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ID
1801819
Banca
CAIP-IMES
Órgão
Câmara Municipal de São Caetano do Sul - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A CURIOSIDADE BOA 

Sim, somos curiosos. Se considerarmos que ser curioso é querer saber, conhecer, desbravar, ir além, somos definitivamente uma espécie dotada de grande curiosidade, e talvez essa seja uma vantagem competitiva que estimula nossa evolução. 
Não dá para se habitar um espaço que não se conhece. Qualquer animal ao chegar a um novo lugar trata imediatamente de explorá-lo até entender como pode viver nele, onde estão as melhores fontes de alimento, quais os possíveis perigos, como encontrar abrigo se for necessário. Essa busca de entendimento do ambiente, bem como a necessidade de conhecer novos espaços, pode ser definida como curiosidade, uma qualidade natural e inata, que provoca a exploração, a inspeção e leva à descoberta e à ampliação do conhecimento. 
A curiosidade, então, é uma propriedade dos seres vivos, especialmente dos mamíferos, dotados de um córtex mais desenvolvido, portanto mais apto à busca da adaptação ao ambiente. Pois esse instinto animal também existe no homem, e nele ganha outra proporção, bem aplicada. Nos humanos, a curiosidade vai além da necessidade de sobrevivência, passa pela busca do aprimoramento da qualidade de viver e chega à fantástica capacidade de criar novas possibilidades. Sem a curiosidade e a transgressão não seríamos criativos, não teríamos inventado nem uma roda, quanto mais um smartphone ou um robô espacial. 
É claro que há diferentes, digamos assim, tipos de curiosidade. Uma coisa é querer entender a essência da matéria e descobrir o átomo, outra é não sossegar até descobrir com quem a colega de escritório está saindo às escondidas e espalhar uma fofoca braba por toda a empresa. Apesar disso, a essência é a mesma: a necessidade humana de transformar o desconhecido em conhecido, deslindando os mistérios, esclarecendo as incógnitas, desnudando as verdades. 

Eugenio Mussak – Revista Vida Simples – Edição 123 – outubro 2012. 

Assinale a alternativa que contém palavras retiradas do texto que não seguem a mesma regra de acentuação.

Alternativas
Comentários
  • "Até" não é monossílaba como as outras palavras: a-té

  • B) São oxítonas terminadas em A, O, A respectivamente

    C) São paroxítonas terminadas em : ditongo, X, ditongo respectivamente

    D) São todas proparoxitonas

  • Tem duas certas e duas erradas. A regra de paroxítonas terminadas em ditongo crescente difere da das paroxítonas terminadas em X.

    Concordo que a A é a mais errada e marquei ela, mas não acho correta a C.

  • "essência" e "espécie" são proparoxítonas, Nathiara.

    "córtex'' ditongo terminado em "x"

    Até é dissílabo, diferentemente de "dá"e "há", logo a alternativa "a" atende ao enunciado, tal como a "c"

    Me corrijam os especialistas se eu estiver equivocado.

  • "Córtex" é ditongo, Ivanelson??? Desde quando?

  •   A banca joga na maioria das alternativas a regra geral , sem se preocupar com as suas minúcias . 

     

  • GAB. A

  • Córtex é uma paroxítona terminada em X, ou seja, pelo visto temos duas alternativas erradas?

  • espécie (paroxítona terminada em ditongo) – córtex (paroxítona terminada em "X") – essência (paroxítona terminada em ditongo)

    Só anular.