Certo
1970: criação do INCRA durante o governo de Emílio Garrastazu Médici. O qual deu início aos Projetos de Integração e Colonização em Rondônia (lista dos principais):
o 1970 – Ouro Preto (Ouro Preto do Oeste);
o 1971 – Sidney Girão (Nova Mamoré);
o 1972 – Gy-Paraná (Região do Segingal Cacaual – Cacoal, Rolim de Moura e suas pequenas cidades vizinhas);
o 1973 – Paulo Assis Ribeiro (Colorado do Oeste);
o 1975 – Padre Adolpho Rohl (Jaru);
o 1975 – PAD Burareiro e PAD Marechal Dutra (Ariquemes);
Na década de 1970 o panorama sociopolítico e econômico do Território Federal de Rondônia passaria por profundas transformações na medida em que seu espaço físico começou a receber povoadores destinados à colonização agropecuária. Desse modo, o tradicional modelo econômico foi profundamente alterado, passando de extrativo vegetal, florestal e mineral para a produção agrícola e pecuária.
A principal estrutura regional para a consolidação desse novo modelo econômico foi a rodovia BR 029, atual BR 364. Construída para atender, inicialmente, às demandas do Ciclo da Cassiterita, esta via de comunicação tornou-se a principal estrutura viária para o acesso e o escoamento do Ciclo da Agricultura.
O Ciclo da Agricultura recebeu vultosos incentivos financeiros, políticos e econômicos do governo federal (regime militar). Em 1970 foi criado o Programa de Integração Nacional, PIN, que resultou na criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, INCRA, com a finalidade de disciplinar e operacionalizar a organização fundiária e solucionar pacificamente as tensões sociais decorrentes do novo processo de ocupação humana rural/urbana na área geográfica do Território Federal de Rondônia. Para esse fim, o INCRA implantou Projetos Integrados de Colonização, PIC, e Projetos de Assentamento Dirigido, PAD, que passariam a executar a colonização e o assentamento agrário no espaço rondoniense.
Fonte: apostila professor Francisco Mathias