta de recursos, essas instituições têm
7 cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir
a qualidade de ensino.
Como o Brasil convive simultaneamente com
10 diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado
a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil
e a pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas
13 que correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por
uma sociedade com forte impacto tecnológico.
Sinais desse movimento são algumas inovações
16 que serão lançadas ainda neste semestre em São Paulo e
compõem o novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu
fortalecer os cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir
19 bolsas nos que são pagos. É algo que, até há pouco tempo,
ninguém poderia imaginar como papel de uma prefeitura,
encarregada, pela lei, do ensino fundamental. Percebeu-se
22 que, sem determinado tipo de habilitação e formação
escolar, o jovem, mesmo de classe média baixa, entra no
círculo da marginalidade.
25 Muitas empresas estão exigindo diploma de
ensino médio a trabalhadores para executarem atividades
que, no passado, ficavam nas mãos de analfabetos ou de
28 semi-analfabetos. Indústrias mais sofisticadas preferem
operários com cursos universitários.

Internet: <http://www.folhauol.com.br> (com adaptações).

Julgue os itens a seguir, relativos ao texto VII e ao tema nele
abordado.

Na forma verbal "Emparelha-se" (L.4), o termo sublinhado refere-se a um termo anterior cujo núcleo é "demanda" (L.2).

Alternativas
Comentários
  • Uma das novas tendências brasileiras é ademanda popular,..., por vaga nas universidades, ... Emparelha-se, para centenas de milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casaprópria. O sujeito do verbo emparelhar é "a damanda popular por vaga nas universidades". Tendo como núcleo "demanda", e o pronome "se" funcionando como elemento anafórico de coesão textual, referindo-se àquele núcleo.
  • Pergunta-se ao verbo o que emparelha?  a demanda
    Item correto
  • faz falta os videos das questões comentadas.

  • Emparelha-se, para centenas de milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa própria.

    _______VTI __________________________________________________________________________OI

    Logo, o se tem função de índice de indeterminação do sujeito.

    Retornando ao período anterior, nota-se a relação de sentido com o "demanda popular, mesmo nas camadas mais pobres, por vaga nas universidades"

    Demanda popular não é sujeito de nada.. é, sim, uma referência :)


ID
23236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 11.

Gastar um pouquinho a mais durante o mês e logo ver
sua conta ficar no vermelho. Isso que parecia apenas um
problema de adultos ou pais de famílias está também atingindo os
mais jovens.
Diante desse contexto, é fundamental, segundo vários
educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber
lidar com dinheiro e a se envolver com o controle dos gastos.
Uma criança que cresça sem essa formação será um adulto menos
consciente e terá grandes chances de se tornar um jovem
endividado.
Para o jovem que está começando sua vida financeira e
profissional, um plano de gastos é útil por excelência, a fim de
controlar, de forma equilibrada, o que entra e o que sai. Para isso,
é recomendável:
a) anotar todas as despesas que são feitas mensalmente,
analisando o resultado de acordo com o que costuma receber;
b) comprar, preferencialmente, à vista;
c) ao receber, estabelecer um dízimo, ou seja, guardar 10% do
valor líquido

Tomando por base as construções sintáticas utilizadas no texto, julgue os itens que se seguem com referência à pontuação.

A estrutura a se saber lidar com dinheiro, em que há inserção do pronome se, atende à prescrição gramatical e substitui corretamente no trecho "a saber lidar com dinheiro", no trecho "é fundamental, segundo vários educadores, que a família ensine a criança, desde pequena, a saber lidar com dinheiro".

Alternativas
Comentários
  • R: Errado
    O uso do pronome "se", nessa situação, indeterminaria o sujeito, que já havia sido apresentado antes como "criança". A substituição tornaria o trecho incoerente, mal-redigido e não tornaria o novo significado equivalente ao anterior.
  • Achei a questão confusa demais! acertei por associação!

  • no texto a expressão "e a se" da uma ideia de adição/soma de ideias.

    ???

  • Partícula expletiva não é pronome. 

  • Achei estranha e errei... :(

  • a família ensine a criança a se saber lidar com dinheiro

  • Acredito que neste caso seja PALAVRA DE REALCE (PARTÍCULA EXPLETIVA). A Partícula Expletiva pode ser retirada da frase sem afetar-lhe a compreensão; indica espontaneidade de ação.

     

    Ex.: Foi-se embora --> Foi embora

    Ex.: Sentou-se rapidamente --> Sentou rapidamente

    Ex.: Vão-se os anéis --> Vão os anéis

     

    Fonte: Adriana Figueiredo - https://www.youtube.com/watch?v=CBxRRuOLxSQ

  • a saber lidar com dinheiro .

    a se saber lidar com o dinheiro.


ID
67099
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação à função do "se", assinale a opção correta.

A queda de rentabilidade das exportações se agrava(1) a cada dia em razão da valorização do real. Tudo indica que a moeda nacional deve continuar a se valorizar(2) e o Banco Central (BC), apesar das suas intervenções cada vez maiores, está impotente diante dessa valorização, que torna mais difícil a exportação e favorece a importação, ameaçando o crescimento da indústria nacional. O governo se mostra(3) incapaz de encontrar um modo de compensar esse efeito.
Está-se(4) observando também uma queda no quantum das exportações de manufaturados, de 17,4% nos sete primeiros meses do ano, junto com uma queda de preços de 5,5%, enquanto nos produtos básicos um aumento de 6,5% no quantum correspondeu a uma queda de 16,1% nos preços.
Não se pode(5) pensar que o fl uxo de dólares possa diminuir nos próximos anos e, assim, criar um ambiente muito favorável a uma desvalorização, pois os Investimentos Diretos Estrangeiros devem crescer, a Bolsa de Valores acompanhará a melhora da economia e a produção de petróleo, apesar da criação de um fundo especial, aumentará as receitas.
(O Estado de S. Paulo, Editorial, 14/10/2009)

Alternativas
Comentários
  • A palavra seA palavra se, em português, pode ser:Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser:* conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva.Perguntei se ele estava feliz.* conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso).Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.Passavam-se os dias e nada acontecia.Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, o se não exerce função sintática.Ele arrependeu-se do que fez.Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas apassivar o verbo.Vendem-se casas.Aluga-se carro.Compram-se jóias.Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa do singular.Trabalha-se de dia.Precisa-se de vendedores.Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas:* objeto diretoEle cortou-se com o facão.* objeto indiretoEle arroga-se direitos que não possui.* sujeito de um infinitivo“Sofia deixou-se estar à janela.”
  • Esta questão foi ANULADA !!
  • Esta questão foi ANULADA !!que bom, já estava levantando pra pegar uma gramática na estante...
  • Não se trata de índice de indeterminação do sujeito, porque o sujeito oracional é determinado. O "se" aqui ( o "se" da alternativa 5, considerada a correta) trata-se de uma partícula apassivadora: "não se pode pensar que o fluxo de dólares possa diminuir..." A voz é passiva sintética. Na forma analítica seria: "não pode ser pensado que o fluxo de dólares..."

  • A) ERRADA - SE = PARTÍCULA APASSIVADORA

    B) ERRADA - SE = PARTÍCULA APASSIVADORA

    C) ERRADA - SE = OBJETO DIRETO (VTD)

    D) ERRADA - SE = INDETERMINADOR DO SUJEITO

    E) ??

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • Por que a letra B não pode ser pronome reflexivo? Alguém pode explicar? Pelo que entendi, segue abaixo:

    a) Pronome apassivador
    b) Pronome Apassivador (ou Particula de realce???)
    c) Pronome apassivador (ou Reflexivo ???)
    d) Indíce de Indeterminação do sujeito
    e) Pronome Apassivador (Sujeito Oracional...- Não se pode "isso")

    Fiquei na dúvida na letra C, se é Pronome reflexivo ou apassivador e na B se é Apassivador ou realce.

  • a) errada. Indica voz passiva sintética, pois o verbo é VTD com o “se” como pronome apassivador. b) errada. Percebemos que aqui a partícula se pode ser retirada que não vai interferir no sentido, sendo partícula de realce. c) errada. A voz é reflexiva, pois o governo mostra a si, ou seja o governo praticou e recebeu a ação. d) errada. O verbo observar é VTD e sua locução verbal com o “se” é voz passiva e ñ reflexiva (Uma queda... também foi observada). e) errada. Regências do verbo pensar:a) = formar pensamentos - intransitivo:Penso, logo existo; b) = imaginar, aplicar curativos a - transitivo direto: Pensei que ela chegasse hoje. O médico pensou o ferido; c) = tencionar, lembrar-se - transitivo indireto: Mauro pensa em viajar. Você pensa sempre nela? No nosso caso indica então voz passiva com sujeito oracional (que o fluxo de dólares...).


ID
245881
Banca
FMZ - AP
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um dos conceitos mais importantes da filosofia de bem viver é a prática diária do aquietamento da mente - a meditação. A técnica não exige crença, tampouco habilidade. Como perfeitamente coloca o psicólogo britânico John Clark em seu livro A Map of Mental States (Um Mapa dos Estados Mentais): "A meditação é um método pelo qual a pessoa se concentra mais e mais sobre menos e menos". Porém, em um mundo no qual recebemos continuamente milhares de estímulos sensoriais, em que somos pressionados a saber cada vez mais e sempre há mais para conhecer, em que a competição e o movimento são contínuos e sempre maiores, parar não é tarefa fácil, ainda que seja extremamente simples.

Meditar é parar - estacionar, gradativamente, o fluxo de ondas mentais. Quando o corpo fica imóvel e a mente silencia, o que acontece mesmo? Com a palavra, o genial físico Albert Einstein: "Penso 99 vezes e nada descubro, paro de pensar e a verdade me é revelada".

ALERTA RELAXADO

O exercício diário da meditação limpa as impurezas impregnadas em nossa mente, como medo, raiva, ansiedade e culpa. Classificadas na Ayurveda (a tradicional medicina indiana) como mais perigosas toxinas que existem, essas emoções negativas nos desequilibram e quando se transformam em hormônios de estresse, causam envelhecimento precoce. Portanto, ao meditar, praticamos um exercício de rejuvenescimento - ao mesmo tempo em que aumentamos a produtividade, a criatividade, a concentração e a inteligência. Mais: a mente apaziguada auxilia na prevenção de doenças e acelera a recuperação física. E ainda é a melhor ferramenta para o autoconhecimento, o autodesenvolvimento e a realização espontânea dos desejos.

Agora, vamos à ação: coluna ereta solas dos pés firmes apoiadas no chão, feche os olhos e coloque atenção na respiração. Observe o ar entrando e saindo dos pulmões. E só. Em inglês, o estado meditativo é definido "restful alertness", que pode ser traduzido como "estado de alerta relaxado".

Não é uma delícia? Pratique hoje por 5 minutos, e amanhã, e depois e, gradativamente, vá aumentando esse tempo. O ideal é chegar a meia hora diária. Melhor ainda se conseguir meditar ao amanhecer e no fim do dia. Mas se entre o ideal e o possível a distância é grande, não se incomode. Faça o que der para a sua realidade. Você verá que nesse processo, a cada dia, fica mais fácil viver. Simples assim.

Fonte: Márcia de Luca, Revista Gol, nº 85, abril/2009, p.110.

No fragmento "... Mas se entre o ideal e o possível a distância é grande, não se incomode..." pode-se afirmar que o vocábulo "se"

Alternativas
Comentários
  • 1º "SE" => Exerce a função de conjunção integrante (se + oração = isso).

    Oração subordinada substantiva

    Não se incomode se entre o ideal e o possível a distância é grande.

    Oração subordinada substantiva objetiva indireta: Não se incomode com isso...

    2º "SE" => Exerce a função de pronome reflexivo: Não se incomode = Não se incomode a si mesmo

  • Revisão:

    Pronome Reflexivo;

    O pronome se será reflexivo, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo; será reflexivo recíproco, quando um elemento praticar a ação sobre outro, e o outro praticar a ação sobre o "um". Geralmente o pronome se complementa verbo transitivo direto; raramente, verbo transitivo indireto. Outros pronomes oblíquos átonos – me, te, nos, vos - também podem ser reflexivos.

    Ex.: Carlos machucou-se, ao pular o muro. O pronome "se", neste caso, é reflexivo, complementando verbo transitivo direto.

    Carlos e Fabiane amam-se. O pronome "se", neste caso, é reflexivo recíproco, complementando verbo transitivo direto.

    Nós nos respeitamos. O pronome "nos" é reflexivo recíproco, complementando verbo transitivo direto.
  • não se incomode.......não se trata de P.I.V. ????   EU me incomodo , Ele se encomoda  Nós nos encomodamos..........
  • Pra mim:
    1° caso, conjunção subordinativa condicional e 2° caso, pronome integrante do verbo.
  • 1º se = conjunção subordinativa condicional

    2º se = incomodar-se = verbo pronominal - integrante do verbo

  •  Mas se entre o ideal e o possível a distância é grande, não se incomode

    1° Conjunção causal : mas já que entre o ideal e o possível a distância é grande.
    2° Pronome Reflexivo: Não incomode a si mesmo.

ID
284839
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Toda obra de um homem, seja em literatura, música, pintura,
arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um auto-
retrato; e quanto mais ele tentar esconder-se, mais seu caráter
se revelará, contra sua vontade.”


(S. Butler)

“...e quanto mais ele tenta esconder-se...” / “...mais seu caráter se revelará...”.

As duas ocorrências do vocábulo SE, no trecho acima são vistas como:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    "...e quanto mais ele tenta esconder-se...” / “...mais seu caráter se revelará...”. 

    SE: Pronome pessoal

    1. Usa-se como objeto direto:
    “Tranqüilize-se, que eu, pela minha parte, estou tranqüilo.” (Alexandre Herculano)

    “Evaristo recusa-se a colaborar conosco.” (Vergílio Ferreira)



    SE: Indica, freqüentemente, a voz passiva, sendo chamado partícula apassivadora:

    “Já se diz há muito ano que honra e proveito não cabem num saco” (Almeida Garrett);

    “Leonardo da Vinci, como
    se sabe, escreveu muitas regras e conselhos acerca da arte da pintura.” (Thiers Martins Moreira)


    Voz passiva: é como se denomina a flexão verbal que indica que o sujeito recebe a ação,dá destaque a quem recebe a ação(paciente).



     
  • e quanto mais ele tenta esconder-se : pronome de valor reflexivo e mais seu carater se revela: pronome apassivador = funcoes do se
  • como ficaria essa frase na ordem direta? algum poderia me ajudar.
  • Letra E

    O 1° "SE" é parte integrante do verbo;
    O 2° "SE" é prnome apassivador.

    Lembrem-se, só haverá voz passiva com verbo transitivo direto, isso é regra.

    Na chamada voz passiva pronominal teremos obrigatoriamente a seguinte estrutura: VTD +SE
    Na chamada voz passiva analítica teremos obrigatoriamente a seguinte estrutura: auxiliar +particípio

    “...mais seu caráter se revelará ou revelar-e-á...” já está na ordem direta
  • Por que os dois não podem ser "partícula apassivadora"?
  • Fábio,

    porque na primeira o sujeito não sofre a ação.
  • esconder = não demonstar = VTD ou VTDI

    esconder-se = ocultar-se = verbo pronominal (1º se = parte integrante do verbo)

     seu caráter se revelará = seu caráter será revelado

    2º se = apassivador.

  • errei essa questão porque pensei que a segunda ocorrência do SE fosse um pronome de valor reflexivo.

    porém, esse erro aconteceu pelo fato de que, muitas vezes, estamos acostumados com o SE indicando a presença da voz passiva nos seguintes casos:

    ''Alugam-se quartos''
    ''Aprovou-se o candidato''

    Nesses casos, é mais evidente a partícula apassivadora (SE).

    Porém, no nosso caso, ''...mais o seu caráter se revelará'',
    nós temos a VOZ PASSIVA SINTÉTICA.
    Se a gente colocasse esse trechinho na VOZ PASSIVA ANALÍTICA, teríamos:
    ''mais o seu caráter será revelado'',
    tornando-se evidente que isso é voz passiva e não pronome reflexivo!

    Por isso, a dica que eu aprendi com essa questão foi:
    Está em dúvida se é um pronome de valor reflexivo
    OU
    se é pronome apassivador?
    Tente transformar a oração em voz passiva analítica, e ver se dá certo.


ID
315457
Banca
FCC
Órgão
NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pós-11/9

Li que em Nova York estão usando “dez de setembro”
como adjetivo, significando antigo, ultrapassado. Como em:
“Que penteado mais dez de setembro!”. O 11/9 teria mudado o
mundo tão radicalmente que tudo o que veio antes – culmi-
nando com o day before [dia anterior], o último dia das torres
em pé, a última segunda-feira normal e a véspera mais véspera
da História – virou preâmbulo. Obviamente, nenhuma normali-
dade foi tão afetada quanto o cotidiano de Nova York, que vive
a psicose do que ainda pode acontecer. Os Estados Unidos
descobriram um sentimento inédito de vulnerabilidade e reor-
ganizam suas prioridades para acomodá-las, inclusive sacrifi-
cando alguns direitos de seus cidadãos, sem falar no direito de
cidadãos estrangeiros não serem bombardeados por eles.
Protestos contra a radicalíssima reação americana são vistos
como irrealistas e anacrônicos, decididamente “dez de se-
tembro”.

Mas fatos inaugurais como o 11/9 também permitem às
nações se repensarem no bom sentido, não como submissão à
chantagem terrorista, mas para não perder a oportunidade do
novo começo, um pouco como Deus – o primeiro autocrítico –
fez depois do Dilúvio. Sinais de revisão da política dos Estados
Unidos com relação a Israel e os palestinos são exemplos disto.
E é certo que nenhuma reunião dos países ricos será como era
até 10/9, pelo menos por algum tempo. No caso dos donos do
mundo, não se devem esperar exames de consciência mais
profundos ou atos de contrição mais espetaculares, mas o
instinto de sobrevivência também é um caminho para a virtude.
O horror de 11/9 teve o efeito paradoxalmente contrário de me
fazer acreditar mais na humanidade.
A questão é: o que acabou em 11/9 foi prólogo, exata-
mente, de quê? Seja o que for, será diferente. Inclusive por uma
questão de moda, já que ninguém vai querer ser chamado de
“dez de setembro” na rua.


(Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)

Na frase No caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames de consciência mais profundos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Para se achar o sujeito da frase, deve-se transformar a partícula "se" em voz passiva analitica (ser+VTD), como segue:

    " EXAMES DE CONSCIÊNCIA... NÃO DEVEM SER ESPERADOS"... com essa construção chega-se à conclusão de que a forma plural "devem" concorda com exames... letra C
  • Acertei a questão, mas fiquei em dúvida na letra A.
    Alguém poderia comentar, por favor.
    Obrigada!
  • Na voz ativa ñ há locução verbal, como aparece na questão (não se devem esperar). Eu lembro sempre q na voz passiva há sempre mais de 1 verbo. Espero ter ajudado de alguma forma. Bons estudos!
  • lembrando....



    VOZ PASSIVA SINTÉTICA ------- VTD+ SE (PA) + SUJ

    SUJEITO INDETERMINADO -------- VTI ou VTDI + SE (IIS) + OI




    Não se devem esperar exames

    esperar = VTD/        SE= particula apassivadora/            exames = SUJ      

    "exames não devem ser esperados" (verbo concorda com o sujeito)





    Precisa-se de funcionários experientes

    precisar = VTI                  / SE = índice de ind. do suj.           /de funcionários = OI

  • Reposta : C
    Colocando a frase na ordem direta: EXAMES de consciência mais profundos não se devem esperar .
    Lembrando que o verbo auxiliar concorda com o nucleo de Sujeito : EXAMES, e a palavra " NÃO "fator atração é caso de próclise e por isso o pronome " SE " está antes do Verbo. 
  • Bom... só não entendi como pode haver a construção de uma frase com "VTDI+Se" e o sujeito ficar indetermidado, como foi dito pelo colega Mabel Cardoso.

    Obs: As formas de se indeterminar o sujeito são:
    VTI+SE
    VL+SE
    VI+SE (SEM SUJ. EXPRESSO)
    VTD+SE+OD PREP.
    VERBO NA 3° PESSOA DO PLURAL (SEM SUJ. CLARO)
  • Leonara,

    Seu comentário não está correto. 
    No caso de partícula apassivadora o verbo tem que concordar com o seu sujeito.
    Somente quando o pronome SE possuir a função de pronome reflexivo é que caberá as duas possíbilidades de concordância. Nesse caso o sujeito será considerado sujeito acusativo.
  • Na frase No caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames de consciência mais profundos, é correto afirmar que 

    não se devem esperar o quê?

    exames de consciência mais profundos ----> Objeto Direto.

    se ----> partícula apassivadora / pronome apassivador.

    Sabe-se que na voz passiva, o objeto direto se transforma em sujeito, de modo que o verbo deve concordar com sujeito.


    a) a construção verbal é um exemplo de voz ativa.
    errado.
    b) a partícula se tem a mesma função que em "se ela não vier?"
    errado; nesta alternativa, a partícula é uma conjução subordinada adverbial condicionail.
    c) a forma plural devem concorda com exames.
    correto.
    d) ocorre um exemplo de indeterminação do sujeito.

    errado; ocorre um exemple de partícula apassivadora.
    e) a expressão donos do mundo leva o verbo ao plural.
    errado; porque não existe sujeito preposicionado.

  • Se estiver com dúvida a dica é colocar a frase, que está na forma passiva, na voz ativa. Ajuda bastante.

    A presença da particula apassivadora SE auxilia na identificação da frase na voz passiva.


    :-*

  • No caso o pronome SE é partícula integrante do verbo, pois o sujeito é DONOS DO MUNDO (Sujeito determinado). Letra C

  • É simples: "não se devem esperar exames de consciência mais profundos no caso dos donos do mundo". A banca só inverteu a frase. O sujeito é "exames de consciência mais profundos". Pra ser uma Partícula apassivadora o sujeito tem que ser agente passivo. Quem espera, espera algo (Verbo transitivo direto). Você deve deslocar a frase para a passiva sindética: "Exames de consciência mais profundos não devem ser esperados..." Agora você consegue perceber que ele é o sujeito e consegue perceber que é um agente passivo, pois ele sofre a ação de ser esperado. Se você conseguiu mudar a frase para a passiva e o verbo é transitivo direto ou direto e indireto, pode marcar como partícula apassivadora. Lembrando que não existe o Objeto direto nesses casos. Há VTD e o que seria o Objeto Direto na verdade é o Sujeito paciente. 

  • E lembrando que DONOS DO MUNDO não é o sujeito da frase. Não se separa o sujeito do verbo por vírgula. E lembrando também que o SE nesse caso não é conjunção integrante, é partícula apassivadora. Conjunção integrante não é um pronome, é aquela que liga duas orações sem estabelecer condição entre elas. Exemplo: "Ele não sabia se ela viria ou não". Vemos que são duas orações no exemplo e não há condição estabelecida entre as duas. A condição consiste na dependência de algo para acontecer outra coisa. No caso do exemplo, ele apenas não sabia se alguém viria. Não há uma condição para ele saber e também não há uma condição para ela vir. Diferentemente da conjunção codicional, onde uma das orações deve ter uma condição, exemplo a seguir: "Vocês não vão para casa quando terminar a aula SE não terminarem a tarefa". A gente pode perceber no último exemplo que há uma condição para que algo aconteça. Na 2º oração não tem uma condição. Não há condição para se terminar a tarefa, entretanto há a condição para os alunos irem embora (1º oração). Ou seja, se tem condição estabelecida em uma das orações, é condicional.

  • -      PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -         VOZ PASSIVA SINTÉTICA. SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL.

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

           *****    SEMPRE É POSSÍVEL REESCREVER A FRASE PASSANDO PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA

     

                                                                                   VTD   +   SE         +     SUJ PACIENTE

                                                                                  PROCURA   -  SE (PA)   CHUVA /  CHUVA É PROCURADA

                                                                                                                                                               

                                                                                  QUEM PROCURA, PROCURA ALGO...

                    VOZ PASSIVA SINTÉTICA.      CONSTATARAM-SE  (PA)   AS OCORRÊNCIAS.

                    VOZ PASSIVA ANALÍTICA            As ocorrências são contatadas...

     

                                                                                  QUEM CONSTATA, CONSTATA ALGO...

                                                                                  SABE-SE     (PA)    que tudo passa.  

                                                                                  QUEM SABE, SABE ALGO

    BEBEU-SE DO VINHO

    NÃO SE DÁ VALOR

    A vitória não se (PA) limita à conquista

  • O caso dos donos do mundo, não se devem esperar exames de consciência mais profundos.

    Ordem canônica:

  •  a) a construção verbal é um exemplo de voz ativa.

    Errado, o SE na questão é partícula apassivadora. Como saber disso? Primeiro, olhe se o verbo é VTD ou VTDI (pois essa é a condição primeira para uma voz passiva). Depois pergunte ao verbo quem é seu sujeito: "Que é que não se devem esperar? Exames de consciência mais profundos".  Logo, exames mais profundos não devem ser esperados.

     b) a partícula se tem a mesma função que em se ela não vier?

    Errado, a partícula SE, neste caso, trata-se de uma condição. Basta substituir por "caso": E caso ela não vier?

     c) a forma plural devem concorda com exames.

    Correto, na forma verbal passiva, o verbo deve concordar com o sujeito apassivador, que no caso é exames.

     d) ocorre um exemplo de indeterminação do sujeito.

    O SE, na questão, é partícula apassivadora (VTD e VTDI) e não indice de indeterminação do sujeito (VTI)

     e) a expressão donos do mundo leva o verbo ao plural.

    Veja a letra A e C. O que leva o verbo ao plural é seu sujeito: Exames de consciência mais profundos.


ID
392104
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma sobre o elemento se destacado. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Em “A classificação de Vanuatu [...] se explica...”, é pronome apassivador.
( ) Em “Não se trata de uma pergunta fácil.”, é parte integrante do verbo.
( ) Em "Mas o sujeito que se encaixasse no perfil...”, é pronome apassivador.
( ) Em “Como os vanuatuenses se satisfazem...”, é conjunção integrante.

Alternativas
Comentários
  • 1), 3) e 4)  -> Verbo pronominal - se reflexivo

    (Confirmem, por favor)
  • Acredito que 1, 2 e 3 são partículas integrantes do Verbo! É muito difícil distinguir de pronome reflexivo de verbo pronomial..(algumas bancas só consideram pronomes reflexivos ou partículas integrantes com verbos que expressam sentimentos - que é mais fácil identificar - mas nem sempre isso ocorre..)

    É só tentar colocar a expressão "a si mesmo(a)" após cada verbo e verás que não cabe para tais verbos, exceto o último, por isso não podem ser Reflexivos.

    Já no caso de "pronome apassivador", você só precisa transformar a frase passiva sintética em passiva analítica! Se isso der certo é pronome apassivador sim. Ex: Ouviu-se um estrondo terrível (passiva sintética); foi ouvido um estrondo terrível (passiva analítica).


ID
463861
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se” no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (L. 16-17)

Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
    •  “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.” (Conjunção subordinativa condicional/partícula expletivaPartícula integrante do verbo
    • a) Tire um tempo livre se quiser/ se tratar. (Classe gramatical de tratar-severbo pronominal )
    • Conjunção subordinativa condicional/Partícula integrante do verbo
    • b) Ele se considera sabido/ se acerta todas as questões.(Classe gramatical de considerar-se: verbo pronominal)
    • Partícula integrante do verbo/Conjunção subordinativa condicional
    •  c) O consumidor virá queixar-se, se você não devolver o produto. (pronominais  orgulhar-se apaixonar-se dignar-se arrepender-se queixar-se)
    •  Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais./Conjunção subordinativa condicional
    • d) Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.
    • Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los./Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas (pode ser substituida por isso "se é o melhor momento = isto")
    • e) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais. /Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas  ( "se ele desconhecia isso")

  • Questão repetida, igual a 33.
  • Como o primeiro "se" é uma condicional troca-se por: caso e o segundo é reflexivo mude a "voz"
    Trecho: Caso nao cuidar-se botam numa jaula

     a) Tire um tempo livre caso quiser tratar-se 
    • Conjunção subordinativa condicional / Partícula integrante do verbo

  • Gabarito letra A!

    O primeiro "se" se refere a uma conjunção condicional, devido a possível substituição por " caso "
    O segunda "se" é parte integrante do verbo, já que o verbo " tratar " é pronominal. 
    ex: eu me trato, tu se tratas, nós nos tratamos.

    Força guerreiro!

  • a correta... c correta também

  • a-

    1° se- conjuncao p/ condicao

    2° se - pronome reflexivo p/ 3° pessoa

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: SQ Estratégia

    A - Tire um tempo livre se quiser se tratar.

    • CORRETA.

    • Assim como na frase do enunciado, o primeiro "se" está funcionando como conjunção subordinativa condicional e o segundo, como pronome reflexivo.

    • Vejamos os conceitos:

    • As conjunções condicionais iniciam uma oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizada ou não o fato principal: Exemplos: Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    B - Ele se considera sabido se acerta todas as questões.

    • INCORRETA.

    • Vale lembrar:

    • Os pronomes reflexivos são pronomes pessoais oblíquos que, embora funcionem como objetos direto ou indireto, referem-se ao sujeito da oração. Indicam que o sujeito pratica e recebe a ação expressa pelo verbo.

    ===

    C - O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.

    • INCORRETA.

    • No trecho em destaque as palavras 'se' exercem função de pronome reflexivo e conjunção subordinativa condicional.

    ===

    D - Formaram-se diversos grupos para debater se é o melhor momento.

    • INCORRETA.

    • Na frase em comento, temos pronome apassivador e conjunção subordinativa condicional.

    • Revisando:

    • Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética.

    ===

    E - Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto?

    • INCORRETA.

    • Na frase as palavras "se" estão funcionando como conjunção subordinativa condicional e conjunção integrante.

    • Vale lembrar:

    • Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. Conjunções integrantes: que, se.


ID
464221
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Um pouco de silêncio
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Observe as palavras “se" no trecho “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho." (L. 16-17) Afirma-se corretamente que ambas apresentam, respectivamente, as mesmas funções das palavras destacadas em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Tire um tempo livre se quiser se tratar.  (se "vc" quiser se tratar..)
    “se quiser”: se = conjunção (condicional)
    “se tratar”: se = pronome reflexivo 

    (B) Ele se considera sabido se acerta todas as questões. ( "se "ele" acerta...ele se considera...)
    “se considera”: pronome reflexivo
    “se acerta”: conjunção (subordinativa condicional)

    (C) O consumidor virá queixar-sese você não devolver o produto.  (se vc não devolver...quixar-se)
    “queixar-se”: Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais
    “se você”: conjunção (condional)

    (D) Formaram-se diversos grupos para debater/ se é o melhor momento. Diversos grupos foram formados (formaram-se...) p/ debater (isso) 
    “formaram-se”: pronome apassivador
    “se é o melhor momento”: conjunção integrante 

    (E) Se ele desconhecia se ia adotar uma nova política, por que tocou no assunto? - Se ele desconhecia (isso) ...
    “se ele desconhecia”: conjunção (condicional)
    “se ia adotar”: conjunção integrante 

    Funções do "SE"

    Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
    Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
    Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
    Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.

    Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.

    Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.

    Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.

     
  • Gabarito - A

    O primeiro 'se' é uma conjunção condicional, o segundo, pronome reflexivo.

ID
515047
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

Indique a alternativa cuja partícula se NÃO tem valor de pronome apassivador.

Alternativas
Comentários
  • Quem se sujeita, se sujeita a algo.

    Partícula se + VTI = Índice de Indeterminação do Sujeito.

    GABARITO: LETRA D

  • GABARITO: LETRA D

    ===> “...estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem...” ===> SUJEITO (HOMEM), o "se" é parte integrante do verbo: eu me sujeito; tu se sujeitas; ele se sujeita...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
515956
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes.” Assinale a alternativa que classifica corretamente a palavra sublinhada.

Alternativas
Comentários
  • Partícula Apassivadora = se + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto. Exemplo: Pouparam-se os tostões.

    Índice de Indeterminação do Sujeito = se + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligação. Exemplo: Ouve-se muito barulho da casa ao lado.

    https://www.todamateria.com.br/particula-apassivadora/

  • GABARITO: LETRA C

    ===> registraram-se todas as opiniões dos presentes ===> voz passiva sintética, o termo em vermelho é o sujeito paciente, passando para a voz passiva analítica: Todas as opiniões foram registradas;

    ===> o SE é uma partícula apassivadora.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Por que não pode ser a alternativa D ou E, já que se tem a possibilidade de trocar o todo por "ISSO", ou seja, analisando como conjunção integrante, e assim marcando a alternativa D. E por conseguinte, relendo a frase sem a partícula "se", também não se perde o sentido da frase “Na ata da reunião, registraram todas as opiniões dos presentes.” analisando assim como um simples palavra de realce e marcando a letra E??????????????????????

  • Vendo que se trata de um verbo transitivo direto e está na 3º pessoa do plural, só temos como opção ser voz passiva sintética

    Sempre há a possibilidade de passá-la para voz ativa, caso facilite a análise.

    Força, guerreiros! Brasil!


ID
607549
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual período o se é uma conjunção integrante?

Alternativas
Comentários
  • a) Pronome reflexivo.
    b) Conjunção adverbial condicional
    c) Partícula apassivadora. "Quem sabe sabe alguma coisa". Voz passiva sintética.
    d)Correta
    e) Conjunção adverbial condicional


    Té + amigos...
  • Olá gente!!
    Questão fácil, mamão com açúcar!!
    Resposta correta: Alternativa 'D' de DEUS, nosso PAI!!
    Eu lhes mostrarei um jeito facicicicicicicílimo de saber detectar uma conjunção integrante.... Vamos lá:
    Leiam a frase até a palavra que antecede a partícula em destaque, do se(ou qualquer outra conjunção supostamente integrante) pra frente vocês trocam por "isso". Se a frase ficar bonitinha, não tenham dúvidas, é conjunção integrante!! Se ficar horroroso, não é conjunção integrante!!
    Ainda não entenderam?! Rsrsrsss... Acalmem-se! Mostra-lhes-ei dois exemplos:
    Ex.: "Os alunos não entenderam se era para grifar a palavra" >>>  Se vocês trocarem do se pra frente por "isso", não fica certinho?! Fica sim!!
    Então, "Os alunos não entenderam "isso"! 
    >>> PERFEITO, é conjunção integrante!!

    Agora, olhem o outro exemplo:
    Ex.: "Os alunos se chocaram no jogo" 
    >>>  Caso vocês troquem do se pra frente por "isso", não fica horrível?! Fica sim!!
    Logo, o "se" neste caso não é conjunção integrante!!
    É isso pessoal, abraço!!
  • Conjugações Integrantes

    Introduzem a segunda oração que completa o sentido da primeira.

    São elas : que , se.

    Ex: Espero que você seja feliz.
          Não sei se devo voltar lá.

    Bons estudos...
  • Conjução Integrante

    Não expressa uma ideia; apenas integra uma oração que exerça função substantiva a uma oração principal.
    A oração em que está inserida pode ser substituída por ISSO

    Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe ISSO.

    Outros exemplo

    A) Não sei se ela virá hoje.
         Não sei ISSO

    B) O México espera os resultados para decidir se serão publicados.
         O México espera os resultados para decidir ISSO

    Fonte: Gramática Aplicada ao Texto / Profº Marcos Pacco
  • Olá amigos. 
         
                           Além das funções demonstradas nas questões acima o pronome Se poderá exercer outras, concordam?

                           Poderá dá ideia também de consequência.

                           No domingo anterior(27/11) fiz a prova do MPE e na prova tinha a seguinte questão.

                           Se o povo  nas ruas derrubou a ditadura., derrubará também a inflação. A questão  perguntava o valor  semântico do conectivo "SE" no início da frase.  O gabrito  marcou " consequência"

  • Caros,
    Estou com uma dúvida na opção C. 
     Eu creio que em "Sabe-se também que a alimentação materna...", o "se" cumpre a função de indeterminador do sujeito ou de partícula apassivadora? Eu não consegui transformar a oração para a forma passiva analítica. Logo, imaginei que fosse indeterminador do sujeito.
    Grato!
  • Ótima pergunta, Vandelay...!
    Atenção! O SE será partícula apassivadora quando pudermos passá-lo para a voz passiva analítica..............   Ex.1: "vendem-se picolés"..... "picolés são vendidos".....
    O SE será índice de indeterminação do sujeito sempre que vier ligado a VTI, VI ou VL (na 3ª pessoa do singular)....   Ex.2: "precisa-se de emprego".... Não dá nem pra transformar na voz passiva analítica!

    “Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver câncer.”
    Nesse caso, o SE é uma Partícula Apassivadora...
    Passiva analítica:
    "Também é sabido que a alimentação materna pode ter impacto....."

    Abraço, bons estudos!!
  • Conjunção integrante " SE" - quer dizer incerteza, dúvida e pode também ser trocado por isso.
    Reparem que todas as alternativas, a única que deixa claro, uma incerteza,uma dúvida é essa: “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”

    Todas questões desse tipo, acerto assim.

  • VC É O CARA JONH. VALEU
  • a) pronome integrante

    b) conjunção subordinativa adverbial condicional

    c) pronome apassivador

    d) não se sabe se foi intencional = não se sabe isso = conjunção integrante

    e) conjunção subordinativa adverbial condicional

  • John Explicou bem, lá no inicio dos comentários.

  • Resposta: C

    Conjunção subordinada integrante - inicia orações substantivas objetivas diretas, quando o período indica dúvida.

    Conjunção integrante " SE" - quer dizer incerteza, dúvida e pode também ser trocado por isso.


    Reparem que todas as alternativas, a única que deixa claro, uma incerteza,uma dúvida é essa: 

    “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”
     

  • Letra D

    Apenas no trecho “ se foi intencional...” é conjunção que completa ou integra o sentido da principal.


ID
611467
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra se, no período abaixo, é, respectivamente,

“A prancha desliga-se automaticamente se alguém toca no equipamento ou se ele entra em contato com outro metal.”

Alternativas
Comentários
  • Ambas são conjunções subordinadas condicionais, pois podem ser substituídas pelo pronome "caso".

    "A prancha desliga-se automaticamente (caso) alguém toca no equipamento ou (caso) ele entra em contato com outro metal.”
  • Por que o primeiro "se" não pode ser partícula apassivadora?

    Como pode ser objeto direto?

    Alguém me ajuda?

    Abc,
  • A primeira é partícula reflexiva. Acredito que possa ser também objeto direto pois poderia estar escrito da seguinte forma:
    A prancha desliga ela mesma automaticamente.
  • A prancha desliga-se automaticamente( se é pronome reflexivo exercendo  a função de O.D.)

    se alguém toca no equipamento/ se=caso não.(conjunção subordinativa condicional)

  • Vou tentar te ajuda Fabio.

    Como nosso amigo Felipe nos disse, esse primeiro "se" é um pronome reflexivo, ficando a análise da seguinte forma:


    A prancha deliga-se automaticamente.

    Quem é o verbo = Desliga

    1 - Quando perguntamos ao verbo quem  ou o que Desliga?

    ele nos responde "A prancha" sendo esse nosso sujeito.

    2 - Quando perguntarmos agora, Desliga o que?

    ele vai nos responder "se mesmo" pois o pronome retoma o sujeito.
    Obs: o verbo desligar ele é transitivo direto, ou seja, não pede preposição!!!

    sendo o pronome "se" a resposta da pergunta, teremos então o nosso Objeto Direto.



    Obs²: dando uma fugidinha da questão e aproveitando a oportunidade de relembrarmos pronomes, quando fazemos a pergunta ao verbo "quem ou o que" exerceu tal ação, não se esqueçam do seguinte, o pronome relativo "quem" ele só pode ser utilizado quando tratarmos de pessoa, sendo assim, a pergunta mais viável a utilizarmos a esse verbo seria "o que se desligou?" pois a resposta não será um pessoa e sim um objeto!!!!!!

    Espero ter ajudado a todos que tiveram dúvida nessa questão quanto ao primeiro uso do pronome "se"


    Abraços e Bons estudos!!!!!!
  • Só uma correção!
    O querido Rafael J. Aguiar, logo acima no ponto 2 do seu comentario colocou uma observação, a qual discordo. ele disse:
    "Obs: o verbo desligar ele é transitivo direto, ou seja, não pede complemento!!!"

    CORREÇÃO:

    ·         VERBO INTRANSITIVO (V.I) -  Não exige complemento(intransitivo), normalmente é acompanhado de advérbio ou locução adverbial.
    ·         VERBO TRANSITIVO DIRETO (VTD) – Exige complemento(transitivo) / porem sem preposição(direto). O complemento chama-se objeto direto.
    ·         VERBO TRANSITIVO INDIRETO (VTI) – Exige complemento(transitivo) / porem com preposição(indireto). O complemento chama-se objeto indireto.

    Grande abraço a todos e bons estudos!!
  • Oração Subordinativas: ligam uma oração de nível sintático inferior (oração subordinada) a uma de nível sintático superior (oração principal). Uma vez que uma oração é um membro sintático de outra, esta oração pode exercer funções diversas, correspondendo um tipo específico de conjunção para cada uma delas. Com exceção das conjunções INTEGRANTES (que introduzem orações substantivas), essas orações introduzem ORAÇÕES ADVERBIAIS.

     Integrantes - Introduzem uma oração (chamada de substantiva) que pode funcionar como sujeito, objeto direto, predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal (nos três últimos casos pode haver uma preposição anteposta a conjunção) de outra oração. São elas: que, se. Ex: Afirmo que sou inteligente. A oração em que está inserida pode ser substituída por ISSO
  • Questão capciosa, no entanto de fácil compreensão. Observe:

    A prancha desliga-se automaticamente...

    desligar é um verbo transitivo direto(não pede preposição)

    -se, neste caso, está retomando o sujeito "A prancha"( A prancha desliga por si própria). Logo, neste caso, tem valor reflexivo e também é OD do verbo desligar.

    *Não poderia ser partícula de indeterminação do sujeito pois a oração tem um sujeito expresso na oração.
    *Não poderia ser uma partícula apassivadora pois o complemento do verbo(OD) retoma o próprio sujeito(pronome reflexivo).

    o segundo e terceiro "se" são conjunções subordinativas condicionais.
  • 1) A prancha desliga-se automaticamente... o que desliga? a prancha = sujeito  ; desliga o quê? se = a si mesma

    se = pronome reflexivo com função de OD

    2 e 3) se = conjunção subordinativa condicional

  • CUIDADO!!

    LEMBRAM DOS 2 EM QUE O SERVIDOR FICA 5 ANOS SEM PODER VOLTAR A ADM. PÚBLICA FEDERAL?

    Va Pro pro:

    > Valer-se do cargo para lograr proveito PESSOAL ou de Outrem em detrimento da função pública; ou se

    > Atuar como procurador ou intermediário SALVO quando benefício previdenciário de parentes até segundo grau/Cônjuge companheiro.

    Foquem que é também se ele se valer do cargo para proveito de OUTREM! Nepotismo.

    Então, não se enganem. E leiam o comentário de Pedro Matos para aprofundar. Bons estudos!

  • Aliás, manter sob chefia é uma coisa. Agora, designar? Por o camarada lá? Aí já é outra história.

    Manter > Advertência.

    Nepotismo>Demissão.

  • Aliás, manter sob chefia é uma coisa. Agora, designar? Por o camarada lá? Aí já é outra história.

    Manter > Advertência.

    Nepotismo>Demissão.

  • Aliás, manter sob chefia é uma coisa. Agora, designar? Por o camarada lá? Aí já é outra história.

    Manter > Advertência.

    Nepotismo>Demissão.

  • Aliás, manter sob chefia é uma coisa. Agora, designar? Por o camarada lá? Aí já é outra história.

    Manter > Advertência.

    Nepotismo>Demissão.

  • Aliás, manter sob chefia é uma coisa. Agora, designar? Por o camarada lá? Aí já é outra história.

    Manter > Advertência.

    Nepotismo>Demissão.


ID
612196
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase “Comentava-se muito sobre aquela senhora misteriosa.” assinale a única alternativa correta quanto à função sintática do “ SE ”.

Alternativas
Comentários
  • Eu errei essa questão, mas acredito que a melhor forma de resolver seja tentando passar a frase para a voz passiva analítica.
    Se você conseguir então significa que a frase estava na voz passiva sintética, então o se trata-se de um pronome apassivador. 
    Porém, se você não conseguir então pode ser um verbo transitivo indireto ou então intrasitivo e você está diante de um sujeito indeterminado.

    Exemplo:

    Não se deve punir um inocente.
    Passando para a voz passiva analitica: Um inocente não deve ser punido.

    Não se confia mais em ninguém
    Passando para a voz passiva analítica:  Em ninguém não é mais confiado (????).
    Ficou meio tronxo não foi?? Além do mais, tem-se a preposição em, sinalizando que o verbo é transitivo indireto.
    Nesse caso trata-se de um índice de indeterminação do sujeito.
  • Segundo o prof Joao Bolongnesi:

    " SE- indice de indeterminação do sujeito
    - estrutura:
    VTI + SE +OI ( Discordou-se das opiniões)
    VL + SE + Predicativo (Está-se feliz aqui)
    VI + SE (estuda-se muito aqui)".

    Procurei em diversos dicionários a regencia do verbo COMENTAR e o priberam afirma ser VTD, o que poderia gerar confusao na resposta, pois
    VTD + SE + sujeito = particula apassivadora.

    No entanto, percebe-se claramente na frase a utilização da preposição SOBRE (indicando ser um VTI), assim confirmando entrar no  caso de Indice de Indeterminação do Sujeito.

    Abçs
  • A preposição "sobre" impede que "aquela senhora misteriosa" seja colocada como sujeito.
    Portanto o "se" não pode ser particula apassivadora.
  • BOM DIA!
    A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA, POIS ALGUNS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS NÃO POSSUEM FUNÇÃO SINTÁTICA, VISTO QUE NÃO REPRESENTAM UM SER, EXEMPLO: PRONOME APASSIVADOR, ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO E A PARTE INTREGRANTE DO VERBO (NOS VERBOS PRONOMINAIS).

    FONTE: GRAMÁTICA PARA CONCURSOS - MARCELO ROSENTHAL. PÁGINA 283.
    •  c) índice de indeterminação do sujeito
    • Comentava-se muito sobre aquela......
    Para saber se é IIS, É só substituir por 'qualquer um' -> qualquer um comentava muito sobre aquela senhora.
    • A dica que dou é bem parecido com a do amigo @davi:

      Se você conseguir substituir o SE por "ALGUEM" ou "NINGUEM" entao é I.I.S

      Exmplos:

      Vive-se muito bem no interior (= Alguem vive muito bem no interior)
      Precisa-se de carpinteiros (= Alguem precisa de carpinteiros)
      Nao se é feliz sem amoR (= Ninguém é feliz sem amor)
    • VTD na 3ª pessoa do singular + Se + preposição = sempre indeterminador do sujeito

    • Uma forma bem bacana de se indeterminar o sujeito é colocar o verbo transitivo direto na 3ª pessoa do singular + SE + advérbios.

      Dado que só tem advérbios depois do verbo e não tem nenhum termo que possa ser classificado como sujeito, o sujeito é indeterminado.
                                 come-se muito aqui. (vtd + se + advérbios = sujeito indeterminado)
                                       come-se muito aqui uma boa feijoada. (agora o sujeito é simples (uma boa feijoada), pois existe um termo que possa ser classificado como sujeito).
    • COMENTAR

      v.t.d e v.bit. Iniciar uma conversa sobre algo ou alguém em específico; discutir: comentou aquela notícia com a mãe.



      http://www.dicio.com.br/comentar/
    • por favor me ajudem !!! eu aprendi que nao podemos indeterminar o sujeito com VTD ! quando temos VTD só podemos fazer voz passiva !!! é isso ou nao é ????

    • f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

      - Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
      - Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

      g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

      - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
      - Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
      - Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
      - Ama-se a Deus. (VTD)

      O SOBRE da oração coloca o verbo na condição indicada em vermelho.

      Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/se-particula-apassivadora-ou-indice-de-indeterminacao-do-sujeito/

    • Sujeito Indeterminado: ocorre quando não sabemos quem é o sujeito e para isso ocorrer o verbo deve estar na 3ª pessoa do plural, no infinitivo ou então na 3ª pessoa do singular acompanhado de "-se" (índice de indeterminação do sujeito).

      ITEM C


    ID
    637255
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    Prefeitura de Congonhas - MG
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Para fugir à armadilha da simplificação 
    Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
      Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
      Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
      Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
      Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
      O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
      Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
    (Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

    Observe a palavra em destaque nos trechos a seguir:

    I. “Se é assim,...” (3º§)

    II. “... se estivessem no poder,...” (4º§)

    III. “... se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho...” (6º§)

    A palavra “se”, destacada nas frases anteriores, indica hipótese apenas em:

    Alternativas
    Comentários
    • Para mim aqui está faltando o resto dos itens de resposta. Tem apenas I, II e III
    • I. “Se é assim,...” (3º§)   pode- se subentender que o SE é  causal(Já que). CAUSAIS (exprimem causa):  porque, como, uma vez que, visto que, já que, etc. Dá para forçar um pouco a barra e enxerga-lo como condicional.....;

      II. “... se estivessem no poder,...” (4º§)   o SE é condicional(caso). CONDICIONAIS (exprimem condição ou hipótese): se, caso, desde que, contanto que, salvo se, sem que, dado que, a menos que, a não ser que, etc.;

      III. “... se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho...” (6º§)  pronome apassivador


      De encontro ao julgamento da banca, vejo somente a II como hipótese.

    • verifiquei o gabarito da prova e realmente a resposta é a letra B

    • Não concordo.

    • O termo ''Se é assim'' dá ideia de conclusão, e não de hipótese. Logo, a opção correta é a B.

    • Vantagens econômicas SÃO oferecidas ...VOZ PASSIVA ANALÍTICA

       

      se   (PA) oferecem vantagens econômicas     VOZ PASSIVA SINTÉTICA

       

       

       

      -   VOZ PASSIVA  ANALÍTICA:           A BICICLETA               FOI UTILIZADA         POR CARLOS

                                                                     Sujeito             (locução verbal)                     Agente da passiva    

       

      -   VOZ  PASSIVA SINTÉTICA:               UTILIZOU-SE           A         BICICLETA 

                                                            (PRONO. APASSIVADOR)

       

       

       

      ITEM I e II       CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

       

      Q696516

                      sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                 

       

      ITEM  III -    quando se oferecem  =  PRONOME OBLÍQUO ÁTONO    SE SE =  CASO SE

                 

      PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

          

      PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         

       

    • Opção I dá ideia de causa. Para ser condicional, o verbo seguinte ao "se" deve estar na subjuntivo " Se for assim...". No caso da alternativa, a expressão " se é assim" pode ser substituída por " já que é assim(...)então(...)", dando ideia de causa e de lógica entre as orações. Esse entendimento ja vem sendo adotado pelas bancas maiores como FCC, ESAF e CESPE. Minha resposta é B. Discordo do gabarito.

    • O item II dá pra identificar o "Se" como condicional (ideia de hipótese) pq existe a correlação verbal dos verbos no futuro do pretérito e pretérito imperfeito do subjuntivo que também denotam hipótese. Toda vez que ocorrer frases desse tipo terá ideia de hipótese.

    • Sendo assim = idéia de conclusão.

    ID
    637672
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    Prefeitura de Congonhas - MG
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    É tempo de pós-amor

       Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

        Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

        Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

      Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

        A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

       Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

         Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

       Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

    (Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

    “... se tornaram chavões comportamentais...” (1º§). O termo destacado anteriormente tem classificação diversa do termo destacado em:

    Alternativas
    Comentários
    • "...que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral..."CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL. As outras: a)Pronome -índice de indeterminação do sujeito; b)Pronome reflexivo; d)Pronome apassivador; e) Pronome reflexivo.
    • A frase da questão apresenta um pronome apassivador.

      As opções de resposta, por sua vez, assim são classificadas:

      a) pronome - índice de indeterminação do sujeito

      b) pronome apassivador
      A pessoa que se ama
      Amar = VTD
      Transformando para a voz passiva:
      "A pessoa que é amada"

      c) conjunção subordinativa
      d) pronome apassivador
      e) 
      pronome reflexivo

       

    • C???
      Na frase é pronome reflexivo: Já se tornaram chavões comportamentais. Tornaram a si.
      Na C é condicional: Viveriam (...) se/caso de repente a voz geral...
      Alguém concorda ou descorda?
    • Olha, colega. Eu marquei C pelos mesmos motivos que você. Se estamos certos, não tenho certeza.
    • O "se" nas alternativas A, B, D e E são pronomes. Já o "se" da alternativa C é uma conjunção, como a questão pede a classificação diversa, a letra C é a correta.

      Lembrem-se que o "se" é dividido em duas grandes "categorias": a de conjunção e a de pronome.


      Como conjunção, poderá ser:
      a) Integrante;
      b) Condicional
      c) Condicional
      d) Temporal


      Como pronome, poderá ser:
      a) Reflexivo;
      b) Apassivador;
      c) Índice de indeterminação do sujeito;
      d) Expletiva
    • Concordo com o comentário do colega Toni Duarte a questão é quase uma pegadinha  quando ele pede a classificação diversa  ele quer a alternativa que se diferencia, ou seja, a que não se classifica como pronome. Não é só ter conhecimento, mas também estarmos atentos :D
    • Kécia, eu concordo com vc, mas você tem que analisar que o enunciado pega os desatentos (nos quais eu me incluí) ao dizer: "O termo destacado anteriormente tem classificação diversa do termo destacado em"

      Essa eu não erro mais! Bons estudos ;)

      Por isso, "C"


    ID
    637693
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    Prefeitura de Congonhas - MG
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Para fugir à armadilha da simplificação 
    Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
      Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
      Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
      Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
      Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
      O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
      Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
    (Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

    Observe a palavra em destaque nos trechos a seguir:

    I. “Se é assim,...” (3º§)

    II. “... se estivessem no poder,...” (4º§)

    III. “... se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho...” (6º§)

    A palavra “se”, destacada nas frases anteriores, indica hipótese apenas em:

    Alternativas
    Comentários
    • uai... a questão Q212416 diz que é a alternativa B a correta... essa diz que é a D .... não vale a pena esquentar a cabeça com isso!

    • Está errado esse gabarito. A ocorrência do "se" na letra A equivale a "já que" com valor semântico causal e não de hipótese.

    • Também não concordo com o gabarito.

       

      Eu vejo assim:

       

      I-  Equivalente a "já que" com valor semântico causal;

      II- Conjunção condicional;

      III- Voz passiva

       

      Obs: Enviei uma notificação para o QC.

    • ITEM I e II       CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

       

      Q696516

                      sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                 

       

      ITEM  III -    quando se oferecem  =  PRONOME OBLÍQUO ÁTONO    SE SE =  CASO SE

                 

      PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

          

      PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         


    ID
    664969
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    MPE-RO
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Um peixe 

                Virou a capanga de cabeça para baixo, e os peixes espalharam-se pela pia. Ele ficou olhando, e foi então que notou que a traíra ainda estava viva. Era o maior peixe de todos ali, mas não chegava a ser grande: pouco mais de um palmo. Ela estava mexendo, suas guelras mexiam-se devagar, quando todos os outros peixes já estavam mortos. Como que ela podia durar tanto tempo assim fora d'água?...

            Teve então uma ideia: abrir a torneira, para ver o que acontecia. Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus; dentro do tanque deixou só a traíra. E então abriu a torneira: a água espalhou-se e, quando cobriu a traíra, ela deu uma rabanada e disparou, ele levou um susto – ela estava muito mais viva do que ele pensara, muito mais viva. Ele riu, ficou alegre e divertido, olhando a traíra, que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve, a água continuando a jorrar da torneira. Quando o tanque se encheu, ele fechou-a.

    – E agora? – disse para o peixe. – Quê que eu faço com você?...

    Enfiou o dedo na água: a traíra deu uma corrida, assustada, e ele tirou o dedo depressa.

            – Você tá com fome?... E as minhocas que você me roubou no rio? Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir... Agora está aí, né?... Tá vendo o resultado?...

        O peixe, quieto num canto, parecia escutar.

        Podia dar alguma coisa para ele comer. Talvez pão. Foi olhar na lata: havia acabado. Que mais? Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia – a mãe era boa para dar ideias. Mas ele estava sozinho. Não conseguia lembrar de outra coisa. O jeito era ir comprar um pão na padaria. Mas sujo assim de barro, a roupa molhada, imunda? – Dane-se – disse, e foi.

            Era domingo à noite, o quarteirão movimentado, rapazes no footing , bares cheios. Enquanto ele andava, foi pensando no que acontecera. No começo fora só curiosidade; mas depois foi bacana, ficou alegre quando viu a traíra bem viva de novo, correndo pela água, esperta. Mas o que faria com ela agora? Matá-la, não ia; não, não faria isso. Se ela já estivesse morta, seria diferente; mas ela estava viva, e ele não queria matá-la. Mas o que faria com ela? Poderia criá-la; por que não? Havia o tanquinho do quintal, tanquinho que a mãe uma vez mandara fazer para criar patos. Estava entupido de terra, mas ele poderia desentupi-lo, arranjar tudo; ficaria cem por cento. É, é isso o que faria. Deixaria a traíra numa lata d'água até o dia seguinte e, de manhã, logo que se levantasse, iria mexer com isso. 

            Enquanto era atendido na padaria, ficou olhando para o movimento, os ruídos, o vozerio do bar em frente. E então pensou na traíra, sua trairinha, deslizando silenciosamente no tanque da pia, na casa escura. Era até meio besta como ele estava alegre com aquilo. E logo um peixe feio como traíra, isso é que era o mais engraçado.

            Toda manhã – ia pensando, de volta para casa – ele desceria ao quintal, levando pedacinhos de pão para ela. Além disso, arrancaria minhocas, e de vez em quando pegaria alguns insetos. Uma coisa que podia fazer também era pescar depois outra traíra e trazer para fazer companhia a ela; um peixe sozinho num tanque era algo muito solitário. 

    A empregada já havia chegado e estava no portão, olhando o movimento. – Que peixada bonita você pegou...

    – Você viu?

    – Uma beleza... Tem até uma trairinha.

    – Ela foi difícil de pegar, quase que ela escapole; ela não estava bem fisgada.

    – Traíra é duro de morrer, hem?

    – Duro de morrer?... Ele parou.

            – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d'água... Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando. 

        – E aí?

        –Aí? Uai, aí eu escorri a água para ela morrer; mas você pensa que ela morreu? Morreu nada! Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim. Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo? Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu. Mas custou, ô peixinho duro de morrer! Quê que você está me olhando? 

    – Por nada.

    – Você não está acreditando? Juro; pode ir lá na cozinha ver: ela está lá do jeitinho que eu deixei. Ele foi caminhando para dentro.

    – Vou ficar aqui mais um pouco

    – disse a empregada.

    – depois vou arrumar os peixes, viu?

    – Sei.

        Acendeu a luz da sala. Deixou o pão em cima da mesa e sentou-se. Só então notou como estava cansado.

     

    (VILELA, Luiz. . O violino e outros contos 7ª ed. São Paulo: Ática, 2007. p. 36-38.) 

    VOCABULÁRIO:

    Capanga: bolsa pequena, de tecido, couro ou plástico, usada a tiracolo. 

    Footing :passeio a pé, com o objetivo de arrumar namorado(a).

    Guelra: estrutura do órgão respiratório da maioria dos animais aquáticos.

    Vozerio: som de muitas vozes juntas. 

    Em relação ao SE em “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)", é correto afirmar que,morfologicamente, o termo é:

    Alternativas
    Comentários
    • Em relação ao SE em “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)”, é correto afirmar que,morfologicamente, o termo é:

       b) uma conjunção subordinat iva adverbial condicional, ou seja, é elemento de ligação entre a oração subordinada adverbial condicional e a oração principal. 
      CERTO. "Se" tem valor condicional na maioria dos casos. Observe que "SE" a mae estivesse em casa, ela teria uma ideia, como não estava...A condição para a mae ter uma ideia, era a própria estar em casa.
       

    • Alguém percebeu também um valor causal? Sei que não há alternativa que justifique, mas observem:

      Caso a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia. (consequência)
    • Detalhe:

      “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)”

      uma conjunção subordinat iva adverbial condicional, ou seja, é elemento de ligação entre a oração subordinada adverbial condicional e a oração principal.

      Trocar as orações de posição far-se-á a ligação visível das 2 orações:

      “(...)Ela teria dado uma ideia Se a mãe estivesse em casa, (...)”
    • Bem simples, alternativa B
      Sobre C
      - Se sera pronome reflexivo quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo; será reflexivo recíproco

      Bons estudos
    • Conjunção é a palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração.  As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra, como  no caso do “se”, é condicional pois inicia uma oração que exprime condição ou hipótese.  
      O exemplo dado pelo colega acima, substituindo pela palavra caso, não é causal, continua sendo condicional. A ideia central da frase não muda com a mudança para a palavra caso. As orações causais devem exprimir motivo. O fato de a mãe estar em casa, não era o motivo para dar ideia. Para você exigir este efeito da palavra “se” você deve substituí-la por “visto que”: Se (visto que) a alimentação é uma necessidade básica, cumpre incentivar a agropecuária.
      As orações subordinadas adverbiais têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese, etc. (Gramática Cegalla, 48ªed, pag. 397 a 399).
      Bom estudo. 
    • Item por item:
      a) ERRADO.
      A palavra se será conjunção subordinativa integrante, quando iniciar oração subordinada substantiva, ou seja, oração que funcione como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal ou aposto.
      Não sei se todos terão condições de acompanhar a matéria. (Oração que funciona como OD)
      Sentiremos se vocês não comparecerem à solenidade. (Oração que funciona como OD)
      Os verbos apresentados (saber e sentir) são verbos transitivos diretos. As orações destacadas são seus complementos, objeto direto.

      b) CERTO.
      A palavra se será conjunção subordinativa condicional, quando iniciar oração subordinada adverbial condicional, ou seja, quando iniciar oração que funcione como adjunto adverbial de condição. Para comprovar isso, basta substituir a conjunção se por caso.
      Tudo estaria resolvido se ele tivesse devolvido o dinheiro. (...caso ele tivesse devolvido o dinheiro)

      c) ERRADO.
      A palavra se será pronome reflexivo quando indicar que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo. Além do pronome se, serão pronomes reflexivos os pronomes me, te, nos, vos.
      A menina machucou-se ao cair do brinquedo.
      As meninas machucaram-se. 
      Eu me machuquei.


      d) ERRADO. 
      A palavra se será pronome de indeterminação do sujeito, quando surgir junto a verbo transitivo indireto acompanhado de objeto indireto, a verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto preposicionado, a verbo de ligação acompanhado de predicativo do sujeito e a verbo intransitivo sem sujeito claro. Nesse caso, o verbo deverá ficar, obrigatoriamente, na terceira pessoa do singular.
      Necessita-se de pessoas qualificadas. (VTI com OI)
      Estima-se a Jorge Amado. (VTD com OD Prep.)
      Aqui se está satisfeito com o governo. (VL com PS)
      Ainda se morre de tuberculose no Brasil. (VI sem sujeito claro)


      e) ERRADO.
      A palavra se será pronome apassivador, quando formar, junto de um verbo transitivo direto, a voz passiva sintética, que pode ser transformada em passiva analítica; indica que o sujeito é paciente e com ele concorda.
      O pronome se será chamado de partícula apassivadora quando estiver junto de verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto, que se tornará o sujeito paciente.
      Compram-se carros usados. = Carros usados são comprados.
      Esperou-se o tempo necessário. = O tempo necessário foi esperado.
      Alugam-se casas na praia. = Casas na praia são alugadas.

      Nas frases apresentadas, todos os verbos são transitivos diretos (comprar, esperar, alugar) acompanhados de objetos diretos (carros usados, tempo necessário, casas), que se tornaram sujeitos pacientes.

      FONTE: http://www.gramaticaonline.com.br/texto/904/A_palavra_se

      Bons estudos.

    ID
    717520
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    IBRAM
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    PIPOCA TAMBÉM COMBINA COM MUSEU!

    Seu José, todo sábado e domingo pela tarde, chega
    com a sua carrocinha de pipoca e fica parado em frente ao
    MuseuNacional de BelasArtes, noRio de Janeiro.
    Sabemos que o seu José está na porta do museu
    pelo cheirinho quente e doce de suas pipocas fresquinhas
    que, suavemente, adentram o museu. São pipocas tão
    apetitosas que os visitantes dão uma pequena pausa para
    comprar alguns deliciosos saquinhos de pipoca. Com o
    simples ato de parar em frente ao museu, os visitantes têm o
    raro momento de observar a fachada do Museu Nacional de
    Belas Artes. Tratam-se de paredes compridas, imponentes,
    as quais quase não são percebidas no dia a dia agitado do
    centro da cidade carioca.
    No momento que o visitante para em frente ao
    museu ele temalguns instantes de pura paz. Dali, observa-se
    também o Teatro Municipal, em frente ao museu. Olhando
    para a esquerda, podemos ver a Cinelândia e a Biblioteca
    Nacional. À direita, podemos observar a longa Avenida Rio
    Branco, tão comprida que os nossos olhos se perdem em
    meio aos altos prédios e ao silêncio habitual dos finais de
    semana.
    Mas, seu José é um jovem senhor que gosta muito
    de seu ofício. Como pipoqueiro, ele sabe de todas as
    atividades que acontecem nos finais de semana no Museu
    Nacional de Belas Artes e no Teatro Municipal. Quando tem
    tempo, ele aproveita para fazer uma visitinha ao museu nos
    domingos, dia que a entrada é gratuita. Ele lembra também
    que, no próximo domingo, o Teatro Municipal irá realizar mais
    um espetáculo por apenas um real. Mas, o que é um real em
    meio a umTeatro tão bonito como aquele? Seu José, como ar
    saudoso, lembra que não existem mais profissionais como
    antigamente, afinal, quem construiu aqueles prédios fez uma
    das obras mais bonitas e, como ele mesmo diz, é uma beleza
    de construção, cheia de detalhes, curvinhas, quadradinhos,
    estátuas femininas e pinturas perfeitas feitas nas paredes e
    colunas.
    Todos estes elementos fazemdo prédio umdosmais
    bonitos da região.
    “Como deve ser difícil desenhar e esculpir tais
    formas perfeitas! O artista tinha grandes habilidades!” (Diz
    seu José).
    Mas seu José também leva a família para visitar o
    Museu. Somente a esposa não conhece oMuseu Nacional de
    Belas Artes, pois, aos sábados e domingos, ela vai à igreja.
    Mas, os filhos de seu José, sempre que tem alguma grande
    exposição, comparecempara fazer uma visitinha.
    Entre as histórias contadas, ele lembra da exposição
    de Rodin, em que a fila dava voltas e voltas no quarteirão.
    Uma fila saía do museu e contornava o prédio pela direita e
    outra fila saía do prédio e o contornava pela esquerda. Nesta
    exposição, todos os filhos do seu José vieram!
    Para não abandonar a sua carrocinha de pipocas,
    ele realiza mais de uma visita. Cada vez que ele entra no
    museu, visita uma sala diferente. Em cada final de semana,
    entra, rapidamente, numa parte da exposição. Segundo ele, o
    museu temmuitas coisas bonitas para se ver.
    Pois é..., mas, infelizmente, o seu José não pode
    participar das mediações. Ele não tem tempo! Mas se ele
    pudesse, seria muito legal! Ele entenderia as intenções do
    artista.
    Contudo, quem receberia o maior legado seria o
    museu, pois ele tem toda propriedade para contar, para o Museu Nacional de BelasArtes, o que ele ouve dos visitantes
    e como ele mesmo percebe o museu. Isso porque, como ele
    vende suas deliciosas pipocas na porta domuseu há 25 anos,
    muitas são as histórias que ele tempara contar!!! Vale lembrar
    que o museu existe há 71 anos. Aliás, como era a Av. Rio
    Branco há 71 anos atrás? Como as pessoas se vestiam?
    Como viviam?
    Mas... quão importante é, para nós, profissionais de
    museus, sabermos como o museu é importante na vida de
    seu José!
    Afinal, Pipoca tambémcombina commuseu!
    (in www.museologiahoje.com.br/revistamuseologiahojehtml)

    “Como as pessoas se vestiam? Como viviam?” (parágrafo 11).Observe, neste trecho, o emprego do pronome em destaque. A opção onde o pronome em negrito está corretamente empregado é:

    Alternativas
    Comentários
    • QUESTÃO ESTA COBRANDO COLOCAÇÃO PRONOMINAL , PRA OS NÃO ASSINANTES, LETRA B


    ID
    757357
    Banca
    CESGRANRIO
    Órgão
    Transpetro
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                                    Science fiction
    O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
    Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
    E fiquei só em mim, de mim ausente.
    ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

    De acordo com a norma-padrão, há indeterminação do sujeito em:

    Alternativas
    Comentários
    • Tem o Verbo, tem o "se", mas não tem o "de" = tudo que vem depois do "se" é sujeito.

      verbo+se = o que vem após é sujeito

      Tem o verbo, tem o "se" e tem o "de", tudo que vem depois do "de" é objeto indireto.

      verbo+se+de = o que vem após é objeto indireto.

       
    • Tem o Verbo, tem o "se", mas não tem o "de" = tudo que vem depois do "se" é sujeito.

      verbo+se = o que vem após é sujeito

      Tem o verbo, tem o "se" e tem o "de", tudo que vem depois do "de" é objeto indireto.

      verbo+se+de = o que vem após é objeto indireto.

       

    • Cuidado Ariadne, seu comentário está incorreto.
      Há indeterminação do sujeito quando o verbo está na 3ª pessoa do plural (eles):

      exemplo:  Entregaram o lápis ao aluno. (Sujeito indeterminado) 

                     Nunca fomos àquele lugar. (1ª pessoa do plural) - (sujeito oculto)
    • (C) Trata-se de resolver questões econômicas.

      A alternativa C é a opção correta, pois indica um dos casos de sujeito indeterminado: 3ª. Pessoa do singular +índice de indeterminação do sujeito. Na alternativa A, temos pronome reflexivo recíproco; na B, pronome reflexivo; nas alternativas  D e E, pronome apassivador
    • Sujeito indeterminado

      Nunca diga: "Precisam-se" de empregados. Verbos transitivos indiretos, que exigem preposição, não podem variar nesses casos, porque o sujeito é indeterminado. O pronome "se" torna indefinido o agente da ação verbal. O correto é: precisa-se de empregados; tratase dos melhores restaurantes; conta-se com os amigos. O contrário acontece quando o verbo é transitivo direto, como em alugam-se casas e ouviram-se gritos. Nesses casos, os sujeitos das frases são os substantivos casas e gritos, logo os verbos têm que concordar com eles. Em caso de dúvida, é só colocar o sujeito na frente: casas são alugadas, gritos foram ouvidos. 

    • " O VERBO Tratar " é VTI. Logo, temos o "se" como um índice de
      indeterminação do sujeito
      e não como partícula apassivadora(VTD ou VTDI).
      Observando as alternativas vemos que o único VTI está na letra " C ", pois quem Trata, Trata de alguma coisa. Dessa forma, temos índice de indeterminação do sujeito.

    • SUJ. INDETERMINADO:


      V.I/ V.L/ V.T.I na 3 do SINGULAR + SE!!


      RESPOSTA "C".


    • Índice de indeterminação do sujeito: Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

      Exemplos:

      Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)

      Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)

      No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

      http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php

      Bons estudos!


    • Olhando o verbo na terceira pessoa do singular, chega-se a uma conclusão.

       

       

      Trata-se(3ª pessoa do singular), quem trata, trata de alguma coisa....preposição VTI, portanto PIS. 

       

       

       

    • Se o sujeito da forma verbal OLHARAM-SE não é indeterminado, é o que então, carai?! Oculto?!

      Questão mais absurda que já vi. É a mesma coisa de "OLHARAM o acidente de longe". Ora, o sujeito aqui é indeterminado.

       

       

       

       

    • A - B )       Olharam-se com cumplicidade     /         Barbearam-se todos antes da festa.

       

       

      PRONOME RECÍPROCO:               VERBO SEMPRE NO PLURAL     =   subs. por  "UM AO OUTRO"   

      Neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro e, portanto, também sofrem a consequência da ação praticada.

       

      “UNS AOS OUTROS”    abraçaraM-se       todos se conheceram uns aos outros

       

      Os namorados beijaram-se   

      Pedro e Maria deram-se as mãos.

      Meus pais se amam profundamente.

       

                                     UM COM OS  OUTROS       EX.         Os namorados beijaraM-se    /     RELACIONAM-SE / CUMPRIMENTAM-SE.   Criador e criatura se influenciam

       

      Os dois se olharam encantados.

       

       

       

      C)           Trata-se de resolver questões econômicas.

                -      PIS/IIS:      ALGÉM, QUALQUER UM        VTI, VI, VL (Verbo no singular)     

       

      VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

       

                              QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU “A” ALGUÉM    

                                       

                              Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

      QUEM PREFERE, PREFERE (VTI)     A      OUTRA

       

      **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

       

       

      VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

      VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM  (NÃO admite complementos)      

      VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

      VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

        CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

       

      .........................................

       

       

      EXCEÇÃO  AO VERBO TRATAR       (querido da CESPE):        Tratar =   VTD - no sentido de  COMPORTAR-se   de certo modo: tratamos o professor com respeito.

       

            VOZ ATIVA:        Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor 

                                         Como há o OD (o turista) e NÃO há preposição, o verbo é VTD. Cabe voz passiva. 

       

                                      VOZ PASSIVA:    O Turista é tratado como mero consumidor                     

       

      Q777543

       

      Todos sabem como se tratam os negros 

       

      Todos sabem como são tratados os negros

       

       

       

       

      D  - E)

      PARTÍCULA APASSIVANTE            PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.  SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL

      Como pronome apassivador o “SE” serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente.

      Chamamos de sujeito “paciente”.

      O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

       

                                     Ex.          A pergunta que se  (PA) acha  (VTD)

                                                 A pergunta é achada

       

       

                              VIDE Q202979

              VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

                                                       QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

       

       

    • c-

      o 'se' é o famoso indice de indeterminacao do sujeito. e.g.: precisa-se de trabalhadores.

      sem preposicao, o 'se' é somente particula apassivadora - alugam-se salas

    • GAB: LETRA C

      Complementando!

      Fonte: Gabriela de Morais

      Na Língua Portuguesa, o sujeito é um dos termos mais importantes da oração, sendo normalmente responsável por sofrer ou realizar determinada ação fazer com que o verbo concorde com ele. É o sujeito quem irá guiar a conjugação verbal em pessoa e número.

      A questão versa sobre as diferentes classificações que o sujeito pode receber. Elas se dividem em: sujeito simples, sujeito composto, sujeito oculto, sujeito indeterminado e sujeito inexistente. 

      Aqui vai uma breve revisão para relembrar cada um desses tipos de sujeito:

      • Sujeito simples: aquele que possui apenas um núcleo, um termo principal. Ocorre nos casos em que o verbo se refere a uma só palavra. Exemplo: "Maria dançou".

      • Sujeito composto: possui dois ou mais núcleosExemplo: "Ele e a amiga viajaram para São Paulo".

      • Sujeito oculto: também conhecido como sujeito elíptico, este tipo de sujeito não se encontra claro na oração. Sua determinação pode se dar por meio da conjugação verbal, da indicação pelo contexto ou quando já foi apresentado em orações antecedentes.

      • Sujeito indeterminado: é aquele em que, mesmo com a conjugação verbal ou termos anteriores, não é possível identificar a quem a flexão verbal está se referindo. Sua ocorrência se dá pelo uso de verbos transitivos diretos na 3ª pessoa do plural ou por meio de verbos transitivos indiretosintransitivos ou de ligação flexionados na 3ª pessoa do singular + pronome “se”Exemplos: "Disseram que ele foi preso"; "Aluga-se esta casa".

      • Sujeito inexistente: neste caso, tratam-se de orações compostas por verbos impessoais, e por essa razão, não admitem agentes da ação, ou seja, sujeitos. Essa situação é frequente com verbos que indicam fenômenos da natureza, com o verbo haver exercendo papel de verbo existir, acontecer ou indicando tempo passado. Também pode ser encontrado em casos com os verbos ir, estar, ser, fazer, passar e haver quando estes indicam distância ou tempoExemplos: "Choveu durante a tarde", "Há muitas lojas no novo shopping center", "Era demasiado cedo".

      ===

      C - Trata-se de resolver questões econômicas. 

      • CORRETO

      • Antes de mais nada, é necessário lembrar que o sujeito indeterminado é aquele em que não é possível identificar a quem o verbo se refere. A conjugação na terceira pessoa do plural, ou do singular + se é a marca desse tipo de sujeito.

      • Em "Trata-se de resolver questões econômicas" temos o uso do verbo tratar de forma impessoal, não se sujeitando a um agente para que seja exercido, se tornando, portanto, um sujeito indeterminado.

    ID
    820135
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    PC-RO
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                                    Pelo ralo

    Este conto foi inspirado nos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

    Os pratos estão empilhados de um dos lados da pia numa torre irregular, equilibrando-se uns sobre os outros de forma precária, como os destroços de um prédio bombardeado ameaçando cair. Estão sujos. Muito sujos. Foram deixados ali já faz algum tempo, e os pedaços de detritos sobre eles se cristalizaram, tomando formas absurdas, surreais. Há grãos e lascas, restos de folhas amontoados de uma indefinida massa de cor acinzentada. Copos e tigelas de vidro, também empilhados num desenho caótico, exibem a superfície maculada, cheia de nódoas, e o metal das panelas, chamuscado e sujo em vários pontos, lembra a fuselagem de um avião incendiado. Mas há mais do que isso. Há talheres por toda parte, lâminas, cabos, extremidades pontiagudas que surgem por entre os pratos, em sugestões inquietantes. E há ainda a cratera da pia, onde outros tantos pratos e travessas, igualmente sujos, estão quase submersos numa água escura, como se, num campo de batalha, a chuva tivesse caído sobre as cinzas. O cenário é desolador. A mulher se aproxima, os olhos fixos na pia. Suas mãos, cujos dedos exibem dobras ressecadas, resultado de muitos anos de contato com água e detergente, movem-se em torno da cintura e caminham até as costas, levando as tiras do avental vermelho e branco. Com gestos rápidos, ágeis, faz-se a laçada, que ajusta o avental em seu lugar. E a mulher abre a torneira. Encostada à pia, espera, tocando a água de vez em quando com a ponta dos dedos. Ligou o aquecedor no máximo, pois sabe que precisará dela fumegante, para derreter as crostas formadas depois de tantas horas. Logo o vapor começa a subir. Emana da pia, primeiro lentamente, depois numa nuvem mais encorpada, quase apocalíptica, enquanto o jato d'água chia contra a superfície da louça suja. A mulher despeja algumas gotas de detergente na esponja e começa a lavar. Esfrega com vigor, começando pelas travessas que estavam imersas na água parada, pegando em seguida os copos e, por fim, a pilha de pratos. Vai acumulando-os, já envoltos em espuma, de um dos lados da pia, num trabalho longo, árduo. E só depois se põe a enxaguá-los, deixando que a água escoe, levando consigo o que resta dos detritos. De repente, a mulher sorri. As pessoas não acreditam, mas ela gosta de lavar louça. Sempre gostou. A sensação da água quente nas mãos, seu jato carregando as impurezas, são para ela um bálsamo. “É bom assistir a essa passagem, à transformação do sujo em limpo", ouviu dizer um dia um poeta que também gostava de lavar louça. Ficara feliz ao ouvir aquilo. Só então se dera conta do quanto havia de beleza e poesia nesses gestos tão simples. Mas agora a mulher suspira. Queria poder também lavar os erros do mundo, desfazer seus escombros, apagar-lhe as nódoas, envolver em sabão todos os ódios e horrores, as misérias e mentiras. Porque, afinal, do jeito que as coisas andam, é o próprio mundo que vai acabar – ele inteiro – descendo pelo ralo. (SEIXAS, Heloísa. , Rio de Janeiro, 23 de set. 2001. Revista de Domingo, Seção Contos Mínimos. Disponível em: ).

    No trecho, “Com gestos rápidos, ágeis, faz-SE a laçada [...]", o SE é classificado como:

    Alternativas
    Comentários
    • Partícula SE no VTD forma a voz passiva.

    • Faz-se a laçada. 

      A laçada é feita. O que é feita? A laçada. 

      Logo, VTD. Sujeito da oração: a laçada.

    • faz-se a laçada: voz passiva do verbo fazer

      faz a laçada: voz ativa do verbo fazer

      GABARITO= C


    ID
    849592
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    PM-AC
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Quanto ao uso do SE, a norma culta NÃO admite uma das construções abaixo. Assinale-a.

    Alternativas
    Comentários
    • "Consertar" é verbo transitivo direto, portanto vem acompanhado de partícula apassivadora.Neste caso, deve concordar com o verbo.
    • A alternativa (C) é a resposta, pois o Verbo não está concordando com o Sujeito!!


      Ex: Consertam-se instrumentos musicais /  Conserta-se instumento Musical.


      Na classificação de PA. permite que o verbo esteje no singular ou no plural

      tendo apenas que concordar com o respectivo SUJEITO.
      • a) Recebem-se donativos.
      • Receber é verbo transitivo direto, portanto o "se" é particula apassivadora, assim o verbo deve concordar com a palavra seguinte, no caso, "donativos". Correta assertiva.
      • b) Aluga-se bicicleta.
      • Quem aluga, aluga algo, verbo transitivo direto, mesmo caso do citado acima, o "se" é particula passivadora e deve concordar com o termo seguinte, "bicicleta". Correta assertiva.
      • c) Não se vá tão cedo!
      • Quem vai, vai. Nesse caso o verbo é intrasitivo e a particula "se" é índice de indeterminação do sujeito, assim o verbo deve ficar no singular. Correto
      • d) Conserta-se instrumentos musicais.
      • Quem conserta, conserta algo. Opa, há algo errado. se o verbo é transitivo direto, o "se" é particula apassivadora e o verbo deve concordar com a palavra seguinte. Portanto a assertiva está errada.
      • Redações aceitas:  Conserta-se instrumento musical ou consertam-se instrumentos musicais.
      • e) Vive-se bem nesta região.
      • Quem vive, vive. Verbo intransitivo, o se é índice de indeterminação do sujeito, verbo no singular. Correto

      Bons estudos.
    • "Joãozinho consertou... O que joãozinho consertou? Instrumentos musicais.
      Instrumentos musicais foram consertados por joãozinho.
      Consertaram-se os instrumentos musicais.
    • Sobre a alternativa c):
      Não se vá tão cedo! (Verbo ir no imperativo negativo)
      Normalmente quando o verbo está no imperativo o sujeito é oculto, acredito que seria o caso dessa alternativa.
      O se tem valor expletivo.
      Não vá (você) tão cedo! O sentido da frase permanece o mesmo.





    • letra d
      trata-se de voz passiva sintética, em que o verbo concorda com o suposto objeto direto, que desempenha, na verdade, a função de sujeito gramatical.

      Conserta-se instrumento musical. = Instrumento musical é consertado
      Consertam-se instrumentos musicais. = Instrumentos musicais são consertados.

    • Gabarito: D


      As explicações de Jean Andrade foram bem colocadas, porém em meu entendimento acredito que se equivocou quanto à classificação do "SE" na letra "C", pois diferentemente do que foi passado por ele, este "SE" não se trata de índice de indeterminação do sujeito, mas de partícula expletiva, conforme dito por Camila Alves, senão vejamos:

      C) Não se vá tão cedo!

      É possível a construção "Não vá tão cedo!" sem perda de significado para o enunciado, assim, conclui-se que o "SE" está como realce para o verbo ir.

      Espero ter sido claro.

      Fé e força. 

    • nao se vá é particula expletiva e nao IIS

    • O erro não está no SE, está no verbo.

    • D) Conserta-se instrumentos musicais.

      Correto -> Consertam-se instrumentos musicais

    • GABARITO: LETRA D

      Conserta-se instrumentos musicais.

      → o correto seria: consertam-se (visto que o termo "instrumentos musicais" é sujeito paciente, observe a passiva analítica: Instrumentos musicais são consertados).

      FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


    ID
    875242
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UNEAL
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    O “se”, sublinhado nos versos abaixo, de Fernando Pessoa, inicia, em cada período, oração

    “Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
    Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
    Se me falta crepúsculo espiritual, ponto de apoio na inteligência”

    Alternativas

    ID
    905290
    Banca
    TJ-SC
    Órgão
    TJ-SC
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Assinale a alternativa que contém a palavra “se” na função expletiva.

    Alternativas
    Comentários
    • Expletiva = Pode-se tirar no texto sem prejuízo algum.

    • Alguém,por favor, pode me dizer qual a classificação do "Se" na letra e?


    • acredito que seja um indice de indeterminaçao isabel


    • A amiga, durante o relato, partiu-se em prantos.

      Pronome reflexivo - Ela mesmo partiu-se em prantos dela mesmo.

       

      Questão confusa

    • Danilo,

      Ao retirar a expressão expletiva o sentido da frase não muda, mas deixa de ter sua ênfase.

    • BIZU: quando o verbo foi INTRANSITIVO + SE ( o SE sera expletivo)

       partiu           -se                           em prantos.

      (VI)            (expletiva)               (adjunto adverbial)

       

    • Para quem está com dúvida em relação a letra E.

      A frase

      É-se feliz em paz...

      O verbo está na terceira pessoa do singular.

      O verbo é de ligação.

      Portanto, é Índice de Indeterminação do Sujeito.

      -Agente

      gabarito: letra C

    • LETRA C.

      a) Errado. A partícula “se” tem valor reflexivo.

      b) Errado. A partícula “se” tem valor reflexivo/recíproco.

      c) Certo.  A amiga, durante o relato, (Verbo) partiu-se(Expletivo) em prantos.

      d) Errado. Na Língua Portuguesa não existe o verbo “abster”, mas “abster-se”. A partícula “se” é parte integrante do verbo.

      e)Errado. Não há mais o traço agente e, além disso, o “se” está associado ao verbo de ligação com predicativo do sujeito.

      Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

    • Errei essa porque pensei no verbo partir no sentido de "se rasgar" e não no de ir embora. considerando que o verbo é no sentido de ir, dá para tirar o se e não alterar a o sentido.


    ID
    905320
    Banca
    TJ-SC
    Órgão
    TJ-SC
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A alternativa correta quanto à função do termo destacado em: “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção.” é:

    Alternativas
    Comentários
    • Ele se outorgou esse comportamento desde a sua última promoção

      Ele: sujeito.

      Quando? desde a última promoção: adjunto adverbial.

      Sobrou o se e esse comportamento.

      Esse comportamento não pode ser Predicativo Sujeito porque o verbo não é de ligação.

      Substituindo se por você: outorgou a você.

      SE: Objeto indireto.

      Esse comportamento: OD.


    • Uma dúvida....

      Esse SE não é pronome apassivador também?Se alguém puder comentar....agradeço.
    • Não é PA, Daniela, pois a ação está voltando ao sujeito. Creio q seja pronome reflexivo...

    • c) objeto indireto.


      • Índice de indeterminação do sujeito - a palavra SE indetermina o sujeito da oração. Não admite a passagem para a voz passiva analítica e o verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular.

      Exemplo: Vive- se bem naquele país.


      Pronome apassivador - aparece na formação da voz passiva sintética com verbos transitivo direto, e transitivo direto e indireto; com verbo transitivo apena indireto, não há possibilidade. Na prática, a frase pode ser transporta para a passiva analítica (com dois verbos).

      Exemplo: Reformam- se móveis velhos. (Móveis velhos são reformados)


      Objeto indireto - aparece quando o verbo é transitivo direto e indireto.

      Exemplo: Ele arroga- se a liberdade de sair a qualquer hora.


      • Objeto direto - acompanha verbo transitivo direto que tenha sujeito animado.

      Exemplo: Ergueu- se, passou a toalha no rosto.



    • Por que não poderia ser um objeto indireto pleonástico?

    • OI pleonástico apenas retoma a um OI já mencionado na frase, e neste caso ELE é sujeito.

    • outorgou a quem? preposicionado,OI

    • "Ele se outorgou a si esse comportamento..."------> Só nesse caso seria objeto indireto pleonástico, pois existem dois objetos indireto.

    • Ele outorgou a ele - Objeto indireto.

    • pq não é pronome reflexivo?

    • Pensei que o verbo fosse VTD

    • “Ele se outorgou esse comportamento desde sua última promoção."

      A palavra SE é um pronome reflexivo (do ponto de vista morfológico); e objeto indireto (do ponto de vista sintático). A questão pediu a função sintática da palavra SE.

      Detalhando sintaticamente:

      Ele: sujeito

      Outorgou: verbo transitivo direto e indireto (quem outorga, outorga algo a alguém)

      Esse comportamento: objeto direto (outorgou o quê? "esse comportamento")

      Se: objeto indireto (outorgou a quem? "a ele mesmo")

      Desde sua última promoção: Adjunto adverbial de tempo


    ID
    909595
    Banca
    ACAFE
    Órgão
    PC-SC
    Ano
    2008
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Tendo em vista a função do vocábulo se, correlacione as colunas a seguir.

    ( 1 ) Partícula apassivadora
    ( 2 ) Índice de indeterminação do sujeito
    ( 3 ) Conjunção subordinada adverbial condicional
    ( 4 ) Pronome reflexivo

    ( ) O assessor trancou-se na sala da direção.
    ( ) Trata-se de pessoas de total confiança.
    ( ) Mudam-se as regras sem qualquer critério.
    ( ) Não sei se devo pedir férias agora.

    A seqüência correta, de cima para baixo, é:

    Alternativas
    Comentários
    • O assessor trancou-se na sala da direção. (O assessor trancou a si mesmo - sujeito agente e paciente - PRONOME REFLEXIVO)
      Trata-se de pessoas de total confiança. (o verbo tratar é transitivo indireto, ou seja, rege a preposição "DE". Portanto, não é possível a voz passiva tornando o SE pronome/índice indeterminador do sujeito)
      Mudam-se as regras sem qualquer critério. (
      As regras são mudadas sem qualquer critério - Passiva analítica - pronome apassivador)
      Não sei se devo pedir férias agora. (alguém se habilita?)

    • Não sei se devo pedir férias agora.

      Não sei isso. :conj. subord. adv. condic.

    • Essa questão é passível de anulação.
      Pois o último período, está classificado errado.

      Não sei [se devo pedir férias agora]
      Não sei isso.
      Logo,o "se"  trata-se de uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE.

      Guto Costa, comentou as outras assertivas.

    • O assessor trancou-se na sala da direção (pronome reflexivo, pois o próprio assessor praticou a ação de trancar e sofreu a ação de ser trancado);

       

      Trata-se de pessoas de total confiança (PIS, pois está associado a um VTI. Observem que o verbo não concorda com "pessoas" que é OI);

       

      Mudam-se as regras sem qualquer critério (PA, pois está associado a um VTD. Observem que o verbo concorda com "regras" que é o sujeito paciente, visto que a oração está na voz passiva sintética);

       

      Não sei se devo pedir férias agora (Trata-se de uma conjunção subordinativa, isso é fato, mas é integrante, pois está introduzindo uma oração substantiva objetiva direta);

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      ------------------- 

      Gabarito: D (por eliminação)

    • (4 ) O assessor trancou-se na sala da direção.
      (
      2 ) Trata-se de pessoas de total confiança.
      (
      1 ) Mudam-se as regras sem qualquer critério.
      (
      3) Não sei se devo pedir férias agora.
       

    • sabendo que o pronome reflexivo é quando a ação reflete nele mesmo conseguimos acertar a questão. por exemplo : cortou-se com a faca.

    • Oi, pessoal.

      GABARITO - D

      Um resumo sobre o "SE":

      • "SE" como PIS, PIV ou PARTÍCULA DE REALCE:

      1º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE, será PIS (pronome indeterminador do sujeito) se for SUJEITO INDETERMINADO. Ex.: Discorda-se de tudo. -> o verbo é VTI +SE e não se sabe quem discorda de tudo. Então, o "se", neste caso, é PIS.

      2º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE e não for caso de PIS, veja se o "SE" pode ser PIV. Será PIV se NÃO DER PARA TIRAR O "SE" DA FRASE. Ex.: Ela se arrependeu de tudo. -> o verbo é VTI +SE, há sujeito e o "se" não dá pra tirar, pois ficaria estranha a frase. Então, é PIV.

      3º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI +SE, não for o caso de PIS, veja se DÁ PARA TIRAR O "SE" DA FRASE E ELA AINDA FAZER SENTIDO. Se der para tirar, o "se" será PARTÍCULA DE REALCE. Ex.: Joana foi-se embora. -> caso falarmos "Joana foi embora", a frase tem sentido e tá tudo bem tirar o "se". Então, ele será PARTÍCULA DE REALCE.

      • "SE" como PA (partícula apassivadora):

      Quando o verbo for VTD/VTDI + SE, o "se" será PA e o OD (objeto direto) vira SUJEITO. Ex.: Enviou-se o ofício. -> o verbo é VTD, "o ofício" é OD e o "SE" é PA. Então, nesse caso, o OD ("o ofício") vira SUJEITO. No caso de PA, dá para passar para voz passiva. -> O ofício foi enviado.

      • "SE" como CONJUNÇÃO INTEGRANTE (CI):

      conjunção introduz orações subordinadas substantivas. Ex: Quero saber se ela virá à festa. TROQUE O "SE" POR "ISSO" -> Quero saber ISSO.

      • "SE" como conjunção CONDICIONAL e CAUSAL:

      SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.

      SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.

      • "SE" como PRONOME REFLEXIVO E RECÍPROCO:

      Ex.: Ela se criticou = a ideia do "se" é criticar a si mesmo. O "se" é reflexivo.

      Ex.: Eles se beijaram = a ideia do "se" é de beijar um ao outro. Reciprocidade.

      XOXO,

      Concurseira de Aquário (:


    ID
    934519
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    TJ-DFT
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    01          Mesmo com os avanços na área de segurança, os
           crimes virtuais, ou cibercrimes, continuam causando muitos
           problemas financeiros, como mostrou um estudo feito pela
    04   empresa de segurança Norton no ano de 2012. De acordo com
           o estudo, somente no Brasil, os prejuízos superam a casa dos
           R$ 15 bilhões por ano. No mundo todo, esse valor sobe para
    07   cerca de R$ 220 bilhões. Entre os motivos para esses números
           expressivos, estão o aumento de ataques a dispositivos móveis
           e redes sociais e a própria lentidão do sistema no combate aos
    10   crimes.
              O estudo revela que, com a prosperidade da economia
           brasileira e a crescente aquisição de computadores e celulares,
    13   o Brasil tem-se mostrado um alvo importante para os
           criminosos, além de se apresentar como origem de grande parte
           dos ataques no mundo. Nesse quesito, o país está em quarto
    16   lugar no ranque mundial, atrás apenas dos Estados Unidos da
           América, da China e da Índia. A tradição social do país pode
           contribuir para esse fato, já que sítios de relacionamento como
    19   Facebook, Orkut e Twitter são populares também entre os
           criminosos. Eles conseguem angariar informações pessoais
           sobre as vítimas e ainda utilizam as plataformas para
    22   disseminar ameaças. A pesquisa mostra que os usuários da
           Internet, em geral, ainda não se preocupam em checar links
           antes de compartilhá-los ou desconectar-se dos sítios ao deixar
    25   de navegar neles, e não têm ideia se suas configurações são
           públicas ou privadas.
                A pesquisa indica, ainda, que 30% das pessoas no
    28   mundo não pensam sobre o cibercrime, por não acreditarem
           que poderiam ser vítimas desse tipo de ação, enquanto 21%
           admitem não tomar quaisquer medidas de segurança quando
    31   estão online. De fato, os usuários nem sequer têm percepção da
           própria situação: 51% não entendem como funcionam os
           procedimentos de segurança virtual e não sabem reconhecer se
    34   seus sistemas estão infectados, 55% não têm certeza se seu
           computador está livre de ameaças e 48% utilizam apenas um
           antivírus básico. A esse respeito, um dos responsáveis pelo
    37   estudo afirma: “É como andar rápido em uma rodovia sem um
           cinto de segurança.” No entanto, ele reconhece que, aos
           poucos, as pessoas estão se educando: 89% já apagam emails
    40   suspeitos.

    Bruno do Amaral. Perdas com cibercrimes chegam a R$ 15 bi no Brasil por ano.
    Internet: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias (com adaptações).

    Julgue os itens que se seguem, relativos às estruturas linguísticasdo texto.

    A partícula “se”, tanto na linha 33 quanto na linha 34, introduz circunstância condicional.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado,,,,
      Nos dois casos a particula 'se' tem função de conectivo.
    • As duas são conjunções subordinativas integrantes e não condicionais.
      Para identificar uma conjunção integrante basta substituir a partícula (no caso da questão é a "se") pela palavra: isso, isto, disso..
      Linha 33 -  não sabem reconhecer isso
      Linha 34 - 55% não tem certeza disso
      Gabarito: errado
    • Introduz, na linha 33, oração subordinada substantiva objetiva direta; na linha 34, introduz oração subordinada substantiva completiva nominal. Nesta, completa o sentido do substantivo “certeza”. Naquela, é o objeto do verbo reconhecer. Aproveitando o ótimo comentário do colega , eu faço um pergunta, no primeiro caso; eu concordo que seja oração subordinada objetiva direta mas, no segundo caso, eu tenho minhas dúvidas !! Veja, as oraçãoes completivas têm que vir acompanhadas de preposição e, nesse caso, não é possível colocar a preposição !!! Gostaria de saber o que os colegas acham ???
    • observe que a particula se pode ser substituida por quando, 
      que neste caso indica tempo. e não condição ou hipotese.
    • Não consigo visualizar o texto.

      aparece somente isto "Perdas com cibercrimes chegam a R$ 15 bi no Brasil por ano.
      Internet: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias (com adaptações)."

       

      Alguem pode me ajudar?

    • Douglas, esse é o texto:


      01 Mesmo com os avanços na área de segurança, os 
       crimes virtuais, ou cibercrimes, continuam causando muitos 
       problemas financeiros, como mostrou um estudo feito pela 
      04 empresa de segurança Norton no ano de 2012. De acordo com 
       o estudo, somente no Brasil, os prejuízos superam a casa dos 
       R$ 15 bilhões por ano. No mundo todo, esse valor sobe para 
      07 cerca de R$ 220 bilhões. Entre os motivos para esses números 
       expressivos, estão o aumento de ataques a dispositivos móveis 
       e redes sociais e a própria lentidão do sistema no combate aos 
      10 crimes. 
       O estudo revela que, com a prosperidade da economia 
       brasileira e a crescente aquisição de computadores e celulares, 
      13 o Brasil tem-se mostrado um alvo importante para os 
       criminosos, além de se apresentar como origem de grande parte 
       dos ataques no mundo. Nesse quesito, o país está em quarto 
      16 lugar no ranque mundial, atrás apenas dos Estados Unidos da 
       América, da China e da Índia. A tradição social do país pode 
       contribuir para esse fato, já que sítios de relacionamento como 
      19 Facebook, Orkut e Twitter são populares também entre os 
       criminosos. Eles conseguem angariar informações pessoais 
       sobre as vítimas e ainda utilizam as plataformas para 
      22 disseminar ameaças. A pesquisa mostra que os usuários da 
       Internet, em geral, ainda não se preocupam em checar links
       antes de compartilhá-los ou desconectar-se dos sítios ao deixar 
      25 de navegar neles, e não têm ideia se suas configurações são 
       públicas ou privadas. 
       A pesquisa indica, ainda, que 30% das pessoas no 
      28 mundo não pensam sobre o cibercrime, por não acreditarem 
       que poderiam ser vítimas desse tipo de ação, enquanto 21% 
       admitem não tomar quaisquer medidas de segurança quando 
      31 estão online. De fato, os usuários nem sequer têm percepção da 
       própria situação: 51% não entendem como funcionam os 
       procedimentos de segurança virtual e não sabem reconhecer se 
      34 seus sistemas estão infectados, 55% não têm certeza se seu 
       computador está livre de ameaças e 48% utilizam apenas um 
       antivírus básico. A esse respeito, um dos responsáveis pelo 
      37 estudo afirma: “É como andar rápido em uma rodovia sem um 
       cinto de segurança.” No entanto, ele reconhece que, aos 
       poucos, as pessoas estão se educando: 89% já apagam emails
      40 suspeitos. 

    • Obrigado anderson siqueira!

       

      Gabarito Errado

      O emprego do "se" traz uma ideia de possibilidade.

      Se eu estiver equivocado no argumento ficarei feliz em compartilhar as opinões contrárias.  

    • reconhecer isso = Introduz, na linha 33, oração subordinada substantiva objetiva direta

      certeza disso = na linha 34, introduz oração subordinada substantiva completiva nominal.

    • Conj integrante em ambos os casos

    • Já fiz esta prova umas 20 vezes. Só de bater o olho já sei a resposta. hahaha =P

    • o "se" em ambos os casos, traz uma idéia de tempo, não de condição.

    • E eu aqui fritando o cérebro, vendo que não foi possível substituição pelas conj. condicionais e nem mesmo é partícula integrante do verbo. Marquei com aquele medooooo. 

      Ainda mais quando o "se" é conjunção integrante, aí que não lembro mesmo, diante ser quase que uma exceção. Visto que, o "que" é mais notável e usual rss. Notemos a troca por "ISSO" "DISSO".


      GAB ERRADO

    • nas duas ocorrência são conjunções integrantes, logo errada a questão.

    • ...não sabem reconhecer ISSO [se seus sistemas estão infectados ], 55% não têm certeza DISSO.[se seu 
       computador está livre de ameaças e 48% utilizam apenas um  antivírus básico.]



      LOGO, NAS DUAS OCORRÊNCIA É UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

      Exemplo de conectivo condicional:
      -> Se eu passar no concurso, vou dá muitos gritos.
      -> Caso eu não estude bastante, não passarei.


      GABARITO ERRADO
    • Só na interpretação da frase dá pra notar que a assertiva está errada...condicional não é meeesmo!

       

      BIZU: substitua SE por ISSO!

       

      EXEMPLO: Veja sea companhia elétrica já resolveu o problema da falta de luz ( Veja ISSO)

       

      GABARITO: ERRADO.

       

       

    • Verbo anteS = Conjunção IntegranteS

      KKkkkkk

    • BIZU MASTER PRESTEM ATENÇÃO!

      SE AO SUBSTITUIR POR ISSO O "SE" SUMIR ... É CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      SE AO SUBSTITUIR POR ISSO O "SE" CONTINUAR.. É PARTICULA APASSIVADORA.

      EXEMPLOS:

       

      1)Ouve-se uma bela musica nesse lugar -  OUVE-SE ISSO.. O SE CONTINUOU - É PARTICULA APASSIVADORA

       

      2)51% não entendem como funcionam os  procedimentos de segurança virtual - 51% NÃO ENTENDE ISSO - O SE SUMIU ENTÃO É CONJUNÇÃO INTEGRANTE...

       

      BIZU MASTER!

    • ERRADO

      Na condicional, normalmente existe a possibilidade de fazer a substituição do SE por CASO (fazendo as devidas correções de concordância)

      Ex: Se eu passar no concurso, serei nomeada

      Caso eu passe no concurso, serei nomeada

    • Um macete que uso para identificar o "SE" condicional é trocar pela conjunção "CASO".

    • Como o se é conjunção integrante, pode-se aplicar a mesma regra do que, ou seja, substituir por ISSO ou DISSO para ter certeza da classificação.

      GERALMENTE DEPOIS DE UM VERBO

       

      Ninguém sabia se acreditava ou não. 

      Sujeito             Disso 

       

      Querem saber se serão pagos pelo trabalho prestado.

                          Isso 

      EXCEÇÕES: SEM SER DEPOIS DE VERBO:

      Não faço ideia se ela gosta de sopa

                           Disso CI

      É como perguntar a um peixe se ele sabe nadar.   

      Isso

    • CONJUNÇÃO INTEGRANTE (quando puder ser substituído por “isso”)

      Perguntei se ele estava bem;                     

      Perguntei isso.

      Não faço ideia se ela gosta de sopa.          

      Não faço ideia disso.

      Querem saber se serão pagos pelo trabalho prestado

      Querem saber isso.

    • Gabarito ERRADO

      Se couber a substituição do "se" pelo "que", então o "se" não é uma conjunção condicional, mas uma conjunção integrante.

      -

      e não sabem reconhecer se seus sistemas estão infectados

      e não sabem reconhecer que seus sistemas estão infectados

      -

      55% não têm certeza se seu computador está livre de ameaças

      55% não têm certeza que seu computador está livre de ameaças

    • Não encaixou com outras conjunções condicionais "caso, contanto que, desde que..." Vida que segue....

    • Quando perguntar sobre a função do "se", fique ligado na hipótese de ser uma conjunção integrante.

      Macete: Substitua pela palavra "que", se der certo, será conjunção integrante.

    • Conjunção integrante, pode ser substituída por "isso"

      Ex: eles não sabem SE irão almoçar hoje...

      Eles não sabem ISSO.

    • GABARITO ERRADO

      Quando o 'se' aparece antecedido de VERBO, geralmente o 'se' será 'CONJUNÇÃO INTEGRANTE'

      SE VERBO ANTES CONJUNÇÃO INTEGRANTEs (Alexandre Soares)

    • Em caso de Condicional Substitui "SE" por "CASO" se couber, é condicional... Em CAUSAL Substitui "SE" por "JÁ QUE" se couber é Causal.

    • Alexandre Soares desde 2013 dando palestra em seus comentários.

    • EAI CONCURSEIRO!!!

      Me diz uma coisa, esta fazendo só questões e esta esquecendo de treinar para a REDAÇÃO!?

      Porque não adianta de nada passar na prova objetiva e reprovar na redação, se isso acontece contigo vai ser um trauma para o resto da vida.

      Pensando nisso deixo aqui minha indicação de um curso de redação que tem me ajudado muito na preparação, quem tiver interesse em melhorar na discursiva é uma boa opção.

      Link do site: https: //go.hotmart.com/D49209586D


    ID
    950773
    Banca
    MPE-RS
    Órgão
    MPE-RS
    Ano
    2011
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Instrução: As questões 61 a 72 estão relacionadas ao texto abaixo.
    01       A palavra direito refere-se a um ramo do conhecimento humano — a Ciência do Direito —, ao mesmo tempo em que.
    02  esclarece seu objeto de estudo: o direito, um sistema de normas que regula o comportamento dos homens em sociedade.
    03  Muitas vezes, emprega-se a palavra direito em sentido axiológico como sinônimo de justiça. Outras vezes, utiliza-se a palavra
    04  em seu sentido subjetivo, como na expressão “é o meu direito”. Trata-se, como ensina Reale, da "regra de direito vista por
    05  dentro, como ação regulada".
    06       O termo é empregado com seu sentido subjetivo na reivindicação do direito à saúde. Todavia, a referência à regra de direito
    07  vista por dentro implica necessariamente ________ compreensão do direito como conjunto de regras do comportamento
    08  humano em sociedade. De fato, as normas jurídicas representam as limitações impostas ________ condutas nocivas para a
    09  vida social. Assim sendo, a saúde, definida como direito, deve inevitavelmente conter aspectos sociais e individuais.
    10  Na perspectiva dos aspectos individuais, o direito à saúde privilegia a liberdade em sua mais ampla acepção. As pessoas
    11  devem ser livres para escolher o tipo de relação que terão com o meio ambiente, suas condições de trabalho e, quando
    12  doentes, o tipo de tratamento ________ que se submeterão.
    13       Em seus aspectos sociais, o direito à saúde privilegia a igualdade. As limitações aos comportamentos humanos são postas
    14  exatamente para que todos possam usufruir igualmente as vantagens da vida em sociedade. Assim, para preservar-se a saúde
    15  de todos, é necessário que ninguém possa impedir outrem de procurar seu bem-estar ou induzi-lo a adoecer. Essa é a razão
    16  das normas jurídicas que obrigam à vacinação, ao tratamento, e mesmo ao isolamento de certas doenças.
    17       O direito à saúde, ao apropriar-se da liberdade e da igualdade, caracteriza-se pelo equilíbrio instável desses valores. A
    18  história da humanidade é farta de exemplos do movimento pendular que ora busca a liberdade, ora a igualdade. Os homens
    19  sempre tiveram a consciência de que para nada serve ________ igualdade sob o jugo do tirano e de que a liberdade só existe
    20  entre iguais.
    Adaptado de: DALLARI, Sueli Gandolfi. O direito à saúde.
    Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101988000100008 .
    Acesso em: 4 mar. 2011.

    Observe os segmentos abaixo, retirados do texto.

    1. refere-se (L. 01)
    2. emprega-se (L. 03)
    3. se submeterão (L. 12)
    4. preservar-se (L. 14)
    5. apropriar-se (L.17)


    Quais deles apresentam o pronome se com função de índice de indeterminação do sujeito?

    Alternativas
    Comentários
    • Não compreendi essa questao... apropriar-se não é VTI??
      Não seria o gabarito a letra E? Alguém pode me explicar??
    • tambem marquei D. Se alguem puder ajudar?
    • Pelo que entendi é assim, mas não tenho certeza que está correto:

      A palavra direito refere-se a um ramo do conhecimento humano. Neste caso não é índice de indeterminação, por o sujeito de refere-se é A PALAVRA DIREITO.

      Muitas vezes, emprega-se a palavra direito (NÃO SEI EXPLICAR)

      que se submeterão. Neste caso, as pessoas serão submetidas, logo, o "se" não indetermina

      Assim, para preservar-se (NÃO SEI EXPLICAR)

      O direito à saúde, ao apropriar-se. Aqui o sujeito de apropriar-se é O DIREITO À SAÚDE, logo, o "se" não é índice de indeterminação do sujeito.
    • Em 2 e 4 tem-se partícula apassivadora e não índice de indeterminação do sujeito. S eu estiver errado alguém me corrija.
    • Em relação a número 5 que a colega postou acima, procurando na internet, descobri que o verbro apropriar-se é pronominal. Ressalte-se também que há vírgula separando o sujeito identificado. Desta forma, "O direito à saúde" não pode ser o sujeito de apropriar-se. Mas já sabemos que sendo pronominal, ele não pode ser IIS (Indice Indeterminação do Sujeito).
      A número 1, a colega já explicou que há sujeito explícito na frase, portanto, também não pode ser IIS. Mas não sei o que a partícula "se" seria.
      A número 3 - submeter-se - é pronominal, portanto, a partícula se faz parte do verbo e não poderia ser IIS.

      Mas não tenho certeza da explicação. Apenas sei que se o verbo é pronominal, a particula faz parte do verbo. Não saberia dizer qual é a sua função.
      No site http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo é possível saber quais verbos são pronominais.
      Espero ter ajudado.
    • Tentarei ajudar:

      No item 1, temos um sujeito explícito "A palavra direito", o que já invalidaria o item, acredito que o "se" seja parte integrante do verbo "refere-se". Tentem falar o verbo "referir" e sempre teremos que colocar o pronome: Refiro-me a, Você se referiu, etc.

      No item 3, "As pessoas", no início da oração frase é o sujeito e o verbo é transitivo direto e indireto pois, alguém será submetido a algo. Talvez seja pronome reflexivo, " As pessoas se submeterão, elas próprias, ao tratamento".

      No item 5, "O direito à saúde" é o sujeito, acredito que a vírgula se encontra aí pois há um aposto, explicando o sujeito. 
    • Vamos lá, com a ajuda da gramática tento explicar:
       Sabe-se que: 

      Indice de indeterminação do sujeito: 

      O pronome se será índice de indeterminação do sujeito, quando acompanhar verbo transitivo indireto com objeto indireto, verbo de ligação com predicativo do sujeito, verbo intransitivo sem sujeito claro ou verbo transitivo direto com o elemento paciente preposicionado; nesse caso, o elemento paciente será denominado objeto direto preposicionado. Os verbos devem ficar na terceira pessoa do singular.

      Ex.: Precisa-se de rapazes. O verbo "precisar" é transitivo indireto (quem precisa, precisa de algo) com objeto indireto (rapazes).

      Aqui se é feliz. O verbo "ser" é verbo de ligação com predicativo do sujeito (feliz).

      Morre-se de amores. O verbo "morrer" é intransitivo (quem morre, morre) sem sujeito claro.

      Ama-se a Deus. O verbo "amar" é transitivo direto com o elemento paciente preposicionado.

      No caso e tela, verifica-se:


      1. refere-se (L. 01) Quem se refere, refere-se a alguma coisa (Não há artigo definido nem pronome demonstrativo): VTD - NÃO ESTÁ INDETERMINANDO O SUJEITO.
      Fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues/2007/03/
      2. emprega-se (L. 03) verbo transitivo direto com o elemento paciente preposicionado.
      Quem emprega , emprega algo em alguma coisa.
      4. preservar-se (L. 14) Quem se preserva, preserva-se de alguma coisa. VTI

      As demais se alguém puder explicar, fico grata. 
       

    • 1. referir-se = verbo pronominal (VTI com preposição "a") se = parte integrante do verbo

      Sujeito: A palavra direito 

      2. emprega-se a palavra = A palavra é empregada (se = partícula apassivadora)

      Sujeito: A palavra 

      3. As pessoas devem ser livres para escolher o tipo de tratamento a que se submeterão. = As pessoas devem ser livres para escolher o tipo de tratamento a que serão submetidas. (se = partícula apassivadora)

      Sujeito: As pessoas

      4. para preservar-se a saúde = para a saúde ser preservada. (se = apassivador)

      Sujeito:  a saúde

      5.  apropriar-se = verbo pronominal - VTI com preposição "de" (se  = parte integrante do verbo)

      Sujeito: O direito.


      Eu não identifiquei nenhum item com função de indeterminação do sujeito...


    ID
    997777
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    Banestes
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Quando eu estiver louco, afaste-se

       Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.
       Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?
       Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.
       Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?
       Já fui muito boazinha, lembro bem.
      Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?
       Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.
    (Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.) 

    Nas frases abaixo, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

    Alternativas
    Comentários
    • e) “... se alguém chegar perto de mim...” ( 6º§ )

      A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa:

      1- Conjunção:

      a) Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
      Ex: Quero saber se ela virá à festa.

      b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
      Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

      2- Pronome:

      a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
      Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

      b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.



      Ex: Contaram-se histórias estranhas.

      c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
      Ex: Discorda-se do fato.

      d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
      Ex: Ele acabou de sentar-se.

      e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
      Ex: Ela não cansa de queixar-se.
    • Letra E, pois a conjunção SE da ideia de condição, ou seja, é uma conjunção subordinativa adverbial condicional

    • A questão é simples, a única coisa que se quer saber sobre o "se" é em relação a sua carga semântica. Ou seja, só quer saber se é uma conjunção integrante (une orações sem estabelecer relação de sentido) ou uma conjunção condicional (que também une orações,porém, estabelece entre elas uma ideia de condição). 

      Fiquem atentos, pois se a questão versasse sobre a função sintática, exclui-se a hipótese de que o "se" seja conjunção e apega-se a ideia que o "se" poderá ser:

      Partícula Apassivadora 
      Índice de Indeterminação do Sujeito
      Pronome Reflexivo 
      Partícula Integrante do Verbo 
      Partícula Explicativa

      Lembrando que a análise deve ser feita necessariamente nesta ordem. 

    • Nos casos A, B, C e D o SE é partícula apassivadora. 

      Na letra E é conjunção subordinativa adverbial condicional.
      Gabarito: Letra E
    • a) pronome integrante do verbo
      b) pronome reflexivo
      c) pronome reflexivo
      d) pronome expletivo (realce)
      e) conjunção subordinativa adverbial condicional

    • Eu acho que nos itens A,B,C e D o SE é Parte Integrante do Verbo, pois acompanha verbos pronominais, que são aqueles que se conjugam obrigatoriamente com o pronome, como ajoelhar-se; queixar-se; afastar-se  e etc.... 

    • "Hoje em dia isto, ISTO O QUE???  Se alguém chegar perto de mim (CONJUNÇÃO INTEGRANTE)

      GAB E

    • Acho que as alternativas a,b,c,d  são parte integrantes do verbo   a alternativa E  subordinada condicional 

    • As 4 primeiras são pronomes reflexivos,eu acho,pelo menos essa foi minha lógica.

    • Basta ver o sentido do SE para acertar a questão. Agora, se dependesse do entendimento da função sintática de cada SE das frases, aí os comentários tiveram observações bem díspares.

    •                            -       PRONOME REFLEXIVO    (  TROCA POR    A SI MESMO/A SI PRÓPRIO )

                                                     O rapaz se feriu  ( a si mesmo )

       

                                                           CANSAR-SE (A SI MESMO)

       

      .........................

       

      CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

       

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

    • Definitivamente não tem como estudar valor semântico do SE baseando-se nos comentários do QC, muitos erros!!!! Muita confusão, não dá mesmo. Matérias de direito tudo bem mas aqui não dá p confiar!

       

    • MESMO RACIOCÍNIO DA   Q495057

       

      CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

    • a) pronome integrante do verbo
      b) pronome reflexivo
      c) pronome reflexivo
      d) pronome expletivo (realce)
      e) conjunção subordinativa adverbial condicional

       

      e) “... se alguém chegar perto de mim...” ( 6º§ )

      A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa:

      1- Conjunção:

      a) Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
      Ex: Quero saber se ela virá à festa.

      b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
      Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

      2- Pronome:

      a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
      Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

      b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.



      Ex: Contaram-se histórias estranhas.

      c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
      Ex: Discorda-se do fato.

      d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
      Ex: Ele acabou de sentar-se.

      e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
      Ex: Ela não cansa de queixar-se.

       

      A questão é simples, a única coisa que se quer saber sobre o "se" é em relação a sua carga semântica. Ou seja, só quer saber se é uma conjunção integrante (une orações sem estabelecer relação de sentido) ou uma conjunção condicional (que também une orações,porém, estabelece entre elas uma ideia de condição)

      Fiquem atentos, pois se a questão versasse sobre a função sintática, exclui-se a hipótese de que o "se" seja conjunção e apega-se a ideia que o "se" poderá ser:

      Partícula Apassivadora 
      Índice de Indeterminação do Sujeito
      Pronome Reflexivo 
      Partícula Integrante do Verbo 
      Partícula Explicativa

      Lembrando que a análise deve ser feita necessariamente nesta ordem. 

    • Gabarito E

      O "se" nessa alternativa é conjunção subordinativa adverbial condicional , equivale a "caso".

      Nas outras alternativas tem-se voz passiva reflexiva.


    ID
    1110115
    Banca
    INSTITUTO AOCP
    Órgão
    UFS
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Sobre a origem de tudo

    Marcelo Gleiser

    Volta e meia retorno ao tema da origem de tudo, que inevitavelmente leva a refexões em que as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam. Sabemos que as primeiras narrativas de criação do mundo vêm de textos religiosos, os mitos de criação. O Gênesis, primeiro livro da bíblia, é um exemplo deles, se bem que é importante lembrar que não é o único.

    Talvez seja surpreendente, especialmente para as pessoas de fé, que a ciência moderna tenha algo a dizer sobre o assunto. E não há dúvida que o progresso da cosmologia e da astronomia levaram a um conhecimento sem precedentes da história cósmica, que hoje sabemos teve um começo há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Tal como você e eu, o Universo também tem uma data de nascimento.

    A questão complica se persistimos com essa analogia: você e eu tivemos pais que nos geraram. Existe uma continuidade nessa história, que podemos traçar até a primeira entidade viva. Lá, nos deparamos com um dilema: como surgiu a primeira entidade viva, se nada vivo havia para gerá-la? Presumivelmente, a vida veio da não vida, a partir de reações químicas entre as moléculas que existiam na Terra primordial. E o Universo? Como surgiu se nada existia antes?

    A situação aqui é ainda mais complexa, visto que o Universo inclui tudo o que existe. Como que tudo pode vir do nada? A prerrogativa da ciência é criar explicações sem intervenção divina. No caso da origem cósmica, explicações científcas encontram desafos conceituais enormes.

    Isso não signifca que nos resta apenas a opção religiosa como solução da origem cósmica. Signifca que precisamos criar um novo modo de explicação científca para lidar com ela.

    Para dar conta da origem do Universo, os modelos que temos hoje combinam os dois pilares da física do século 20, a teoria da relatividade geral de Einstein, que explica a gravidade como produto da curvatura do espaço, e a mecânica quântica, que descreve o comportamento dos átomos. A combinação é inevitável, dado que, nos seus primórdios, o Universo inteiro era pequeno o bastante para ser dominado por efeitos quânticos. Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos efeitos quânticos para explicar o que parece ser inexplicável.

    Por exemplo, da mesma forma que um núcleo radioativo decai espontaneamente, o Cosmo por inteiro pode ter surgido duma futuação aleatória de energia, uma bolha de espaço que emergiu do “nada”, que chamamos de vácuo. O interessante é que essa bolha seria uma futuação de energia zero, devido a uma compensação entre a energia positiva da matéria e a negativa da gravidade. Por isso que muitos físicos, como Stephen Hawking e Lawrence Krauss, falam que o Universo veio do “nada”. E declaram que a questão está resolvida. O que é um absurdo. O nada da física é uma entidade bem complexa.

    Esse é apenas um modelo, que pressupõe uma série de conceitos e extrapolações para fazer sentido: espaço, tempo, energia, leis naturais. Como tal, está longe de ser uma solução para a questão da origem de tudo. Não me parece que a ciência, tal como é formulada hoje, pode resolver de vez a questão da origem cósmica. Para tal, precisaria descrever suas próprias origens, abranger uma teoria das teorias. O infnito e seu oposto, o nada, são conceitos essenciais; mas é muito fácil nos perdermos nos seus labirintos metafísicos.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/1385521-sobre-a-origem-de-tudo.shtml.

    Assinale a alternativa em que o elemento SE foi classificado corretamente.

    Alternativas
    Comentários
    • Não entendi. Alguém poderia ajudar? Obrigada!!

    • Alternativa correta "B"

      a) Se - conjunção condicional;

      c) Se bem que - locução conjuntiva que introduz uma oração subordinada concessiva;

      d) Se - conjunção integrante;

      e) Se - conjunção condicional.

      Por favor, se estiver alguma justificativa incorreta corrijam-me.

      Obrigada.

    • A palavra se, em português, pode ser:

      Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce função sintática. Como conjunção, a palavrase pode ser:

      * conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada substantiva.
      Perguntei se ele estava feliz.

      * conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condicional (equivale a caso).
      Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.

      Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.
      Passavam-se os dias e nada acontecia.

      Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais. Nesse caso, o se não exerce função sintática.
      Ele arrependeu-se do que fez.

      Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel é apenas apassivar o verbo.

      Vendem-se casas.
      Aluga-se carro.

      Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a um verbo que não é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente uma função sintática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se de que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa do singular.

      Trabalha-se de dia.
      Precisa-se de vendedores.

      Pronome reflexivo: quando a palavra se é pronome pessoal, ela deverá estar sempre na mesma pessoa do sujeito da oração de que faz parte. Por isso o pronome oblíquo se sempre será reflexivo (equivalendo a a si mesmo), podendo assumir as seguintes funções sintáticas:

      * objeto direto
      Ele cortou-se com o facão.

      * objeto indireto
      Ele se atribui muito valor.

      * sujeito de um infinitivo
      “Sofia deixou-se estar à janela.”

      Por Marina Cabral
      Especialista em Língua Portuguesa e Literatura


    • Colegas, não entendi o gabarito, alguém poderia explicar o item B?

      Obrigada!!

    • Letra B


      b) “...as fronteiras entre ciência e religião meio que *se misturam.” 


      * O "se" trata-se de Pronome Oblíquo Átono. São estes: me, te, se, nos, vos, o(s), a(s), lhe, lhes.

      Na frase em questão o Pronome Oblíquo Átono fora classificado de forma correta, antes da forma verbal (misturam). Isso ocorreu em função de um atrativo de próclise, neste caso, o Pronome Relativo "que".

      Bons estudos!
    • “...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam."

      O verbo misturar eh VTD nesse caso o SE não poderia ser uma PA?? 

       

    • Ana Santana, só uma ressalva: na letra D o SE é uma conjunção condicional, assim como na A, C e E.

    • LETRA B

      O SE na alternativa B é um pronome reflexivo.

      “...as fronteiras entre ciência e religião meio que se misturam.”

      “...as fronteiras entre ciência e religião meio que misturam um ao outro.”


    ID
    1131991
    Banca
    Exército
    Órgão
    EsPCEx
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Em “Não sei, sequer, se me viste...” a alternativa que classifica corretamente a palavra em destaque é

    Alternativas
    Comentários
    • Não sei, sequer, se me viste...

      Substituindo...

      Não sei, sequer, isso....

      Quando ocorre a colocação da palavra isso, refere-se a uma conjunção integrante.

      Espero ter ajudado!

      Gabarito E...

    • o "se" introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta desenvolvida.

      •  e) conjunção subordinativa integrante.

    • a conjunção integrante não retoma um termo anteriormente dito na frase, não possibilitando substituir por um pronome. E todas as orações subordinativas substantivas são introduzidas pelas conjunções integrantes se ou que ( nesse caso o que não terá função sintática de pronome)

    • Não sei ..... quem não sabe não sabe algo = isso


    ID
    1132492
    Banca
    CEFET-MG
    Órgão
    CEFET-MG
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A partícula SE é um pronome apassivador em:

    Alternativas
    Comentários
    • Letra b.

      a-Índice de indeterminação do Suj.

      c-Índice de indeterminação do Suj.

      d-Pronome recíproco (Se=uns aos outros)

      e-Pronome reflexivo (SE=a si mesmo) 

    • b) pronome apassivador: quando forma a voz passiva pronominal ou sintética oriundas de frases com sujeito.

      Exemplo: Formaram-se vários times. = Vários times foram formados.

    • Pronome apassivador 
      Liga-se a VTD e indica que o sujeito é paciente. O verbo deve concordar 
      normalmente com o sujeito: 

      Discutiu-se (VTD) a questão. 
      (A questão foi discutida)

      Índice de INdeterminação do sujeito:

      Liga-se a verbos INtransitivos e a transitivos INdiretos, indicando que o sujeito é INdeterminado. O verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular

      Precisa-se (VTI) de empregados. 
      Não se confia nos resultados.

    • a. VTI

      b. VTDI

      c. VTI

      d. VTD, porém a voz é reflexiva

      e. VTD, porém a voz  é relfexiva

    • Certinho daniela 

      so a letra C que vc errou... e VI

    • O pronome apassivador aparece quando está ligado a um verbo que pede objeto direto, tornando a oração passiva. Quando isso ocorre, o verbo concorda com o sujeito, mesmo quando é acrescentado o pronome apassivador. Ao analisar cada questão percebemos que na letra A e na letra C temos o índice de indeterminação do sujeito, pois o “se” acompanha os verbos transitivos indiretos “precisa” e “fala”. Nas letras D e E temos um pronome reflexivo, em que o sujeito comete e sofre a ação. A resposta correta, então, é a letra B.

    • Português não é de Deus!

    • LETRA B


      ''Puniam-SE os filhos por quaisquer malcriações''

    • O pronome apassivador aparece quando está ligado a um verbo que pede objeto direto, tornando a oração passiva. Quando isso ocorre, o verbo concorda com o sujeito, mesmo quando é acrescentado o pronome apassivador. Ao analisar cada questão percebemos que na letra A e na letra C temos o índice de indeterminação do sujeito, pois o “se” acompanha os verbos transitivos indiretos “precisa” e “fala”. Nas letras D e E temos um pronome reflexivo, em que o sujeito comete e sofre a ação. A resposta correta, então, é a letra B.

      Autor: Verônica Ferreira , Professora de Português do QConcursos

    • a) De repente se precisa de bons digitadores. Quem precisa, precisa de... VTI Índice de indeterminação do sujeito

       b) Antigamente se puniam os filhos por quaisquer malcriações. Quem pune, pune algo ou alguém VTD partícula apassivadora Os filhos seria sujeito da oração. Os filhos por quaisquer malcriações eram punidos antigamente. Correta

       c) Agora se fala muito do problema da criação de filhos. Quem fala, fala de, ou fala sobre... Logo VTI Índice de indeterminação do sujeito.

       d) Ainda hoje avó e neta se percebem bastante magoadas. Se percebem... Ambas se percebem Pronome reflexivo recíproco

       e) Hoje muitos pais se acham culpados pela miséria dos filhos. Ambos se acham culpados... Pronome reflexivo recíproco.

    • Antigamente os filhos eram punidos(...).

      Letra B.

    • Via QC:

      O pronome apassivador aparece quando está ligado a um verbo que pede objeto direto, tornando a oração passiva. Quando isso ocorre, o verbo concorda com o sujeito, mesmo quando é acrescentado o pronome apassivador. Ao analisar cada questão percebemos que na letra A e na letra C temos o índice de indeterminação do sujeito, pois o “se” acompanha os verbos transitivos indiretos “precisa” e “fala”. Nas letras D e E temos um pronome reflexivo, em que o sujeito comete e sofre a ação. A resposta correta, então, é a letra B.

    • LETRA B.

      PARTICULA APASSIVADORA "SE". ISTO DÁ-SE SOMENTE QUANTO O VERBO É TRANSITIVO DIRETO (VTD), OU SEJA NÃO HÁ PREPOSIÇÃO ANTES DO OBJETO, SOMENTE ADMITE-SE UM ARTIGO

    • LETRA B.

      DICA: para que haja "partícula apassivadora" é necessário que o verbo ser VTD (transitivo direto) ou VTDI (transitivo direito e indireto), assim o que era para ser OD (objeto direto) será SUJEITO.

      JÁ se o verbo for transitivo indireto, o sujeito será indeterminado. E a partícula se será P.I.S Partícula indeterminadora do sujeito.

      resumo

      PA. VTD,VTDI (o que era para ser OD será sujeito)

      PIS. VTI, VL

      ALTERNATIVAS

      A. De repente se precisa de bons digitadores. (precisa-se de) VTI . PIS.

      B Antigamente se puniam os filhos por quaisquer malcriações. (puniam-se os filhos) VTD. o que era para ser OD será sujeito da oração e o "se" será P.A (partícula apassivadora).

      C. Agora se fala muito do problema da criação de filhos. (FALA DE) VTI . P.I.S

      D. Ainda hoje avó e neta se percebem bastante magoadas.(não há OD) P.I.S

      E Hoje muitos pais se acham culpados pela miséria dos filhos.(não há OD) P. I.S


    ID
    1148641
    Banca
    FUNRIO
    Órgão
    INSS
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A crítica à gramatiquice e ao normativismo não significa, como pensam alguns desavisados, o abandono da reflexão gramatical e do ensino da norma padrão. Refletir sobre a estrutura da língua e sobre seu funcionamento social é atividade auxiliar indispensável para o domínio da fala e da escrita. E conhecer a norma padrão é parte integrante do amadurecimento das nossas competências linguístico-culturais. O lema aqui deve ser: reflexão gramatical sem gramatiquice e estudo da norma padrão sem normativismo.

    Não cabe, no ensino de português, apenas agir no sentido de os alunos ampliarem seu domínio das atividades de fala e escrita. Junto com esse trabalho (que é, digamos com todas as letras, a parte central do ensino), é necessário realizar sempre uma ação reflexiva sobre a própria língua, integrando as atividades verbais e o pensar sobre elas.

    Esse pensar visa à compreensão do funcionamento interno da língua e deve caminhar de uma percepção intuitiva dos fatos a uma progressiva sistematização, acompanhada da introdução do vocabulário gramatical básico (aquele que é indispensável, por exemplo, para se entender as informações contidas nos dicionários). No fundo, trata-se de desenvolver uma atitude científica de observar e descrever a organização estrutural da língua, com destaque para a imensa variedade de formas expressivas alternativas à disposição dos falantes.

    Desse modo, se os conteúdos gramaticais não podem desaparecer do ensino, também não podem simplesmente permanecer arrolados e repassados como no ensino tradicional. Só existe sentido em estudar gramática, se esses conteúdos estão claramente subordinados ao domínio das atividades de fala e escrita, isto é, se eles têm efetiva relevância funcional. Ou, dito de outro modo, se conseguimos romper radicalmente com o modelo pedagógico medieval de ensino de língua, conforme descrito anteriormente.

    Observe a presença da conjunção SE no último parágrafo do texto, reproduzido a seguir:

    Desse modo, SE os conteúdos gramaticais não podem desaparecer do ensino, também não podem simplesmente permanecer arrolados e repassados como no ensino tradicional. Só existe sentido em estudar gramática, SE esses conteúdos estão claramente subordinados ao domínio das atividades de fala e escrita, isto é, SE eles têm efetiva relevância funcional. Ou, dito de outro modo, SE conseguimos romper radicalmente com o modelo pedagógico medieval de ensino de língua, conforme descrito anteriormente.

    O autor emprega a conjunção SE quatro vezes nessa passagem. Há identidade morfossemântica em quantas dessas quatro ocorrências?

    Alternativas
    Comentários
    • Alguém entendeu esta questão?

    • Para mim a resposta certa era a alternativa "e" pois os quatro "se" indicam orações subordinadas adverbiais condicionais. 

    • As 3 últimas são condicionais mas a primeira, estabelece relação de Causa e Consequência. 

    • O primeiro se é conjunção causal e os demais condicionais.

      Obs:

      "se" como conjunção  subordinativa causal. Empregada em raras construções com o sentido de  " já que, visto que ".

      Ex: Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta.

      Ex: Se sabias que eu não tinha condições para a missão, por que  me enviaste?

      Ex: "Se a morte  dar com fogo e ferro, sabe também dar vida com clemencia"( Camões)

    • Para quem ainda está com dúvida, tente substituir as conjunções SE por outra causal (JÁ QUE, por exemplo, como o colega abaixo listou). Só vai dar certo no primeiro caso, mantendo o sentido e a coerência da frase e do conjunto do parágrafo. 

      É uma questão difícil, a princípio, porque também envolve interpretação do texto ("SE os conteúdos gramaticais não podem desaparecer do ensino", pelo conjunto da ideia, não pode ser condição!). 

      É o que acho. Bons estudos!

    • Pessoal, apertem em

      solicitar comentário do professor


    • GABARITO LETRA D

      O primeiro "SE" é uma conjunção causal e os outros 3 "SE" são conjunções condicionais. 

      Se o "SE" puder ser substituído por "JÁ QUE" será causal. 

      Se o "SE" puder ser substituído por "CASO" será condicional.

      Como vamos saber disso? Pela leitura atenta e análise do contexto.

      Fiquem com Deus e bom estudo. 

    • uhuuuuuuuuuuuuuuuuuu Acerteiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!! A letra E foi a mais marcada, eu achei que tinha errado... eu concordo com os comentários que disseram que as três ultimas são condicionais!! 

    • Antes de mais nada, vale frisar que o enunciado da questão pergunta em quais ocorrências do "se" há identidade morfossemântica, ou seja, deve haver identidade morfológica (classe gramatical) e semântica (sentido, ideia).

      Em todas as ocorrências há identidade morfológica, já que todos os "ses" são conjunções, logo pertencem à mesma classe gramatical.

      Entretanto, só há identidade semântica nas 3 últimas ocorrências, porque na primeira ocorrência a conjunção estabelece uma ideia de causa — note que é possível substituir por "uma vez que", "já que". 

      Já nas 3 últimas, as conjunções apresentam uma ideia de condição (basta substituir por "caso", "contanto que"). 

      Resposta: Alternativa "D".

    • a 1ª Causa

      as outras três Condicional, ou seja, as três últimas pertencem a mesma classe gramatical.

      Morfosintática: mesma classe gramatical e o mesmo sentido.


    ID
    1148689
    Banca
    FUNRIO
    Órgão
    INSS
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Um observador do comércio de rua colheu na cidade cinco frases que continham o pronome SE. Apenas uma delas se enquadra na estrutura chamada de passiva sintética ou pronominal. Qual?

    Alternativas
    Comentários
    • Voz passiva:

      - Sintética:  VERBO + "SE" + SUJEITO.

      - Analítica: SUJEITO PACIENTE + VERBO AUXILIAR (ser ou estar) + VERBO + PREPOSIÇÃO + AG. DA PASSIVA.

      Resposta letra: D

    • Apenas na alternativa "d" há um vtd (não aparece preposição). Em todas as demais alternativas  há vti e vti não tem voz passiva. Quanto a letra "e" observe que aparece a preposição "de"

    • VERBO VTD + SE .


      Quem  empresta .. empresta A alguém... + SE

    • Na e) Comprar aparece como um VTI pois tem o sentido de Adquirir a posse de ... ( Adquiri-se a posse de tudo)!

    • Ele disse OU pronominal... A letra C não é pronominal?

      Alguém pode me ajudar? Penso que há duas respostas possíveis. 

    • D

      Não é possível traspor um VTI para a voz passiva.

    • A "C" não está na passiva, mas no imperativo.

    • Respondendo à dúvida: Voz passiva sintética é o mesmo que voz passiva pronominal. A alternativa "c" apresenta um caso de voz reflexiva.

    • GABARITO "D"


      A QUESTÃO QUERIA O PRONOME APASSIVADOR---> verbo transitivo direto + se....facil assim..kkk
    • Para saber se é voz passiva sintética, passe a frase para a voz passiva analítica (perífrase verbo ser + particípio):

      a) De costureiras é preciso.

      b) Por seu carro usado é pagado bem.

      c) Para um novo tempo é preparado.

      d) Dinheiro vivo é emprestado.

      e) De tudo é comprado.

      A única a fazer sentido nessa forma é a letra D.

    • pq a letra A  está errada, alguém pode me explicar.

    • Jardel Pimentel, se pra ser voz passiva sintética ou pronominal é preciso seguir a regra de:

      VERBO + "SE" + SUJEITO

      consideramos que a alternativa "a" tem:

      VERBO + SE + NÃO TEM SUJEITO

      (Precisa-se de costureiras)

      Logo, como o sujeito não admite preposição, como é o caso da alternativa acima - de costureiras, podemos dizer que a alternativa "a" está descartada, assim também como as demais, estão descartadas pelo o mesmo motivo,

      b) Paga-se bem por seu carro usado.

      c) Prepare-se para um novo tempo.

      e) Compra-se de tudo

      O que resta como correta é a alternativa:

      e) Empresta-se dinheiro vivo.

      Espero que tenha ajudado!

    • Nessas questões desta banca ruim é mais fácil procurar o verbo que não tem preposição !!


    ID
    1151290
    Banca
    INSTITUTO AOCP
    Órgão
    UFGD
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                Alimentos geneticamente modificados: fato e ficção

                                                                                                                             Marcelo Gleiser

         Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta quanto no caso de alimentos geneticamente modificados (AGMs). Pois uma coisa é ligar uma TV de plasma ou falar num celular; outra, é ingerir algo modificado no laboratório.
         Não é à toa que as reações contra e a favor dos AGMs é polarizada e radical. De um lado, vemos grupos puristas querendo banir definitivamente qualquer tipo de alimento geneticamente modificado, alegando que fazem mal à saúde e ao meio ambiente; de outro, temos os defensores radicais dos AGMs, que confundem ciência com as estratégias de marketing dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.
         Poucos debates na nossa era são tão importantes. Existem aqui ecos do que ocorre com o aquecimento global, o criacionismo e as vacinas, onde o racional e o irracional misturam-se de formas inusitadas.
         Vemos uma grande desconfiança popular da aliança entre a ciência e as grandes empresas, dos cientistas “vendidos", comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do fumo. A realidade, como sempre, é bem mais sutil.
         Existem centenas de estudos científicos publicados que visam determinar precisamente o impacto dos alimentos geneticamente modificados nas plantações e nos animais. O leitor encontra uma lista com mais de 600 artigos no portal http://www.biofortifed.org/genera/studies-for-genera/, que não é afiliado a qualquer empresa.
         Em junho, o ministro do meio ambiente do Reino Unido, Owen Paterson, propôs que seu país deveria liderar o mundo no desenvolvimento e na implantação de AGMs: “Nosso governo deve assegurar à população que os AGMs são uma inovação tecnológica comprovadamente benéfica".
         Na semana anterior, grupos contra a implantação de AGMs vandalizaram plantações de beterraba da empresa suíça Syngenta no Estado de Oregon, nos EUA. As plantações foram geneticamente modificadas para resistir ao herbicida Glifosate (do inglês Glyphosate), algo que os fazendeiros desejam, pois ajuda no controle das ervas daninhas que interferem com a produtividade de suas plantações.
         O Prêmio Mundial da Alimentação de 2013 foi dado a Marc van Montagu, Mary-Dell Chilton e Rob Fraley. Os três cientistas tiveram um papel essencial no desenvolvimento de métodos moleculares desenhados para modificar a estrutura genética de plantas. Chilton, aliás, trabalha para Syngenta. Mas, no YouTube, vemos vídeos mostrando os efeitos “catastróficos" de tal ciência, como relata Nina Fedoroff, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia em um ensaio recente para a revista “Scientific American". Fedoroff antagoniza os exageros e radicalismo dos protestos contra os AGMs, que alega não terem qualquer fundamento científico, sendo comparáveis aos abusos pseudocientíficos que justificam posturas quase que religiosas.
         Em termos dos testes até agora feitos, não parece que AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana ou à dos animais que se alimentam deles. Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são altamente cancerígenos. 
         Sem dúvida, a pesquisa sobre o impacto ambiental e médico dos AGMs deve continuar; mas a negação da ciência sem evidência, baseada em mitologias, é a antítese do que uma população bem informada deve fazer.

                                                                             http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/07/1317544-alimentos-geneticamente-modificados-fato-e-ficcao.shtml



    Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas.

    Alternativas
    Comentários
    • COMENTÁRIO UMA A UMA:


      A) ERRADA. O pronome relativo "que" atrai o pronome "se". É caso de próclise obrigatória.


      B) CORRETA. Alguém, ninguém, tudo, nada, algum, nenhum, todo, muito, pouco, QUALQUER... são pronomes indefinidos.


      C) CORRETA. Sim, é caso facultativo de próclise quando o sujeito da oração vier expresso. Neste caso, "racional e o irracional" são sujeitos o que enseja a faculdade da próclise ou ênclise.


      D) CORRETA. Dispensa comentários.


      E) CORRETA. Dispensa comentários.

    • O ''QUE'' é pronome relativo ,ele atrai , então o uso do ''se'' é obrigatorio antes do verbo (sendo próclise)

      B: Ficar ligado que ''QUALQUER'' pode ser adj tbm EXEMPLO : ''Não passava um homem qualquer''

      C: O pronome pode ser anteposto ao verbo sim , pq misturam não é uma palavra atrativa!

      E: Alternativa (ou... ou ora.. ora seja..seja

    • Questão estilo CESPE rs... "PODE" (DEVE) que fez a questão ficar incorreta. 

    • palavra atrativa. pronome relativo.

       

      #pas

    • Pessoal, o gabarito dessa questão está letra E. Estou com ele em mão. Não concordo, mas é a resposta do gabarito. 

       

    • Pronome relativo atrai próclise, portanto o uso junto a ele é obrigatório.

      Gab Letra A

       

      Rumo ao Oficialato PM/ES

    • DESCONSIDEREM O COMENTÁRIO DO DOUGLAS FREIRE, tá viajando.

      Já verifiquei no site, gabarito letra A

    • Gab. A

      Uso de PRÓCLISE OBRIGATÓRIO --> Pronomes relativos ANTES do verbo.

      Ex.: Identificaram-se duas pessoas que se encontravam desaparecidas.


    ID
    1158211
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    MAPA
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Mito: Se fora do dicionário, a palavra não existe

    Qualquer bom dicionário deve registrar como a língua está sendo usada, principalmente em sua forma escrita. Acontece que ela está sempre em movimento, certos usos - palavras ou construções - tomam o lugar de outros, de tal forma que o dicionário está sempre para trás em relação ao uso real e atual. O dicionário não decide nada - quem decide é quem fala.

    O que o dicionário pode e deve fazer é orientar o uso no sentido da clareza, adequação e economia. Por isso, ele seleciona aquilo que é mais adequado e condizente com o próprio espírito da língua, deixando de lado brincadeiras verbais, construções francamente empasteladas, aberrações, enfim.

    Quando as formas são equivalentes, o dicionário deve registrá-las, e, quando muito, assinalar qual está sendo a preferência: a rigor/em rigor; às pressas/à pressa; a nível de/no nível de; sito à rua/na rua; ao invés de/em vez de; entrega a domicílio/em domicílio; TV a cores/em cores etc.

    Não se encontram nos dicionários todas as palavras usadas numa língua. Os dicionários registram as palavras que são matrizes do idioma e só algumas das várias outras que podem ser delas derivadas. Por isso é que não se vê dicionarizado nenhum advérbio em “mente”, pois se sabe que para formar “admiravelmente”, por exemplo, basta conhecer o adjetivo “admirável”.

    Com base no período “Não se encontram nos dicionários todas as palavras usadas numa língua.” (4º§), analise as afirmativas.

    I. A forma “se” tem a mesma função que possui no título do texto “E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?”.

    II. O trecho “todas as palavras usadas numa língua” atua sintaticamente como sujeito do verbo “encontrar”.

    III. A expressão “nos dicionários” atua como adjunto adverbial.

    IV. “numa língua” também funciona como adjunto adverbial.

    Estão corretas apenas as afirmativas :

    Alternativas
    Comentários
    • corretas: II e IV.


    • Questão anulada, pois “numa língua” exerce função de adjunto adverbial, uma vez que mantém relação sintática com a forma verbal “usadas”, que, por sua vez, constitui uma oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio. Portanto, a questão apresenta três afirmações corretas: II, III e IV. Como não há opção assim, a questão deve ser anulada!.


    ID
    1161697
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    CBTU
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

              Todo escritor é útil ou nocivo, um dos dois. É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele. Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro pode dormir cinquenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.


    (Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.)


    “É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.” A respeito das várias ocorrências do termo destacado “se”, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Por que duas funções distintas? Identifiquei apenas a última...

    • Na minha interpretação, os três primeiros "SE" são conjunções subordinadas condicionais (caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que...). Já o 4 é um pronome oblíquo átono e está ali por respeito a regra de colocação pronominal de próclise que ocorre quando temos uma conjunção subordinada. Se estiver errado, por favor me corrijam :)  .

    • Concordo com você, Rafael.

    • Na primeira e terceira ocorrência do "se", ele trabalha como condicional, enquanto que na segunda e quarta, ele tem um efeito reflexivo.

    • As 3 primeiras ocorrências são conjunções condicionais e a última ocorrência é, morfologicamente, pronome oblíquo e, sintaticamente, parte integrante do verbo "conformar-se"

    • Concordo com o que a maioria falou sobre as três primeiras ocorrências, o sentido é condicional. 

      Mas não concordo com o Rafael (q recebeu muito apoio) em relação à ultima ocorrência quando ele explica a partir da colocação pronominal de próclise. Eu acredito que que o "se" em questão é simplesmente uma "partícula integrante do verbo", ou seja, o verbo é essencialmente pronominalizado. Acho que é só isso.. não tem essa de explicar que é por causa da força da próclise que o "se" se apresenta no lugar em que está. Alguém de acordo comigo? 

    • Ao meu ver os três primeiros "Ses" são conjunções e o último "se" é P.I.V - Parte Integrante do Verbo. 

    • Eu entendi assim: Se Nocivo... (se conjunção condicional),  Se deforma ou falsifica (se pronome reflexivo) Se Se Conforma ( o primeiro se conjunção condicional  e se conforma, pronome reflexivo) 

    • As 3 primeira são conj. condicional e a última reflexiva.

    • A CONSUPLAN respondeu aos recursos da seguinte forma: " A alternativa B) entre as quatro ocorrências podem ser identificadas apenas duas funções distintas do “se”. é indicada como correta, pois, as três primeiras ocorrências indicam uma conjunção
      subordinativa condicional; e a última indica um pronome integrante do verbo.

      A conjunção não tem função sintática na oração, então essas " apenas duas funções distintas do “se” seria apenas para o último SE que morfologicamente é um pronome reflexivo e sintaticamente???


      •  b) entre as quatro ocorrências podem ser identificadas apenas duas funções distintas do “se”.

    • Essa banca realizou um concurso público da prefeitura da minha cidade que foi anulado devido a fraude: beneficiamento de pessoas, inúmeras questões anuladas. Perdi a fé nesta banca
    • Bem,eu acertei,mas minha logica é que as duas primeiras são pronome de indeterminação do sujeito e o ultimo pronome reciproco.

    • Duas funções:
      Conjunção condicional;
      Pronome obliquo integrante do verbo (ultima ocorrência).

    • Marcelo,

       

      Não pode ser reciproco, porque  este corresponde a outro, ou sej, tal reciprocidade refere-se à ação do próprio sujeito. 


      Ex: Inacreditavelmente, aqueles amigos parecem respeitar-se.

       

      O reflexivo eu descartei, pois, embora também aponte para o sujeito da oração, ele exercem sempre a função de complemento verbal...  

       

      Já a Parte integrante do verbo: integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. 
       

    • "se se conforma sem convicção" esse ''se'' é parte integrante do verbo? Me corrijam se estiver errado.

    • Os 3 primeiros são conjunções

      O último é pronome

       

      Resultado: 4 ocorrências, 2 funções

       

      Alternativa B

    • A Alternativa B está correta pois:

      Há apenas duas Funções Distintas do "se":

      - Conjunção Condicionate; e

      - Pronome Oblíquo Átono.

       

    • É nocivo se (Conjunção condicional) escreve coisas inúteis, se (conjunção condicional) deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se (conjunção condicional) se (pronome reflexivo ou parte integrante do verbo???????) conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.”

    • Resposta B)

      Se -> Condicional;
      Se -> Pronome.

    •  

       

       

      c)     

      CAUSAL                                   SE     =    JÁ QUE      COMO    ELE ESTUDOU, ENTÃO PASSOU      

                                                                                      SE NÃO PRETENDE ESTUDAR, POR QUE QUER FAZER O CURSO 

       

       

      d)       

      CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

       

      Q696516

                      sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                            

       

    • AGORA FIQUEI CONFUSA ENTRE FUNÇÃO E CLASSE .

       

    • Boa tarde,

       

      1, 2 e 3° "SE" = Conjunções subordinativas

       

      Referente ao 4° "SE":

      “É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo;se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.”

       

      Este "se" está ligado ao verbo "conformar" que é um VTD (quem conforma, conforma com alguma coisa), logo, temos uma Partícula apassivadora (sintáticamente) ou Pronome oblíquo átono (Morfo), ele encontra-se em ênclise pelo fato do 3° "se" conjunção subordinativa ser uma palavra atrativa.

       

      Portanto, entre as 4 ocorrências notamos apenas duas funções diferentes.

       

      Bons estudos

    • questão confusa, e os comentários aqui me deixou mais  confusa. Mts possíveis resoltados. E agora, qual esta certo ?  rsrs 

      Minha interpletação foi semelhante com a do Rafael :  ''Na minha interpretação, os três primeiros "SE" são conjunções subordinadas condicionais (caso, se, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a não ser que...). Já o 4 é um pronome oblíquo átono e está ali por respeito a regra de colocação pronominal de próclise que ocorre quando temos uma conjunção subordinada. "

    • Questão que exige muita atenção.
    • Facil. Se escreve (escreve_se = pronome) Se deforma (deforma_se= pronome) Outros "se" é conjunção
    • Agora que fui entender. A alternativa b diz duas funções distintas do "se", não duas funções distintas além do "se" condicional. kkkkk Errei por muita bobeira

    • Olá senhores, parece q a banca CONSULPLAN tentou nos confundir quanto à gramática e a interpretação e, o mais correto a se fazer  é não lamentar, tendo em vista que a banca considerou essa questão certa, e sim perceber a forma que a banca pediu de forma a acertarmos numa próxima ocorrência. Portanto a análise correta para chegarmos nessa conlusão foi:

       

      “É nocivo se (CONDICIONAL) escreve coisas inúteis, se (CONDICIONAL) deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se (CONDICIONAL) se (REFLEXIVO VINDO DE PRÓCLISE) conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.” A respeito das várias ocorrências do termo destacado “se”, é correto afirmar que

       

      Há, portanto, quatro ocorrências da partícula 'SE', sendo que são duas ocorrêcias distintas, isto é, que possui funções distintas.

      2 funções distintas uma da outra

      1º - houve 3 (três) ocorrências da partícula 'SE' como Conjunção Condicional

       

      2º - houve 1 (uma) ocorrência da partícula 'SE' como Pronome Refelexivo. 

       

      Logo, letra B é a correta.                                  Analisando de novo veja que as outras opções não estão corretas, sobrando apenas a letra b 

    • as 3 primeiras ocorrências do "se" são conjunções subordinativas condicionais, e a 4ª ocorrência é um pronome oblíquo. Logo, ente as 4 ocorrências, existem 2 funções distintas.

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      ------------------- 

      Gabarito: B


    ID
    1165024
    Banca
    CRS - PMMG
    Órgão
    PM-MG
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Marque a alternativa CORRETA em relação à concordância das formas com o apassivador se:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito D

      Devem-se comer alimentos saudáveis.

      Devem: VTD + se= partícula apassivadora.

      Ou seja, Os alimentos saudáveis devem ser comidos.

      Me corrijam, caso estiver errada.

      Espero ter ajudado!....

    • a) Errada. O se é uma partícula apassivadora,logo o verbo vender deveria estar no plural (Vendem-se casas) 
      b)Errada. Verbo dever é transitivo direto, assim o se funciona como partícula apassivadora, portanto deveria estar no plural
      c) Errado. O certo seria vende-se casa, afinal mesmo o verbo vender sendo VTD e o "se" ser uma partícula apassivadora, o verbo sempre concordará com o sujeito, no caso, o sujeito "casa" está no singular, dessa maneira o verbo também deveria estar. 
      d) Correto. Já justificaram o porquê.

    • Jessus, so eu que nao vi que "casa" na letra c) está no singular?? 

    • Os alimentos saudáveis devem ser comidos (voz passiva)

      Casas são vendidas (voz passiva)

    • d) Devem-se comer alimentos saudáveis.



      * Quando apassivado pelo pronome apassivador se, o verbo concordará normalmente com o sujeito. Exemplos:



      Vende- se a casa e compram- se dois apartamentos.



      * Nas locuções verbais formadas com os verbos auxiliares poder e dever, na voz passiva sintética, o verbo auxiliar concordará com o sujeito. Exemplo:



      Devem- se ler bons livros. [= Devem ser lidos bons livros.] Sendo livros o sujeito e devem-se ler a locução verbal.




      Fonte: CEGALLA

      • Podemos ter a partícula SE como indeterminador e apassivador.
      • Quando o verbo na frase for: Intransitivo, Transitivo indireto ou verbo de ligação, estamos diante da partícula indeterminadora do sujeito, ou sujeito indeterminado. Ex: Era-se feliz / Treinava-se naquela piscina. ( Primeiro é verbo de ligação e no segundo um verbo intransitivo).
      • Quando o verbo for transitivo direto ou bitransitivo, estamos diante da partícula apassivadora, como exemplo a questão. Nesta hipótese, o verbo ligado à partícula pode ser conjugado. Vendem-se casas (casas são vendidas).
    • Vende-se casas.

      -Casas são vendidas. (plural)

      Deve-se comer alimentos saudáveis.

      -Alimentos devem ser comidos (plural)

      Vendem-se casa.

      -Casa é vendida. (singular)

      Devem-se comer alimentos saudáveis.

      -Alimentos devem ser comidos (plural)


    ID
    1169599
    Banca
    VUNESP
    Órgão
    PC-SP
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos


    Compras de Natal

    A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades. ______de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não______estrelas que jamais estiveram no céu.

    As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.

    Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.

    De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

    Alternativas
    Comentários
    • Para acertar a questão bastava identificar o sujeito, concordar e lembrar duas regras de colocação pronominal.

      Sujeito simples: A cidade enche-se de brilhos e cores;

      Sujeito composto anteposto ao verbo: Anjos e santos que não se movem estrelas ...

      Regras colocação pronominal:

      1. Não se inicia frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes,nos e vos).

      2.  A próclise é aplicada quando temos palavras com sentido negativo.

      Ex: Nada me faz querer sair dessa cama, Não se trata de nenhuma novidade.  


    • Complementando o comentário.

      PRÓCLISE

      Usamos a próclise nos seguintes casos:

      (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

      - Nada me perturba.
      - Ninguém se mexeu.
      - De modo algum me afastarei daqui.
      - Ela nem se importou com meus problemas.

      (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

      - Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
      - É necessário que a deixe na escola.
      - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

      (3) Advérbios

      - Aqui se tem paz.
      - Sempre me dediquei aos estudos.
      - Talvez o veja na escola.

      OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

      - Aqui, trabalha-se.

      (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

      - Alguém me ligou? (indefinido)
      - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
      - Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

      (5) Em frases interrogativas.

      - Quanto me cobrará pela tradução?

      (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

      - Deus o abençoe!
      - Macacos me mordam!
      - Deus te abençoe, meu filho!

      (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

      - Em se plantando tudo dá.
      - Em se tratando de beleza, ele é campeão.

      (8) Com formas verbais proparoxítonas

      - Nós o censurávamos.

      Fonte: www.infoescola.com

    • A partícula atrativa negativa (NÃO) na segunda lacuna entregou a resposta. Visto que havendo atrativa é caso obrigatório de próclise!

    • Enche-se (PIVde brilhos e cores.

      P I  V    -  PARTE INTEGRANTE DO VERBO:  O VERBO SE CONJUGA COM OS PRONOMES

      SENTIMENTOS        e    FENÔMENOS MENTAIS

                                                      ELES SE INDIGNARAM-SE

                                 O herdeiro, longe de compadecer-se

                                   multidão se comprime

      O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se (PIV)   a João que = ISSO o movimento está fraco

       

       

      VERBOS PRONOMINAIS.  O pronome acompanha a flexão do verbo

       

                                                     CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PIS

                                    

       

                                                                     NINGUÉM        SE       ESQUECE,    SE LEMBAR

                      Ela se referiu ao problema

                     Ele se     (PIV)    esqueceu do livro

                                    

                   CERFIFICA-SE

       

      CURAR-SE

       

                     ABSTER-SE

       

                     LEMBRAR-SE

       

                     REFERIR-SE  .......

                     TORNAR-SE ..........

                     RECORDAR-SE

                     ARREPENDER-SE

                     CERTIFIQUE-SE DE ALGUMA COISA...

                      LEMBROU-SE DO COMPROMISSO

      ...................................................

      Não    se  (PA)  movem    estrelas.     Estrelas são movidas.

      -      PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -         VOZ PASSIVA SINTÉTICA. SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL.

       

      -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

       

       

                                                       QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

       

       

      ATENÇÃO PARA O SEGUNDO VERBO AUXILIAR :      PREVALECE O VTD

       

                                        não se (PA) pode descrever        DESCREVER O QUÊ?

          

                                      

       

      -         VTDI         =                        QUEM

                     Eles se apiedam dos mais humildes.  DE QUEM

             *****    SEMPRE É POSSÍVEL REESCREVER A FRASE PASSANDO PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA

       

                                                                                     VTD   +   SE         +     SUJ PACIENTE

                                                                                    PROCURA   -  SE (PA)   CHUVA /  CHUVA É PROCURADA

                                                                                                                                                                 

                                                                                    QUEM PROCURA, PROCURA ALGO...

                      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.      CONSTATARAM-SE  (PA)   AS OCORRÊNCIAS.

                      VOZ PASSIVA ANALÍTICA            As ocorrências são contatadas...

       

                                                                                    QUEM CONSTATA, CONSTATA ALGO...

                                                                                    SABE-SE     (PA)    que tudo passa.  

                                                                                    QUEM SABE, SABE ALGO

      BEBEU-SE DO VINHO

      NÃO SE DÁ VALOR

      A vitória não se (PA) limita à conquista

       

       

       

       

    • Não cabe próclise em início de frase.
      Tampouco ênclise após expressões negativas.

    • é um básico caso de ÊNCLISE OBRIGATÓRIA(pois não se pode iniciar a frase com um pronome) e de PRÓCLISE OBRIGATÓRIA(pois o NÃO(adv de negação) força o pronome a ficar após sua colocação, como um atrativo)

    • tem com alguem tirar esta duvida pra mim obg

      nao entendi por que enche-se esta no singular. ele esta concordando com quem ,pra mim tinha que esta no plural.

      A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades.    Enche-se de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não______estrelas que jamais estiveram no céu.

    • respondendo o emerson henrique.

      O verbo encher está concordando com o sujeito cidade, por isso esta no singular!!!

    • O ((NÃO)) (SEMPRE, SEMPRE) trará consigo o pronome

      E SE ENCHE, está relacionado a encher sozinho que está errado

      Sobraria somente a opção E

    • Letra E

      Quem se enche de brilho e cores? A cidade (singular).

      Enche-se (Em inicio de oração "se " tem que ficar em próclise, depois do verbo)

      Novamente você pergunta ao verbo, quem não move estrelas? Anjos e santos ( plural)

      "Não" é uma palavra atrativa, sempre vai puxar pra perto de si o pronome.

    • VAMOS LÁ:

      ELIMINANDO = A/B => NÃO POSSO COMEÇAR UMA FRASE COM PRONOME OBLÍQUO.

      ELIMINA = D = > POIS, O ADVÉRBIO (NÃO) ATRAI O PRONOME OBLÍQUO.

      , anjos e santos que não______estrelas =>

      QUEM NÃO SE MOVEM? ANJOS E SANTOS, LOGO => MOVEM ESTA NO PLURAL, HAJA VISTA O REFERENTE SER ANJOS E SANTOS.

      GABARITO= E

      AVANTE GUERREIROS.

    • Assertiva E

      Enche-se ... se movem

    • Gab. E

      Enche-se DENÃO se movem

    • questão que requer do candidato conhecimento sobre colocação pronominal.

      próclise: pronome antes do verbo

      ênclise: pronome depois do verbo

      mesóclise: pronome depois do verbo


    ID
    1179085
    Banca
    Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
    Órgão
    Câmara Municipal do Rio de Janeiro
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto III - Vida a crédito

    Vivemos a crédito: nenhuma geração passada foi tão endividada quanto a nossa - individual e coletiva- mente (a tarefa dos orçamentos públicos era o equilíbrio entre receita e despesa; hoje em dia, os “bons orça- mentos” são os que mantêm o excesso de despesas em relação a receitas no nível do ano anterior). Viver a crédito tem seus prazeres utilitários: por que retardar a satisfação? Por que esperar se você pode saborear as alegrias futuras aqui e agora? Reconhecidamente, o futuro está fora do nosso controle. Mas o cartão de crédito, magicamente, traz esse futuro irritantemente evasivo direto para você, que pode consumir o futuro, por assim dizer, por antecipação - enquanto ainda resta algo para ser consumido... Parece ser essa a atração latente da vida a crédito, cujo benefício manifesto, a se acreditar nos comerciais, é puramente utilitário: proporcionar prazer. E se o futuro se destina a ser tão detestável quanto se supõe, pode-se consumi-lo agora, ainda fresco e intacto, antes que chegue o desastre e que o futuro tenha a chance de mostrar como esse desastre pode ser detestável. (É isso, pensando bem, que faziam os canibais de outrora, encontrando no hábito de comer seus inimigos a maneira mais segura de pôr fim às ameaças de que estes eram portadores: um inimigo consumido, digerido e excretado não era mais assustador. À medida que mais deles são devorados, suas fileiras parecem engrossar em vez de encolher).

    “E se o futuro se destina a ser tão detestável...”. Os termos em destaque, nesse fragmento, classificam-se, respectivamente, como:

    Alternativas
    Comentários
    • “E se o futuro se destina a ser tão detestável...”

      "E se o futuro..." : SE = conjunção adverbial condicional.

      "... se destina a ser tão detestável...”: SE = pronome reflexivo.

    • Arthur, acho que deve-se analisar o contexto da frase, não somente fazer a troca ao pé da letra. 

      Neste sentido o SE = pronome reflexivo, esta no sentido de o próprio destino, destina-se a ser tão detestável. Quem destinou a ser tão detestável? O próprio destino. Configurando pronome reflexivo.

    • para ser reflexivo, o sujeito não deveria ser algo concreto?

    • Complementando aos colegas sobre o segundo "se":


      --> Por que não é partícula apassivadora?

      Resposta: O verbo destina é transitivo indireto, e a PA só pode existir com VTD ou VTDI.


      --> Por que não é índice de indeterminação do sujeito?

      Resposta: Há referente explícito, determinado: "o futuro se destina(..)"

    • E se o futuro se (destina a ser tão detestável quanto se supõe), pode-se (SE...então PODE = Conjunção Condicional).

       E se o futuro se destina a ser tão detestável = o futuro destina A SI MESMO, a ser tão destetável = pronome reflexivo.

    • Gabarito C.
      se o futuro -> conjunção adverbial condicional.

      se destina a ser tão detestável -> pronome reflexivo.

    • Macete legal pra descobrir se o "Se" em alguns casos seja condicional é substituir por "caso", como na frase da questão: “E CASO o futuro se destina a ser tão detestável...”.

    • Não concordo com a classificação do segundo SE.

      Para mim é apassivador:

      E se o futuro é destinado a ser tão detestável.


      Classe gramatical do verbo Destinar: (verbo pronominal, verbo transitivo direto e verbo transitivo direto e indireto (a depender do contexto).


      Claro que por exclusão das alternativas nem daria para marcar essa opção, mas achei muito simplória a resposta do professor Arenildo.


      Eu não estou fazendo a prova nesse momento, estou me preparando para uma. Portanto, não deveria ficar com dúvidas...


    ID
    1181587
    Banca
    FUNRIO
    Órgão
    IF-PI
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    O cidadão se dirigiu à autoridade e perguntou: – Por que não se fez nada antes?
    Nessa pergunta foi empregado o pronome SE com o mesmo valor morfossintático que ocorre na seguinte frase:

    Alternativas
    Comentários
    • Colega Cynthia.

      Na pergunta, o verbo fazer é Transitivo direto. Logo, a partícula SE é apassivadora. Nas alternativas dadas pela questão, a única que possui um verbo transitivo direto é a opção E. Todas as demais apresentam verbo transitivo indireto.A) Pensou NISSO (Em + isso) - VTI; B) Falou NELE (Em+ ele) - VTI; C) Acreditou NELE (Em+ ele) - VTI; D) Esteve NO local (Em + o) - VTI; E) Contratou Ninguém - Ausência de preposição, logo VTD. Espero ter colaborado.
    • Obrigada Luiz gustavo..Claro que ajudou , ajudou muito viu? Abraço e fica com Deus...

    • As alternativas: A, B C e D. possuem VTI, por isso o "SE" é Índice de Indeterminação do sujeito. Espero ter ajudado.

    • Dicas sobre o uso sobre "se". Apenas 5min vale a pena assistir!

      https://www.youtube.com/watch?v=65_Qj9-cFOU

    • Concordo com a colega acima. Porém, observa-se também que em " Por que não se fez nada antes?" NADA é pronome indefinido e da mesma forma, na questão "e", NINGUÉM também é indefinido. Portanto mais um item a ser observado. 

    • Colegas, acho que há um equívoco na interpretação de um item da questão.
      No item d, o verbo "estava" é INTRANSITIVO, pois "no local" não é objetivo direto, e sim ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR. 

    • Indeterminador do sujeito = VTI ou VI ------> A / B / C / D

       

      Opção E -------------> Particula apassivadora = VTD + Participio = Por que ninguém foi contratado antes? 

    • Em outras palavras, a questão quer uma alternativa em que o termo "se" exerça, a exemplo do "se" do enunciado, a função de partícula apassivadora

       

      "se" partícula apassivadora: ocorre com verbos transitivos diretos e bitransitivos;

      "se" índice de indeterminação do sujeito: ocorre com verbos transitivos indiretos e intransitivos;

       

      a) "pensar" é VTI, logo, o "se" é índice de indeterminação do sujeito;

      b) "falar" é VTI, logo, o "se" é índice de indeterminação do sujeito;

      c) "acreditar" é VTI, logo, o "se" é índice de indeterminação do sujeito;

      d) "estar", nesse caso, é VI, logo, o "se" é índice de indeterminação do sujeito;

      e) "contratar" é VTD, logo, o "se" é partícula apassivadora;

       

      Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

      ------------------- 

      Gabarito: E


    ID
    1184242
    Banca
    Noroeste Concursos
    Órgão
    CPOS
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    “Alugam-se quartos.” Nessa oração, a partícula ‘se’ exerce função de pronome

    Alternativas
    Comentários
    • Alugam-se é pronome apassivador ou partícula apassivadora pois o verbo é VTD 

    • Para comprovar a afirmação da Bruna Valadão e também do gabarito, basta transpor a frase para a voz passiva:


      Quartos são alugados.

      Quartos é sujeito paciente da frase original (Alugam-se quartos). 


      Obs: Se fosse VTI, VI ou VL, o "SE" seria Índice de Indeterminação do sujeito e o verbo ficaria sempre na 3a pessoa do singular

    • Pronome apassivador, pois é VTD. Indíce de ind. do sujeito: VTI, VI, Vl, e só poderia ser VTD se fosse objeto direto preposicionado.

    • Gabarito. B.

      SE -> Exerce função de P.A -> com -> VTD 

                                                                  -> VTDI

    • Letra B Partícula apassivadora!

    • "Quartos são alugados"

    • Alugam-se quartos.

      Alugam-VTD

      Quartos-OD que na voz passiva transforma-se em sujeito.

      Quartos são alugados.

      Partícula Apassivadora

    • Quem aluga , aluga algo , logo o verbo é  transitivo direto . É UM PA.

    • Alugam-se quartos, transpondo para a voz analítica temos: quartos são alugados

    • Essa foi pra não zerar a prova.

       

      VamuKiVamuRumoÀPosse

    • Alternativa mais correta é a letra B
    • P.A : QUARTOS SÃO ALUGADOS


    ID
    1197442
    Banca
    UFPB
    Órgão
    UFPB
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

    Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

    O termo “se” é um índice de indeterminação do sujeito da oração.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado! A partícula  "se" não indetermina o sujeito.

       

      Nesse sentido, deve-se destacar ( destacar o que?) que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes....

                           "se"Partícula apassivadora                                                         Sujeito Oracional

    • Sempre que houver a presença da partícula apassivadora (voz passiva sintética), caberá a sua modificação para a voz passiva analítica (ser + particípio):


      A ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que são destacadas...




    ID
    1197445
    Banca
    UFPB
    Órgão
    UFPB
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

    Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

    O termo “que," nas duas ocorrências, estabelecem a coesão textual, apresentando valor explicativo.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado! O primeiro "que" é uma conjunção subordinativa integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva. Na ocorrência do segundo "que" ele funciona como pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa. Logo, somente o segundo "que" possui valor explicativo.

       

      Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas."          

                                                      Conj. Sub. Integrante                                                       Pronome Relativo

    • O correto não seria que a 2° tem valor restritivo? 

      OSAdjetiva explicativa --> entre vírgulas

      OSAdjetiva restritiva --> sem vírgulas

    • O primeiro ''que'' é uma C.I

      O segundo ''que'' é um pronome relativo MAS apresenta um valor restritivo! e não um valor explicativo

    • (1) QUE ---> conjunção integrante

      (2) QUE ---> pronome relativo com valor restritivo

      Entre outras, a palavra QUE pode ser:

      >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

      Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

      >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

      Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                         Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


    ID
    1197448
    Banca
    UFPB
    Órgão
    UFPB
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

    Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

    O termo “que" apresenta a mesma classificação morfossintática nas duas ocorrências.

    Alternativas
    Comentários
    • Errado!

       

      Primeiro "que" é uma conjunção subordinativa integrante.

       

      Segundo "que" é um pronome relativo.

    • O que deve destacar ? 

      Podemos trocar por " isso, isto ou disso ", aí saberemos se é conjunção integrante.

    • O primeiro ''que'' é uma C.I (trocando por ''isso'')

      O segundo ''que'' é um pronome relativo (trocando por ''as quais'')

    • 1º QUE ---> Conjunção integrante (Deve-se destacar isso)

      2º QUE ---> Pronome relativo (as diretrizes as quais balizam)

      Entre outras, a palavra QUE pode ser:

      >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

      Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

      >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

      Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                         Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.

    • Conjunção integrante não tem função sintática


    ID
    1197454
    Banca
    UFPB
    Órgão
    UFPB
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Nesse sentido, deve-se destacar que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

    Considerando os mecanismos de coesão textual e as relações sintático-semânticas dos termos destacados nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo.

    Os termos “se" e “que", nas duas ocorrências, são formas pronominais.

    Alternativas
    Comentários
    • Já daria pra matar a questão no inicio..

       

      O primeiro "que" e um conjunção.. e nao um pronome. Ja o segundo e um pronome relativo.

       

      Espero ter ajudado de alguma forma.

       

    • "SE": pronome.

      Primeiro "QUE": conjunção integrante. Segundo "QUE": pronome


      As conjunções integrantes são aquelas que podem ser substituídas por "isso". Veja na questão:

      Nesse sentido, deve-se destacar ("isso") que a ANS incluiu no rol de procedimentos as diretrizes que balizam e orientam a utilização das novas técnicas." (linhas 30 -31 - 32)

    • 1º QUE ---> Conjunção integrante (Deve-se destacar isso)

      2º QUE ---> Pronome relativo (as diretrizes as quais balizam)

      Entre outras, a palavra QUE pode ser:

      >>> CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando introduz uma oração subordinada substantiva. Ou seja, trata-se do mero conectivo oracional, quando puder ser substituído por isso, disso, nisso.

      Exemplo:    Necessito de que me ajude. (Necessito disso)

      >>> PRONOME RELATIVO: quando introduz uma oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal. A palavra QUE pode ser trocada por o qual, a qual, os quais, as quais.

      Exemplo:    O livro que comprei era péssimo. (O livro o qual comprei era péssimo.)

                         Ao procurar alguma coisa que se ache escondida. Veja que o QUE é um pronome relativo com função sintática de sujeito. Alguma coisa se acha escondida.


    ID
    1198924
    Banca
    CEPERJ
    Órgão
    SEDUC-RJ
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    “Curioso, aproximou-se para investigar o motivo da confusão”; o comentário correto sobre os constituintes desse segmento do texto é:

    Alternativas
    Comentários
    • "aproximou-se" tem caráter de reciprocidade. O macaco faz e ao mesmo tempo recebe a ação.

    • Letra E - 

      A partícula "SE" como pronome

      Veja os exemplos:

      André machucou-se. (pronome pessoal reflexivo) . Mesmo sentido que : " Curioso, aproximou-se para.."
      Os cachorros feriram-se uns aos outros. (pronome pessoal recíproco)
      As professoras arrependeram-se. (pronome fossilizado*)

      * chama-se fossilizado, pois já ficou agregado ao verbo, que no infinitivo apresenta-se como ARREPENDER-SE.

      Neste caso, a frase está na VOZ ATIVA REFLEXIVA, e a partícula “se” é pronome pessoal reflexivo. Sintaticamente, sua função é de OBJETO DIRETO.


    • e)o pronome “se” tem valor de reflexividade.

      Aproximou-se == Ele se aproximou

      As erradas:

      a) “investigar” é forma verbal do futuro do subjuntivo.- forma verbal do infinitivo

      b) “curioso” exerce a função de adjunto adnominal - adjunto adverbial

      c) o conector “para” é classificado como conjunção subordinativa final - preposição

      d) “da confusão” exerce a função de complemento nominal. - adjunto adnominal

    • Na verdade, a interpretação é de que "curioso" é predicativo do sujeito.

      Curioso não é o modo como ele se aproximou, e sim o modo como ele estava quando se aproximou.

      O gabarito da questão está correto mas, em minha interpretação, "para" é conjunção subordinativa final sim. Ele fez isso com a finalidade de investigar. Para mim, duas respostas corretas.


    ID
    1199893
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

            Um dia você se olhará no espelho e terá uma revelação estarrecedora. Sua mulher está dormindo com outro homem! Depois descobrirá que o que se vê no espelho não é outro, é você mesmo.

                             VERÍSSIMO, Luís Fernando. Gazeta de Alagoas, 30 mar. 2014.

    As duas inserções da palavra “se" no fragmento classificam-se, respectivamente, como

    Alternativas
    Comentários
    • Cuidado, o verbo "ver", aqui, assume função de verbo transitivo direto. "O que se vê é você mesmo no espelho"

      logo, a partícula "se" tem a função de pronome apassivador.

    • ASSERTIVA B

      A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa:
      1- Conjunção:
      a) Conjunção subordinativa integrante:
      a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
      Ex: Quero saber se ela virá à festa.
      b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
      Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

      2- Pronome:
      a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
      Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)
      b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
      Ex: Contaram-se histórias estranhas.
      c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
      Ex: Discorda-se do fato.
      d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
      Ex: Ele acabou de sentar-se.
      e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
      Ex: Ela não cansa de queixar-se.

      Por Marina Cabral
      Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
      Equipe Brasil Escola

       


    ID
    1199929
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto I

            E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti.

                                            Mateus 18:9ª - Bíblia.


    Texto II

            Basta pensar que a língua brasileira é outra. Uma pequena mostra de erros de redação coletados na imprensa revela que o português aqui transformou-se num vernáculo sem lógica nem regras.

                            FELINTO, M. Folha de S. Paulo. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.


    Texto III

            Sempre me perguntam onde se fala o melhor português. Só pode ser em Portugal.


                    DUARTE, S. N. Jornal do Brasil. In: BAGNO, M. : do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.


    Nos três textos a partícula “se" exerce, respectivamente, a função de

    Alternativas
    Comentários
    • Queria uma explicação pra essa questão. Alguém pode ajudar? Achei tão certa a letra "A".

    • Acredito que seja a letra 'A' mesmo a resposta correta. Porém, não sei por qual motivo essa questão foi anulada. Alguém tem alguma ideia?


    ID
    1199938
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Não se vá!
    Eu já não posso suportar
    Esta minha vida de amargura
    Não se vá!
    Estou partindo porque sei
    Que você já não mais me ama...

                                            Não se vá – Jane e Herondy.

    Na letra da música de Jane e Herondy, o “se" da frase “não se vá" funciona como

    Alternativas
    Comentários
    • Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintática. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.

      "Não se vá!" - CERTO 

      "Não vá!" - CERTO 


      Nos dois casos, com ou sem o "se", a frase tem o mesmo sentido, certo? Por isso, letra "a", ou seja, uma partícula de realce. 

    • A partícula SE como ‘partícula expletiva’

      Veja os exemplos:

      Os alunos riram-se.

      Em construções com esta, a partícula SE não possui função sintática, é chamada de expletiva, pois é usada apenas como um realce estilístico.


    ID
    1201792
    Banca
    ADVISE
    Órgão
    Câmara Municipal de Puxinanã - PB
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    O Brasil merecia mais, mas terá de optar entre o candidato da fita-crepe e a da bexiga d'água

    Só tenho medo da falseta, mas adoro a Julieta, como adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas só não quero que me faça de bolinha de papel. Tiro você do emprego, dou-lhe amor e sossego, vou ao banco e tiro para você gastar. Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta se você duvidar...

    O samba “Bolinha de papel”, composto pelo mineiro Geraldo Pereira e imortalizado por João Gilberto, bem que poderia ser a trilha sonora do enlace definitivo entre José Serra e Dilma Rousseff no dia 31 de outubro. Na festa de Halloween, os dois fariam um favor ao País se renunciassem à disputa presidencial em nome de um sentimento maior: o amor que os une. Serra e Dilma são almas gêmeas, filhotinhos de 1964, que resistiram à ditadura e nos fizeram respirar novamente o ar da liberdade - sem eles, o que seria de nós, afinal? Depois do exílio e da luta armada, poderiam se sacrificar mais uma vez em nome da Nação, dando-nos uma liberdade ainda mais preciosa: a de não votar no meio de um feriadão que já prenuncia altas temperaturas - não apenas políticas, mas, sobretudo, meteorológicas.

    O Brasil de hoje, visto de fora, vive um momento único. É o país dos 7,5% de crescimento, do pleno emprego e que está no topo da lista dos investidores internacionais. Visto de dentro, é o país da mesquinharia política, da podridão eleitoral, das pequenas trapaças, das grandes armações e do vale-tudo em nome do poder. Um país onde os eleitores, ainda obrigados a votar em pleno século XXI, terão de optar entre o candidato da bolinha de papel e da fita crepe comparado ao goleiro Rojas pelo presidente Lula, árbitro da nossa democracia - e a candidata que se esquivou de uma bexiga d’água, com agilidade felina. O que deve ter aprendido nos tempos em que jogava queimada no liceu de Belo Horizonte.

    Assim como no samba de 1945, os dois candidatos também adoram a Papai do Céu. São neocristãos, neopentecostais, neomuçulmanos, neotudo. Também podem se dar ao luxo de não mais trabalhar. Juntos, devem ter arrecadado mais de R$ 300 milhões - e sempre existem as sobras de campanha, bem anotadas nas cadernetinhas dos tesoureiros. Onde poderiam passar a lua de mel? Por que não na própria Lua, onde a Nasa, na semana passada, revelou a existência de grandes depósitos de água? O suficiente para abastecer futuras colônias humanas, onde Serra e Dilma, dois carolas criacionistas, poderiam brincar de Adão e Eva.

    O Brasil merecia mais. Poderia ser o país da tolerância, da mobilidade social e do desenvolvimento sustentável, mas terá que votar por exclusão no dia 31. Não no melhor, mas no menos pior. Amassaram o meu país. Transformaram - no numa bolinha de papel.

    Leia o fragmento abaixo e marque as alternativas com V (verdadeiro) ou F (falso).

    Fragmento:

    Só tenho medo da falseta,mas adoro a Julieta, como
    adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas
    só não quero que me faça de bolinha de papel. Tiro você do
    emprego, dou-lhe amor e sossego, vou ao banco e tiro tudo
    para você gastar. Posso, lhe mostrar a caderneta se
    você duvidar..."


    ( ) Na primeira linha temos respectivamente conjunção aditiva, comparativa e um pronome possessivo.

    ( ) Na 2ª linha, temos respectivamente conjunções adversativas, comparativa e pronome possessivo.

    ( ) Na 2ª linha temos um próclise verbal

    ( ) 3ª e 4ª linha temos “lhe" como valor pronominal. (ambos são ênclise verbal)

    ( ) o “se" presente na última linha é um índice de indeterminação do sujeito.

    Alternativas
    Comentários
    • Nossa, que questão mal formulada.

    • Absurda! Passível de anulação

      ( ) Na 2ª linha, temos respectivamente conjunções adversativas, comparativa e pronome possessivo.

       

      2ª linha: "adoro a Papai do Céu. Quero seu amor, minha santinha, mas "

      ???????????????????????????

    • A questão se refere a linhas... e nas "linhas" não estão grifados 3 termos. Questão mal formulada ou o texto não está com a formatação correta.


    ID
    1220200
    Banca
    VUNESP
    Órgão
    COREN-SP
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia o texto para responder às questões de números 07 a 13.

    Conama decide sobre resíduos em adubo 

      O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) decidirá se aprova uma resolução que regulariza o uso de resíduos industriais como matéria-prima para a produção de adubos. Essa resolução tem causado protestos de ambientalistas e motivou a realização de um abaixo-assinado, contrário à aprovação, na página de petições on-line Avaaz.
      A preocupação está no fato de que tais resíduos - como cinzas, lama e escória de processos de produção de ligas de metais - ao mesmo tempo que trazem micronutrientes essenciais para a produção de fertilizantes (cobre, manganês, molibdênio e zinco), carregam metais pesados com potencial cancerígeno.
      O assunto está em discussão no Conama há cerca de oito anos e voltou à pauta neste ano, diante da sensação de que, como a prática acontece de qualquer jeito, seria preciso regulamentá-la. Pela proposta, se fosse feito um tratamento desses resíduos, e dentro de determinados limites de contaminantes, seria possível o uso desse material em adubos. Uma série de pareceres anexados ao processo, até mesmo do Ministério da Saúde, aponta, entretanto, que não há limite mínimo seguro para a presença de metais pesados.
      O risco é que metais como chumbo, mercúrio, arsênio, cromo e cádmio se acumulem no solo e na água, contaminando as plantas, os animais e os seres humanos.
      Segundo o ambientalista Carlos Bocuhy, membro do Conama que liderou o abaixo-assinado, a resolução se insere no que ele chama de “processo de conformação” sobre procedimentos que já ocorrem.
      “Só porque acontecem, não significa que devam ser regulamentados. Se isso for aprovado, vai parar na Justiça, é uma questão de constitucionalidade. Passa a ser um problema de saúde pública”, afirma.
      Um outro parecer, feito por pesquisadores da USP e da Federal do ABC, também traz conclusão semelhante e ainda acrescenta que o uso desses resíduos pode criar barreiras à exportação de produtos agrícolas.
      O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) defende uma proposta alternativa de resolução em que o uso desses resíduos industriais só seja admitido em duas possibilidades. Ou se extraem deles os elementos de interesse para os fertilizantes, ou se eliminam totalmente os metais pesados.
      O promotor ambiental de São Paulo, Adriano A. de Souza, lembra que a fragilidade da proposta se deve à inexistência de controle eficiente em torno de contaminações do solo.

    (O Estado de S.Paulo, 4 set.2013. Adaptado)


    Assinale a alternativa em que a palavra se tem o mesmo sentido da destacada em:

    Pela proposta, se fosse feito um tratamento desses resíduos, (…), seria possível o uso desse material em adubos. (3.º parágrafo)

    Alternativas
    Comentários
    • o se é uma conjunção condicional no caso

      basta substitui-la por caso, a unica que dá sentido é a B

    • a) Pronome Reflexivo

      b) Conjunção condicional = substituível por "CASO"

      c) Conjunção integrante = ...decidirá (isso).

      d) Particula apassivadora

      e) Particula apassivadora


    • Gabarito:

      b)Se isso for aprovado, vai parar na Justiça, … (6.º parágrafo)

    • Antes de mais nada, vamos analisar o sentido do "se" no terceiro parágrafo: "... se fosse feito um tratamento desses resíduos, e dentro de determinados limites de contaminantes, seria possível o uso desse material em adubos.". Pode-se perceber claramente que se trata de uma conjunção subordinativa adverbial condicional, podendo ser substituída por "caso", "desde que", "contanto que".

      Na alternativa "a", o pronome oblíquo átono "se" se liga ao verbo transitivo direto e indireto "inserir" (quem insere, insere algo em algum lugar) na voz passiva sintética (ou pronominal), o que indica caso de pronome apassivador. Na voz passiva analítica correspondente seria: "[...] a resolução é inserida no que ele chama de...". Veja que a resolução não insere a si mesma (o que seria um caso de pronome reflexivo), mas, sim, é inserida (por alguém desconhecido); ou seja, o sujeito "resolução" sofre a ação do verbo "inserir".

      Em "b", a partícula "se" (que é conjunção subordinativa condicional) poderia ser substituída por "caso" ou"contanto que", pois expressa uma condição para "parar na justiça".

      Em "c", tem-se uma conjunção subordinativa integrante, uma vez que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta e que completa o sentido da oração anterior (O Conselho Nacional do Meio Ambiente decidirá o quê? Decidirá "se aprova uma resolução..." [= Decidirá isso.])

      Em "d", o termo "se" é pronome apassivador, ligando-se ao verbo transitivo direto e indireto "dever" na voz passiva sintética (ou pronominal), o que na voz passiva analítica corresponde a "[...] lembra que a fragilidade da proposta é devido à inexistência de controle eficiente...". Perceba que o sujeito "a fragilidade da proposta" sofre a ação do verbo "dever".

      Em "e", de forma análoga em "d", temos que a partícula "se" é também um pronome apassivador (= Ou deles são extraídos os elementos para os fertilizantes...).

      Correta: Alternativa "B".

    •  a) … a resolução se insere no que ele chama de “processo de conformação” … (5.º parágrafo) VTI parte integrante do verbo pois apesar de ser VTI não poderia ser índice de indeterminação do sujeito pq o sujeito está bem determinado na frase.

       b) Se isso for aprovado, vai parar na Justiça, … (6.º parágrafo) Se for aprovado ISSO Se fosse feito ISSO conjunção integrante

       c) O Conselho Nacional do Meio Ambiente decidirá se aprova uma resolução … (1.º parágrafo) Quem aprova, aprova algo...VTD partícula apassivadora.

       d) … lembra que a fragilidade da proposta se deve à inexistência de controle eficiente … (9.º parágrafo) Quem deve, deve a algo, ou a alguma coisa VTI parte integrante do verbo

       e) Ou se extraem deles os elementos para os fertilizantes, VTDI partícula apassivadora 

    • Conjunção subordinada adverbial..Pode ser trocado por: caso!!!

    • Só resta a letra A ser PIV.

      Não pode ser iis. Tem um sujeito claro (a resolucao)

      Não pode ser PA (Tem prep EM)

      Não é recíproco nem reflexivo- o sujeito não é pessoa

    • Letra B

      Se - conjunção condicional (caso, desde que) evento hipotético que precisa ocorrer para gerar outro efeito/consequência.

      Se eu estudar sempre, serei aprovado

      Primeiro eu tenho que estudar para depois ser aprovado.

      Explicação do professor Felipe Lucas

    • Assertiva b

      Se isso for aprovado, vai parar na Justiça, … (6.º parágrafo)

    • SE .. troca por CASO


    ID
    1239565
    Banca
    VUNESP
    Órgão
    MPE-ES
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                Alunos de colégio fazem robôs com sucata eletrônica

          Você comprou um smartphone e acha que aquele seu celular antigo é imprestável? Não se engane: o que é lixo para alguns pode ser matéria-prima para outros. O CMID - Centro Marista de Inclusão Digital -, que funciona junto ao Colégio Marista de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ensina os alunos do colégio a fazer robôs a partir de lixo eletrônico.
          Os alunos da turma avançada de robótica, por exemplo, constroem carros com sensores de movimento que respondem à aproximação das pessoas. A fonte de energia vem de baterias de celular. “Tirando alguns sensores, que precisamos comprar, é tudo reciclagem”, comentou o instrutor de robótica do CMID, Leandro Schneider. Esses alunos também aprendem a consertar computadores antigos. “O nosso projeto só funciona por causa do lixo eletrônico. Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”, completou.
          Em uma época em que celebridades do mundo digital fazem campanha a favor do ensino de programação nas escolas, é inspirador o relato de Dionatan Gabriel, aluno da turma avançada de robótica do CMID que, aos 16 anos, já sabe qual será sua profissão. “Quero ser programador. No início das aulas, eu achava meio chato, mas depois fui me interessando”, disse.

                (Giordano Tronco, www.techtudo.com.br, 07.07.2013. Adaptado)

    A palavra destacada no trecho – … “Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”... – expressa uma

    Alternativas
    Comentários
    • Conjunções Subordinativas Condicionais = condição: se, caso, desde que, a menos que...

      Ex.: Se todos concordarem, mudaremos a data da festa.


    • SE eu estudar, passarei em vários concursos. (CASO eu estude...)

      Alternativa E

      Bom estudo a todos e NAMASTÊ

    • Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”.Invertendo as orações : Não seria viável, se tivéssemos que comprar tudo.

      Substituindo por caso: Não seria viável,caso tivéssemos que comprar tudo. 

      A segunda oração estabele uma condição para não ser viável.

    • As alternativas já explicam essa questão! 

    • Se...então = --->

    • Assertiva E

      condição e pode ser substituída por Caso.


    ID
    1251418
    Banca
    FGV
    Órgão
    AL-MT
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Fora de foco 

          Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.
          Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.
          A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.
          É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.

    (O Globo, 21/11/2013)

    “Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias...”; o outro segmento do texto em que o vocábulo se apresenta o mesmo valor que no caso destacado é

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E


      Deve-se "isso" (Partícula Apassivadora)

      Impossibilidade de se reproduzir "isso" (toda a complexidade) em laboratório (Partícula Apassivadora)

    • Bom dia, alguém pode explicar melhor esta questão? Tive dúvida na classificação. Obrigada.

    • Seria isso Jéssica?
      Voz Passiva: "...parcela considerável é devida (DEVE-SE) ao desenvolvimento de remédios..." o mesmo VALOR encontramos no item E, "... os testes são reproduzidos (SE REPRODUZEM) em laboratório..."

    • Resuminho: 

      A partícula ''se'' pode ser: 

      Conjunção integrante (CI): está presente nas orações subordinadas substantivas

      Conjunção condicional: Em OS Adverbial Condicional

      Conjunção causal: Em OS Adverbial Causal. Pode ser substituído por ''já que'' ou ''uma vez que''

      Pronome Indeterminador do Sujeito (PIS): quando o verbo é VTI, VI ou VL e sempre estará na 3ª pessoa do singular

      Pronome apassivador do sujeito (PA): quando o verbo é VTD ou VTDI (Dica: para ter PA é preciso ter OD pois este se tornará na voz passiva o sujeito)

      Pronome reflexivo: o sujeito sofre e pratica a ação (a si mesmo)

      Pronome recíproco

      Parte Integrante do Verbo (PIV): em verbos pronominais

      Partícula de realce ou expletiva: Pode ser retirada


      Deve-se ao desenvolvimento de  remédios e  terapias. Deve, neste caso, é VTDI. Na ordem correta: ‘’deve-se parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo ao desenvolvimento de remédios e terapias’’. Partícula Apassivadora

      a) “de tal forma que se tornou impensável viver sem eles”. Na ordem correta: Viver sem eles tornou-se indispensável. Tornar-se é um verbo de ligação e dependente do ''se''/ Partícula Integrante do Verbo

      b) “...a  começar  pelo  fato  de  que, se  não  todos,  mas  grande  parte...”  (?)

      c) “...em algum momento já se beneficiou...”.  Beneficiou a si mesmo/ Pronome reflexivo

      d) Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer...”.  Oração subordinada substantiva Predicativa/ Conjunção integrante

      e) “...impossibilidade  de se  reproduzir  em  laboratório  toda  a  complexidade...”. Toda a complexidade ser reproduzida/ Partícula apassivadora



    • Não sei justificar a resposta correta, mas a explicação de Jessica está errada, logo não dá pra aplicar a lógica da explicação dela, é deve-se A isso.

    • Tanto em deve-se quanto em reproduzir-se (letra E), temos casos do "se" como partícula de realce ou expletiva . Note que ele pode ser retirado das orações correspondentes sem alterar o sentido.

      "Deve ao desenvolvimento de remédios..."

      "...impossibilidade de reproduzir em laboratório.."

    • Deve-se ao desenvolvimento de remédios

      Se deve ao desenvolvimento de remédio

      O desenvolvimento é devido a

      Apassivadora

      a) “de tal forma que se tornou impensável viver sem eles”.

      De forma que tornou-se/tornou a si mesmo indispensável Sofre e comete a ação.

      b) “...a começar pelo fato 

      de que, se não todos, mas 

      grande parte...” 

      a começar pelo fato de que, caso não todos, mas grande

      c) “...em algum momento já se beneficiou...”. 

      Beneficiou a si mesmo/ Pronome reflexivo

      d)

      Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer...”.

      Conjunção integrante

      e) “...impossibilidade de se  reproduzir 

      em laboratório toda a complexidade...”. Toda

      a complexidade ser reproduzida/ reproduzir-se Apassivadora

    • "Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo"...

      Na ordem: Parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias.

      Passando para a voz passiva analítica: Parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo É DEVIDA...

      Então o SE é partícula apassivadora.

      Na alternativa E: "a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células"

      Passando para a voz passiva analítica: impossibilidade de SER PRODUZIDA em laboratório toda a complexidade das cadeias de células"

      Então o SE é partícula apassivadora.

    • Gabarito questionável.


    ID
    1260541
    Banca
    CRS - PMMG
    Órgão
    PM-MG
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Diário de um fescenino 

                                                                                                   Rubem Fonseca 

    1º. de janeiro 

    Decidi, neste primeiro dia do ano, escrever um diário. Não sei que razões me levaram a isso. Sempre me interessei pelos diários dos outros, mas nunca pensei em escrever um. Talvez depois de considerá-lo terminado quando?, que dia? - eu o rasgue, como fiz com um romance epistolar, ou o deixe na gaveta, para, depois de morto, os outros - nem sei quem serão, pois não tenho herdeiros - resolverem o que fazer com ele. Ou, então, pode ser que eu o publique.

    "O bom diarista", disse Virginia Woolf, "é aquele que escreve para si apenas ou para uma posteridade tão distante que pode sem risco ouvir qualquer segredo e corretamente avaliar cada motivo. Para esse público não há necessidade de afetação ou restrição." Não me imporei restrições, porém sei que estarei sendo influenciado de várias maneiras, ao considerar a hipótese de ser lido pelos meus contemporâneos. Os autores de diários, qualquer que seja sua natureza íntima ou anedótica, sempre escrevem para serem lidos, mesmo quando fingem que ele é secreto. O Samuel Pepys, que codificou o seu diário, deixou pistas para ser decifrado. 

    Nesse gênero literário, o autor fala sozinho numa, espécie de solilóquio. Aqui, porém, não apenas a minha voz, a do protagonista, será ouvida, mas também as dos outros, deuteragonistas e tritagonistas. (Podem me chamar de pedante, mas que nomes posso atribuir a esses outros, a partir do momento em que me denominei protagonista?) Confesso que, ao realizar essa tarefa, pretendo me exercitar na técnica de escrever em forma dialogada. Há escritores, talvez eu seja um deles, que têm um certo preconceito contra o uso freqüente de falas para descrever interações entre dois ou mais personagens. O teatro não pode prescindir do diálogo e o cinema pode contar alguma coisa sem usar diálogos graças ao close e outros truques de câmera, no entanto o que o cinema pode nos dizer com imagens nunca tem a mesma riqueza de significados da narrativa literária. Acho que fiz todos os meus livros de ficção sem diálogos por não os ter usado no primeiro que escrevi, que fez aquele sucesso todo. Tentei repetir o mesmo formato. Mas aqui pretendo contar o que acontece usando diálogos. Tentarei reproduzir fielmente as expressões verbais de meus interlocutores. Ao fim do dia, após digitar os diálogos junto com uma descrição sucinta do cenário e das circunstâncias em que eles ocorreram, arquivarei tudo na memória do meu computador. Talvez escapem gestos ou falas importantes, elipses estas que resultarão de preguiça e algum desleixo; e, por outro lado, é provável que eu inclua ações e alocuções inúteis. 

    Os verbetes referentes a diários, journals e similares enchem várias páginas de qualquer enciclopédia. Os limites classificatórios desses textos são vagos. Numa firula taxinômica eu diria que não podem ser considerados diários, como muitos o fazem, o A JournalofthePlagueYear, do Defoe, ou o Diário de um sedutor, do SorenKierkegaard, que mais me parece um romance epistolar, assim como as Confissões, de Santo Agostinho, ou as Confissões de um comedor de ópio, do de Quincey, que devem ser rotulados como literatura confessional. Quatro exemplos apenas, em uma miríade possível. 

    Texto extraído do livro “Diário de um fescenino”, Cia. das Letras - Rio de Janeiro, 2003, pág. 11. 

    Quanto ao uso de pronomes, marque a alternativa em que o pronome SE corresponde à partícula apassivadora.

    Alternativas
    Comentários
    • Letra: D 

      Ex:

      Comentaram-se as questões da prova.  / As questões foram comentadas - As questões (Sujeito da oração)

      Pronome apassivador 

      Aludiu-se às questões. / Às questões não é sujeito! É objeto  indireto. Nesse caso o verbo deve concorda com o sujeito. O "SE" (Índice indeterminador do sujeito)

      Voz Ativa 



    • A titulo de Conhecimento 

      Na língua portuguesa, a partícula apassivadora ou pronome apassivador é a palavra "se" usada para formar uma oração gramatical na voz passiva sintética, indicando um agente indeterminado. Por exemplo, a frase "alugam-se barcos" (voz passiva sintética) equivale a "barcos são alugados" (voz passiva analítica) e a "alguém aluga barcos" (voz ativa), todas com agente indeterminado (Além de você )

      Neste tipo de construção, a partícula "se" é usada formalmente como pronome oblíquo reflexivo na função de objeto direto de um verbo transitivo, que naturalmente concorda com o sujeito.

      O uso de "se" como partícula apassivadora não deve ser confundido com seus usos como objeto direto da voz ativa reflexiva (por exemplo, na frase "feriu-se com a faca" = "ele feriu a si mesmo com a faca") ou como indicador de sujeito genérico ("vive-se bem aqui" = "uma pessoa geralmente vive bem aqui").


    • Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica.


      d) Nota-se que novas técnicas de abordagem foram desenvolvidas pela Polícia Militar.

      Voz passiva: A Polícia Militar desenvolveu novas técnicas de abordagem que foram notadas.




    • Partícula Apassivadora: se + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto. Exemplo: Pouparam-se os tostões.

      Índice de Indeterminação do Sujeito: se + verbo intransitivo, verbo transitivo indireto ou verbo de ligaçãoExemplo: Sonha-se com vidas melhores.

       

      https://www.todamateria.com.br/particula-apassivadora/

    • Não cabe PA na A também?


      Instituição bicentenária, a Polícia Militar É REPUTADA forte pela sua hierarquia e disciplina.

    • Não concordo com esse gabarito. A correta é a letra a. A PMMG é reputada (...). A letra d, há uma alteração no tempo verbal ao passar da voz passiva para a voz passiva, sendo que o verbo da partícula apassivadora deve concordar com o sujeito. Não foi o caso (nota-se e foram notadas).

    • FUNÇÕES DO "SE"

      1 – SE (Pronome)

      a)      Indicie de ind. Do sujeito [VTI]

      b)     Particular apassivadora [VTD]

      c)      Pronome integrante do verbo [Ana arrogou-se o direito de reclamar]

      d)     Pronome Reflexivo [Ana mordeu-se]

      e)     Pronome recíproco [Ana e Paulo feriram-se]

      2 – SE (Conjunção)

      a)      Conjunção Integrante

      b)     Conjunção Condicional

    • Acho que não é a letra A devido a preposição POR, reputa-se POR algo. vti

    • A- pronome reflexivo (PR), pratica ação para consigo mesmo

      B- Índice de indeterminação do sujeito (Verbo intransitivo)

      C- pronome reflexivo (PR), pratica ação para consigo mesmo

      D- PA- devido ao verbo transitivo direto "notar" (VTD)


    ID
    1265572
    Banca
    FUMARC
    Órgão
    PC-MG
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Sobre a função do pronome “SE”, NÃO está correto o que se afirma em:

    Alternativas
    Comentários
    • c) Trata-se de idosos. (Pronome apassivador).

    • A partícula apassivadora é identificada quando, após o verbo ( na regência), solicita-se a pergunta "o que". 


      Neste caso:


      Trata-se "DE que"  ... pergunta com preposição é outra coisa, menos P.A (Partícula Apassivadora).


      Neste caso é um Índice de Indeterminação do Sujeito - igualmente a alternativa "D".

    • c)Trata-se de idosos. (Pronome apassivador).
      O verbo tratar funciona com transitivo indireto, lembre-se: P.A NUNCA COM VTI 

    • Trata-se de idosos  ( com a preposição de... torna um indice de indeterminação do sujeito)

    •  

      Trata-se de idosos. (Pronome apassivador). O verbo é V.I Errado.

       

      Trata-se de idosos. (Índice de indeterminação do sujeito). Certo.

    • Alguém trata eu não sei quem

    • Alguém explica por que a letra B está errada??

    • Observe que tem uma preposição "de"indicando que o verbo é V. T. I. logo o "se" será Indice de indeterminação de sujeito.

    • a) A mulher feriu-se com a faca. (Pronome reflexivo).   - ação foi praticada e sofrida pelo sujeito.

       

      b) Não se atreva a desafiar a autoridade. (Pronome integrante de verbo).   - Qdo é possível conjugar o verbo com o pronome.

      (Ex: eu me atrevo, tu te atreves, ele se atreve...eu me debato, tu te debates, ele se debate...)

       

      c) Trata-se de idosos. (Pronome apassivador).​  -O SE será apassivador caso possa ser transformado no verbo SER. (Ex: Não se viam mais os meninos - Os meninos não mais eram vistos.) Nesse caso, não é possivel. (INCORRETA). O correto seria (Indice de indeterminação do sujeito).  - Analisa-se a transitividade do verbo, nesse caso, VT indireto..Ex: Trata-se (de que?).. de idosos.

       

      d) Vive-se melhor nas montanhas. (Índice de indeterminação do sujeito)  - Analisa a transitividade do verbo, nesse caso,  verbo intransitivo.(Ex: Vive-se (como?).. melhor nas montanhas.)

       

    • Funções sintáticas do SE _ pronome 1) partícula apassivadora > VTD, VTDI, sujeito paciente > voz passiva sintética. Sujeito paciente expresso. O verbo concordará com o sujeito ocasional. 2) índice de determinação do sujeito > não haverá sujeito explícito ou subentendido > os verbos VI, VTI, V ligação > sempre na receita do singular. Voz ativa. Sujeito: indeterminado. 3) pronome reflexivo : valor de reflexo = a si mesmo. Função sintática OD ou OI. Voz reflexiva. Ocasionalmente, pode dar ideia de reciprocidade. 4) parte integrante do verbo: o verbo deve ser pronominal = conjugar o verbo com pronome. Voz ativa. 5) partícula expletiva = realce ; não ser nenhuma das outras alternativas. Voz ativa.
    • a) - A ação foi praticada e sofrida pelo sujeito.

       

      b) - Qdo é possível conjugar o verbo com o pronome.

      (Ex: eu me atrevo, tu te atreves, ele se atreve...eu me debato, tu te debates, ele se debate...)

       

      c)   -O SE será apassivador caso possa ser transformado no verbo SER. (Ex: Não se viam mais os meninos - Os meninos não mais eram vistos.) Nesse caso, não é possivel. (INCORRETA). O correto seria (Indice de indeterminação do sujeito).  - Analisa-se a transitividade do verbo, nesse caso, VT indireto..Ex: Trata-se (de que?).. de idosos.

       

      d)- Analisa a transitividade do verbo, nesse caso,  verbo intransitivo.(Ex: Vive-se (como?).. melhor nas montanhas.)

    • Gaba: C

       

      a) A mulher feriu-se com a faca. (Pronome reflexivo).

       

      Certo. A ação recai sobre o sujeito.

       

      b) Não se atreva a desafiar a autoridade. (Pronome integrante de verbo). CORRETO

      Quando a questão for sobre partícula "se", devemos seguir uma receitinha:

       

      1. Verificar se é caso de partícula apassivadora. Como? Vendo se o verbo é VTD ou VTDI. Na assertiva, o verbo "atrever"é VTI. Logo, próximo passo.

       

      2. Verificar se o sujeito está na frase ou eliptico. Caso negativo, verificar se o verbo é intransitivo, intransitivo indireto ou verbo de ligação. Na assertiva, ele está eliptico (não se atreva tu). Portanto, essa assertiva não é índice de indeterminação do sujeito

       

      3. Verificar se é pronome reflexivo. Não é o caso.

       

      4. Verificar se a partícula é parte integrante. Basta conjugar o verto em todas as pessoas. Se for possível, é parte integrante.

       

      5. Se não for nada das anteriores, o "se"será partícula expletiva.

       

      c) Trata-se de idosos. (Pronome apassivador). ERRADO

      Item 2 da receitinha:

       - Verificar se o sujeito está na frase ou eliptico. ==> não está!Logo, sujeito indeterminado.

      - Verificar a transitividade do verbo: VTI ==> indice de indeterminação do sujeito

       

       

      d) Vive-se melhor nas montanhas. (Índice de indeterminação do sujeito)

       

      Item 2 da receitinha:

       - Verificar se o sujeito está na frase ou eliptico. ==> não está! Logo, sujeito indeterminado.

      - Verificar a transitividade do verbo: VI ==> indice de indeterminação do sujeito

    • C) Indice de indeterminação do sujeito

    • Apassivar é transformar o Objeto Direto em sujeito paciente.

      Objeto Direto é um complemento verbal não preposicionado

      "de" é uma preposição

    • RESUMO DA PARTÍCULA SE

      Atuando como PRONOME é IIS, PA, PIV, PRf ou PRe é:

       

      ISS → Índice de indeterminação do Sujeito: Voz ativa → Sujeito indeterminadoNão é VTD’s (VI,VTI e VL).

      Ex: Precisa-se de Funcionários. Não se vive nessas condições.

      PA → Partícula apassivadora: Voz passiva → Sujeito expresso e paciente → VTD e VTDI. Ex: Estudam-se novas possibilidades. → Novas possibilidades são estudadas. O sujeito é novas possibilidades.

      Ex: Vende-se esta casa. → Esta casa é vendida. O sujeito é esta casa

       

      PIV → Parte Integrante do verbo: O se faz parte do verbo → Expressam sentimento ou mudança de estado.

      Ex: Zangar-se, queixar-se, etc.

      Bizu: Se eu mudar o sujeito eu mudo o pronome. Ex: Eles nunca se arrependiam → Eu nunca me arrependia

      PRF → Pronome Reflexivo → O sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo. Ex: João denunciou-se durante a audiência. É só colocar um “a si mesmo” na frase. Ex: João denunciou a si mesmo durante a audiência.

      PRA → Partícula de realce/Expletiva: Posso retirar do texto que nada vai acontecer. Ex: João riu-se da crise. Poderia escrever somente. João riu da crise.


    ID
    1268005
    Banca
    IESES
    Órgão
    GasBrasiliano
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                           EVITE O ABUSO DO VERBO "FAZER"
    Por: Chico Viana. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-ponta/evite-o-abuso-do-verbo-fazer-301353-1.asp Acesso em 19 de dezembro de 2013

           - O que o músico faz em comum com o sapateiro?
           - Sola.
           No diálogo acima, há um jogo de palavras que se apoia na homonímia da palavra "sola". Ela é verbo e substantivo. Significa, no primeiro caso, o ato de "executar um canto ou solo". E no segundo, a "sola do sapato".
           O jogo de palavras só foi possível graças ao emprego do verbo "fazer". Ele significa "produzir, confeccionar" no que diz respeito ao ofício do sapateiro ("sola", ou "solado", é mesmo o que o sapateiro faz). No que tange à atividade do músico, "fazer" não tem sentido próprio; substitui o verbo "solar". Ou seja: é um verbo vicário.
          Vicários são os termos que aparecem no lugar de outros. Pronomes, numerais, advérbios (sim e não) e o verbo "ser" também desempenham esse papel. Veja alguns exemplos: "Pedro desistiu de concorrer a uma vaga para medicina. Ele não tinha esperança de passar", "Veio acompanhado de um irmão e um primo; o primeiro era mais educado do que o segundo", "Você gosta de cinema? Sim (ou seja: gosto)", "Se desistiu, foi porque não teve o estímulo da família (quer dizer: "desistiu porque não teve o estímulo da família)".
           O verbo "fazer", seguido ou não de pronome, pode substituir qualquer verbo de ação da língua portuguesa. Uma pergunta como "O que você faz?" admite como respostas frases do tipo: "Estudo", "Construo prédios", "Organizo eventos" etc. "Fazer" toma o lugar de todas essas ações.
          A amplitude semântica desse verbo pode levar a abusos no seu emprego. É quando, em vez de empregar uma forma verbal específica, usa-se "fazer" seguido de substantivo. Eis alguns exemplos retirados de redações: "Decidiu-se fazer a votação de duas propostas bem especiais", "É preciso fazer uma avaliação honesta do que está ocorrendo no País", "O governo precisa fazer uma sondagem na opinião pública".
          Devem-se evitar essas construções perifrásticas. O texto ganha em economia e expressividade quando elas são substituídas pelos verbos correspondentes. Por que não dizer "votar duas propostas" "avaliar honestamente" ou "sondar a opinião pública"? Além de ter mais energia do que o nome, o verbo designa diretamente a ação.
           Há casos em que o conjunto "verbo mais substantivo" é pertinente (como em "fazer um levantamento"), mas na maioria das vezes ele afrouxa a expressão.
                  Chico Viana é professor de português e redação. www.chicoviana.com

    Releia o trecho a seguir e responda a questão.
    “Devem-se evitar essas construções perifrásticas. O texto ganha em economia e expressividade quando elas são substituídas pelos verbos correspondentes.”

    Assinale a alternativa que contenha a justificativa correta para o plural do verbo “dever” no primeiro período desse trecho:

    Alternativas
    Comentários
    • No trecho: “Devem-se evitar essas construções perifrásticas.” o Se é uma partícula apassivadora, pois o verbo Dever é VTD e além disso, transformando a frase para a passiva analítica analíticas temos: "essas construções perifrásticas devem ser evitadas", o que demonstra que o verbo concorda com o sujeito, caracterizando o Se como partícula apassivadora.

    • Para facilitar, vejamos separadamente cada uma das funções do se:

       


      a) substantivo: quando nos referimos ao próprio termo.

      Exemplo: O se pode ser empregado de várias formas.

      b) pronome apassivador: quando forma a voz passiva pronominal ou sintética oriundas de frases com sujeito.

      Exemplo: Formaram-se vários times. = Vários times foram formados.

      c) índice de indeterminação do sujeito: não possui função sintática, acompanha verbos que não admitem voz passiva.

      Exemplo: Aspira-se uma vida melhor no futuro.

      d) pronome pessoal reflexivo com função de objeto direto e indireto.

      Exemplos: Ela machucou-se com o canivete do pai.
      Ela se vangloria demais.

      e) conjunção subordinativa condicional: exprime sentido de condição.

      Exemplo: Se quiser ganhar melhor, trabalhe um pouco mais.

      f) conjunção subordinada causal: tem sentido de “visto que”, “já que”.

      Exemplo: Como você disse que eu iria, se sabia que não era verdade?

      g) pronome recíproco: tem sentido da expressão “um ao outro”:

      Exemplo: As meninas deram-se as mãos com muito carinho.

      h) pronome de realce: acompanham verbos de movimento ou que exprimem ações do corpo da própria pessoa. (ir-se, chegar-se, rir-se, sorrir-se, etc.)

      Exemplos: Passaram-se poucos minutos da sua partida.
      Foi-se o tempo em que não preocupávamos com nossos filhos.


    ID
    1284433
    Banca
    FGV
    Órgão
    AL-BA
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                         Não éramos cordiais? 


         A morte do cinegrafista Santiago Andrade não configura um atentado à liberdade de imprensa, ao contrário do que tantos apregoam.
         É muito pior que isso: é um atentado ao convívio civilizado entre brasileiros, um degrau a mais na escalada impressionante de violência que está empurrando o país para um teor ainda mais exacerbado de barbárie.
         O incidente com o cinegrafista é parte de uma coreografia de violência crescente que se dá por onde quer que se olhe.
         Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade. É até curioso que as estatísticas policiais no Estado de São Paulo apontem uma redução no número de homicídios dolosos, como se fosse um avanço, quando aumenta o número de vítimas de latrocínio, que não passa de homicídio precedido de roubo.
         De fato, em 2013, o número de latrocínios (379) foi o mais alto em nove anos, com aumento de 10% em relação aos 344 casos do ano anterior.
         Mas a violência não é um fenômeno restrito à criminalidade. A polícia age muitas vezes com uma violência desproporcional.
         A vida nas cidades e, cada vez mais, no interior, é de uma violência inacreditável. O trânsito é uma violência contra a mente  humana. O transporte público violenta dia após dia. Não é um atentado aos direitos humanos perder às vezes três horas entre ir e voltar do trabalho?
         A saúde é uma violência contra o usuário. A educação violenta, pela sua baixa qualidade, o natural anseio de ascensão social.
         A existência de moradias em zonas de risco é outra violência.
         A contaminação do ar mata ou fere de maneira invisível os habitantes das cidades em que o nível de poluição supera o mínimo tolerável.
         Não adianta, agora, culpar o governo do PT ou a suposta herança maldita legada pelo PSDB, ou os crimes praticados pela ditadura militar ou a turbulência que precedeu o golpe de 1964. O país foi sendo construído de maneira torta, irresponsável, sem o mais leve sinal de planejamento, de preparação para o futuro.
         Acumularam-se violências em todas as áreas de vida. A explosão no consumo de drogas exacerbou, por sua vez, a violência da criminalidade comum. Não há “coitadinhos” nessa história. Há delinquentes e vítimas e há a incompetência do poder público.
         É como escreveu, para Carta Capital, esse impecável humanista chamado Luiz Gonzaga Belluzzo:
        “O descumprimento do dever de punir pelo ente público termina por solapar a solidariedade que cimenta a vida civilizada, lançando a sociedade no desamparo e na violência sem quartel”.
         Antes que o desamparo e a violência sem quartel se tornem  completamente descontrolados, seria desejável o surgimento de  lideranças capazes de pensar na coisa pública, em vez de se  dedicarem a seus interesses pessoais, mesmo os legítimos.
         Alguém precisa aparecer com um projeto de país, em vez de projetos de poder. Não é por acaso que 60% dos brasileiros querem mudanças, ainda que não as definam claramente. A encruzilhada agora é entre ideias e rojões.
                                             (Clovis Rossi, Folha de São Paulo, 13/02/2014)

    “Nunca se matou com tanta facilidade em assaltos. Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade”.
    Nessas duas frases aparecem construções com o pronome se. Sobre esses dois casos, assinale a afirmativa correta.

    Alternativas
    Comentários
    • Na primeira frase o verbo matar é VI, logo a partícula se funciona como Índice de Indeterminação do sujeito.

      Na segunda frase o verbo apertar é VTD, e o seu  objeto na voz passiva funciona como sujeito. Logo, a partícula se funciona como partícula apassivadora.

      A voz passiva só irá existir quando houver um OD na voz ATIVA pois ao transcrever para a voz passiva este passará a ser o sujeito da voz passiva. 


      Gabarito E 

    • Analisando cada assertiva, temos:

      a) ERRADA - MATAR - verbo intransitivo. Não pede complemento, porém pode vim acompanhado de um advérbio. Na frase em análise, trata-se de advérbio de modo (com tanta facilidade em assaltos). Não ocorre voz passiva em verbos intransitivos, bem como em verbos transitivos indiretos e de ligação;

      b) ERRADA - Só há indeterminação do sujeito na primeira frase, uma vez que verbo MATAR, sendo intransitivo, o SE desempenha a função de índice de indeterminação do sujeito. Ao contrário para a segunda frase, o verbo APERTAR é transitivo direito e a partícula SE desempenha a função de PARTÍCULA APASSIVADORA no complemento de VTD.

      c) ERRADA - Trata-se de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO  - verbo MATAR - intransitivo

      d) ERRADA - Trata-se de  PARTÍCULA APASSIVADORA, uma vez que o verbo APARTAR é VTD e forma a voz passiva,

      e) CORRETA - "Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade. Analisando-a, temos:

       - Voz Ativa : Nunca se(partícula apassivadora) apertou (VTD) o gatilho (Objeto direto) com tanta facilidade

      - Voz Passiva - O gatilho (sujeito) nunca  foi apertado com tanta facilidade 

      Deus abençoe a todos.

      Bons estudos! Estudar até passar.

    • Qual o erro da C?

      Pelo dicionário matar é verbo transitivo direto tb:
      v.t.d. e v.i. Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.

    • Só errei essa questão nessa prova. E o motivo: falta de atenção. :/

    • Nunca SE apertou o gatilho com tanta facilidade

      O gatilho nunca FOI APERTADO com tanta facilidade.

      Sujeito: O gatilho.

      Opção correta. Letra: E

    • Vtd + "se"  o od vira sujeito! Simples assim. 

    • Nelma Soares,

      Muito pertinente seu comentário. Obrigado.

      PORÉM, CUIDADO!!!

      "Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade" NÃO É VOZ ATIVA.

      É VOZ PASSIVA SINTÉTICA!!!

       

      AVANTE, guerreiros!

    • GAB:E

      Vejamos:

      Nunca se apertou o gatilho com tanta facilidade = Voz Passiva = O Gatilho nunca foi apertado com tanta facilidade.

      Quem nunca foi apertado? O gatilho.

      O gatilho = Sujeito

    • Nunca se matou > o sentido não precisa ser completado, logo é Intransitivo.(ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO )

      Nunca se apertou o gatilho ...( PRONOME APASSIVADOR )

      ( passando para analítica ) : o gatilho nunca foi apertado. , aqui o ''gatilho'' sofre a ação, caracterizando-se como sujeito da voz passiva.

      LETRA E

      APMBB


    ID
    1286527
    Banca
    FGV
    Órgão
    AL-BA
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                        Valores democráticos 

          Deu  no  Datafolha:  para  62%  dos  brasileiros,  a  democracia “é sempre melhor que qualquer outra  forma de governo". Folgo em  saber  que  a  imagem  da  democracia  vai bem, mas a frase  é verdadeira? 
          Eu não  faria uma  afirmação  tão  forte. Como Churchill,  acho melhor  limitar  a  comparação  ao  universo  do  conhecido."Ninguém  pretende que a democracia  seja  perfeita  ou  sem defeito.Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo  todas  as demais que têm sido experimentadas de  tempos em tempos", proclamou o estadista britânico.  
         Com efeito, não há necessidade de transformar a democracia num  valor  religioso. Ela  deve  ser  defendida  por  suas  virtudes práticas. Para descobri-las, precisamos listar seus defeitos.  
         Já  desde Platão sabemos que ela é sensível à ação dos demagogos. E, quanto  mais  avançamos  no  conhecimento do cérebro e da psicologia humana, descobrimos novas e mais sutis maneiras  de  influenciar os eleitores, que  usam  muito mais a emoção do que a razão na hora de fazer suas escolhas. É verdade que, com a prática, os cidadãos aprendem a defender-se, mas, demodo geral, são os marqueteiros que têm a vantagem.  
         Outro ponto sensível e delicado é o levantado pelo economista Bryan Caplan. A democracia até tende a limitar o radicalismo nas situações em que os eleitores se dividem bastante sobre um tema, mas ela se revela impotente no assuntos em que vieses cognitivos estão em operação, como é o caso  da  fixação  de  políticos  e eleitores  por criar empregos, mesmo que eles reduzam a eficiência econômica.  
         Se a democracia se presta a manipulações e não evita que a maioria tome decisões erradas, por que ela é boa? Bem, além de promover a moderação em parte das  controvérsias, ela oferece um  caminho  para  grupos  antagônicos  disputarem  o  poder  de forma  institucionalizada  e  pouco  violenta. É  menos do que sonhavam os  iluministas, mas dado o histórico de nossa espécie, isso não é pouco. 

                         (Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 01/04/2014)

    Assinale a opção que apresenta a frase em que o vocábulo se tem valor diferente dos demais.

    Alternativas
    Comentários
    • A correta é a "b", pois se trata de índice de indeterminação do sujeito, ao passo que em todos os outros casos trata-se de pronome reflexivo.

    • a) pronome reflexivo.  O se vai servir pra indicar que o sujeito pratica e sofre a ação.

      “Se a democracia se presta a manipulações...” 

      b) resposta correta. partícula apassivadora. acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética.

      “Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo” 

      c) pronome reflexivo

      “...os cidadãos aprendem a defender-se...” 

      d) pronome reflexivo.

      “...os eleitores se dividem bastante sobre o tema...” 

      e) pronome reflexivo.

      “...mas ela se revela impotente nos assuntos...” 

    • Tive dúvidas nessa questão e enviei minha dúvida para a professora Maria Augusta do CERS.

      Ela me respondeu que a alternativa correta é a letra B, que é Partícula Apassivadora / Pronome Apassivador. "Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo" = Tem-se dito isso. Passando para a voz passiva: Isso tem sido dito.

      As demais alternativas são todas Pronome Reflexivo.

    • É fácil: em todas as frases há um verbo reflexivo, mas não existe o verbo "ter-se", logo, essa difere.

    • Certinho, Nathalie. Minhas dúvida, às vezes, fica em determinar se a oração subordiñada é subjetiva ou objetiva direta!

    • https://www.youtube.com/watch?v=v-_fCmggDtk   Fala sobre o pronome reflexivo

    • Em todas as alternativas, exceto a letra B,  o SE é parte integrante do verbo, ou seja, o verbo deve ser conjugado com o termo SE.
      Já a letra B é um caso de Pronome apassivador: Tem-se dito que a democracia.... Isso tem sido dito...

    • Aí, Renan P. A alternativa "b" corresponde a partícula apassivadora e NÃO índice de indeterminação do sujeito. O verbo é transitivo direto. (dizer).  IVAN

    • a,c,d,e - Pronomes Reflexivos

    • Concordo com o Ivan, a B é Pronome apassivador. Tem-se dito = Tem sido dito. 

    • Gabarito B  -  Tem-se dito isso ---->  Isso tem sido dito - Partícula apassivadora.  -  Os outros são pronomes reflexivos.

    • Gente muitas curtidas no comentário do Ivan, mas está errado! atenção

      com exceção da letra B que é partícula apassivadora, todos os outros itens são Parte integrante do verbo

    • Às vezes acho que o professor, ao comentar a questão, dá uma "zoiada" nos comentários aqui. rs

    • Gabarito B

       

      Fiz perguntando ao verbo quem era o sujeito.

       

      a) “Se a democracia se presta a manipulações...” Quem se presta a manipulações? A democracia

      c) “...os cidadãos aprendem a defender-se...” Quem aprende a defender-se? Os cidadãos.

      d) “...os eleitores se dividem bastante sobre o tema...” Quem se divide bastante sobre o tema? Os eleitores

      e) “...mas ela se revela impotente nos assuntos...” . Quem se revela impotente nos assuntos? Ela

       

       

       b) “Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo” . O que tem-se dito (quem diz, diz algo à alguém)? Que a democracia é a pior forma de governo. Para quem? Não sei.

      Algo = Que a democracia é a pior forma de governo.

      Alguém = não sei.

       

       

      Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

    •  

      AULA: https://www.youtube.com/watch?v=CEZnoNC9F0s

       

      RESUMO

       

      1. CONJUNÇÃO: quando relaciona entre si duas orações. Neste caso, não exerce função sintática. Enquanto conjunção a palavra SE pode ser:

      1.1. Conjunção subordinativa INTEGRANTE: quando inicia uma oração subordinada substantiva.


      Ex.      Perguntei   se  =   ISSO  ela estava bem.

       


      1.2. Conjunção subordinada CONDICIONAL: quando inicia uma oração subordinada adverbial condicional.


      Ex.:       Se = CASO todos tivessem estudado, as notas seriam altas.
       

       

      2. PARTÍCULA EXPLETIVA ou REALCE: quando pode ser retirada da frase sem prejuízo algum no sentido da oração.

       

      Q857210   Q844906


      Ex. Passavam-se  “x”    dias e nada acontecia. Sentou-se    rapidamente.     Vão-se      os anéis

                Rir-se “x” da honra
       

       

      3. PARTE INTEGRANTE DO VERBO: faz parte dos verbos pronominais: queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se, etc.


      Ex.   Romperam-se os laços que uniam a colônia à metrópole.
       

       

      4. Partícula ou PRONOME APASSIVADOR: quando ligada a verbo transitivo direto, torna a oração passiva.

       


      Exemplo: Vendem-se casas.     O QUÊ?        PA   = PLURAL    VTD

       

      PA:      O QUÊ/ ALGO        VTD,  VTDI           (Concordância entre sujeito e verbo)

      PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

       

       

      PIS/IIS:      ALGÉM, QUALQUER UM        VTI, VI, VL (Verbo no singular)     

      PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         

       

       

      5. Índice de indeterminação do sujeito: quando vem ligada a um verbo que NÃO é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado.


                    Ex: Trabalha-se DE dia.               PIS = SINGULAR
       

       

       

      6. PRONOME REFLEXIVO    =    VIDE  Q428840  Q767798   PERSONIFICAÇÃO COM CONOTAÇÃO  LITERÁRIA  ou quando equivale a "si mesmo". Com o pronome reflexivo a ação recai sobre o próprio sujeito:

            Exemplo:        Ele cortou-se com a faca.

                                                     Levou a defender-se

       

      7.  PRONOME RECÍPROCO   =    

       

      -     UM a OUTRO             

      -      VERBO SEMPRE NO PLURAL     =   UM AO OUTRO    /  RECIPROCIDADE

      Neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro e, portanto, também sofrem a consequência da ação praticada.

      Substitui  por  "UM AO OUTRO"         Os alunos abraçaraM-se       todos se conheceram uns aos outros

    • Comentário útil que vi aqui:

      Se = PIS (partícula indeterminadora do sujeito) estará ligado a um VTI, VI ou VL (caso da questão - gab letra D)

      Se = PA (partícula apassivadora) estará ligado a um VTD ou VTDI afrase possuirá transitividade para a voz passiva analítica

      Se = PIV (parte integrante do verbo) estará ligado a um verbo pronominal

      Se = pronome reflexivo - olhou-se no espelho (verbo no singular com sentedido de "a si mesmo")
      Se = pronome recíproco - abraçaram-se na festa (verbo no plural com ideia de ação de duas pessoas ou mais ao mesmo tempo)

      Se = partícula expletiva - pode ser retirado da frase sem problemas. Ex: sentou-se no s

    • GAB:B

      Questão bem difícil, mas lendo e relendo percebi que que a maioria estava com um tom de Ativação (Voz Ativa) ou seja, estavam praticando a ação, enquanto há uma assertiva a qual sofre a ação (Voz Passiva) é a assertiva B.


    ID
    1293409
    Banca
    FGV
    Órgão
    SEDUC-AM
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                                                   A ciência rigorosa
          A vampirologia - não ria - acaba de perder um expoente. Morreu no sul da França o historiador romeno Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a ligação entre o conde Drácula, personagem criado pelo escritor inglês Bram Stoker em 1897, e um monarca do século 15, o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se como te-pesh], que dominou a região da Valáquia, entre o Danúbio e os Cárpatos, perto da Transilvânia, na atual Romênia.
          Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNally, Florescu foi autor, em 1972, do livro “Em Busca de Drácula", grande sucesso de vendas e que tornou Vlad quase tão famoso quanto o próprio conde. Um dos motivos era o fato de que, em seu apogeu, o príncipe mandou empalar cerca de 100 mil otomanos, quase devastando as matas da região com sua política de obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas.
          O fato de Vlad gostar de sangue e ser também conhecido como Dracul - dragão ou, na intimidade, o diabo - foi suficiente para que Florescu e McNally explorassem a crença daquela região em vampiros e fizessem a conexão. Na verdade, não há uma linha no livro em que se prove essa identidade. O que há é uma argumentação que finge que se leva a sério, dá voltas em torno do assunto e sugere muito mais do que afirma. Infalível para convencer quem quer se deixar convencer.
          Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de "Em Busca de Drácula" mudou sua vida. De repente - e até o fim - , ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais comparecia usando uma capa de vampiro.
          A história - como bem sabem os historiadores - já foi uma ciência mais rigorosa.
    (Ruy Castro, Folha de São Paulo)

    Assinale a opção que indica a frase em que o se exerce a função de indeterminador do sujeito.

    Alternativas
    Comentários
    • SE: Função Sintática

      f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

      Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
      Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

      g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

      - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
      - Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
      - Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
      - Ama-se a Deus. (VTD)


    • Acho que nas letras b, c e d, o "se" é pronome reflexivo e na letra e, PAS

    • Solicitei comentário do professor, mas se alguém puder dar uma força e comentar cada alternativa eu agradeço.

      Obrigada gente..

      • “obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas". Sujeito: Os inimigos. Os inimigos eram obrigados a sentar sobre estacas pontiagudas.
      • “uma argumentação que finge que se leva a sério". Sujeito: Uma argumentação. Uma argumentação fingia ser levada a sério.
      • “Infalível para convencer quem quer se deixar convencer". Sujeito: Quem. Quem se deixa convencer...
      • “não há uma linha no livro em que se prove essa identidade". Sujeito: Uma linha no livro. Uma linha no livro não há provando essa identidade.

        Foi assim que resolvi.

    • Na letra B, observa-se o SÊ como partícula expletiva; letra C nos revela pronome apassivador (argumentação que finge ser levada a sério), portanto com sujeito claro - argumentação; a letra D, o sujeito é o indefinido quem e o SÊ pronome reflexivo; letra E, de novo pronome apassivador, com sujeito claro -  linha) - uma linha que seja provada. Para mim, a letra A segue esse rito do pronome apassivador, já que o sujeito está oculto fazendo referência ao nome: (o nome) é pronunciado como te-pesh. Ou seja, não há resposta.

    • No caso de o SE ser um índice de indeterminação do sujeito, ele estará sempre agregado ao verbo na 3ª pessoa do singular, e o sujeito será indeterminado.

    • A) CORRETA

       

      B) “obrigar os inimigos a sentar-se sobre estacas pontiagudas".

      Sujeito: Os inimigos. Os inimigos eram obrigados a sentar sobre estacas pontiagudas.

       

      C) “uma argumentação que finge que se leva a sério". 

      Sujeito: Uma argumentação. Uma argumentação fingia ser levada a sério.

       

      D) “Infalível para convencer quem quer se deixar convencer". 

      Sujeito: Quem. Quem se deixa convencer...

       

      E) “não há uma linha no livro em que se prove essa identidade". 

      Sujeito: Uma linha no livro. Uma linha no livro não há provando essa identidade.

       

      Fonte: CC Colega do QC

    • Gabarito A

       

      a) “pronuncia-se como te-pesh".

      Verbo pronominal, pede complemento preposicionado.

      Quem pronuncia-se, pronuncia-se COMO alguma coisa.

       

    • Quando fui marcar a acertiva, ví que havia algo estranho, pois não encontrei PIS entre alternativas. A banca deu gabarito o item a), porém se você for ao texto, vai chegar a conclusão que a particula "se" na verdade é PA. ..."o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se como te-pesh]": desenvolvendo a frase: "...o Vlad Tepes é pronunciado como te-pesh..."  

      Vale ressaltar que o verbo "pronunciar" é VTD ou pronominal.

    • ATENÇÃO: Tática de resolução: https://www.youtube.com/watch?v=65_Qj9-cFOU&index=9&list=PL6tFLHDq1B8A_CU6TbWwAzXqccX2fEE9f - Professor Deivid Xavier.

      Bons estudos!

    • Comentário do Professor

       

      A) Gabarito dado é imperfeito. É um caso de Partícula apassivadora . o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se (refere-se ao príncipe Vlad)

      B ) Reflexivo

      C) Reflexivo

      D) Reflexivo

      E) Partícula Apassivadora

    • Não pode ser A. E não há item. Pronunciar é VTD. Logo P. Apassivadora.

    • Eu ia marcar a letra A, mas ai eu marquei a letra E pelo verbo Haver, que no sentido de existir é impessoal e não tem sujeito, se alguem poder dar uma luz.

    • Quanto à letra A, é preciso analisar o verbo no contexto em que se insere:

      1) Pronunciou-se o nome corretamente ("pronunciou": verbo transitivo direto; "o nome": sujeito paciente).

      SE: Partícula apassivadora - O nome foi pronunciado corretamente.

      2) Pronuncia-se com maestria (pronuncia: verbo intransitivo; "com maestria": adjunto adverbial).

      SE: Índice de indeterminação do sujeito

    • Puts a Luana viajou legal haha, sorte que o comentário é antigo.

      Eu não sabia que "como" é preposição, nem acidental, nunca ouvi falar kkk.

      A questão quer confundir nossa cabeça ela não quer um índice de indeterminação do sujeito, mas apenas a opção em que o sujeito é indeterminado.

      Em todos os casos salvo a Letra A), podemos identificar o sujeito, portanto Gabarito A).

      "pronunciar-se" é em relação ao nome do príncipe, como é pronunciado, logo não há como determinar quem vai pronunciar o nome dele, sujeito indeterminado.

      Tentei ser o mais claro possível, mas é isso, tratava-se de uma pegadinha da FGV, como já é de praxe.

    • bRNrj, rapaz tu que clareou minha mente, procurei o Pis tb

    • Dênnis Morinel, eu acredito que a particula "SE" não está relacionada ao verbo haver, e sim ao verbo "PROVAR".

    • fgv sendo fgv

    • Questao MARAVILHOSA !!

    • Mas a alternativa "A" não é P.A?

      fgv, a cespe da terceira idade.

    • e a letra b?

      serio o quê?

    • O comentário mais curtido está errado, pois VTDI também é caso de P.A.


    ID
    1300447
    Banca
    FGV
    Órgão
    SEDUC-AM
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                      Rico ou pobre? 


         Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelos governos à  população. De cada R$ 100,00 da renda nacional, o Estado  brasileiro arrecada R$ 37,00. Somos tão “ricos” quanto o Reino  Unido nesse quesito. 
     
         O Brasil é apenas remediado, no entanto, na forma de cobrar  os impostos. Ao taxar renda, lucros e ganhos de capital, obtém  R$ 7,00 de cada centena de reais da renda nacional. Os britânicos  arrecadam R$ 13,00. 

         Um meio de fazer justiça social é favorecer esse tipo de  imposto, porque abate diretamente os ganhos de pessoas e  empresas. Tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais  a quem ganha mais.

         Deveríamos ampliar a fatia dos impostos diretos sobre a  renda no bolo da arrecadação, além de tornar a sua aplicação  mais proporcional aos ganhos. A esquerda acerta no mérito desse  debate, embora escorregue com frequência na aritmética e  exagere no alcance da medida. 

         Taxar tanto e taxar bem são objetivos incompatíveis num país  tão desigual como o Brasil. A elite é pequena para entregar aos  governos R$ 2 trilhões anuais – os PIB's somados de Argentina e  Colômbia-, necessários para as despesas públicas. 

         Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação,  em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da  população. O vetor redistributivo no Brasil, portanto, repousa  bem mais na calibragem do gasto público que na da tributação.

         O país tem canalizado parte vultosa desses gastos  distributivos para idosos e pensionistas. O Estado despende  R$ 12,00, de cada R$ 100,00 da renda nacional, com beneficiários  da Previdência e dos sistemas de pensão de servidores públicos. 

         Chegou a hora de repactuar essa divisão em benefício dos  mais jovens, por meio do aumento privilegiado da despesa  pública na educação. Para tanto, a fatia do gasto previdenciário  precisa recuar.
     
                                                                                                       (Vinicius Mota, Folha de São Paulo)

    Nos trechos a seguir, analise as três ocorrências do vocábulo se:


    I. Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelo governos à população.
    II. tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais a quem ganha mais.
    III.Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação, em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da população.

    Nessa ocorrências, mostram a mesma classe e função:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito letra 'C '

      I e III tratam-se de pronome apassivador! 

    • O "SE" da segunda alternativa é conjunção.

    • PASSANDO A 1ª ORAÇÃO PARA O ORDEM DIRETA TEMOS:  É DITO QUE O BRASIL É PAÍS RICO QUANDO SE COBRA IMPOSTOS.


    • A partícula SE como apassivadora do sujeito


      Veja os exemplos:

      Aprovou-se o novo candidato
      Venderam-se novos imóveis.


      No caso de o SE ser uma partícula apassivadora, a frase estará na VOZ PASSIVA SINTÉTICA, ou seja, neste caso o sujeito simples  é passivo: CANDIDATO, porque não é ele quem pratica a ação de APROVAR, ao contrário, ele é o alvo da ação verbal.


      Uma ótima forma de comprovar isso é passar a frase para a VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

      Ex: O novo candidato foi aprovado.


      Neste tipo de construção, o "se" é usado como pronome oblíquo reflexivo, e caso seja feita a análise sintática, observar-se-á que ele assume a função de objeto direto do verbo transitivo ao qual se liga.

      OBS 1: O verbo concordará com o sujeito, como no caso de venderam-se novos imóveis onde o verbo vai para o plural, concordando com o sujeito imóveis que também está no plural.

      OBS 2: O uso de "se" como partícula apassivadora não deve ser confundido com seus usos como objeto direto da VOZ PASSIVA REFLEXIVA.

      Ex: Feriu-se com a faca.

      Neste caso, o sujeito está oculto/indeterminado, pressupõe-se que “alguém” se feriu com a faca.


    • VTD,VTDI = P.A

      VTI,VI,VL = IIS - Índice de Indeterminação do Sujeito


    • I. Diz-se o Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas  pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelo governos à população.
      >>> O BRASIL SE DIZ QUE É PAÍS RICO QUANDO COBRA IMPOSTOS.LOGO: É DITO PELO BRASIL QUE É PAÍS RICO QUANDO COBRA IMPOSTOS (SE: PARTÍCULA APASSIVADORA)
      II. tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais a quem ganha mais.
      TANTO MELHOR CASO O FISCO TAXE... (CONJUNÇÃO CONDICIONAL)
      III.Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação, em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da população.

      RECURSOS NESSE VOLUME APENAS SÃO CONSEGUIDOS PELA TAXAÇÃO.... (SE: PARTÍCULA APASSIVADORA)
    • Na alternativa A, a falta do D na proposição em Diz-se o Brasil pode levar o candidato a erro.

    • Quando conseguimos transforma a oração para a voz passiva, o "se" é PA. Isso pode ser feito nas afirmativas I e III.

    • Quem diz, diz ALGO. VTD + se = Apassivador

      Quem consegue, consegue ALGO. VTD + se = Apassivador

      Alternativa C (I e III)

    • "Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos..." 

      Diz-se do Brasil isso ("que" introduz oração substantiva)

      Isso é dito do Brasil (voz passiva analítica e na ordem direta)

      Dizem isso do Brasil (voz ativa na ordem direta, o sujeito é indeterminado e não "o Brasil")

      O que confirma que o "se" é pronome apassivador, assim como na frase III:

      "Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação..."

      Recursos são conseguidos pela taxação (voz passiva analítica)

      A taxação consegue recursos (voz ativa)


    • Alguém pode me explicar porque a letra A não pode ser considerada PIS, já que VTD+se (objeto direto preposicionado) deixa de ser PA e torna-se PIS. EX.: Comeu-se do bolo. Não entendi nada. Por essa razão achei que não poderia ser igual a assertiva III.

      Na alternativa II o "se" classifica-se como conjunção condicional? 

    • I- Diz-se isto do Brasil. --> Isto é dito. // SE = pronome apassivador. Quem diz, diz algo de alguém (VTDI). VTDI + SE --> pronome apassivador. Tirando o SE, isto vira objeto direto; com o SE, isto vira sujeito! Não pode ser pronome/índice de indeterminação do sujeito porque a oração tem sujeito ("ISTO") e o verbo não é intransitivo nem transitivo indireto.

      II- SE = conjunção subordinativa adverbial condicional - introduz uma oração subordinada adverbial condicional e o SE pode ser substituído por CASO (Caso o fisco taxe proporcionalmente..., tanto melhor).

       III- SE = pronome apassivador. Identificar o verbo: conseguir - quem consegue, consegue algo. VTD. VTD + SE --> pronome apassivador. Recursos são conseguidos. 

      Para facilitar o entendimento, basta diminuir o tamanho das frases o máximo possível!

    • Na verdade o verbo "diz" da questão é VTDI, - Dizer algo(frase - sujeito) de algém (do Brasil), logo não se trata de OD preposicionado.

      Geralmente o OD preposicionado vem com pronomes obliquos tônicos que pedem preposição: a/para mim, a/para ti.

      No caso da frase Comeu-se do bolo, "do bolo" é referente a parte de um todo, a preposição não está sendo exigida pelo verbo e sim pelo sentido.

      A particula "se" é classificado como PIS, pois não é possível PA diante de um OD preposicionado.

    •  

      AULA: https://www.youtube.com/watch?v=CEZnoNC9F0s

       

      RESUMO

       

      1. CONJUNÇÃO: quando relaciona entre si duas orações. Neste caso, não exerce função sintática. Enquanto conjunção a palavra SE pode ser:

      1.1. Conjunção subordinativa INTEGRANTE: quando inicia uma oração subordinada substantiva.


      Ex.      Perguntei   se  =   ISSO  ela estava bem.

       


      1.2. Conjunção subordinada CONDICIONAL: quando inicia uma oração subordinada adverbial condicional.


      Ex.:       Se = CASO todos tivessem estudado, as notas seriam altas.
       

       

      2. PARTÍCULA EXPLETIVA ou REALCE: quando pode ser retirada da frase sem prejuízo algum no sentido da oração.

       

      Q857210   Q844906


      Ex. Passavam-se  “x”    dias e nada acontecia. Sentou-se    rapidamente.     Vão-se      os anéis

                Rir-se “x” da honra
       

       

      3. PARTE INTEGRANTE DO VERBO: faz parte dos verbos pronominais: queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se, etc.


      Ex.   Romperam-se os laços que uniam a colônia à metrópole.
       

       

      4. Partícula ou PRONOME APASSIVADOR: quando ligada a verbo transitivo direto, torna a oração passiva.

       


      Exemplo: Vendem-se casas.     O QUÊ?        PA   = PLURAL    VTD

       

      PA:      O QUÊ/ ALGO        VTD,  VTDI           (Concordância entre sujeito e verbo)

      PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

       

       

      PIS/IIS:      ALGÉM, QUALQUER UM        VTI, VI, VL (Verbo no singular)     

      PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         

       

       

      5. Índice de indeterminação do sujeito: quando vem ligada a um verbo que NÃO é transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado.


                    Ex: Trabalha-se DE dia.               PIS = SINGULAR
       

       

       

      6. PRONOME REFLEXIVO: quando equivale a "si mesmo". Com o pronome reflexivo a ação recai sobre o próprio sujeito:

      Q767798      Exemplo:        Ele cortou-se com a faca.

       

      7.  PRONOME RECÍPROCO   =    

       

      -     UM a OUTRO             

      -      VERBO SEMPRE NO PLURAL     =   UM AO OUTRO    /  RECIPROCIDADE

      Neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro e, portanto, também sofrem a consequência da ação praticada.

      Substitui  por  "UM AO OUTRO"         Os alunos abraçaraM-se       todos se conheceram uns aos outros

    • Esse professor é muito fraco!
    • Comentário útil que vi aqui:

      Se = PIS (partícula indeterminadora do sujeito) estará ligado a um VTI, VI ou VL (caso da questão - gab letra D)

      Se = PA (partícula apassivadora) estará ligado a um VTD ou VTDI afrase possuirá transitividade para a voz passiva analítica

      Se = PIV (parte integrante do verbo) estará ligado a um verbo pronominal

      Se = pronome reflexivo - olhou-se no espelho (verbo no singular com sentedido de "a si mesmo")
      Se = pronome recíproco - abraçaram-se na festa (verbo no plural com ideia de ação de duas pessoas ou mais ao mesmo tempo)

      Se = partícula expletiva - pode ser retirado da frase sem problemas. Ex: sentou-se no s

    • I. Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos, mas pobre na qualidade dos serviços oferecidos pelo governos à população. pronome apassivador

      II. tanto melhor se o fisco taxar proporcionalmente mais a quem ganha mais. conjunçao.(condiça/hipotese)

      III.Recursos nesse volume apenas se conseguem pela taxação, em larga escala e indireta, da maioria mal remediada da população. pronome apassivador

    • não fiz a III e chutei antes

    • "Diz-se do Brasil que é país rico quando cobra impostos"

      Diz-se de alguém, algo. O Verbo dizer possui objeto indireto (do Brasil) e objeto direto (que o país...), ou seja, é VTD e I. Substitua o objeto direto por "isso". A oração fica: Diz-se isso do Brasil. Agora já fica mais fácil visualizar que o "se" é PA, pois "É dito isso do brasil" ou "É dito que o Brasil é país rico quando cobra impostos"

      Espero ter ajudado.

      Ao QC: quando for o professor Arenildo o escolhido para comentar a questão, não percam o tempo de vcs, podem deixar que a gente se vira sozinho.


    ID
    1318090
    Banca
    IF-SC
    Órgão
    IF-SC
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Considere a leitura do texto a seguir para responder a questão.

                                     Você é um número

         Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante
    em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um
    número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente
    falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número, e chapa de carro. No
    Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu
    número de apartamento – tudo é número.
         Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade,
    também. Se é sócio de um clube tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de
    Letras tem o número da cadeira.
         É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber das coisas.
    Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso
    saber alguma coisa sobre cálculo integral.
         Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.
         Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência também é solicitado por um número.
    Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio recebe um número. Para tomar um
    avião, dão-lhe um número. Se possui ações também recebe um, como acionista de uma
    companhia. É claro que você é um número no recenseamento. Se é católico recebe número de
    batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica tem. E
    quando a gente morre, no jazigo, tem um número.
         E a certidão de óbito também. Não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E
    vai ver meu protesto também é um número.
        Uma amiga minha me contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava
    com filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro
    do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o
    número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.
        Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa
    metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.
         Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-
    mesmo.
         E Deus não é número.
         Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um
    número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7.
    Só. Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando
    com um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número
    e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de
    genuinidade.
         Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?
                                                                                

                                                                                                                                     07 de agosto de 1971.
    (LISPECTOR, Clarice. Você é um número. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1999).

    A partir da leitura do texto, assinale a alternativa CORRETA.

    Alternativas
    Comentários
    • d) Nos fragmentos, “Se você não tomar cuidado...” e “Para tomar um avião, dão-lhe um número”, os termos em destaque são classificados, respectivamente, como conjunção condicional e pronome oblíquo átono. 

      se é conjuncao condicional. O período é composto por oração subordinada adverbial condicional. "Lhe" é um pronome oblíquo átono porque nao consitui sílaba tônica. 

      O "que" de conjunção integrante ocorre quando não houver substantivo antes do "que":

      Sabemos que a vida é curta.

      É necessário que mais justiça seja feita.

      Quando "que" for usado para qualificar um substantivo, será pronome relativo. Orações subordinada adjetivas são um exemplo clássico:

      O livro que foi esquecido é muito famoso.

      Os trabalhadores, que não tiveram salário aumentado, não têm escolha. 

      ref.:

      http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&idsubcat=33&iddetalhe=428&idcateg=3

    • A – “Félix” é paroxítona.

      B – Embora o novo acordo tenha retirado a maioria dos acentos diferenciais, manteve para os verbos “pôr” e “pôde”.

      C – 1º “que”: partícula expletiva. 2º “que”: conjunção integrante.

      D – Correto.

      E – “Dos”: pronome demonstrativo (basta substituir por "daqueles").

    • Por que o 1º "que" da alternativa C seria partícula expletiva? Partícula expletiva não é aquela que dá realce e pode ser retirado da frase sem prejuízo? Se retirar o que desta 1ª frase não faria falta?

    • SE não é conjunção integrante ??


    ID
    1318240
    Banca
    FGV
    Órgão
    TJ-GO
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                           Texto 4 – Uma ideia simples


                                                                                             Elio Gaspari, Folha de São Paulo, 27/8/2014


    Todos os candidatos prometem crescimento e austeridade. Entre os chavões mais batidos vem sempre a reforma tributária, tema complexo, chato mesmo, acaba sempre em parolagem. Promete-se  a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados. Uma coletânea da legislação brasileira pesa seis toneladas. Aqui vai uma contribuição, que foi trazida pelo Instituto Endeavor. Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que  faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês). É o  Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3  milhões de empresas ativas.


    (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” 


    (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”

    (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”

    Nesses segmentos do texto 4 ocorre a presença do vocábulo SE; quanto à classificação desse vocábulo nos três segmentos, pode-se afirmar corretamente que possuem:

    Alternativas
    Comentários
    • A partícula “se” assume várias funções na Língua Portuguesa:

      1- Conjunção:

      a) Conjunção subordinativa integrante: a conjunção introduz orações subordinadas substantivas.
      Ex: Quero saber se ela virá à festa.

      b) Conjunção subordinativa condicional: introduz orações subordinadas adverbiais condicionais.
      Ex: Deixe um recado se você não me encontrar.

      2- Pronome:

      a) Pronome reflexivo: funciona como objeto direto, objeto indireto e sujeito do infinitivo.
      Ex: A criança machucou-se. (objeto direto)

      b) Partícula apassivadora: quando se liga a verbos transitivos diretos com a intenção de apassivá-los.
      Ex: Contaram-se histórias estranhas.

      c) Índice de indeterminação do sujeito: quando se liga a verbos preposicionados com o papel de indeterminar o sujeito.
      Ex: Discorda-se do fato.

      d) Partícula expletiva: não desempenha nenhuma função sintática ao se associar a verbos.
      Ex: Ele acabou de sentar-se.

      e) Partícula integrante do verbo: ligada a verbos pronominais.
      Ex: Ela não cansa de queixar-se.

      Por Marina Cabral

      Especialista em Língua Portuguesa e Literatura


    • Gabarito: D


      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” 


      Se = Partícula apassivadora do sujeito (PA)


      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).” 


      Se = Índice indeterminador do sujeito (PIS)


      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” 


      Se = Partícula apassivadora do sujeito (PA)

    • Fácil de perceber no item (1) a forma passiva: "...a simplificação das leis é Prometida pelos candidatos"

      PORÉM Tenho dificuldade em ver a frase "pode-se estimar" do item (3) na voz passiva.
      Como o Gabarito é D e foi dito que o item (1) é partícula apassivadora, logo o item (3) também precisa ser.
      MAS Como ficaria o  item (3) na voz passiva: "É podido estimar que ele facilita a vida de algo"??
      Algo está errado.

    • ITEM 01: PROMETE-SE A SIMPLIFICAÇÃO DAS LEI..., PASSANDO DA VOZ SINTÉTICA PARA A ANALÍTICA TEMOS: A SIMPLIFICAÇÃO DAS LEIS É PROMETIDA...

      ITEM 02: RELACIONA-SE COM O REGIME..., O VERBO É TRANSITIVO INDIRETO E, NESSE CASO, SERÁ ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO;

      ITEM 03: ... PODE-SE AFIRMAR QUE ELE FACILITE A VIDA DE..., NESTE CASO HÁ UMA ORAÇÃO PRINCIPAL E UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA. AO SE COLOCAR A ORAÇÃO NA ORDEM DIRETA, SUBSTITUA A ORAÇÃO SUBORDINADA POR ISSO E TEREMOS: ISSO PODE SER ESTIMADO.

      DESSA FORMA PERCEBEMOS QUE NOS ITENS 01 E 03 TEREMOS PARTÍCULA APASSIVADORA E NO ITEM 02, ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO.  

    • Acredito que a frase sendo transposta pra Passiva Analítica ficaria: Ele pode ser estimado que facilita...

      esse sie fala um pouco sobre o assuto -> http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=652


    • Ola, surgiu uma duvida , gostaria de saber porque a particular SE é Ind. indert. do sujeito se nesse caso o sujeito(IIS) estaria subentendido,e para ser IIS, não deveria ter sujeito explicito ou implicito, nao seria a frase abaixo um sujeito implicito ?

       (2)ELE “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”   

      Na ordem e analise ela me parece um Pronome Reflexivo (PR), por favor poderiam me esclarecer

    • (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”
      Nessa ocorrência o SE não seria parte integrante do verbo não?

      O verbo "relacionar-se" é um verbo pronominal, é sempre apresentado e conjugado com o pronome.
      Eu me relaciono. 

      Ele se relaciona

    • o primeiro e o terceiro estao na voz passiva, o 2 nao, ele tem sujeito indeterminado.

    • Por que relaciona-se não está concordando com o sujeito? O correto não seria:


      Aquelas que faturam x reais relacionam-se com isso...

    • Jose Vasconcelos,
      No Período,Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês). O verbo é transitivo indireto. Quem relaciona, relaciona com algo. Quando há VTI + SE, o SE será índice de indeterminação do sujeito.Quando isso ocorrer é verbo deve ficar obrigatoriamente na 3º pessoa do singular.


    • I - “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” 

      A simplificação É prometida. -> Partícula apassivadora.

      III - “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” 

      Estimar que ele facilitava a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas É possível. -> Partícula apassivadora.

    • Ás vezes é meio complicado entender, mas:


      a) a simplificação é prometida...(voz passiva analítica)

      b)a vida é facilitada ....               (voz passiva analítica)


      se coube passar para a voz passiva analítica, é por que  o "SE" estava como APASSIVADOR na SINTÉTICA.

    • Sobre o II, RELACIONA-SE.   Não entendo ser "sujeito indeterminado". No material do Fabiano Salles, diz que se o sujeito for determinado, ainda que esteja na frase ANTERIOR, então o sujeito é DETERMINADO e não indeterminado.

      No caso, o sujeito de Relaciona-se é "Uma contribuição" .   Continua sendo IIS?

      Será PIV, parte integrante do verbo. A CONTRIBUIÇÃO SE RELACIONA. Ou será outra coisa?

    • Conforme o dicionário Houaiss, o verbo relacionar pode ser pronominal ou transitivo direto e indireto no sentido de estabelecer relação ou analogia entre coisas diferentes:


      "Estudiosos costumam relacionar os fatos históricos com os econômico. - VTDI

      As coisas se relacionam umas com as outras. – verbo pronominal - VTDI”


      Com isso, no item 2, o verbo relacionar-se é pronominal e a palavra se é uma parte integrante do verbo, também chamado elemento fossilizado do verbo. Logo a análise do período seria a seguinte

      (2) Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).

      Relaciona-se: VTDI (verbo pronominal)

      com o regime de cobrança de imposto: OI

      aquelas: OD

      que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês): oração subordinada adjetiva restritiva


      O sujeito da forma verbal relaciona-se foi expresso no período anterior: uma contribuição. Embora não expresso no mesmo período, o verbo concorda com ele, está na 3ª pessoa do singular.


      Alguns analisaram como VTI, análise não relacionada no dicionário Houaiss. Se este verbo fosse transitivo indireto como seria classificada sintaticamente a palavra “aquela”? Objeto direto não poderia, pois a sugestão de análise do verbo é como transitivo indireto. Não poderia ser sujeito, pois estão analisando o “se” como índice de indeterminação do sujeito. Devido à impossibilidade desta análise, é extremamente coerente a análise da palavra “se” (item 2) como parte integrante do verbo, tanto que poderíamos conjugá-lo com o pronome oblíquo: eu me relacionei, tu te relacionaste, ele se relacionou, nós nos relacionamos, vós vos relacionais, eles se relacionam. O verbo é relacionar-se e não relacionar.


      Para a resolução desta questão, era necessário visualizar que os itens 1 e o 3 funcionam de forma diferente do item 2.


      Mas há outro problema nesta questão que não foi observado. Muitos buscaram a análise sintática da palavra se e, nas respostas dos itens, há um vocábulo que remete a análise morfológica: “classe”. Qual é a classe gramatical da palavra se? Respondo: em todos os itens a palavra se funciona como pronome oblíquo e isso é indiscutível. A função de partícula apassivadora também chamada pronome apassivador é exercida por um pronome oblíquo. As funções de parte integrante do verbo e índice de indeterminação do sujeito são exercidas também por um pronome oblíquo. Tanto que há uma parte da gramática que estuda a posições dos pronomes oblíquos átonos, o que chamamos colocação pronominal: próclise – ênclise – mesóclise. Seguindo essa análise, a questão teria uma nova resposta, a letra A. E não é uma análise absurda, e sim possível e, se muito bem fundamentada, serviria como recurso.


      Mas como podemos conferir, a intenção da banca era testar o conhecimento nas funções da palavra se, por isso a alternativa indicada no gabarito foi a D.

    • Estao analisando a II erronamente.


      Trata--se de PIV: Particula Integrante do Verbo.


      RELACIONA-SE (VTI), há sujeito implicito, logo é possivel ser  PRON. REFLEXIVO ou PARTICULA EXPLETIVA ou PRONOME INTEGRANTE DO VERBO.  


      PARA SABER qual das 3, verificar se o SE tem função de OBJETO INDIRETO. Nao tendo, exclui-se a possibilidade de ser Pronome REFLEXIVO.


      Sobram PARTICULA EXPLETIVA e PRONOME INTEGRANTE DO VERBO. Para distingui-los, por fim,  basta conjugar o verbo com o SE. 


      Havendo essa possibilidade = PARTE INTEGRANTE DO VERBO.


      Não havendo a possibilidade de conjugação com o SE: PARTICULA EXPLETIVA.


      Nessa questao, será PARTE INTEGRANTE DO VERBO, pois:

      1- verbo VTI

      2- o SE nao tem função de OI

      3- É possivel conjuga-lo:  EU ME RELACIONO -  TU TE RELACIONAS - ELE SE RELACIONA - NÓS NOS RELACIONAMOS - VÓS VOS RELACIONEIS.  

      4- Constatado: PARTE INTEGRANTE DO VERBO.

    • (1) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem promete, promete ALGO)

      (2) VTI + Se = Indice de indeterminação do sujeito (Quem se relaciona, Relaciona-se COM)

      (3) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem pode, Pode ALGO)

    • Gabarito D

       

      Fiz da seguinte maneira...

       

      Perguntei ao verbo e troquei o SE por ISSO.

      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” 

      O que promete-se, Promete-se ISSO.


      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).” 

      Quem relaciona-se, Relaciona-se COM ISSO.


      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” 

      O que pode-se estimar, Pode-se estimar ISSO.

       

       

    • Concordo com o Alvaro Flauzino. Na minha opinião, o SE do segmento (2) não é ÍIS, pois o sujeito "uma contribuição" está determinado (implícito) na oração anterior. Para ser ÍIS não poderíamos determinar o sujeito. Por isso o SE é Reflexivo. Acho que o professor se equivocou em sua explicação!

    • Eu acertei a questão, mas eu jurava que a segunda era particula integrante do verbo. Está difícil identificá-la.

    • (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.” particula apassivadora

      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).” indice de indeterminaçao do sujeito

      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” particula apassivadora

    • PESSOAL A RESPOSTA MAIS CURTIDA ESTÁ INCORRETA!

      Vejamos:

      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”:

      Quem promete, promete alguma coisa --> a simplificação das leis - O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”

      Quem se relaciona, se relaciona com algo -->  com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas r- é O. Indireto por causa da preposição "com"! Agora vc pergunta: Quem se relaciona com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas? R: aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês)! --> Nos mostrando o sujeito! Então concluímos que não trata-se de IIS (Índice de indeterminação do sujeito), e sim um PIV (parte integrante do verbo)!

      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”

      Quem pode, pode alguma coisa --> estimar que ele facilita a vida de algo --> O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      Foco, força e fé!


    ID
    1321408
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    PM-RO
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


          Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
          Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
          Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
          O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
          O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
          Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

    FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


    “[...] SE existem duas ou mais teorias para explicar um mistério [...]” (§ 1)

    No enunciado acima, a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, mesmo que para trocá-la seja necessária a mudança do tempo verbal, por:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: C; Êhhh laiaaaa... essa banca, viu....

      O SE da oração exprime CONDIÇÃO. Por isso, a meu ver existem 2 alternativas corretas: Caso e A menos que...

      O negócio é ,na hora da prova dessa banca, "apontar" o dedo para a opção do gabarito.(obs.: liga não galera, é só um #desabafo).

      Bons estudos!!!

    • Caso existam...


    ID
    1330123
    Banca
    FGV
    Órgão
    TJ-GO
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto 4 – Uma ideia simples
    Elio Gaspari, Folha de São Paulo, 27/8/2014

    Todos os candidatos prometem crescimento e austeridade. Entre
    os chavões mais batidos vem sempre a reforma tributária, tema
    complexo, chato mesmo, acaba sempre em parolagem. Promete-
    se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano
    eles ficam mais complicados. Uma coletânea da legislação
    brasileira pesa seis toneladas. Aqui vai uma contribuição, que foi
    trazida pelo Instituto Endeavor. Relaciona-se com o regime de
    cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que
    faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês). É o
    Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3
    milhões de empresas ativas.

    (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”
    (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”
    (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”
    Nesses segmentos do texto 4 ocorre a presença do vocábulo SE; quanto à classificação desse vocábulo nos três segmentos, pode- se afirmar corretamente que possuem:

    Alternativas
    Comentários
    • 1 e 3 ´possuem sujeito explícito na frase e apresentam verbos transitivos diretos,logo o "se" se classifica como Partícula apassivadora. 


    • Bom, ponderei o seguinte: as assertivas pedem a classe, daí a alternativa correta letra "B". Se tivesse pedido a função, marcaria o gabarito da questão.

    • Sempre quando vamos classificar o SE enquanto pronome devemos observar qual sua função, iniciando a análise sempre tentando descobrir se ele é uma partícula apassivadora (PA), depois, sucessivamente, índice de indeterminação do Sujeito (IIS), pronome reflexivo (PR), parte integrante (PI) e partícula expletiva (PE).

      O SE como partícula apassivadora, faz voz passiva Sintética (mas admite a voz passiva analítica), bem como a transitividade do verbo será VTD ou VTDI. Importante lembrar é que se há PA nunca haverá OD, pois o OD da frase virou o sujeito paciente. In casu, o "se" é partícula apassivadora nas hipóteses 1 e 3:

      (1)

      Voz passiva sintética: Promete-se algo -> VTD + Sujeito Paciente

      (3)

      Voz passiva sintética: Pode-se estimar isso -> VTD + Sujeito Paciente

      Na opção (2), não há como ser PA uma vez que o verbo é VTI. Então passamos a análise do IIS que, assim, exige não haver sujeito determinado, ao passo que o verbo será VTI ou VI. Ainda, o verbo sempre estará conjugado na terceira pessoa do singular. Assim, na frase (2), encontramos todas essas características: Sujeito Indeterminado (pela partícula SE) + Verbo Transitivo Indireto (pois quem se relaciona se relaciona COM) + Verbo conjugado na 3ª Pessoa do Singular.

    • 1 e 3 = VTD,  o "se" tem função de partícula a passiva dora. 

      2 = Parte integrante do verbo. É verbo pronominal.

    • Magno Lopes respondeu errado e foi quem teve mais curtidas... 

    • Usei o seguinte raciocínio: O SE é índice de indeterminação do sujeito.
      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”  QUEM PROMETE?
      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).” QUEM RELACIONA-SE? A CONTRIBUIÇÃO.
      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”QUEM PODE?


    • I - Promete = VTD e "A simplificação.. "=Sujeito; logo SE=P.A. 
      II - Relaciona=VTI e "com...empresas"=OI; logo SE = IIS 
      III - Pode-se estimar (isso). - Estimar =VTD; "que..ativas"=sujeito; logo SE=PA

    • Eu me relaciono,
      Tu te relacionas
      Ele se relaciona
      A opção 2 não é  PIS, o verbo é pronominal.
    • (1) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem promete, promete ALGO)

      (2) VTI + Se = Indice de indeterminação do sujeito (Quem se relaciona, Relaciona-se COM)

      (3) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem pode, Pode ALGO)

    • GENTE, A CLASSIFICAÇÃO DO MAGNO NÃO ESTÁ CORRETE! POR CAUSA DA PARTÍCULA APASSIVADORA "SE" NAS ALTERNATIVAS [I - III] O COMPLEMENTO VIRA SUJEITO SÓ TROCA POR "ISSO" QUE VERÁ... OBSERVE O COMENTÁRIO DO LEANDRO!

       

       

      GABARITO: D

    • PESSOAL A RESPOSTA DO MAGNO ESTÁ INCORRETA!

      Vejamos:

      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”:

      Quem promete, promete alguma coisa --> a simplificação das leis - O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”

      Quem se relaciona, se relaciona com algo -->  com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas r- é O. Indireto por causa da preposição "com"! Agora vc pergunta: Quem se relaciona com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas? R: aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês)! --> Nos mostrando o sujeito! Então concluímos que não trata-se de IIS (Índice de indeterminação do sujeito), e sim um PIV (parte integrante do verbo)!

      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”

      Quem pode, pode alguma coisa --> estimar que ele facilita a vida de algo --> O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      Foco, força e fé!


    ID
    1331239
    Banca
    FGV
    Órgão
    TJ-GO
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                Texto 4 – Uma ideia simples     
                                                                                              
                                                                                              Elio Gaspari, Folha de São Paulo, 27/8/2014

    Todos os candidatos prometem  crescimento e austeridade. Entre  os chavões  mais batidos vem  sempre a  reforma  tributária, tema  complexo, chato mesmo, acaba  sempre em parolagem. Promete-se a simplificação das leis  que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados. Uma coletânea da legislação  brasileira pesa seis toneladas. Aqui  vai uma  contribuição, que foi trazida pelo instituto Endeavor. Relaciona-se  com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que  faturam até R$ 3,6 milhões por ano ( R$ 300 mil por mês). É o Simples - pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.


    (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”
    (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”   
    (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.” 
     
    Nesses segmentos do texto 4 ocorre a presença do vocábulo SE; quanto à classificação desse vocábulo nos três segmentos, pode- se afirmar corretamente que possuem:

    Alternativas
    Comentários
    • Só complementando Sheila Araújo. 


      O correto é VendeM-se lotes! (Lotes são vendidoS)

    • voz passiva

      indeterminação do sujeito

      voz passiva.


    • Qual a função do trecho “aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês)”?

    • Tática de resolução: https://www.youtube.com/watch?v=65_Qj9-cFOU&index=9&list=PL6tFLHDq1B8A_CU6TbWwAzXqccX2fEE9f - Professor Deivid Xavier.

      Bons estudos!

    • pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas. = voz passiva sintetica

      pode-se estimar ? "isso"( que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas) = sujeito

      fica:  "isso" ( que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas) pode ser estimado = voz passiva analitica

    • Q443372

      (1) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem promete, promete ALGO)

      (2) VTI + Se = Índice de indeterminação do sujeito (Quem se relaciona, Relaciona-se COM)

      (3) VTD + Se = Pronome apassivador (Quem pode, Pode ALGO)

    • Sempre olhar para o VERBO.

      Se for VTD ou VTDI o SE terá função de partícula apassivadora.

      Se for VTI, VI, VL + SE: a) Índice de indeterminação do sujeito ( Verbo fica SEMPRE NO SINGULAR); b) Partícula integrante do Verbo (Sei quem é o SUJEITO e o verbo concorda com esse sujeito. Pode ficar no Plural ou Singular).

    • PESSOAL A RESPOSTA MAIS CURTIDA ESTÁ INCORRETA!

      Vejamos:

      (1) “Promete-se a simplificação das leis que regulam os tributos, e a cada ano eles ficam mais complicados.”:

      Quem promete, promete alguma coisa --> a simplificação das leis - O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      (2) “Relaciona-se com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas, aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês).”

      Quem se relaciona, se relaciona com algo -->  com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas r- é O. Indireto por causa da preposição "com"! Agora vc pergunta: Quem se relaciona com o regime de cobrança de impostos de pequenas empresas? R: aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (R$ 300 mil por mês)! --> Nos mostrando o sujeito! Então concluímos que não trata-se de IIS (Índice de indeterminação do sujeito), e sim um PIV (parte integrante do verbo)!

      (3) “É o Simples – pode-se estimar que ele facilita a vida de algo como 3 milhões de empresas ativas.”

      Quem pode, pode alguma coisa --> estimar que ele facilita a vida de algo --> O.Direto (partícula se + o.direto = sujeito da oração) --> Por isso é uma P.A. (Partícula Apassivadora).

      Foco, força e fé!


    ID
    1341067
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    CBTU
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

        Todo escritor é útil ou nocivo, um dos dois. É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele. Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro pode dormir cinquenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.

                                   (Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.)

    “É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita.” A respeito das várias ocorrências do termo destacado “se”, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • conjuncao subordinada condicional nas 3 primeiras e parte integrante do verbo na ultima.

    • conjunção subordinada adverbial condicional ---> SE  (se escrever coisas inúteis, é nocivo)


      parte integrante do verbo ---> SE (conforma-se) 

    • 1° Se : Condicional

      2° Se : Condicional

      3° Se : Parte Integrante do Verbo : Verbo Conformar-se é essencialmente pronominal

    • Letra B

      SE escreve coisas inúteis, SE deforma; SE ... conforma  → os 3 “se” são conjunções subordinativas adverbiais condicionais → na oração subordinada adverbial condicional.

      " se… SE conforma" pronome integrante (quando trata-se ação de caráter abstrato – dedicou-se, arrogou-se, lembrou-se, indagou-se, queixou-se, conformou-se)

    • A minha dúvida se deu tendo em vista que, sob meu ponto de vista, ao substituir a  primeira palavra SE pela expressão já que ou uma vez que, não alteraria o campo semântico da frase em questão. Pesquisando em outras fontes tem-se as expressões já que / uma vez que como sinônimos do pronome SE.


      Fonte:

      http://www.sinonimos.com.br/uma-vez-que/
    • Colega William, você mencionou que ao substituir a  primeira palavra SE pela expressão já que ou uma vez que, não alteraria o campo semântico da frase em questão. No entanto, a ideia é dizer que "é nocivo QUANDO escreve coisas inúteis". Note que há sim uma diferença, já que se trata de uma CONDIÇÃO, o que equivale a dizer: "quando escreve coisas inúteis, pode-se dizer que é nocivo". Espero ter ajudado...

    • Galera o primeiro 'se' é conjunção condicional; o segundo 'se' também é conjunção condicional porque existe a presença do termo suprimida (é nociso), por isso o uso da virgula ; já no terceiro 'se' também é conjunção condicional seguida de uma particula integrante do verbo ( verbo pronominal)

      eu me conformo / tu te conformas / ele se conforma

      espero ter ajudado...  

      gabarito : B   ( temos 3 conjunções e 1 PIV )


    • A professora do vídeo comentários do professor diz que o "se" está tendo função de tempo "quando" e não de condição, alguém entendeu?

    • SE PODE SER SUBSTITUIDO POR CONJUNÇÃO TEMPORAL "QUANDO" e o ultimo se da frase é parte integrante do verbo "CONFORMA-SE".

       

    • Gab. B

      1º, 2º e 3º "se" - Conjunção subordinativa condicional ou causal

      Quando iniciar uma oração subordinada substantiva que indique condição. Tente substituir o se por caso.

      Exemplo:

      Se você não comer tudo, não comerá a sobremesa. (Caso você não coma tudo, não comerá a sobremesa.)

      Quando iniciar uma oração subordinada substantiva que indique causa. Tente substituir o se por porquevisto quevê quejá que.

      Exemplo:

      Se ele não quer viajar agora, deixe-o. (Já que ele não quer viajar agora, deixe-o.)

      ////////////////////////////////////////////////////////////////

       

      4º "se" é Parte integrante do verbo

      Aparece em verbos pronominais, isto é, verbos que se conjugam obrigatoriamente com pronomes oblíquos (indignar-se, queixar-se, suicidar-se, arrepender-se).

      Exemplos:

      Os pais orgulharam-se ao saber da aprovação da filha no vestibular.
      Ela não conseguia arrepender-se pelas palavras proferidas.

      fonte: http://www.coladaweb.com/portugues/se-funcao-sintatica-e-morfologica

    •  

      c)     

      CAUSAL                                   SE     =    JÁ QUE      COMO    ELE ESTUDOU, TENTÃO PASSOU      

                                                                                      SE NÃO PRETENDE ESTUDAR, POR QUE QUER FAZER O CURSO 

       

       

      d)       

      CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

       

      Q696516

                      sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                            

       


    ID
    1385899
    Banca
    IMA
    Órgão
    Prefeitura de Paraibano - MA
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO I

    Gerenciamento de estresse em professores

    1 A sociedade contemporânea tem sido classificada como a sociedade do estresse. O incessante ritmo da globalização, as constantes alterações tecnológicas, as rotineiras mudanças e “imposições” sociais ditadas pela mídia e pela moda, assim como a progressiva requisição de qualidade nos produtos e serviços exigidos pelo nosso atual modelo social têm impelido boa parte das pessoas a um estado de perplexidade e impotência frente a tais circunstâncias da vida. Para alguns indivíduos, a aquisição de um corpo que se enquadre dentro dos modelos eleitos pela sociedade passa a ser uma obrigação; para outros, a conquista de status profissional é um pré-requisito para a felicidade. Dependendo da intensidade de nossa cobrança, tais desejos podem produzir emoções desastrosas. Ninguém está a salvo das possíveis garras do estresse, e entre suas potenciais vítimas encontram-se os professores, quer sejam do ensino básico, fundamental, médio ou universitário. Todavia, antes de versar sobre esta população em especial, é prudente definir melhor o que vem a ser estresse.

    2 O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo “strain” e remonta às origens das línguas indo-europeias. No grego antigo, era a raiz de “strangale” e do verbo “strangaleuin” que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo “stringere” que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à ideia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.

    3 A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que sentiam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.

    4 Um dos primeiros passos em direção ao entendimento do estresse foi dado por Walter Cannon, fisiologista de homeostase americano que desenvolveu a noção ou de Homeostase ou homeostasia (harmonia ou estado estável) do qual depende a qualidade de vida do ser humano. Esses mecanismos são os responsáveis pela detecção e correção de variações em diversos parâmetros orgânicos. Tendo esses conceitos como base, o austríaco Hans Selye, em 1938 definiu o estresse como um estado de alteração da homeostase, onde o organismo apresenta diversos sintomas que demonstram sua capacidade em adaptar-se aos agentes físicos ou corpo puramente mentais. Sendo assim, o corpo pode ser preparado para lutar ou fugir mediante a visão de um predador real, ou mesmo mediante a imaginação deste.

    5 Diferentes indivíduos possuem diferentes capacidades de resistir às influências adversas do meio ambiente.

    6 Logo, o que pode ser percebido como um fator gerador de estresse para uma pessoa, para outra pode ser um fato corriqueiro. Um indivíduo estressado pode passar por três estágios: no primeiro momento a experiência parece ser muito dura - é a reação de alarme do organismo. Em seguida acostuma-se a ela - é o estado de resistência; e finalmente não pode mais suportá-la - é o estado de exaustão. É este estado de exaustão que caracteriza o estresse crônico, que produz desequilíbrios orgânicos e patologias diversas, também chamadas mais recentemente de distresse.

    7 Entre os principais sintomas encontrados no estresse destacam-se a dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça e musculares, tonturas, fadiga, ansiedade, e até mesmo depressão. Outro agravante tem sido documentado na literatura científica, os problemas associados ao sono. Durante o processo do dormir ocorrem modificações fisiológicas e comportamentais importantíssimas. Há também uma interferência direta nos processos cognitivos e de aprendizagem.

    8 Os dados fornecidos pelas pesquisas científicas são alarmantes, uma vez que durante o estresse o organismo automaticamente utiliza suas reservas de energia para se reequilibrar, ou seja, ocorre uma ação reparadora do organismo tentando restabelecer o seu equilíbrio interno. Nesta fase, dois sintomas aparecem de modo bastante frequente: a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória. No nível fisiológico, muitas mudanças ocorrem, principalmente em termos do funcionamento de algumas glândulas endócrinas, como as adrenais que produzem mais corticosteróides, hormônios que sabidamente minam o sistema imunológico, aumentando assim a probabilidade da pessoa adoecer.

    de http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas- demografia/35/artigo206897-1.asp

    Na oração “José Serra e Dilma Rousseff cumprimentaram-se friamente”, a função sintática da palavra destacada é a mesma que em:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: D.

       

      Nos dois casos, o "se" é pronome recíproco.

       

      Um cumprimenta o outro.

      Um mata o outro.

    • Não é a D porque os políticos ferem-se a si mesmos e não uns aos outros.


    ID
    1390189
    Banca
    CONED
    Órgão
    Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

    [...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

    Após o verbo “estimar”, aparece a palavra se (Estima-se). Essa palavra é classificada como

    Alternativas
    Comentários
    • Vale ressaltar alguns conceitos relacionados às vozes verbais, que nada mais são do que aqueles comportamentais adquiridos pelo verbo, ou seja:

      Voz ativa - o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo.

      Voz passiva- o sujeito recebe, sofre a ação praticada pelo verbo.

      Voz reflexiva- o sujeito é agente e paciente de forma simultânea.

      Tornando práticas tais noções, constatemos:

      Os alunos realizaram a pesquisa – voz ativa

      A pesquisa foi realizada pelos alunos - voz passiva analítica (formada por um verbo auxiliar + um principal expresso numa das formas nominais – particípio).

      Realizaram-se a pesquisa – voz passiva sintética

      Voltemos nossa atenção para essa última, na qual observamos que o verbo, uma vez se classificando como transitivo direto (realizaram), aparece acompanhado do pronome oblíquo “se”.

      Dessa forma, cabe ressaltar que em se tratando da função sintática, esse pronome assume a função de partícula apassivadora.



    • Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. 

      Vamos à análise? Primeiro, perguntemos ao verbo quem é o sujeito!  

      Quem estima? Alguém estima algo. 

      Agora, a transitividade. Perguntemos ao verbo o que se estima. Estima-se o quê? Estima-se o o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí.  O verbo estimar é um verbo transitivo direto e por isso pede um objeto direto como complemento. Neste caso, "o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí" é o OBJETO DIRETO

      Deve-se atentar para a presença do "se". Pelo simples fato da existência do "se", no enunciado, o objeto direto "o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí" deixa de ser objeto direto e passa a ser o SUJEITO DA ORAÇÃO. No caso, sujeito paciente. O "se" então é uma PARTÍCULA APASSIVADORA.

       

    • O valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí foi estimado em mais de 2 milhões de reais. Voz passiva analítica.

      Partícula apassivadora.

    • b) partícula apassivadora, pois o núcleo do sujeito é valor

    • -b

      estima-se o valor -> o valor é estimado


    ID
    1398769
    Banca
    FGV
    Órgão
    TJ-BA
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto 5 – “Dona Custódia não tinha ar de empregada: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo um fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era humilde e além do mais impunha dentro de casa certo ar de discrição e respeito...”. (Fernando Sabino)

    “...mas via-se que era humilde”; o mesmo valor do vocábulo SE aparece na frase seguinte:

    Alternativas
    Comentários
    • Pronome apassivador 
      Ver verbo transitivo direto e entregar também, ambas as frases estão na forma passiva
      Letra D

    • Letra D

      ...via-SE que era humilde - PA

      A) ela SE considerava pessoa de respeito; - Pronome Reflexivo

      B) eles não SE viam há longo tempo; - Pronome Recíproco

      C) precisava-SE de mais tempo para a avaliação; - PIS (Partícula Indeterminadora do Sujeito) 

      D) entregou-SE a foto solicitada; - PA (Partícula Apassivadora) - A foto...foi entregue.

      E) vive-SE bem na região Sul. - PIS

    • Na realidade o verbo entregar é transitivo direto e indireto. (Quem entrega, entrega alguma coisa a alguém)...

      A questão pedia para identificar a partícula apassivadora (na questão, o verbo ver é transitivo direto: quem vê, vê alguma coisa ou alguém, portanto o "se" é partícula apassivadora)

      Para saber quando se está diante de uma partícula apassivadora, devemos verificar a transitividade do verbo: quando o verbo for transitivo direto (exige complemento sem preposição) ou transitivo direto e indireto (exige um complemento sem preposição e um complemento com preposição), o "se" será uma partícula apassivadora.

      Assim, o gabarito é a letra D, pois contém a assertiva com um verbo transitivo direto e indireto.

      Nos outros casos o "se" será índice de indeterminação do sujeito.


    • Não consigo imaginar como a frase "via-se que.." ficaria na passiva alguém poderia ajudar?

    • Considerar, na frase "A", é um Verbo de Ligação??


      E caio, acredito que seria: "Mas era visto que..."

    • Não entendi por que na alternativa D o SE tem função de PA, sendo que o verbo ENTREGAR é transitivo direito e indireto, sendo o objeto direto "a foto solicitada" e o INDIRETO "SE"... 

      Não é possível ter dois objetos diretos para um mesmo verbo, e a partícula apassivadora deve se referir a um objeto direto, senão seria caso de IIS... alguém sabe dizer se estou errada?

    • Joana, na verdade, para ser PA a transitividade do verbo pode ser tanto VTD quando VTDI. Outro requesito é verificar se ele está na voz passiva sintética.

      Realmente, a frase em comento traz ambos os requisitos. 

      Uma dica para você é reconstruir a frase na voz passiva analítica, as vezes fica mais fácil visualizar os seus elementos sintáticos dela:

      "entregou-se a foto solicitada" ---> A foto solicitada foi entregue. 

    • Mas é importante lembrar que a transformação da frase para voz passiva analítica é só para visualizar melhor os elementos, pois na frase original não há Objeto, uma vez que quando há Partícula Apassivadora nunca haverá objeto direto, pois este virou sujeito paciente. Portanto se há PA não haverá OD (nem OI) em nenhuma hipótese. A única hipótese que a partícula SE aceita OD ou OI será quando esta é pronome reflexivo.

    • A) Pronome Reflexivo

      B) Pronome Recíproco

      C) Índice de Indeterminação do Sujeito

      D) Gabarito - Partícula Apassivadora 

      E) Indíce de indeterminação do Sujeito

    • Não consigo imaginar como a frase "mas via-se que era humilde" ficaria na voz ativa. aqui ela já está na passiva correto? então como ficaria na ativa...sinceramente boiei.  pensei que era PIS.

      pensei que era PIS por isso marquei letra E. 

    • “...mas via-se que era humilde” - o “SE” é partícula apassivadora


      Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.


      Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
      Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)


      -> Frase da questão: d) Entregou-se a foto solicitada (A foto solicitada foi entregue)


      Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/se-particula-apassivadora-ou-indice-de-indeterminacao-do-sujeito/

    • Ana Carolina,

      Tenta passar pra voz passiva analítica que fica mais visível a PA:

      Voz Passiva Sintética: Via-se que era humilde = Via-se isso;

      Voz Passiva Analítica: Isso era visto.

      A voz ativa não tem uma fórmula certa, logo, às vezes, fica mais complicada a sua vizualização.

    • Gabarito D

       

      Apenas complementando..

       

      Uso do SE:

      - PIS = VTI, VL, VI - sujeito indeterminado

      - PA = VTD - sujeito paciente

      http://vieiracurso.webnode.com/news/pis-x-pa/

    • Partícula apassivadora

    • Na frase " Mas via-se que era humilde", o verbo "ver" indica que se encherga uma qualidade, por tanto, se alguém vê uma qualidade, a vê em alguém, concluo que o verbo é transitivo direto e indireto, ou seja, o SE é indice de indeterminação do sujeito.

      A alternativa D está correta porque o verbo estabelece a mesma estrutura da frase acima.

      " Entregou-se a foto solicitada", o vervo "entregar" incida que se entregou algo, por tanto, se alguém entregou algo, a entregou a alguém, concluo que o verbo é transitivo direto e indireto, ou seja, o SE é indice de interminação do sujeito. Por favor!! comentem minha explicação, um abraço a todos!!!

    • Alternativa D

       

      "...via-SE que era humilde" (o "SE" é particula apassivadora, conseguimos fazer a mudança da voz passiva sintética para a analítica sem grande esforço)

       

      "...via-SE ISTO"  (voz passiva sintética)

      → "...ISTO era visto" (voz passiva analítica)

       

      A) ela SE considerava pessoa de respeito  (Pronome Reflexivo: sujeito age e sofre a ação)

      B) eles não SE viam há longo tempo  (Pronome Recíproco: sujeito age e sofre a ação)

      C) precisava-SE de mais tempo para a avaliação (Partícula Indeterminadora do Sujeito: VTI na terceira pessoa do singular) 

      D) entregou-SE a foto solicitada (Partícula Apassivadora: transportando para a voz passiva analítica; "a foto foi entregue")

      E) vive-SE bem na região Sul.  (Partícula Indeterminadora do Sujeito: verbo intransitivo acompanhado de AADV de lugar)

    •  

      Q852823    Q443770   Q646900

      PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.  SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL

       

             *****    SEMPRE É POSSÍVEL REESCREVER A FRASE PASSANDO PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA

       

      Como pronome apassivador o “SE” serve para indicar que a frase está na VOZ PASSIVA, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente.

       

      Chamamos de sujeito “paciente”.

       

      O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

       

                              Ex.       A pergunta que     se   (PA)  acha  (VTD)

                                                 A pergunta é achada

       

      ... a  que   SE   (PA)    vê  (VTD)   ALGO        /          É  VISTO

       

      via-se que era humilde  (voz passiva sintética)

      era visto (voz passiva analítica)

       

      VTD + se + sujeito paciente

       

      VTDI + se + OI + sujeito paciente

    • via-se que era humilde

      ERA VISTO

    • via-SE que era humilde  (o "SE" é particula apassivadora, conseguimos fazer a mudança da voz passiva sintética para a analítica.

    • Gabarito d

      O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

      Assista a partir de 43:36

      https://www.youtube.com/watch?v=tAISy9YO-9E

      fonte: 5º AULÃO IBGE 2017 - Língua Portuguesa - 12 Questões da FGV - Yara Coeli

    • partícula "se":

      Sujeito indeterminados------ Verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação

      Voz passiva sintética---------- Verbos transitivos diretos e transitivos direito e indireto

      “...mas via-se que era humilde” VER- transitivo direto, logo voz passiva sintética

      C) precisava-se de mais tempo para a avaliação; Precisar--- VTI

      D) entregou-se a foto solicitada; Entregar---- VTDI

      E) vive-se bem na região Sul. Viver--- VI

    • sempre que você encontrar um "que" após o verbo (neste caso, o via-se), tenta transformar o resto da oração em ISSO, antes de passar pra analítica.

      ex.:

      via-se que era humilde ------> via-se isso.

      passando para a voz passiva analítica: isso era visto

      logo, é p.a.

    • GAB:D

      A questão pede um Pronome Apassivador;

      .ela se considerava pessoa de respeito = PRONOME REFLEXIVO

      .eles não se viam há longo tempo = PRONOME RECÍPROCO

      .precisava-se de mais tempo para a avaliação = ÍNDICE INDETERMINADOR DE SUJEITO do VERBO TRANSITIVO INDIRETO

      .vive-se bem na região Sul = ÍNDICE INDETERMINADOR DE SUJEITO do VERBO INTRANSITIVO.

    • SE como pronome apassivador.

      APMBB

    • [...] Mas via-se que> aqui há sujeito representado pela conjunção integrante ''que''= isto

      Ordem canônica = ISTO era visto.

      Logo a classificação da conjunção ''se'' é Partícula apassivadora.

      [...]

      A mesma classificação será encontrada em :

      Entregou-se a foto solicitada>> ( a foto solicitada foi entregada ) Partícula apassivadora.

      OBS: requisito da P.A= VTD ou VTDI, concordância se dará com núcleo de sujeito passivo nesses casos.

      LETRA D

      APMBB

    • Conjunção integrante!

    • Questão gostosa de resolver!


    ID
    1407814
    Banca
    UFES
    Órgão
    UFES
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Analise a oração “Alguns valores não se compram". Assinale a opção que contém a única oração em que o se está usado com a mesma função:

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO A

      O "se" na frase é Pronome apassivador

      Quando o "se" puder fazer a transposição para a voz passiva é PA.

      MACETE

      Indice de Indeterminação do Sujeito- VI;VL;VTI

      Pronome Apassivador- VTD

       

    • “Alguns valores não se compram" P.A

      QUEM COMPRA COMPRA ALGO: VTD LOGO P.A


    ID
    1432021
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A questão refere-se ao trecho abaixo.

        Um dia você se olhará no espelho e terá uma revelação estarrecedora. Sua mulher está dormindo com outro homem! Depois descobrirá que o que se vê no espelho não é outro, é você mesmo.

    VERÍSSIMO, Luís Fernando. Gazeta de Alagoas, 30 mar. 2014.

    As duas inserções da palavra “se” no fragmento classificam-se, respectivamente, como

    Alternativas
    Comentários
    • Um dia você se olhará no espelho --> Pronome reflexivo ( a si mesmo).
      Depois descobrirá que o que se vê no espelho não é outro --> VTD. Depois descobrirá que o que É VISTO.. ( SER + Particípio).


    • O que se ("que" puxou o "se") vê (vtd) no espelho (adj. adv. de lugar) não é outro (o.s.s. objetiva direta).

    • VTD (B)

       

    • Um dia você se olhará no espelho e terá uma revelação estarrecedora. Sua mulher está dormindo com outro homem! Depois descobrirá que o que se vê no espelho não é outro, é você mesmo.

      1ºSe -Ver a si mesmo (reflexivo)

      2ºSe - Que é que se vê? Você mesmo - Sujeito - sendo sujeito só pode ser partícula apassivadora na voz passiva sintética(se + verbo) podendo passar para voz passiva analítica (ser + particípio).

      Voz passiva analítica (ser + particípio) - Locução verbal Ser - verbo auxíliar e o verbo no particípio principal . A regência se dá pelo principal , porém a concordância se dará com o núcleo do sujeito com o auxiliar .

      Depois descobrirá que o que se vê no espelho não é outro, é você mesmo.- SINTÉTICA


    ID
    1432078
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A questão refere-se aos textos abaixo.

    Texto I

    E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti.

                                                                                                                               Mateus 18:9ª - Bíblia.

    Texto II

        Basta pensar que a língua brasileira é outra. Uma pequena mostra de erros de redação coletados na imprensa revela que o português aqui transformou-se num vernáculo sem lógica nem regras.

    FELINTO, M. Folha de S. Paulo. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.

    Texto III


        Sempre me perguntam onde se fala o melhor português. Só pode ser em Portugal.

    DUARTE, S. N. Jornal do Brasil. In: BAGNO, M. Ensino de português: do preconceito linguístico à pesquisa da língua. Boletim da ABRALIN. Brasília, n. 25, 2000. p. 3.

    Nos três textos a partícula “se" exerce, respectivamente, a função de

    Alternativas

    ID
    1432093
    Banca
    COPEVE-UFAL
    Órgão
    UFAL
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A questão refere-se ao texto abaixo.

    Não se vá!
    Eu já não posso suportar
    Esta minha vida de amargura
    Não se vá!
    Estou partindo porque sei
    Que você já não mais me ama...

    Não se vá – Jane e Herondy.

    Na letra da música de Jane e Herondy, o “se” da frase “não se vá” funciona como

    Alternativas
    Comentários
    • letra-A

      PARTICULA EXPLETIVA = particula realce ,pode ser retirada da frase sem causar prejuizo

      o se vá! retirando o SE 

       Não vá!



    ID
    1442416
    Banca
    VUNESP
    Órgão
    PC-SP
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                Não gosto de escrever sobre datas marcadas, mas às vezes acontece. Em cada virada de ano somos sacudidos por sentimentos positivos e negativos quanto a essas festas que para muitos são tormento.
                Vale a história do copo meio cheio ou meio vazio. Para alguns é tempo de melancolia: choramos os que morreram, os que nos traíram, os que foram embora, os desejos frustrados, os sonhos perdidos, a fortuna dissipada, o emprego ruim, o salário pior ainda, a família pouco amorosa, a situação do país, do mundo, de tudo.
                Muitos acorrem aos consultórios de psicólogos e psiquiatras: haja curativo para nossa mágoa e autovitimização.
                Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais. Não é preciso encarar a juventude, os primeiros sucessos, o começo de uma relação que já foi encantada, como perda irremediável: tudo continua com a gente.
                Em lugar de detestar estes dias, podemos inventar e até curtir qualquer celebração que reúna amigos ou família. Não é essencial ser religioso: se os sentimentos, a família, as amizades, a relação amorosa forem áridos, invocar Deus não vai adiantar. Mas celebrar é vital - e nada como algumas datas marcadas para lembrar que a vida não é apenas luta; é também a possível alegria.
                Não precisa ser com champanhe caro nem presentes que vão nos endividar pelo ano inteiro: basta algum gesto afetuoso verdadeiro, um calor humano que abrande aquelas feridas da alma que sempre temos.

                                                                                                    (Lya Luft, Um band-aid na alma. Veja, 01.01.2014)

    Para responder à questão , considere a seguinte passagem do texto:

                      Se formos mais otimistas, encararemos o ano passado, a vida passada, o eu que já fomos, como transições naturais.

    A palavra destacada estabelece, no contexto, relação de sentido de

    Alternativas
    Comentários
    • Se for isto então aquilo... mostra uma condição

      Alternativa D

    • Alternativa mais correta é a letra D
    • Gab. d)

       

      Basta trocar por "se" por CASO

       

      Conjunções Condicionais: Se, Caso, contanto que, a menos que, ...

    • Gab. D

      CONDIÇÃO

    • Gabarito - D

      CUIDADO para não confundir o SE conjunção CAUSAL X CONDICIONAL

      SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.

      SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.

      XOXO,

      Concurseira de Aquário (:


    ID
    1444885
    Banca
    MS CONCURSOS
    Órgão
    UFAC
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                    Molécula da moralidade

          “O nível de confiança dentro de uma sociedade determina se ela está próspera ou se mantém-se na miséria”, afirma o norte-americano Paul Zak, precursor no estudo da Neuroeconomia - ramo da ciência que estabelece relações diretas entre cérebro, comportamento e economia. Apoiado na descoberta do hormônio oxitocina como a “molécula da moralidade”, Zak diz que tantos aspectos pessoais como a generosidade e a compaixão, até a tomada de decisões econômicas, são influenciadas pela química cerebral.
          [...]
          O professor de Economia, Psicologia e Administração na Universidade de Claremont e de Neurologia na Universidade de Loma Linda, ambas nos Estados Unidos, Paul Zak hoje coordena o primeiro curso de doutorado em Neuroeconomia. Criticado por ser demasiadamente entusiasta de sua própria teoria, o dr. Love, como é popularmente conhecido, costuma ser comparado por alguns de seus pares aos religiosos, por falar da oxitocina como a “Terra Prometida” - enquanto outros cientistas afirmam que as questões sociais são mais relevantes do que as biológicas para se pensar a Economia.
          Diante do cenário atual de protestos sociais, a dúvida dos estudiosos é pertinente: seria uma única molécula capaz de mudar um quadro de violência, ou mesmo explicar nossa moralidade? Paul Zak afirma que não. “O que encontramos, em nossos dez anos de experimentação, é uma molécula evolutivamente antiga, responsável por um grande número de comportamentos pró-sociais que nós, geralmente, chamamos de moral ou virtude, porque nos fazem colocar as necessidades de outra pessoa antes das nossas próprias.

                                                                VASQUES, Lucas. Revista Filosofia: Ciência & Vida. n° 89, dez 2013.

    O nível de confiança dentro de uma sociedade determina se ela está próspera ou se mantém-se na miséria”. Nesse período, nota-se a presença da palavra SE três vezes. Assinale a alternativa que traz, respectivamente, a correta classificação morfológica das três ocorrências dessa palavra.

    Alternativas
    Comentários
    • Conjunção alternativa e pronome oblíquo. Estou certa?

    • Diana, não. Quando o SE é conjunção, ou ele é condicional ou ele é integrante (forma oração subordinada substantiva subjetiva).

      Conjunção Integrante - Conjunção Integrante - Pronome parte integrante do verbo

    • Calma Matheus, o SE pode ser CAUSAL também:


      Se "SE" puder ser substituído por "JÁ QUE" será causal

    • Está exercendo função de ALTERNÂNCIA.

    • Algúem pode detalhar?

    • Esse tipo de questão é fácil de explicar pois tem vários tipos de bizus. Um deles é: assim como o relativo-> que<- o SE pode se tornar conjunção integrante quando após verbo, se no contexto da frase ele puder ser trocado por ISSO. O restante tem que olhar o sentido das frases. Caso esteja condicionando será conjunção tbm. Porém condicional.. espero ter ajudado quem precisa, não sou muito bom rs


    ID
    1485178
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    HOB
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                       Repolhos iguais

         Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda. Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).

         Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais. Não se pode mais reprovar crianças e jovens na escola, pois são todos iguais. Serão? É feio, ou vergonhoso, ter mais talento, ser mais sonhador, ter mais sorte, sucesso, trabalhar mais e melhor.

         Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada. Não todos - deixo sempre aberto o espaço da exceção para ser realista, e respeitando o fato de que para muitos os remédios são uma necessidade -, mas uma parcela crescente da população é habitualmente medicada. Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças. Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco, em botar Ritalina na merenda das escolas públicas. Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.

         Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.

         Então, quem sabe, querer apaziguar todas as crianças e jovens com medicamentos para que não estorvem os professores já desesperados por falta de estímulo e condições, ou para permitir aos pais se preocuparem menos, ou ajudar as babás enquanto os pais trabalham ou fazem academia ou simplesmente viajam, nem valerá a pena. Teremos mais crianças e jovens aturdidos, crianças e jovens mais violentos e inquietos quando a medicação for suspensa. Bastam, para desatenção, agitação e tantas dificuldades relacionadas, as circunstâncias da vida atual. [...]

        Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.

                                                                                    ( LUFT, Lya. Revista Veja - 07 de maio de 2014.)

    As palavras sublinhadas nas frases a seguir possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B.

      "Se" como condição.

    • Letra b conjunção condicional e as outras pronomes. 

    • a) Pronome Reflexivo

      b)Conjunção Condicional

      c) Partícula Apassivadora

      d)Indice de indeterminação do sujeito

    • A)Pronome Reflexivo
      B)Conjunção Condicional
      C)Particula Expletiva ----> Pode ser removida sem prejuízo para a sintaxe a para a compreensão. 
      D)Índice de indeterminação do sujeito

    • Gabarito: b

       

      Conjunção condicional.

    • GABARITO B.

      Trata-se de uma conjunção Subordinativa Adverbial Condicional

      Conjunções Subordinativas

      São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada.

      (..)

      2. Adverbiais

      Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

      (..

      c) Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

      Por exemplo:

      Se precisar de minha ajuda, telefone-me.
      Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

      FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

    • Gaba: B

      valor condicional

    •  

      a) “A gente se preocupa, vai virar nerd…” (1º§)

      Pronome Reflexivo

      “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”.

       

       b) ''E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali…” (1º§) 

      Conjunção Condicional

      Estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”.

       

       c)  “Não se pode mais reprovar crianças e jovens...” (2º§) 

      Partícula Apassivadora

      Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética. 

      No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica.

       

       d) “Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco,...” (3º§)

      Indice de indeterminação do sujeito 

      Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular. 
      De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.

       

       

    • MESMO RACIOCÍNIO DA Q332590

       

       

      a)        

      P I  V    -  PARTE INTEGRANTE DO VERBO:  O VERBO SE CONJUGA COM OS PRONOMES:  queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se

       

                                                                     Q713582

       

                                                                     TEM    SUJEITO EXPLÍCITO

       

      SENTIMENTOS        e    FENÔMENOS MENTAIS

                                                      ELES    SE       INDIGNARAM-SE

                                                                    A gente SE preocupa

                                                                     Não se sente à vontade

      NINGUÉM        SE       ESQUECE,    SE   LEMBAR

                      Ela se referiu ao problema

                     Ele se     (PIV)    esqueceu do livro

       

       

                                      Ex           A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama

       

      A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida

                                 O herdeiro, longe de compadecer-se

                                   multidão se comprime

      O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se (PIV)   a João que = ISSO o movimento está fraco

       

                                 

       

       

      b)      CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                                 SE FICAR FAMOSO

                                                                     CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

       

      Q495057      Q332590  Q696650

      E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

      CASO =   se alguém chegar perto de mim.

       

                            

       

       

      c)       d)         PIS

       

      PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

          

      PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         

    • As questões de nivel médio e superior da consulplan tem, entre si, uma diferença absurda.

      Geralmente as bancas não diferenciam tanto as provas de portugues. A nivel médio da consulplan é relativamente tranquila ja a de nivel superior é absurdamente dificil kkk

    • Letra b conjunção condicional

       

      A)Pronome Reflexivo


      B)Conjunção Condicional


      C)Particula Expletiva ----> Pode ser removida sem prejuízo para a sintaxe a para a compreensão. 

      O “SE” como PARTÍCULA DE REALCE

      Como o nome já sugere, o SE servirá neste caso para realçar aquilo que está sendo dito, e portanto poderá ser retirado da frase sem prejudicar a sua estrutura sintática e coesão.

      Exemplos:

      Foi-se embora a minha última esperança.

      Você fez o que lhe pedi? Se fiz!

       


      D)Índice de indeterminação do sujeito

       

    •  a) “A gente se preocupa, vai virar nerd…” (1º§)- PARTE INTEGRANTE DO VERBO

       

       b)''E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali…” (1º§)- CONJUNÇÃO CONDICIONAL

       

       c) “Não se pode mais reprovar crianças e jovens...” (2º§)- ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

       

       d)“Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco,...” (3º§) - ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    • Semanticamente analisando o valor da partícula 'SE' há alguns sentidos que essa palavra pode assumir, como:

      reflexividade, reciprocidade, passividade, causalidade, condicionalidade, concessão, temporalidade, proporcionalidade, comparação.

      Muitos desses sentidos estão ligados a análise sintaxe da partícula "SE''.

      Percebe-se que as alternativas devem ser analisadas pelo valor SEMÂNTICO, todavia, para chegar-se a essa análise é importante conhecer tanto a sintaxe do 'SE' como o seu emprego no contexto.

       

       a) “A gente se preocupa, vai virar nerd…” (1º§)- É uma partícula integrante do verbo e possui o valor semântico de reciprocidade, reflexividade.

       

       

       CORRETA  b)''E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali…” (1º§)- Essa partícula é uma CONJUNÇÃO CONDICIONAL a qual foi, conforme o padrão da banca CONSULPLAN, considerada a mais certa ou a que mais fugiu da semântica das outras alternativas.

       

       

       c) “Não se pode mais reprovar crianças e jovens...” (2º§)- Essa partícula na sintaxe é um índice de indeterminação do sujeito e, ao analisar no contexto, tem sentido de reciprocidade que é um dos sentidos que o IIS pode acarretar.

       

       d)“Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco,...” (3º§) - Essa partícula na sintaxe é um índice de indeterminação do sujeito e, ao analisar no contexto, tem sentido de reciprocidade que é um dos sentidos que o IIS pode acarretar.

    • Vejo as pessoas explicando cada uma de forma diferente as assertivas....

      Cuidado, people.

    • GAB:B

      O Vocábulo SE possui função de Conjunção Subordinada Condicional.

    • Comando da questão erradíssimo.A banca pede diferença de valor semântico e a diferença entre a letra "B" e as demais questões é a diferença de classe gramatical. Em que a letra "B" é uma conjunção condicional e as demais são pronomes.

    • RESUMÃO DO SE:

      *recíproco: envolve mais de uma pessoa: eles se abraçaram. AMBOS

      *reflexivo: 1 pessoa fazendo e sofrendo aquilo : ela se machucou (ela MESMA)

      *condicional: trocar por "caso", "na hipótese de"

      *pronome relativo: retoma um substantivo, substitui-o

      *pronome apassivador: junto a VTD, VTDI. empregada tão somente para marcar uma voz verbal.

      *indeterminação do sujeito: VL, VTI, VTDI, +3ª PESSOA DO SINGULAR+PREP

      *partícula expletiva: pode tirar da frase e não prejudica nada; verbos

      *parte integrante do verbo/ verbo pronominal: VTI ou intransitivo: fazendo e sofrendo aquilo (suicidou-se, atreveu-se)

      *conjunção integrante: trocar por isso;

      *conjunção causal = trocar por já que

      *conjunção concessiva: trocar por embora

      *conjunção temporal: trocar por quando

      :)

    • mesmo valor semântico levei em consideração a ultima alternativa D. repare que o SE está junto ao verbo. fiz a mesma coisa com as outras e a unico que ficou estranho foneticamente foi a B.

      exemplo: E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali

      E, formos-se?

      lembrando que nem sempre a banca será boa assim.

      bons estudos

    • mesmo valor semântico levei em consideração a ultima alternativa D. repare que o SE está junto ao verbo. fiz a mesma coisa com as outras e a unico que ficou estranho foneticamente foi a B.

      exemplo: E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali

      E, formos-se?

      lembrando que nem sempre a banca será boa assim.

      bons estudos


    ID
    1500232
    Banca
    IOBV
    Órgão
    PM-SC
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Marque a alínea cuja palavra destacada seja considerada partícula apassivadora:

    Alternativas
    Comentários
    • Famoso P.A  =V.T.D  ou  V.T.D.I + SE  ex: vende-se casas  

      P.I.S pronome indeterminador do sujeiito  V.T.I ou V.I + SE ex : necessita-se de cariinho

    • condicional, condicional, parte integrante do verbo e partícula  apassivadora.

    • "Não há sujeito preposicionado no período simples." Assim, a palavra Secretária nunca será sujeito, portanto nunca será apassivada. Barcos é sujeito, portanto, pode ser apassivado.

      Alugam-se barcos. Barcos são alugados. CORRETO.

       

    • O "se" da letra C é índice de Indeterminaçao do Sujeito.

       

      Há duas formas de se indeterminar o sujeito:

      a) Verbos na 3ª pessoa do plural na voz ativa

      b) Verbos na 3ª pessoa do singular na voz passiva + se   (Caso da letra C)  obs: nesse caso, só acontece sujeito indeterminado se o verbo for intransitivo ou transitivo direto 

    • Eu acho que a letra c é indice de indeterminação do sujeito e não particula integrante do verbo, como disse o colega.  

    • Part.Apass. é quando o sujeito sofre a ação. Neste casa barcos (sujeito) são alugados, ele está sofrendo a ação de ser alugado.

    • Eu tbm acho que a letra C é índice de indeterminação do sujeito!! Pois, precisa-se é vti e está no singular.

    • Só eu que acho que na letra A o SE estabelece uma relação de causa consequência em relação a segunda oração.

      Trocando o SE por (já que)=conjunção causal.


    ID
    1503484
    Banca
    CONSESP
    Órgão
    Prefeitura de Quedas do Iguaçu - PR
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Em “Discute-se muito em minha classe.”, a palavra “se” tem a função de

    Alternativas
    Comentários
    • Verbo Intransitivo + se + Advérbio =  Índice de Indeterminação do sujeito

    • Quem discute?

      Sabe-se que há um sujeito que pratica a ação. Entretanto, sua identidade não é explícita. SUJEITO INDETERMINADO.


    ID
    1511296
    Banca
    CEPERJ
    Órgão
    SEDUC-RJ
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    COMO LER NAS “ENTRELINHAS”?

    As conhecidas “entrelinhas” são uma boa metáfora visual para aquilo que poderíamos designar, de maneira mais apropriada, como o “não-dito” de um texto. Entre uma linha e outra não há supostamente nada exceto o branco da página, da mesma maneira que o não-dito obviamente não foi escrito, logo, não pode ser lido.

    Entretanto, lembremos que a linguagem humana é simultaneamente pletórica e insu?ciente: sempre se diz mais e menos do que se queria dizer. Até mesmo um texto prosaico e informativo esconde algumas informações e sugere outras, que se nos revelam se soubermos ler... nas entrelinhas. Ora, um texto de ?cção amplia conscientemente o espaço das suas entrelinhas, justamente para poder tanto esconder quanto sugerir mais informações. Desse modo, ele desa?a o seu leitor a decifrá-lo, vale dizer, a escavar as suas entrelinhas.

    Nos dois parágrafos acima, por exemplo.
    O que se encontra nas entrelinhas?
    O que eu não disse?
    O que estou escondendo?

    Quando digo que “um texto de ficção amplia conscientemente o espaço das suas entrelinhas” e “desafia o seu leitor a decifrá-lo”, vejo-me escondendo nada menos do que o próprio autor do texto, porque empresto consciência e vontade a uma coisa, isto é, a um texto. Se o meu leitor percebe que fiz isto, ou seja, se o meu leitor lê nas entrelinhas do meu texto, ele pode me interpretar ou de um modo conservador ou de um modo mais ousado.

    O meu leitor conservador pode entender que apenas recorri a uma metonímia elegante, dizendo “texto” no lugar de “autor do texto” por economia de palavras e para dar estilo ao que escrevo. O meu leitor ousado já pode especular que sobreponho o texto ao seu autor para sugerir que a própria escrita modifica quem escreve, e o faz no momento mesmo do gesto de escrever.

    Ambas as interpretações me parecem válidas, embora eu goste mais da segunda. Talvez haja outras leituras igualmente válidas, embora nem tudo se possa enfiar impunemente nas entrelinhas alheias. Em todo caso, creio que achei um bom exemplo de leitura de entrelinhas no próprio texto que fala das entrelinhas...

    Se posso ler nas entrelinhas de textos teóricos ou informativos como este que vos fala, o que não dizer de textos de ficção? Este meu texto não se quer propositalmente ambíguo ou plurissignificativo, mas o acaba sendo de algum modo, por força das condições internas de toda a linguagem, o que abre espaço para suas entrelinhas, isto é, para seus não-ditos.

    Um texto de ficção, entretanto, já se quer ambíguo e plurissignificativo, assumindo orgulhosamente suas entrelinhas. Estas entrelinhas são maiores ou menores, mais ou menos carregadas de sentido, dependendo, é claro, do texto que contornam. Textos menores e mais densos, por exemplo, tendem a conter entrelinhas às vezes maiores do que eles mesmos.

    É o caso do menor conto do mundo, do hondurenho Augusto Monterroso, intitulado “O Dinossauro”. O conto tem apenas sete palavras e cabe em apenas uma linha: “quando acordou, o dinossauro ainda estava ali”.
    As entrelinhas cercam este conto, provocando muitas perguntas, como, por exemplo:

    1. Quem acordou?
    2. Quem fala?
    3. Onde é ali?
    4. O dinossauro ainda estava ali porque também se encontrava lá antes de a tal pessoa dormir, ou porque ela sonhara com o dinossauro e ele saiu do sonho para a sua realidade?
    5. O dinossauro que ainda estava ali é o animal extinto ou um símbolo?
    6. Se for o animal extinto e supondo que o conto se passa na nossa época, como ele chegou ali?
    7. Se não se passa na nossa época, então em que época se passa a história?
    8. Se, todavia, o dinossauro é um símbolo, o que simboliza?

    Na verdade, as entrelinhas contêm as perguntas que um texto nos sugere, muito mais do que as respostas que ele porventura esconde. A nossa habilidade de ler nas entrelinhas se desenvolve junto com a nossa habilidade de seguir as sugestões do texto e de formular perguntas a respeito dele e mesmo contra ele, para explorá-las sem necessariamente respondê-las de uma vez para sempre.

    Gustavo Bernardo (Adaptado de: revista.vestibular.uerj.br/coluna/)

    A palavra “se" expressa valor reflexivo em:

    Alternativas
    Comentários
    • Resposta: alternativa e

       

      Alternativa a. Conjunção causal, expressa condição e pode ser trocado por "caso", fazendo as devidas alterações: 

      “nos revelam se soubermos ler" -> nos relevam caso saibamos ler

      Alternativa b. Pronome apassivador. Dá para trocar a frase para a passiva analítica: 

      “O que se encontra nas entrelinhas?" -> O que é encontrado nas entrelinhas?

      Alternativa c. Conjunção casual. 

      “se o meu leitor lê nas entrelinhas do meu texto" -> "caso meu leitor leia nas entrelinhas do meu texto"

      Alternativa d. pronome apassivador. 

      “nem tudo se possa enfiar impunemente nas entrelinhas alheias" -> "nem tudo pode ser enfiado impunemente nas entrelinhas alheias"

      Alternativa e. Pronome reflexivo, a ambiguidade e plurissignificação tanto é querida pelo texto de ficção quanto é atribuída a ele.

    • Deus, sou eu novamente...


    ID
    1516393
    Banca
    Aeronáutica
    Órgão
    CIAAR
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                     A maldição do esquerdo-direitismo

          O esquerdo-direitismo é uma crença semirreligiosa que se tornou a ideologia dominante do mundo no último século. Esquerdo-direitistas são pessoas que acreditam que todo o bem que existe no mundo provém de apenas uma fonte. Há dois tipos de esquerdo-direitistas - aqueles que acham que a fonte de todo o bem é o mercado e aqueles que acham que é o estado. A estes chamamos esquerdistas, aqueles são os direitistas.
          No fundo, esquerdistas e direitistas são dois lados de uma mesma coisa. Ambos veem o mundo em apenas duas dimensões, sem profundidade, dividido entre bons e maus. Não admira que esquerdistas transformem-se em direitistas e vice-versa com tanta facilidade - alguns dos analistas mais ferrenhos da direita passaram a juventude militando nas facções mais radicais da esquerda.
          Nos últimos [...] meses, os dois maiores ícones desse jeito simplista de ver o mundo morreram: Hugo Chávez (esquerda) e Margareth Thatcher (direita). Difícil imaginar dois personagens tão representativos desse modo oitocentista de ver o mundo. Todos os esquerdo-direitistas concordam que, entre os mortos, havia um santo e um demônio. Eles discordam apenas em relação a qual é qual.
          A realidade é que nem Chávez nem Thatcher merecem a canonização. Ambos tiveram seus inegáveis méritos como líderes carismáticos, mas as duas biografias estão cheias de erros crassos. É que, ao contrário do que eles acreditavam, o esquerdo-direitismo está errado. A crença compartilhada por esquerdistas e direitistas de que o mundo está dividido ao meio, entre virtuosos e cretinos, simplesmente não tem lastro na realidade. Há virtudes e cretinices em cada um de nós e o mundo é muito mais cheio de sutilezas do que imaginavam nossos manuais ideológicos publicados nos séculos 18 e 19.
          Prova disso está numa reportagem de capa recente publicada pela tradicional revista The Economist, a Bíblia liberal inglesa, que já foi um ícone esquerdo-direitista na época que essas coisas faziam sentido. A matéria de Economist de clara que o novo modelo para o planeta são os países nórdicos. “Se você tivesse que renascer em algum lugar do mundo com talentos e renda médios, você ia querer ser um viking", diz a revista.
          Os países escandinavos, que nas décadas de 1970 e 1980 eram estados inchados, com impostos altíssimos, baixa competitividade e serviços públicos de estado socialista, quem diria, viraram exemplo para a revista que os liberais sempre adoraram. Isso porque, nos últimos anos, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia fizeram várias reformas e se tornaram países incríveis para se viver.
          Para começar, o estado racionalizou seus gastos e criou as mais fantásticas políticas de transparência do mundo, permitindo à população fiscalizar seus governantes e reduzir a gastança. Na Suécia, políticos de alto escalão moram em quitinetes, lavam a própria louça e usam transporte público ou bicicleta. Além disso, a burocracia caiu quase a zero e esses países viraram paraísos do empreendedorismo, de fazer inveja ao Vale do Silício com suas histórias de sucesso (Skype, Angry Birds, Spotify).
          Mas isso foi feito sem sucatear o estado nem prejudicar a população. As reformas do estado foram feitas com um objetivo claro: manter a qualidade do serviço público, ou, se possível, aumentá-la. Essa lógica ajuda a entender o que aconteceu com a saúde e a educação pública nesses países. O governo continua atuando, provendo serviços de qualidade, mas empresas privadas também podem entrar na competição. Os cidadãos recebem do governo vouchers de saúde e educação e podem decidir usá-los em escolas e hospitais públicos ou privados. Na Escandinávia, o estado continua grande, mas uma coisa fundamental mudou: ele agora funciona.
          O sucesso nórdico expõe a grande falácia do esquerdo-direitismo: a crença de que só há um caminho certo. Para os esquerdistas, criar mais empresas estatais e ter impostos altos é sempre bom. Para os direitistas, é sempre ruim. A verdade, como costuma ser o caso, está no meio: é possível, ao mesmo tempo, melhorar os serviços e aumentar a eficiência. Basta para isso focar no cidadão, que é muito mais importante do que empresas e estado.
          Essa é a mágica que os países nórdicos operaram nos últimos anos. Enquanto isso, o Brasil faz o contrário: por aqui conseguimos combinar impostos altos com serviços ruins. E, em vez de focar em reduzir uns e melhorar outros, continuamos desperdiçando tempo com Thatcher e Chávez.


                                                                                              (Denis Russo Burgierman. Disponível em:    http://super.abrit.com.br/btogs/mundo-novo/2013/04/15/a-matdicao-do-esquerdo-direitismo/?                    utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabrit_super)




    Analise os trechos abaixo e assinale a alternativa que apresenta a função correta para a forma “se”.

    Alternativas
    Comentários
    • Correta: A

       

      Entre as distintas classificações que atribuímos aos pronomes estão aquelas representadas pelos pronomes oblíquos, cujas formas se classificam em átonas e tônicas. Entre as átonas, podemos destacar as representadas por “me, nos, te, vos e se”. Elas, por sua vez, podem ser utilizadas para indicar que a ação do sujeito se volta para ele mesmo, ou seja, reflete nele próprio. Assim sendo, podemos afirmar que tais pronomes são denominados de pronomes reflexivos.

    • ....

      JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A)

       

      Nas afirmativas B e C, o “se” atua como conjunção subordinativa condicional, ao passo que em D a palavra atua, no primeiro caso, como parte integrante do verbo (que é pronominal) e, no segundo caso, como partícula expletiva ou realce. Apenas na alternativa A sua classificação está correta, pois o “se” serve para mostrar que a ação indicada pelo verbo recai sobre o próprio sujeito.

       

      Fontes: • O próprio texto. • BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009.


    ID
    1525966
    Banca
    Makiyama
    Órgão
    IPREJUN
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                        Ruivos, uni-vos

                Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                            por Marcela Donini

                Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
                O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
                Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
                Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
                Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                                (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                                 Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                         “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


    Em “Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe”, a palavra “se” pode ser classificada como:

    Alternativas
    Comentários
    • Letra (d)


      Dá-se o nome de conjunção integrante a cada uma das conjunções que iniciam as orações subordinadas com função sintática de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto de outra oração (são elas: que, se).

       “Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe

      Na frase há dois verbos: perguntar e ser. Perguntar é transitivo direto indireto. Sempre que um verbo transitivo direto (ou transitivo direto e indireto) com objeto direto estiver acompanhado do pronome se, este será denominado de partícula apassivadora, e o objeto direto se transformará em sujeito. O objeto direto do verbo perguntar é (aquilo era alguma manifestação de classe). Mais uma vez há uma oração subordinada substantiva subjetiva. Esta oração é encabeçada pelo vocábulo se, que é uma conjunção integrante.
    • Macete: Troque o "se" por "isso", se encaixar trata-se de "conjunção integrante".


      Intrigadas, perguntaram com ironia se (isso)...

    ID
    1542640
    Banca
    CONSULPLAN
    Órgão
    Prefeitura de Juatuba - MG
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto

                                           Os pobres homens ricos



          Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

         “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

          “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

          Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

          Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
      
          Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                                 (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

    “... e se chamava Bernard Shaw.” (2º§) O termo destacado tem classificação diversa do termo destacado em

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito D - ideia de condição/possibilidade.

    • Funções do "se":

      1. reflexiva - indica que o sujeito praticou e sofreu a ação 

      Eles se beijaram

      2. Integrante do verbo - quando não é possível conjugar o verbo sem a partícula "se"

      Suicidar-se - queixou-se (não rola em VTD)

      3. Expletivo - realce, se retirados não fazem diferença na frase

      "Vão-se os anéis, ficam-se os dedos"

      4.Indeterminação do sujeito (NÃO É POSSÍVEL PASSAR PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA)

      Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
      Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
      Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)

      5. Apassivadora  -pra verificar tenta passar pra voz passiva analítica



    ID
    1544926
    Banca
    IDECAN
    Órgão
    CNEN
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                     Jornalismo robotizado

                             Computadores treinados escrevem sobre jogos, terremotos e crimes.

          O uso de algoritmos na confecção de textos não é algo novo. A companhia americana Narrative Science treina computadores para escreverem sumários de jogos de diferentes modalidades desde 2012 com grande sucesso. Os resumos são publicados online nos jornais que compram seu serviço logo depois do fim do jogo, com uma velocidade impossível para um redator humano. Embora sejam informativos, os textos com uma descrição dos gols da rodada ou das cestas marcadas no clássico regional são corriqueiros e pouco importantes.
          Uma tecnologia criada pelo Los Angeles Times pode mudar os rumos do “robô-jornalismo". Escrito pelo jornalista e programador Ken Schwencke, um algoritmo usado pelo jornal é capaz de gerar um texto sobre terremotos com base nos dados divulgados eletronicamente pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) sempre que o tremor ultrapassa um limite mínimo de magnitude. Assim, o jornal foi capaz de colocar na sua página de internet um texto sobre o terremoto que atingiu Los Angeles na segunda-feira 17, três minutos depois de receber os dados do USGS. O jornalista conta que o terremoto o assustou e o fez levantar-se da cama, quando caminhou até seu computador e encontrou o texto pronto. O único trabalho que teve foi apertar o botão para publicar o texto no site do Los Angeles Times.
          Schwencke, que também criou um algoritmo que escreve notícias sobre criminalidade na região de Los Angeles, disse à revista eletrônica Slate (www.slate.com) que o “robô-jornalismo" não chegou para acabar com os jornalistas humanos. “É algo suplementar. As pessoas ganham tempo com isso e para alguns tipos de notícias a informação é disseminada de um modo como qualquer outra. Eu vejo isso como algo que não deve acabar com o emprego de ninguém, mas que deixa o emprego de todo mundo mais interessante", disse o jornalista. “Assim a redação pode se preocupar mais em sair às ruas e verificar se há feridos, se algum prédio foi danificado ou entrevistar o pessoal do USGS", explicou Schwencke, acrescentando que o texto inicial foi atualizado 71 vezes por repórteres e editores até se tornar a matéria de capa do dia seguinte.

                                                                                                    (Carta Capital, 26 de março de 2013.)

    Analise os trechos abaixo.

    I. “[...] e o fez levantar-se [...]"(2º§)
    II. “[...] pode se preocupar mais [...]"(3º§)
    III. “[...] e verificar se há feridos, [...]"(3º§)

    Em relação ao emprego da palavra “se", é correto afirmar que em

    Alternativas
    Comentários
    • Gab. C


      I. “[...] e o fez levantar-se [...]”(2º§) - - - -> Pronome reflexivo
      II. “[...] pode se preocupar mais [...]”(3º§) - - - - > Conjunção integrante ( troca a conjunção por ISSO, ou seja, [...] pode ISSO)
      III. “[...] e verificar se há feridos, [...]”(3º§) - - - - - -> Conjunção condicional.

      "Grandes coisas estão por vir" \O/
    • Achei que o primeiro SE (levantar-se) fosse índice de indeterminação de sujeito por estar ligado a um V.I. E também achei que o último SE (...se há...) fosse um pronome apassivador. Alguém poderia explicar-me melhor?

    • Eu acredito que os colegas tenham se equivocado, pois encontrei outra resposta que faz mais sentido.

      A resposta está no slide 17:

       http://pt.slideshare.net/ma.no.el.ne.ves/transitividade-verbal-e-periodo-simples-na-idecan


    • Em I e II o "se" é partícula (parte) integrante do verbo. A III é conjunção integrante do verbo.

    • Não estou entendendo qual gabarito?

    •  

      Questão: 19 Recurso Procedente. Gabarito alterado para opção C.

      “[...]e verificar se há feridos [...]” As conjunções integrantes iniciam uma oração que exerce função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração. Diferentemente das demais conjunções, as conjunções integrantes não introduzem orações que indicam circunstância. A conjunção “se”, no caso em análise, introduz uma oração que exerce função de objeto direto, indicando que há uma incerteza, dúvida. O que não ocorre nos outros trechos apresentados.

      Fonte: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. Publifolha. FARACO, MOURA, MARUXO. Gramática. Ed. Ática

    • Na I o SE é pronome reflexivo (o terremoto fez o jornalista levantar a si próprio);

      Na II é parte integrante do verbo, significando ser pronominal (o verbo preocupar só se conjuga com pronome, ex.: eu me preocupo, tu te preocupas...);

      Na III é conjunção integrante, pode ser substituído por um pronome (verificar isso).

    • PIV

      PIV

      Conj. Integrante


    ID
    1550701
    Banca
    Aeronáutica
    Órgão
    CIAAR
    Ano
    2009
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO 2
                  Europa pede provas de que presos de Guantánamo não são ameaça à segurança 
    da Folha Online

          Os líderes da União Europeia (UE) disseram nesta segunda-feira que estão dispostos a receber os detentos da prisão militar americana em Guantánamo, Cuba, desde que os Estados Unidos provem que eles não impõem nenhum risco à segurança.
          Os ministros de Relações Exteriores dos 27 países do bloco se reuniram nesta segunda-feira para discutir o destino de cerca de 60 prisioneiros que, se libertados, não podem retornar aos seus países de origem por ameaças de tortura, abusos e até morte. Os prisioneiros vêm do Azerbaijão, Argélia, Afeganistão, Chade, China, Arábia Saudita e Iêmen.
          Na manhã desta segunda-feira, o ministro português, Luis Amado, afirmou que ao menos seis países europeus estariam dispostos a aceitar os ex-detentos. Portugal foi o primeiro país da UE, em dezembro, a manifestar a disposição de receber os detentos de Guantánamo.
          Logo depois que o presidente Barack Obama anunciou o fechamento do centro, em um prazo máximo de um ano, Irlanda e Suíça também disseram estar dispostos a receber os prisioneiros que, graças a um "buraco negro" legal criado pelos EUA, ficam anos presos sem acusação formal ou julgamento.
          Contudo, os ministros de Relações Exteriores disseram que a UE dará uma resposta comum caso Washington solicite ajuda para receber prisioneiros de Guantánamo. A decisão final será tomada, contudo, por cada país, de acordo com a situação pessoal de cada interno.
          "A questão de se os Estados-membros podem aceitar ex-prisioneiros é uma decisão nacional, mas os ministros coincidiram no desejo de uma resposta política comum", declarou o ministro de Relações Exteriores da República Tcheca, Karel Schwarzenberg, em entrevista coletiva.
          Portanto, os ministros decidiram "explorar" a possibilidade de uma ação coordenada europeia neste assunto, embora primeiro seja necessário solucionar várias questões jurídicas, um processo que durará "vários meses", acrescentou.
          Schwarzenberg, cujo país exerce a Presidência rotativa da UE, reconheceu que "ninguém estava muito entusiasmado com a ideia" de receber alguns dos prisioneiros de Guantánamo, mas disse que para a Europa se trata de "uma oportunidade" para reforçar sua cooperação antiterrorista com os EUA.
          O ministro reconheceu que em alguns países da UE "não há possibilidade legal" de receber detidos, e que em outros é necessário estudar assuntos legais como "sobre quais pessoas estamos falando e qual vai ser seu status final", em uma discussão que envolverá também os ministros de Justiça e Interior da UE.

     Texto adaptado de< http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u494...>. Acesso em 16 jun 2009

    Assinale a alternativa correta quanto à função do elemento se.

    Alternativas
    Comentários
    • VTI + SE = Pronome apassivador

    • Trata-se sempre é IIS.

    • Passei uns 10min tentando colocar a ordem direta dessa letra B

      A questão de se os Estados-membros podem aceitar ex-prisioneiros é uma decisão...

      E não tenho certeza ainda. kkkkkk

    • Trata (de que?) é VTI e se é o índice de indeterminação do sujeito. 


    ID
    1556479
    Banca
    Aeronáutica
    Órgão
    CIAAR
    Ano
    2013
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto II para responder a questão.

                                                        A maldição do esquerdo-direitismo 

           O esquerdo-direitismo é uma crença semirreligiosa que se tornou a ideologia dominante do mundo no último século. Esquerdo-direitistas são pessoas que acreditam que todo o bem que existe no mundo provém de apenas uma fonte. Há dois tipos de esquerdo-direitistas – aqueles que acham que a fonte de todo o bem é o mercado e aqueles que acham que é o estado. A estes chamamos esquerdistas, aqueles são os direitistas.
          No fundo, esquerdistas e direitistas são dois lados de uma mesma coisa. Ambos veem o mundo em apenas duas dimensões, sem profundidade, dividido entre bons e maus. Não admira que esquerdistas transformem-se em direitistas e vice-versa com tanta facilidade – alguns dos analistas mais ferrenhos da direita passaram a juventude militando nas facções mais radicais da esquerda.
          Nos últimos [...] meses, os dois maiores ícones desse jeito simplista de ver o mundo morreram: Hugo Chávez (esquerda) e Margareth Thatcher (direita). Difícil imaginar dois personagens tão representativos desse modo oitocentista de ver o mundo. Todos os esquerdo-direitistas concordam que, entre os mortos, havia um santo e um demônio. Eles discordam apenas em relação a qual é qual.
          A realidade é que nem Chávez nem Thatcher merecem a canonização. Ambos tiveram seus inegáveis méritos como líderes carismáticos, mas as duas biografias estão cheias de erros crassos. É que, ao contrário do que eles acreditavam, o esquerdo-direitismo está errado. A crença compartilhada por esquerdistas e direitistas de que o mundo está dividido ao meio, entre virtuosos e cretinos, simplesmente não tem lastro na realidade. Há virtudes e cretinices em cada um de nós e o mundo é muito mais cheio de sutilezas do que imaginavam nossos manuais ideológicos publicados nos séculos 18 e 19.
          Prova disso está numa reportagem de capa recente publicada pela tradicional revista The Economist, a Bíblia liberal inglesa, que já foi um ícone esquerdo-direitista na época que essas coisas faziam sentido. A matéria de Economist declara que o novo modelo para o planeta são os países nórdicos. “Se você tivesse que renascer em algum lugar do mundo com talentos e renda médios, você ia querer ser um viking", diz a revista.
          Os países escandinavos, que nas décadas de 1970 e 1980 eram estados inchados, com impostos altíssimos, baixa competitividade e serviços públicos de estado socialista, quem diria, viraram exemplo para a revista que os liberais sempre adoraram. Isso porque, nos últimos anos, Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia fizeram várias reformas e se tornaram países incríveis para se viver.
          Para começar, o estado racionalizou seus gastos e criou as mais fantásticas políticas de transparência do mundo, permitindo à população fiscalizar seus governantes e reduzir a gastança. Na Suécia, políticos de alto escalão moram em quitinetes, lavam a própria louça e usam transporte público ou bicicleta. Além disso, a burocracia caiu quase a zero e esses países viraram paraísos do empreendedorismo, de fazer inveja ao Vale do Silício com suas histórias de sucesso (Skype, Angry Birds, Spotify). 
          Mas isso foi feito sem sucatear o estado nem prejudicar a população. As reformas do estado foram feitas com um objetivo claro: manter a qualidade do serviço público, ou, se possível, aumentá-la. Essa lógica ajuda a entender o que aconteceu com a saúde e a educação pública nesses países. O governo continua atuando, provendo serviços de qualidade, mas empresas privadas também podem entrar na competição. Os cidadãos recebem do governo vouchers de saúde e educação e podem decidir usá-los em escolas e hospitais públicos ou privados. Na Escandinávia, o estado continua grande, mas uma coisa fundamental mudou: ele agora funciona.
          O sucesso nórdico expõe a grande falácia do esquerdo-direitismo: a crença de que só há um caminho certo. Para os esquerdistas, criar mais empresas estatais e ter impostos altos é sempre bom. Para os direitistas, é sempre ruim. A verdade, como costuma ser o caso, está no meio: é possível, ao mesmo tempo, melhorar os serviços e aumentar a eficiência. Basta para isso focar no cidadão, que é muito mais importante do que empresas e estado.
          Essa é a mágica que os países nórdicos operaram nos últimos anos. Enquanto isso, o Brasil faz o contrário: por aqui conseguimos combinar impostos altos com serviços ruins. E, em vez de focar em reduzir uns e melhorar outros, continuamos desperdiçando tempo com Thatcher e Chávez.

                                    (Denis Russo Burgierman.Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/mundo-                                                                                   novo/2013/04/15/a-maldicao-do-esquerdodireitismo/                        utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super) 


    Analise os trechos abaixo e assinale a alternativa que apresenta a função correta para a forma “se”.

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO: LETRA A

      → “Não admira que esquerdistas transformem-se em direitistas e vice-versa com tanta facilidade.” (2º§) – pronome reflexivo

      → transformaram a si mesmo (é um pronome reflexivo, o sujeito pratica e sofre a ação).

      FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ♣


    ID
    1558678
    Banca
    IDECAN
    Órgão
    Prefeitura de Ipatinga - MG
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO IV:

                                                 Procura-se sombra

          Em plenos 40º, com sensação de 50º, quase morri na Av. Presidente Vargas. Logo depois fiquei aguardando um cliente na Av. Beira Mar. Que delícia, embaixo de árvores frondosas e com sensação de 25º, de graça, além da beleza local. Não se veem mais ruas arborizadas. Se as ruas do Centro tivessem mais árvores, com certeza a temperatura ambiente seria muito reduzida. Procurem árvores nas avenidas Presidente Barroso, Radial Oeste, Presidente Vargas e também na Av. Brasil. Nada. Sem falar nas ruas do pobre subúrbio e da Zona Norte. Aguardo apoio. Pedestres, meio ambiente e toda a cidade ganharão e muito. Principalmente, o bom humor do carioca até volte.

                                                                                                                                                 (O Globo, 26/02/2010)

    Em “Se as ruas do Centro tivessem mais árvores, com certeza a temperatura ambiente seria muito reduzida."  termo em destaque estabelece, neste caso, uma relação de:

    Alternativas
    Comentários
    • Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

       

      É uma oração que indica uma condição: "Se isso fosse atendido, aconteceria isso.."

      Se as ruas do Centro tivessem mais árvores, com certeza a temperatura ambiente seria muito reduzida.

       

      Gabarito: ( A )

      Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

    • No caso da questão é uma condição, uma hipótese que é colocada.

       

      Obs: O se pode ser CAUSAL.

      Se ele não quer viajar agora, deixe-o”.

      (JÁ QUE , COMO no início da frase). Introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

      Não é o caso da questão.

       

      Obs: O se TB PODE SER CONCESSIVA.

      Se todos me abandonassem, ainda assim vc não me abandonaria”.

      “EMBORA  fosse tarde, fomos te visitar.

      (EMBORA, MESMO QUE, POSTO QUE, ). Introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal.

      Tb não é o caso da questão

    • " Se as ruas do Centro tivessem mais árvores "

      cara, presta atenção que a Conjunção condicional pede o verbo no Subjuntivo!

      PMCE 2021


    ID
    1560754
    Banca
    IMA
    Órgão
    Prefeitura de Canavieira - PI
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                         LONGEVIDADE IRRESPONSÁVEL


    1     Em 1900, a expectativa de vida ao nascer de um brasileiro era de míseros 33,7 anos.

    2     Nossa espécie desceu das árvores nas savanas da África há pelo menos 5 milhões de anos. Passamos quase toda a história abrigados em cavernas, atormentados pela fome, pelas doenças infecciosas e por predadores humanos e não humanos. A mortalidade infantil era estratosférica; poucos chegavam aos 20 anos em condições razoáveis de saúde.

    3     Milhões de anos de privações moldaram muitas de nossas características atuais.

    4     A mais importante delas foi a maturidade sexual precoce. Vivíamos tão pouco que levavam vantagem na competição as meninas que menstruavam antes e os meninos que produziam espermatozoides mais cedo. Quanto mais depressa concebiam filhos, maior a probabilidade de transmitir seus genes às gerações futuras.

    5     A precocidade da fase reprodutiva impôs limites mais modestos à duração da vida. Em todos os animais, quanto mais tarde acontece o amadurecimento sexual, maior é a longevidade.

    6     Nas drosófilas - a mosquinha que ronda as bananas maduras -, quando selecionamos para reprodução apenas as fêmeas e os machos mais velhos, em três ou quatro gerações a vida média da população duplica. Se nossos antepassados tivessem começado a ter filhos só depois dos 50 anos, agora passaríamos dos 120 com facilidade.

    7     O acompanhamento de cortes de centenários confirma essa suposição: mulheres que engravidam pela primeira vez depois dos 40 anos têm quatro vezes mais chance de chegar dos 90 anos.

    8     A segunda característica moldada nas cavernas foi nosso padrão alimentar. A arquitetura das redes de neurônios que controlam os mecanismos de fome e saciedade no cérebro humano foi engendrada em época de penúria. Em jejum há três dias, o homem daquele tempo trocaria a carne assada do porco do mato que acabou de caçar por um prato de salada?

    9     A terceira, foi a necessidade de poupar energia. Em temporada de vacas magras, absurdo desperdiçá-la em esforços físicos desnecessários.

    10    Somos descendentes de mulheres e homens que lutavam para conseguir alimentos altamente calóricos, porque deles dependia a sobrevivência da família. Como o acesso a eles era ocasional, nessas oportunidades comiam até não poder mais. Bem alimentados, evitavam movimentar-se para não malbaratar energia.

    11     Durante milhões de anos, nosso cérebro privilegiou os mecanismos responsáveis pelo impulso da fome e pela economia de gasto energético, em prejuízo daqueles que estimulam a saciedade e a disposição para a atividade física.

    12      De repente, veio o século 20, com o saneamento básico, as noções de higiene pessoal, as tecnologias de produção e conservação de alimentos, as vacinas e os antibióticos. Em apenas cem anos, a expectativa de vida no Brasil atingiu os 70 anos; mais do que o dobro em relação à de 1900, feito que nunca mais será repetido.

    13      A continuarmos nesse passo, em 2030 atingiremos a expectativa de 78 anos. A faixa etária que mais cresce é a que está com mais de 60 anos. Sabendo que atualmente 75% dessa população sofre de enfermidades crônicas, a saúde pública estará preparada para enfrentar esse desafio?

    14     Pelo andar da carruagem, é quase certo que não. Mas não é esse o tema que pretendo tratar neste sábado, leitor: quero chamar a atenção para a nossa irresponsabilidade ao lidar com o corpo.

    15     Aos 40 anos, você pesa dez quilos mais do que aos 20. Aos 60, já acumulou mais uma arroba de gordura, não resiste aos doces nem aos salgadinhos, fuma, bebe um engradado de cerveja de cada vez, é viciado em refrigerante, só sai da mesa quando está prestes a explodir e ainda se dá ao luxo de passar o dia no conforto.

    16     Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada: faz questão absoluta de viver muito, enquanto age como se ele fosse um escravo forçado a suportar desaforos diários e a aturar todos os seus caprichos, calado, sem receber nada em troca.

    17     Aí, quando vêm a hipertensão, o diabetes, a artrite, o derrame cerebral ou o ataque cardíaco, maldiz a própria sorte, atribui a culpa à vontade de Deus e reclama do sistema de saúde que não fez por você tudo o que deveria.

    18    Desculpe a curiosidade: e você, pobre injustiçado, não tem responsabilidade nenhuma?



                                                                                                                                                            Dráuzio Varella
                                      Extraído de:
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/40970-l... irresponsavel.shtml

    “Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada..." (16° parágrafo).

    A respeito dos termos destacados é CORRETO afirmar que:

    Alternativas
    Comentários
    • Desempenham funções sintáticas diferentes, mas pertencem à mesma classe de palavras.

       

    • Desempenham funções sintáticas diferentes-   se comporta -Part. Int. Verbo  / se trata = Ind. de Indeterminação. 

      Mas pertencem à mesma classe de palavras= são todos Pronomes 

    • O pronome que intrega o verbo pronominal não realiza função sintática, ele é parte do verbo.

       

    • Alguém pode explicar como o segundo SE é índice de indeterminação do sujeito ? Pra mim o sujeito é Você 

    • Summer Concurseira, o segundo SE não é I.I.S, é partícula integrante do verbo.

      “Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada..." (16° parágrafo)

      Só lembrando que a classificação "índice de indeterminação do sujeito" é sintática e não morfológica!

      função sintática em "se trata": índice de indeterminação do sujeito; morfológica: pronome

      função sintática em "se comporta": partícula integrante do verbo (tente conjugar: eu me comporto, tu te comportas...), é impossível conjugar sem o pronome oblíquo; morfológica: pronome.

      Lembrete: segundo a gramática, morfologicamente, o ''se'' só tem 2 funções: ou é pronome ou é conjunção. Nesse caso é pronome. 

       

       

    • Gabarito D

      Função sintática é o papel que determinada palavra desempenha dentro de uma oração. A função de cada termo da oração é determinada pela análise sintática. Nesse tipo de análise, cada termo da oração é estudado de acordo com o sentido e posição que ocupa na oração, estabelecendo relação com os restantes termos.

      (fonte: https://www.normaculta.com.br/funcao-sintatica/)

      1 se = parte integrante do verbo.

      2 se = pronome reflexivo.


      Classes de palavras: substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, verbos, numerais, artigos, interjeições, conjunções e preposições.

      (fonte: português descomplicado - Flávia Rita)

      1 se = pronome

      2 se = pronome


    ID
    1581421
    Banca
    Aeronáutica
    Órgão
    CIAAR
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                     No aeroporto

    Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.
          Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. [...]
          Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. [...]
          Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

                                   (ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço.Reprod. em: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 1107-1108.)  

    Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


    O “se” dos trechos: “não se digne de pronunciar nenhuma.” e “pelos quais se faz entender admiravelmente.” indica _________________ na(s) ______________________.

    Alternativas
    Comentários
    • Trata-se do chamado Particula Integrante do Verbo (P.I.V)

    • Resposta: A

      Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se, submeter-se, dentre outros. 
      Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento. 

      Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito. 
      Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.
      Notamos que o discurso seria perfeitamente compreensível caso retirássemos o “se”.


    ID
    1581601
    Banca
    Aeronáutica
    Órgão
    CIAAR
    Ano
    2014
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                       No aeroporto


          Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.

          Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. [...]

          Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. [...]

          Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.


                              (ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. em: Poesia

                                        completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 1107-1108.)  

    Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.


    O “se” dos trechos: “não se digne de pronunciar nenhuma.” e “pelos quais se faz entender admiravelmente.”indica _________________ na(s) ______________________.

    Alternativas
    Comentários
    • JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A)

       

      Dentre as inúmeras classificações e funções do “se” está a de pronome integrante do verbo quando o verbo for pronominal, como nos dois casos em análise.

       

      Fonte: SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa: teoria e prática. 31 ed. São Paulo: Nova Geração, 2011.


    ID
    1603489
    Banca
    CEPERJ
    Órgão
    Prefeitura de Saquarema - RJ
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                                                           A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

    Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
    A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
    Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
    Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
    pertence e é regulado pelo mercado.
    Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
    Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
    Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
    Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
    A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
    Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
    de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
    A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
    Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

    Leonardo Boff
    (http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

    Em “Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho” (3º parágrafo), o emprego do verbo “dizer” e da palavra “se” contribuem para marcar a seguinte relação entre o autor e a ideia citada na sequência:

    Alternativas
    Comentários
    • "Distanciamento crítico é condição, circunstância, posição em que se coloca o observador em relação ao observado. Algo semelhante a um fotógrafo que necessita ajustar sua lente para destacar um determinado objeto, tanto quanto retratar a cena que o cerca.

      Nem longe, nem perto, mas a uma distância ideal, que permita observar tanto o objeto em foco quanto os detalhes que o circundam, que lhe permita retratar a rua sem perder de vista o bairro.

      Quando muito próximos - observador e observado - o ângulo de visão se limita e impede que se atente para o contexto em que está inserido o objeto de estudo. Se distante demais, apenas o todo é perceptível, perde-se o foco no objeto e não se apreende suas singularidades."

      Gabarito: letra C

    • Não entende a explicação


    • A principal característica do distanciamento crítico é o autor não manifestar concordância com dada opinião, embora utilize-o  (no todo ou em parte) para a construção do seu raciocínio. Repare que o sujeito é indeterminado, com o sujeito na 3ª pessoa do singular e com o pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. 


    ID
    1619320
    Banca
    VUNESP
    Órgão
    APMBB
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia o capítulo de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, para responder às questões de números 71 a 74.

    O cimo da montanha


    Quem escapa a um perigo ama a vida com outra intensidade. Entrei a amar Virgília com muito mais ardor, depois que estive a pique de a perder, e a mesma coisa lhe aconteceu a ela. Assim, a presidência não fez mais do que avivar a afeição primitiva; foi a droga com que tornamos mais saboroso o nosso amor, e mais prezado também. Nos primeiros dias, depois daquele incidente, folgávamos de imaginar a dor da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e de outro, à proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, semelhantes às crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir a uma simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços.

    — Minha boa Virgília!
    — Meu amor!
    — Tu és minha, não?
    — Tua, tua...

        E assim reatamos o fio da aventura, como a sultana Scheherazade* o dos seus contos. Esse foi, cuido eu, o ponto máximo do nosso amor, o cimo da montanha, donde por algum tempo divisamos os vales de leste e de oeste, e por cima de nós o céu tranquilo e azul. Repousado esse tempo, começamos a descer a encosta, com as mãos presas ou soltas, mas a descer, a descer...

    *personagem principal das Mil e uma noites, em que é a narradora que conta ao sultão as histórias que vão adiando a sentença de morte dela.

    (1998, p. 128-129)

    ... folgávamos de imaginar a dor da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e de outro, à proporção que o mar, como uma toalha elástica, se fosse dilatando entre nós; e, semelhantes às crianças, que se achegam ao regaço das mães, para fugir a uma simples careta, fugíamos do suposto perigo, apertando-nos com abraços.

    No contexto, os termos se, como e para, em destaque, estabelecem, respectivamente, relações de

    Alternativas
    Comentários
    • Correta "C"

      CONDICIONAIS: indica na oração subordinada uma hipótese ou uma condição para que aconteça a oração principal. E suas conjunções de ligação são geralmente: se, caso, contanto que, salvo, a não ser que, a menos que, sem que etc.

      EX.: Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

      COMPARATIVAS: as orações subordinadas expressam ideias de comparação referindo-se à oração principal, através das conjunções: como, assim como, tal como, como se (tão...) como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal qual, que nem, que (combinando com mais ou menos) etc.
       EX.: Ele é preguiçoso tal como o irmão.

      FINALIDADE: As orações subordinadas expressam objetivou ou finalidades com o que acontece na oração principal, através das conjunções: para que, a fim de que, que, porque (= para que) etc.
       EX.: Toque o sinal para que todos entrem na sala..
    • Você consegue chegar na alternativa correta através do processo da eliminação. 

      A primeira conjunção "Se" poderia gerar uma dúvida entre as alternativas (a), (b), (c) e (e), portanto não seria uma boa ideia começar por ela. A segunda conjunção "como" expressa ideia de comparação e com isso eliminamos as alternativas (a), (d) e (e). A terceira conjunção "para" possibilita enxergar uma ideia de finalidade e com isso elimina-se as alternativas (a), (b) e (e). Agora basta unir as alternativas excluídas das conjunções "como" e "para": (a), (b), (d) e (e) sobrando portanto a alternativa (c). 
    • SE - conjunções subordinada Condicional

      COMO - conjunções subordinada Comparativa

      PARA - conjunções subordinada de Finalidade

      #PMBA2019

      RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

    • Condicionais: Se, caso, sem que, se não, a não ser que...

      Comparativas: Como, mais que . tão como...

      Finalidade: Para, para que, a fim de...


    ID
    1629880
    Banca
    FUNCAB
    Órgão
    Sinesp
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                                                         Chove   chuva


          Água, água e mais água. É tudo o que eu tenho a oferecer. Escrever o maior número de vezes a palavra mágica, na certeza de que águas passadas não movem moinhos, mas podem, de tanto serem sugeridas, sensibilizar os céus e fazer com que elas desabem sobre nós. E que depois se faça o arco-íris. Que depois apareça, toda de branco, toda molhada e despenteada, que maravilha!, a coisa linda que é o  meu amor,

          Eu gostaria de repetir a dança da chuva, a coreografia provocativa dos cheyennes, tantas vezes vista nos filmes. Falta-me o requebro. Temo também que o ridículo da cena faça o feitiço ir água abaixo. Eu gostaria de subir aos ares, como um Santos Dumont tardio, bombardear as nuvens com cloreto de sódio. Se não desse certo, pelo menos chegaria perto do ouvido de São Pedro e, com piadas do tipo “afogar o ganso” e “molhar o biscoito”, faria com que o santo relaxasse e abrisse as torneiras.

          De nada disso, no entanto, sou capaz. Fico aqui, no limite do meu oceano, jacaré no seco anda, escrevendo e evocando as águas que passaram pela ponte da memória. Lembro, vizinha à minha casa, na Vila da Penha dos rios transbordantes, a compositora Zilda do Zé, de “As águas vão rolar”. A sua força ancestral, grande sambista, eu evoco agora, mesmo sabendo que a letra da música se refere à água que  passarinho não bebe.

    Todas as águas devem ser provocadas nesta imensa onda de pensamento positivo, e eu agora molho reverente os pés do balcão com o primeiro gole para o santo. Finjo-me pau d’água e sigo em frente. Nem aí para os incréus, nem aí para os que zombam da fé, esses insensatos. A todos peço que leiam na minha camisa e não desistam: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura".

    [...]

          O sonho acabou há tempo, e lá se foi John Lennon morto. Agora chegou a nostalgia da água, de torcer pelo volume morto e sentir saudade de ver um arco-íris emoldurando o Pão de Açúcar depois da pancada de verão. Como explicar a uma criança que sol e chuva é casamento de viúva? Como explicar a deliciosa aflição de dormir se perguntando “será que vai dar praia?”, se agora todo dia é dia de sol?

    A propósito, eu li o grande poeta sentado no banco da praia e sei que a sede é infinita, que na nossa secura de amar é preciso buscar a água implícita, o beijo tácito — mas acho que é poesia demais para uma hora dessas. Urge, como queria Benjor, que chova chuva. Canivetes. Gatos e cachorros. Se Joseph Conrad traduziu a guerra com  “o horror, o horror, o horror”, chegou a vez de resumir o nosso tempo com “a seca, a seca, a seca” — e bater os tambores na direção contrária. Saúdo para que se faça nuvem, e a todos cubra com o seu divino manto líquido, a saudosa Maria, a santa carioca que a incomparável Marlene viu subindo o morro com a lata  d'água na cabeça.

          2015 promete ser terrível, mas há quem ache bom negócio refletir sobre os valores básicos da sobrevivência, o que o homem está fazendo com o meio ambiente. Vai ser o ano de valorizar como bem de consumo insuperável não o Chanel n° 5, mas o cheiro da terra molhada depois do toró de fim de tarde. Que assim seja. Que se cumpra a felicidade de ouvir Tom Jobim ao piano, tecla por tecla, gota a gota, celebrando a cena real de, lá fora, estar chovendo na roseira.

          Ah, quem me dera ligar o rádio e escutar o formidável português ruim da edição extraordinária. Aumentar o som para deixar o locutor gritar — os clichês boiando molhadinhos pelo tesão da notícia — que chove a cântaros em todos os quadrantes da Cidade Maravilhosa.


                                  (SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Chove chuva. In: O Globo, 26.01.2015.)

    Na passagem “Se Joseph Conrad traduziu a guerra com ‘o horror, o horror, o horror’, chegou a vez de resumir o nosso tempo com ‘a seca, a seca, a seca'...", o valor do SE é de :

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO: D

       

      Para saber se o valor do SE é causal é só trocar por Já que.

       

      "Já que Joseph Conrad traduziu a guerra com 'o horror, o horror, o horror', chegou a vez de resumir o nosso tempo com 'a seca, a seca, a seca'..."

       

      Causa/Consequência 

    • poderia ser confundido com "condicional" "caso", porém mudaria a estrutura.

      logo pode ser considerada como causa, uma vez que pode ser substituída por: "JÁ QUE".


    ID
    1645678
    Banca
    NUCEPE
    Órgão
    SEDUC-PI
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    TEXTO V


                                     SOTAQUE MINEIRO: É ILEGAL, IMORAL OU ENGORDA? 


            Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos — oh sina — para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

            Cadê os linguistas deste país? Sinto falta de um tratado geral das sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? 

            (...) 

             Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar. Não dizem: onde eu estou?, dizem: ôndôtô?). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho. 

             (...) 

              Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro — metaforicamente falando, claro — ele é bom de serviço. Faz sentido...

              Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: cê tá boa? Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

              Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: — Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).(...). 

              Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: — Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô. 

             (...)

              Mineiras não dizem apaixonado por. Dizem, sabe-se lá por que, apaixonado com. Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: Ah, eu apaixonei com ele.... Ou: sou doida com ele (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa. 


    (Texto de Felipe Peixoto Braga Netto - Crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pág. 82. Publicação retirada do site: http://goo.gl/ajNZpc. - Acesso em 14.6.2015). 

    Do ponto de vista morfológico, a palavra se, destacada nas sequências frasais das opções abaixo, classificam-se como conjunções. Marque a opção cuja ocorrência difere das demais em termos de classificação dessa conjunção..

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO ----E

    • Da letra A a letra D é uma conjunção condicional, na duvida troque o SE por CASO.

      Na letra  '' E '' é uma conjunção integrante.

    • Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”. São as ocorrências das alternativas a, b, c e d.

      Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva. É o que ocorre na alternativa e.

    •  "... é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar.". 

      Nesse caso "SE" é uma  Conjunção integrante, tem função de ligar uma oração a outra. Sempre que for conjunção integrante não há função sintática. 

    • GABARITO: LETRA E

      Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto.

      Conjunções integrantes: que, se.

      Exemplos de frases com conjunções integrantes:

      -Espero que você chegue rápido.

      -Quero muito que este dia chegue logo!

      -É importante que você compareça na audiência.

      -Não sei se ele já chegou ao Brasil.

      -Quero saber se o projeto foi autorizado.

      FONTE: NORMACULTA.COM.BR

    • Oi, pessoal.

      Um resumo sobre o "SE":

      • "SE" como PIS, PIV ou PARTÍCULA DE REALCE:

      1º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE, será PIS (pronome indeterminador do sujeito) se for SUJEITO INDETERMINADO. Ex.: Discorda-se de tudo. -> o verbo é VTI +SE e não se sabe quem discorda de tudo. Então, o "se", neste caso, é PIS.

      2º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE e não for caso de PIS, veja se o "SE" pode ser PIV. Será PIV se NÃO DER PARA TIRAR O "SE" DA FRASE. Ex.: Ela se arrependeu de tudo. -> o verbo é VTI +SE, há sujeito e o "se" não dá pra tirar, pois ficaria estranha a frase. Então, é PIV.

      3º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI +SE, não for o caso de PIS, veja se DÁ PARA TIRAR O "SE" DA FRASE E ELA AINDA FAZER SENTIDO. Se der para tirar, o "se" será PARTÍCULA DE REALCE. Ex.: Joana foi-se embora. -> caso falarmos "Joana foi embora", a frase tem sentido e tá tudo bem tirar o "se". Então, ele será PARTÍCULA DE REALCE.

      • "SE" como PA (partícula apassivadora):

      Quando o verbo for VTD/VTDI + SE, o "se" será PA e o OD (objeto direto) vira SUJEITO. Ex.: Enviou-se o ofício. -> o verbo é VTD, "o ofício" é OD e o "SE" é PA. Então, nesse caso, o OD ("o ofício") vira SUJEITO. No caso de PA, dá para passar para voz passiva. -> O ofício foi enviado.

      • "SE" como CONJUNÇÃO INTEGRANTE (CI):

      conjunção introduz orações subordinadas substantivas. Ex: Quero saber se ela virá à festa. TROQUE O "SE" POR "ISSO" -> Quero saber ISSO.

      • "SE" como conjunção CONDICIONAL e CAUSAL:

      SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.

      SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.

      • "SE" como PRONOME REFLEXIVO E RECÍPROCO:

      Ex.: Ela se criticou = a ideia do "se" é criticar a si mesmo. O "se" é reflexivo.

      Ex.: Eles se beijaram = a ideia do "se" é de beijar um ao outro. Reciprocidade.

      XOXO,

      Concurseira de Aquário (:


    ID
    1657732
    Banca
    AOCP
    Órgão
    TRE-AC
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Leia o texto e responda a questão
    DIREITO DO IDOSO
    Hoje, o envelhecimento se encontra na ordem do dia. Os mais importantes veículos de comunicação dão destaque a esse fenômeno, abordando as suas causas e conseqüências. O envelhecimento populacional, portanto, transformou-se em uma questão social relevante, uma vez que impacta marcantemente nos destinos da própria sociedade. Isso tanto é verdade que há estudiosos falando em uma revolução dos idosos. E não é para menos. Mais de dois bilhões de pessoas terão mais de sessenta anos até 2050, o que representará um contingente expressivo, considerando a população total do planeta.
    Ora, se um contingente tão grande de pessoas passa a ter uma idade a partir da qual é caracterizada como idosa, isso significa que direitos específicos desse contingente populacional precisam ser garantidos. 
    É preciso destacar que o Estado brasileiro não se preparou para o impacto que o envelhecimento populacional acarretou nos sistemas previdenciário e de saúde, por exemplo. Não houve planejamento, de modo que o sistema previdenciário, uma espécie de seguro para garantir dignidade ao ser humano na velhice, corre riscos de continuidade, mantidos os parâmetros atuais. Da mesma forma, o sistema de saúde apresenta uma dinâmica incapaz de atender às demandas dos idosos, os quais são os principais clientes desse sistema, porquanto mais vulneráveis a doenças, inclusive algumas próprias dessa fase da vida, como câncer, hipertensão, osteoporose, demência, para só citar algumas.
    Portanto, o impacto que as pessoas que acumulam muitos anos provocam na sociedade, considerando apenas esses dois sistemas, e a necessidade de que os direitos fundamentais desse segmento populacional sejam efetivamente garantidos, já se revela suficiente para que se perceba a importância da disciplina Direito do Idoso.
    Vale destacar que o envelhecimento não é um fenômeno estático. Na medida em que as condições sociais e econômicas melhoram, as pessoas têm oportunidade de viver mais. Caso se associem a esses elementos os avanços da tecnologia médica em todas as suas dimensões, a expectativa de vida pode realmente surpreender.
    É a vitória da vida.
    Sendo, portanto, o envelhecimento a oportunidade de uma vida mais longa, pode ser traduzido como o próprio direito de existir, na medida em que viver é ter oportunidade de envelhecer. Ora, se é assim, o envelhecimento é um direito e, mais do que isso, é um direito fundamental, na medida em que se traduz no direito à vida com dignidade, o que quer dizer que as pessoas não perdem direitos na medida em que envelhecem. Pelo contrário, demandam mais direitos para que possam usufruir plenamente o direito à liberdade em todos os aspectos, patrimônio do qual nenhum ser humano pode abdicar.
    Apesar de a expectativa de vida no Brasil vir aumentando ano após ano, ainda não estão sendo oferecidas condições de vida adequadas para os velhos. O processo de envelhecimento no país apresenta nuances artificiais, na medida em que as pessoas têm suas vidas alongadas mais pela universalização da tecnologia médica {notadamente do sistema de vacinação, que abortou mortes prematuras causadas por doenças endêmicas) do que propriamente pela experimentação de padrões sociais e econômicos de excelência, a exemplo dos países desenvolvidos.
    Portanto, a ausência de serviços e ações específicas e necessárias para a garantia dodireitos das pessoas idosas contribui para o descrédito da efetividade dos seus direitos, os quais estão declarados de forma direta ou indireta, em convenções, acordos e tratados internacionais, além das previsões constitucionais e legais em relação a esse segmento, destacando-se o Estatuto do Idoso {Lei n. 10.741/03) [...].
    Sendo assim, a garantia dos direitos dos idosos no Brasil depende de uma profunda compreensão das causas e conseqüências do processo de envelhecimento populacional, do papel que deve ser reservado aos velhos em uma sociedade tecnológica, da necessidade de garantir-lhes todos os direitos fundamentais inerentes à condição humana, destacando-se a necessidade de desenvolver esforços para que tenham autonomia o máximo de tempo possível, do enfrentamento de todas as formas de violência, por meio da construção de uma rede de proteção e defesa dos direitos desse contingente populacional.
    REFERÊNCIA: Adaptado de RAMOS, Paulo Roberto Barbosa. Direito
    do idoso. Jornal Estado do Direito. 42a. ed. Porto Alegre, 3
    set. 2014. Disponível em: www.estadodedireito.com.br. Acessado
    em: 27/06/2015.

    Em “O envelhecimento populacional, portanto, transformou-se em uma questão social relevante, uma vez que impacta marcantemente nos destinos da própria sociedade", o “se" em destaque

    Alternativas
    Comentários
    • Letra (C) certa pois o se encontra-se em posição enclítica

    • Alternativa C

      Os pronomes pessoais do caso oblíquo podem ocupar três posições na estrutura verbal:

      a) PRÓCLISE: antes do verbo

      b) MESÓCLISE: "no meio" do verbo

      c) ÊNCLISE: depois do verbo

    • O "se" não é pronome reflexivo, ele é Parte Integrante do Verbo.

    • GABARITO: C

       

      O envelhecimento transformou-se em uma questão social relevante

      = O envelhecimento foi transformado ...  (Voz Passiva)

       

      Neste caso, o verbo é VTD, logo o SE tem a função de PA= Partícula Apassivadora

    • Essa questão me deixou atoa só por ter trocado ênclise por enclítica... rsr

      Atenção, amigos!

       

      Foco, força e fé

    • KA- Qc...

      No caso dessa questão TRANSFORMAR não é VTD não hein...

      É VTI... Quem tranforma, transforma EM 

      Em uma questão relevante --> OI

      Logo não pode ser partícula apassivadora pois a mesma só é admitida com VTD ou VTDI.

    • A alternativa (d) está errada NÃO por dizer ser reflexiva, mas SIM, por dizer que o "SE" é o sujeito da frase... 
      Sujeito : O envelhecimento populacional
      -se : Obj. Direto do verbo transformar..

    • PRÓCLISE; ANTES

      MESÓCLISE; MEIO

      ÊNCLISE; DEPOIS

    • O se, neste caso , além de estar em posicção enclítica, é um pronome que denota reflexibilidade; mas não é o sujeito da oração..... Letra C é a resposta correta.

    • gabarito C

       eu me transformo - transforma-me
       tu se transforma - transforma-se
       LOGO, O ''SE'' É PARTE INTEGRANTE DO VERBO

      PRÓCLISE; ANTES
      MESÓCLISE; MEIO
      ÊNCLISE; DEPOIS

    • Ter atenção com a "virgula" é essencial.

    • proclise antes.

      enclise depois

    • Partícula apassivadora: 

      Ocorre na voz passina sintética; 

      Consigo voltar para a voz passiva analítica; 

      O verbo deve concordar com o sujeito. 

       

    • GABARITO: C.

      LETRA A: O SE NÃO TEM FUNÇÃO SINTÁTICA, LOGO NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR LHE QUE TEM FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO.

      LETRA B: VAI HAVER PREJUÍZO POR QUE MUDA A VOZ DO VERBO, O QUE ANTES ERA SUJEITO VIRA OBJETO.

      LETRA D: O SE NÃO EXERCE FUNÇÃO SINTÁTICA POR ISSO NÃO PODE SER SUJEITO E SE FOSSE PRONOME REFLEXIVO SERIA OBJETO E NÃO SUJEITO.

      LETRA E: O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É O SUJEITO.

      FONTE: PROFESSORA DO QC (VÍDEO).

    • TEM GENTE COM MUITA CURTIDA COM COMENTÁRIO ERRADO POIS O "SE" NAO É "PA" E SIM PARTE INTEGRANTE DO VERBO


    ID
    1699837
    Banca
    Instituto Acesso
    Órgão
    Colégio Pedro II
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    A questão abaixo tomará por base um fragmento da crônica de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro Invenção e Memória (Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 69).
    Quando entrei no pequeno restaurante da praia, os dois já estavam sentados, o velho e o menino. Manhã de um azul flamante. Fiquei olhando o mar que não via há algum tempo e era o mesmo mar de antes, um mar que se repetia e era irrepetível. Misterioso e sem mistério nas ondas estourando naquelas espumas flutuantes (bom-dia, Castro Alves!) tão efêmeras e eternas, nascendo e morrendo ali na areia. O garçom, um simpático alemão corado, me reconheceu logo. Franz?, eu perguntei e ele fez uma continência, baixou a bandeja e deixou na minha frente o copo de chope. Pedi um sanduíche. Pão preto?, ele lembrou e foi em seguida até a mesa do velho, que pediu outra garrafa de água de Vichy. Olhei se os dois estavam conversando.

    No trecho “Olhei se os dois estavam conversando”, temos o emprego da palavra “se” com o mesmo valor encontrado em:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito A


      PIS - Pronome indeterminador do sujeito - VTI, VI, VL

      PAS - Pronome apassivador do sujeito - VTD, VTDI


      "Olhei (QUEM OLHA, OLHA ALGO - VTD) se os dois estavam conversando."


      Alguém indagou (QUEM INDAGA, INDAGA ALGO - VTD) por aí se eu exagero nas minhas histórias da carochinha.


    •  a) Alguém indagou por aí se eu exagero nas minhas histórias da carochinha. É A RESPOSTA. 

       b) O dinheiro fica mais escorregadio se o mês acaba antes dele. VALOR TEMPORAL 

       c)Eu preciso saber os capítulos a que o professor se referiu na aula de ontem. VERBO PRONOMINAL - REFERIR-SE 

       d)Eu vou fazer um escândalo se você disser de novo que vai vender nosso carro. VALOR  CONDICIONAL 

       e)Se falo, você contesta; se calo, você me provoca com suas piadinhas de mau gosto.  VALOR ALTERNATIVO 

    • No trecho “Olhei se os dois estavam conversando”, temos o emprego da palavra “se” com o mesmo valor encontrado em:

      Quem olha, olha alguma coisa.

      'Olhei' - VTD

      'se os dois estavam conversando' - OD

       a)

      Alguém indagou por aí se eu exagero nas minhas histórias da carochinha.

      Quem indaga, indaga alguma coisa 'se eu exagero nas minhas histórias da carochinha.'

      'por ai' - loc. advérbial

      Até aqui - ok, contiemos as demais opções...

       b)

      O dinheiro fica mais escorregadio se o mês acaba antes dele.

      'O dinheiro fica' - fica - VI (Verbo Intransitivo)

      'mais escorregadio' - modo como o dinheiro fica

      Substituindo 'se' por 'quando' não há perda de sentido - sentido de tempo.

       c)

      Eu preciso saber os capítulos a que o professor se referiu na aula de ontem.

      Quem precisa saber precisa saber alguma coisa - os capítulos

      Quem se refere, se refere a - 'a que' (capitulo a que...) 

      Não está similar a questão.

       d)

      Eu vou fazer um escândalo se você disser de novo que vai vender nosso carro.

      Quem vai fazer, vai fazer alguma coisa - um escândalo (substantivo)

      Substituindo 'se' por 'caso' você diga que vai vender nosso casso - sentido de condição.

       e)

      Se falo, você contesta; se calo, você me provoca com suas piadinhas de mau gosto 

      sentido de alternância.

       

      Faria por eliminação, embora ficasse entre as opções 'a' e 'd'.

    • Na letra a, como no enunciado, temos uma Conjução Integrante, introduz Oração Subordinada Substantiva, percebam que o antecessor da conjunção intergrante é um verbo.

    • GABARITO: LETRA A

      Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto.

      Conjunções integrantes: que, se.

      Exemplos de frases com conjunções integrantes:

      -Espero que você chegue rápido.

      -Quero muito que este dia chegue logo!

      -É importante que você compareça na audiência.

      -Não sei se ele já chegou ao Brasil.

      -Quero saber se o projeto foi autorizado.

      FONTE: NORMACULTA.COM.BR

    •  “Olhei se os dois estavam conversando”e ''Alguém indagou por aí se eu exagero nas minhas histórias da carochinha.'' Trata-se de Conjunção Integrante e não de partícula apassivadora como alguns colegas estão falando.


    ID
    1702375
    Banca
    AOCP
    Órgão
    FUNDASUS
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

                        Os seis alimentos anticâncer que não podem faltar no seu cardápio

          Novo livro ensina a transformar a alimentação em uma grande aliada na prevenção ao câncer

          Nos últimos anos, diversas pesquisas mostraram que uma alimentação equilibrada influencia na qualidade de vida. Alguns desses estudos focam, sobretudo, nos benefícios de determinados alimentos para a prevenção contra o câncer, uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo, principalmente o câncer de mama, próstata e pulmão. Diz o médico Paulo Hoff, chefe da oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Sabemos por análises retrospectivas que determinados alimentos, sobretudo as frutas e verduras, quando consumidos regularmente, podem ter um efeito protetor”.

          O recém-lançado livro A Dieta Anticâncer – Prevenir é o melhor Remédio (tradução Téo Lorent; Escrituras Médicas, 200 páginas, 34,90 reais), escrito pela farmacêutica espanhola María Tránsito López, funciona como um guia de saúde, apresentando dezenas de alimentos que podem ser grandes aliados na prevenção contra o câncer. Todos os alimentos podem ser facilmente introduzidos ao cardápio diário.

          O livro também orienta sobre o preparo dos alimentos e a quantidade consumida. Estimase, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero. Isso porque o excesso de tecido adiposo pode alterar os níveis de hormônios sexuais, desencadeando, portanto, o surgimento das doenças.

          Mas atenção: frente a qualquer suspeita da doença, é fundamental ter a orientação médica. Algumas substâncias anticâncer podem fazer mal em determinadas situações. Tomese como exemplo, o chá verde. A bebida é um potente antioxidante, mecanismo associado ao câncer. No entanto, ela é contraindicada para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

          1. Tomate

          Rico em licopeno, a substância responsável pela sua cor avermelhada, o tomate tem intenso efeito contra o câncer, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Estudos mostraram que o consumo frequente de tomate – fresco ou cozido – é um grande aliado, sobretudo, contra o câncer de próstata. Isso ocorre porque o licopeno protege as células da próstata contra oxidação e o crescimento anormal – duas características dos tumores malignos.

          2. Alho

          Estudos científicos mostraram que o consumo de alho pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o gástrico. Seus compostos fitoquímicos são capazes de induzir a morte das células cancerígenas por meio de um processo de apoptose – elas se suicidam – e, dessa forma, evitam a formação de um tumor.

          3. Couve

          A família das crucíferas (couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho...) é uma das mais conhecidas pelo seu potencial quimiopreventivo. Diversas pesquisas mostram que esses vegetais podem prevenir contra vários tipos de tumores, como de pulmão, de mama, de bexiga, de próstata e do aparelho digestivo. O fato é que a família das crucíferas tem alta concentração de glucosinalatos, compostos que, ao se romperem, dão lugar a isotiocianatos e indóis – nutrientes com propriedade protetora contra tumores.

          4. Vitamina C

          Presente em frutas, como laranja e limão, a vitamina c pode ser usada entre as pessoas que já sofreram da doença e estão seguindo algum tipo de tratamento contra ela. Além disso, estudos indicam que a vitamina c também ajuda na hora da prevenção. Seu efeito antioxidante bloqueia a ação dos radicais livres, além de inibir a formação de nitrosaminas – substâncias cancerígenas. “Esses alimentos podem proteger o organismo contra substâncias potencialmente tóxicas”, diz Paulo Hoff.

           5. Chá verde

          A grande quantidade de catequina, um fitonutriente do chá, proporciona grande atividade antioxidante e ativadora do metabolismo. A catequina também apresenta atividade anti-inflamatória e induz a morte de células cancerígenas. O ideal é que seja consumida uma xícara por dia na forma de infusão. Mas atenção: o chá verde é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

          6. Uva

          Para se proteger das agressões externas, as uvas produzem uma substância chamada resveratrol, encontrada em suas sementes e pele. Pesquisas mostram que esse composto tem propriedade antinutagênica, por isso previne contra o início do processo canceroso. É por esse motivo que o vinho tinto também se torna um aliado. O consumo, porém, dever ser moderado. A Organização Mundial da Saúde recomenda não mais do que uma taça para as mulheres e duas para os homens, diariamente.

    Adaptado de:<http://veja.abril.com.br/noticia/saudades/os-seis-alimentos-anticancer-que-não-podem-faltar-no-seu-cardapio>  Acesso em 06 jun. 2015

    No trecho “[...] elas se suicidam [...]”, a palavra em destaque é

    Alternativas
    Comentários
    • O verbo suicidar é pronominal. Assim, a partícula "se" é parte integrante do verbo. Exemplos: "Nunca falta a ninguém uma boa razão para suicidar-se"; "Quantas pessoas que se quiseram suicidar se contentaram em rasgar a própria fotografia". 

      Gab.: B.

    • Quando o agente não for identificado:
         1) Pronome apassivador: Se o verbo for VTD ou VTDI
         2) Índice de indeterminação do sujeito: se o verbo for VTI, VI VL

      Quando o agente for identificado:
         3) Voz reflexiva: eu consigo identificar quem faz a ação e sofre ( a si mesmo / um ao outro).  EX.: Eu me cortei com uma tesoura.
         4) Parte integrante do verbo: é subsidiário (analise as hipóteses anteriores primeiro, fica fácil). Este pronome faz parte da estrutura do verbo           determinando-lhe a existência, o sentido ou a predicação.

      "GABARITO B"

          

    • [...] elas se suicidam [...]

      EU ME SUICIDO - SUICIDO-ME

      TU SE SUICIDA -  SUICIDA-SE

      .......

      LOGO, O ''SE'' É PARTE INTEGRANTE DO VERBO

       

    • "(...) Elas se suicidam (...)"

      Eu me suicido

      Tu te suicidas

      Ele se suicida

      portanto, o ( se ) é parte integrante do verbo. logo, temos um verbo pronominal.

    • Conjuga o verbo e logo saberá que ele precisa da particula para ser conjugado, ou seja é uma parte integrante do verbo suicidar que é pronominal !

      GAB. B

    • VERBOS ESSENCIALMENTE PRONOMINAS SÃO AQUELES QUE SÓ SE CONJUGAM ACOMPANHADOS DE PRONOMES PESSOAIS, QUE NÃO POSSUEM FUNÇÃO SINTÁTICA.( SUICIDAR-SE, QUEIXAR-SE, ARREPENDER-SE, ZANGAR-SE...)

    • suicidar sempre vem com o pronome


    ID
    1709371
    Banca
    Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
    Órgão
    Câmara Municipal do Rio de Janeiro
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Texto III - A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro

        Ele se mudou para o sobrado da chapelaria para melhor escrever o primeiro capítulo, que compreende, apenas, a arte de andar no centro da cidade. Não sabe qual capítulo será o mais importante, no fim de tudo. O Rio é uma cidade muito grande, guardada por morros, de cima dos quais pode-se abarcá-la, por partes, com o olhar, mas o centro é mais diversificado e obscuro e antigo, o centro não tem um morro verdadeiro; como ocorre com o centro das coisas em geral, que ou é plano ou é raso, o centro da cidade tem apenas uma pequena colina, indevidamente chamada de morro da Saúde, e para se ver o centro de cima, e assim mesmo parcialmente, é preciso ir ao morro de Santa Teresa, mas esse morro não fica em cima da cidade, fica meio de lado, e dele não dá para se ter a menor ideia de como é o centro, não se veem as calçadas das ruas, quando muito vê-se em certos dias o ar poluído pousado sobre a cidade.

                                                   Rubem Fonseca. In: Romance negro e outras histórias. São Paulo:

                                                                                      Cia das Letras, 1992. Página 16. Fragmento. 

    “Ele se mudou para o sobrado da chapelaria". O pronome oblíquo em negrito é empregado em uma construção reflexiva, assim como o termo destacado em:

    Alternativas
    Comentários
    • P. Reflexivos podem ser utilizados para indicar que a ação do sujeito se volta para ele mesmo, ou seja, reflete nele próprio.

    • Em primeiro lugar, é importante entender que sintético é o mesmo que resumido, portanto, se a voz passiva é sintética, ela é composta apenas pelo verbo, pronome “se” e sujeito paciente. Veja o exemplo: Aluga-se apartamento. A seguir, algumas observações importantes: De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética ou analítica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto; O pronome “se”, dentro da voz passiva sintética, é classificado como pronome apassivador; O verbo deve concordar com o sujeito paciente, portanto, sujeito no plural, verbo no plural; sujeito no singular, verbo no singular. Acompanhe alguns exemplos: Invadiu-se o supermercado. Alugam-se casas. Entregaram-se os quadros. Destruíram-se os barracos. Perceba que em todos os exemplos os verbos são transitivos diretos (V.T.D), ou seja, precisam de complemento, pois não têm sentido completo. Entretanto, é importante ressaltar que o complemento está ligado diretamente ao verbo, ou seja, sem preposição. Com o verbo transitivo direto e indireto (V.T.D.I), ou seja, o verbo que precisa de complemento com e sem preposição, também é possível haver voz passiva.
    • "Ele se mudou para o sobrado da chapelaria"; pra mim era PE - Partícula Expletiva -

      Ele mudou para o sobrado da chapelaria... Dá o mesmo sentido... coloquei para comentário do professor.

    • Há quatro tipos de vozes verbais:

      Ativa: João comprou um carro

      Passiva: Um carro foi comprado por João

      Reflexiva: João cortou-se com a faca

      Recíproca: Pedro e Maria casaram-se

      Atenção que, na reflexiva, o agente faz e sofre a ação ao mesmo tempo. No exemplo, corta e é cortado.

      A diferença quanto a recíproca é que há mais de um indivíduo, formando uma ação que, novamente, também sofrida, mas que tem como característica ser realizada por mais de um indivíduo. É o caso da letra C.

      Logo, como a pergunta quer saber a reflexiva, a resposta é letra A.

    • QUESTÃO PASSÍVEL DE NULIDADE

      "A" Correta - Na letra A, Animada, a criança vestiu-se rapidamente, o pronome oblíquo átono 'se' é PR (= Pronome Reflexivo). O Sujeito a criança é agente e paciente ao mesmo tempo, e o verbo vestir possui transitividade direta (VTD), o 'se' sintaticamente é objeto direto; logo é possível a reescritura: A criança vestiu a si mesma animada; a animada é predicativo do objeto direto.

      Na letra B, Carregam-se muitas imagens na procissão, o pronome oblíquo átono 'se' é PA (= Partícula Apassivadora). Muitas imagem é o sujeito, sujeito paciente, portanto: voz passiva sintética. A passagem para a voz passiva analítica ficaria assim: Muitas imagens são carregadas na procissão.

      "C" Correta - Na letra C, Os fiéis abraçaram-se após a celebração, o pronome oblíquo átono 'se' é pronome reflexivo (= PR), verbo pronominal reflexivo; porque reescrever a oração assim: os fiéis abraçaram a si mesmo após a celebração. Considerando que o sujeito os fiéis está na 3ª pessoa do plural, o pronome reflexivo é denominado de pronome reflexivo recíproco. Nessa hipótese, o pronome se assume a função sintática de objeto indireto. Trata-se de um verbo acompanhado do complemento preposicionado "se" (VTI).

      Na letra D, Nunca se pode saber o dia de amanhã, o pronome oblíquo átono 'se' é PA (= Partícula Apassivadora), visto o dia de amanhã é o sujeito. Trata-se de uma voz passiva sintética, cuja passagem para a voz passiva analítica ficaria assim: nunca o dia de amanhã pode ser sabido. Lembre-se o verbo poder traz a ideia de possibilidade.

    • O GABARITO LETRA A = PRONOME REFLEXIVO MAS DARIA UMA AMBIGUIDADE NA QUESTÃO: ELE MUDOU A SIM MESMO NO SENTIDO EXISTENCIAL