20/02/2016 20h44 - Atualizado em 20/02/2016 20h53
Cidade afetada por rompimento de barragem ainda sofre com lama
Barra Longa foi uma das mais prejudicadas pela tragédia em Mariana.
Solo nas áreas atingidas está impróprio para a agropecuária, diz Embrapa.
Três meses e meio depois (atualmente 5 meses e meio-2016) do rompimento da barragem da Mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, a imagem ainda é de caos na cidade de Barra Longa, a 63 quilômetros de Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Os moradores ainda convivem com lama e poeira.
Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) constatou que o solo nas áreas atingidas está impróprio para a agropecuária. Quem vive da produção nos vilarejos enfrenta prejuízos.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) fez um levantamento ao longo de dois meses e constatou que a área rural de Barra Longa foi a mais afetada. O prejuízo dos produtores das principais cidades que margeiam o Rio Doce em Minas Gerais passa de R$ 23 milhões.
http://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2016/02/cidade-afetada-por-rompimento-de-barragem-ainda-sofre-com-lama.html