Equipes XP
planejam utilizando histórias escritas em pequenos cartões. As histórias
normalmente são escritas pelo próprio cliente. Os cartões não têm a
pretensão de armazenar todas as informações sobre uma história.
Desenvolvedores em um equipe XP
utilizam o diálogo presencial com o cliente para aprender o máximo
possível sobre os detalhes de cada história. Dessa forma, o registro da
história feito no cartão acaba servindo basicamente como um lembrete do
diálogo.
No Jogo do Planejamento, uma reunião feita no início de cada ciclo semanal, o cliente escreve novas histórias para serem implementadas na iteração
que se inicia. Os desenvolvedores, por sua vez, estimam cada história e
colocam o valor da estimativa nos cartões. Com base na velocidade de
desenvolvimento da semana anterior, os desenvolvedores fornecem um
"orçamento" para o cliente indicando a quantidade de histórias que
poderão ser implementadas na iteração
que se inicia. De posse dessas informações, o cliente prioriza as
histórias que, em conjunto, mais possam gerar valor para ele quando
estiverem implementadas ao final da semana.
Durante a iteração
os cartões são colocados na parede, em um mural, de modo que possam ser
acompanhados facilmente por todos os participantes do projeto,
incluindo desenvolvedores, gerentes, clientes, entre outros. Existem
softwares que procuram ajudar no planejamento de projetos XP.
Entretanto, eles não são tão eficazes quanto os cartões em papel.
Procure evitá-los a não ser que as circunstâncias imponham a adoção dos
mesmos como pode acontecer, por exemplo, em alguns projetos
distribuídos.
Fonte: http://www.desenvolvimentoagil.com.br/xp/praticas/historias
As histórias de usuários devem ter como objetivo os requisitos funcionais (Letra A) e não os não-funcionais (Letras D e E). As letras B e C são descrições genéricas, quando o correto seria uma narração feita pelo próprio cliente.
Espero ter ajudado.