A Brasília dos irmãos Roberto ocuparia toda a margem do Lago Paranoá, com o Parque Nacional na zona leste, onde iriam se concentrar os prédios dos três poderes, além da residência presidencial, entre outros equipamentos. “A cidade deveria ser construída entre sete e dez anos. Todas as unidades seriam interligadas por parques públicos”, relata Jeferson. Considerado um projeto para pessoas e não para máquinas, a ideia dos irmãos Roberto foi uma das poucas apresentadas no concurso que não seguiam os princípios do modernismo.
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O projeto de MM Roberto , terceiro classificado, mostrou uma pesquisa intensa de dados econômicos e sociais, considerada pelo júri como aspectos não primordiais. Sua proposta era fundamentada numa descentralização onde formas hexagonais se voltavam para edifícios centrais(núcleo), descartando a monumentalidade ,aspecto tão apreciado pelo júri.
Segundo a avaliação do júri, o plano apresentado foi criticado por poder ser elaborado para qualquer outra cidade, não somente para uma capital administrativa, além de separar os edifícios governamentais.
O projeto apresentado previa: 7 unidades urbanas de 72000 pessoas cada uma, aumentando para 10, ou no máximo, 14 unidades. Cada unidade tinha como centro um departamento governamental.
Fonte: Costa, A.M. Impossíveis Brasílias.