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Prova FAU - 2016 - Prefeitura de Chopinzinho - PR - Procurador Municipal


ID
1802215
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um brasileiro no coração das trevas

N° Edição: 2320 | 09.Mai.14 - 20:50 | Atualizado em 28.Out.15 - 17:51

Por Yan Boechat (yan@istoe.com.br) (textos e fotos), enviado especial ao Congo


As primeiras horas da manhã da quinta-feira 17 de abril estavam especialmente quentes na densa floresta que serve de fronteira natural entre a República Democrática do Congo e Uganda. Antes de se embrenhar pela vereda de terra entre as árvores, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz retirou o colete à prova de balas e o capacete. “Se algo acontecer, é preciso ser ágil,” explicou. O caminho é perigoso, as emboscadas são comuns. O general tinha usado esse equipamento de mais de 15 quilos, capaz de segurar balas de fuzil AK-47, durante todo o trajeto de 40 quilômetros entre o batalhão da ONU na cidade de Beni e a trilha que o levaria a uma base rebelde conquistada pelo Exército congolês uma semana antes.

Santos Cruz vestia a farda camuflada das Forças Armadas brasileiras. No ombro esquerdo, a bandeira do Brasil. No direito, a palavra comandos, que em todo o mundo militar carrega o mesmo significado: ali está um soldado das tropas de elite, um cara durão, preparado para sobreviver na adversidade. Três pequenas estrelas costuradas nas pontas do colarinho o distinguem como um general de divisão. Além do FAL, o fuzil usado pelo Exército brasileiro há quase três décadas, Santos Cruz levava uma pistola Glock 9mm no coldre colado à coxa direita.

À medida que avançava, o acesso no terreno úmido da floresta tropical a poucos quilômetros ao sul da linha do Equador ia se estreitando. O sol logo desapareceu sob a copa das árvores. Santos Cruz teve a sensação de que estava na Amazônia. “É igual ao Brasil, não muda nada”, disse. Na longa marcha até a principal base conquistada do grupo inimigo, a paisagem dava ideia de como havia sido o combate: troncos perfurados por tiros, árvores derrubadas pelo impacto das RPGs, o chão coberto por um tapete metálico de cápsulas deflagradas. Cartazes escritos à mão indicavam a localização de minas e explosivos. Um pouco mais adiante, covas rasas ao lado da trilha ainda exalavam o cheiro forte dos corpos recém-enterrados pelos vencedores? Muitos foram queimados, outros enterramos aqui mesmo, é menos trabalho?, explicou um soldado congolês ao lado do amontoado de terra fofa onde as moscas tentavam encontrar caminho para chegar aos restos putrefatos dos inimigos.

Foram três horas de uma caminhada tensa. Com os rebeldes ainda a poucos quilômetros dali, o risco de uma emboscada não recomendava pausas para descanso. A tropa só parou ao chegar a Medina, um vilarejo improvisado no meio da floresta que o grupo radical islâmico ADF usava como uma de suas maiores bases no Congo. Logo começaram a surgir da floresta centenas de soldados. Sujos e cansados, carregando colares de munição e armamento pesado, eles saudavam Santos Cruz. 

Pela primeira vez, viam naquele front de batalha um militar tão graduado da ONU. O general brasileiro apertou a mão dos oficiais que combateram os rebeldes islâmicos. Aos soldados, distribuiu cigarros congoleses baratos, comprados a US$ 1 o maço.


http://www.istoe.com.br/reportagens/362169_UM+BRASILEIRO+NO+CORAC

AO+DAS+TREVAS, acesso em 07 de Nov. de 2015.

O título “Um brasileiro no coração das trevas" refere à:

Alternativas
Comentários
  • Questão errada e deveria ser anulada, pois o general não vai encontrar os soldados islâmicos, mas sim econtrar os soldados que venceram os islâmicos...

  • "...levaria a uma base rebelde conquistada pelo Exército congolês..." - A base pertencia aos rebeldes(islâmicos), mas agora fora conquistada pelo Exército congolês .

    "...explicou um soldado congolês..." - Aqui reforça a ideia anterior, pois junto com o General Santos Cruz estava um soldado congolês.

    "A tropa só parou ao chegar a Medina, um vilarejo improvisado no meio da floresta que o grupo radical islâmico ADF usava como uma de suas maiores bases no Congo." - Aqui mostra que finalmente o General havia chegado ao seu destino, ou seja, chegado na base que teria pertencido aos rebeldes(grupo radical islâmico ADF), mas que agora havia sido conquistada pelos soldados congoleses.

    Conclusão: O General caminhou até encontrar os soldados congoleses. Não com os soldados islâmicos.

    A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA

  • Deveria ser anulada, gabarito não condiz com o texto.

  • Questão totalmente estranha


ID
1802218
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um brasileiro no coração das trevas

N° Edição: 2320 | 09.Mai.14 - 20:50 | Atualizado em 28.Out.15 - 17:51

Por Yan Boechat (yan@istoe.com.br) (textos e fotos), enviado especial ao Congo


As primeiras horas da manhã da quinta-feira 17 de abril estavam especialmente quentes na densa floresta que serve de fronteira natural entre a República Democrática do Congo e Uganda. Antes de se embrenhar pela vereda de terra entre as árvores, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz retirou o colete à prova de balas e o capacete. “Se algo acontecer, é preciso ser ágil,” explicou. O caminho é perigoso, as emboscadas são comuns. O general tinha usado esse equipamento de mais de 15 quilos, capaz de segurar balas de fuzil AK-47, durante todo o trajeto de 40 quilômetros entre o batalhão da ONU na cidade de Beni e a trilha que o levaria a uma base rebelde conquistada pelo Exército congolês uma semana antes.

Santos Cruz vestia a farda camuflada das Forças Armadas brasileiras. No ombro esquerdo, a bandeira do Brasil. No direito, a palavra comandos, que em todo o mundo militar carrega o mesmo significado: ali está um soldado das tropas de elite, um cara durão, preparado para sobreviver na adversidade. Três pequenas estrelas costuradas nas pontas do colarinho o distinguem como um general de divisão. Além do FAL, o fuzil usado pelo Exército brasileiro há quase três décadas, Santos Cruz levava uma pistola Glock 9mm no coldre colado à coxa direita.

À medida que avançava, o acesso no terreno úmido da floresta tropical a poucos quilômetros ao sul da linha do Equador ia se estreitando. O sol logo desapareceu sob a copa das árvores. Santos Cruz teve a sensação de que estava na Amazônia. “É igual ao Brasil, não muda nada”, disse. Na longa marcha até a principal base conquistada do grupo inimigo, a paisagem dava ideia de como havia sido o combate: troncos perfurados por tiros, árvores derrubadas pelo impacto das RPGs, o chão coberto por um tapete metálico de cápsulas deflagradas. Cartazes escritos à mão indicavam a localização de minas e explosivos. Um pouco mais adiante, covas rasas ao lado da trilha ainda exalavam o cheiro forte dos corpos recém-enterrados pelos vencedores? Muitos foram queimados, outros enterramos aqui mesmo, é menos trabalho?, explicou um soldado congolês ao lado do amontoado de terra fofa onde as moscas tentavam encontrar caminho para chegar aos restos putrefatos dos inimigos.

Foram três horas de uma caminhada tensa. Com os rebeldes ainda a poucos quilômetros dali, o risco de uma emboscada não recomendava pausas para descanso. A tropa só parou ao chegar a Medina, um vilarejo improvisado no meio da floresta que o grupo radical islâmico ADF usava como uma de suas maiores bases no Congo. Logo começaram a surgir da floresta centenas de soldados. Sujos e cansados, carregando colares de munição e armamento pesado, eles saudavam Santos Cruz. 

Pela primeira vez, viam naquele front de batalha um militar tão graduado da ONU. O general brasileiro apertou a mão dos oficiais que combateram os rebeldes islâmicos. Aos soldados, distribuiu cigarros congoleses baratos, comprados a US$ 1 o maço.


http://www.istoe.com.br/reportagens/362169_UM+BRASILEIRO+NO+CORAC

AO+DAS+TREVAS, acesso em 07 de Nov. de 2015.

O General Cruz, durante o percurso durante na floresta:

Alternativas

ID
1802221
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um brasileiro no coração das trevas

N° Edição: 2320 | 09.Mai.14 - 20:50 | Atualizado em 28.Out.15 - 17:51

Por Yan Boechat (yan@istoe.com.br) (textos e fotos), enviado especial ao Congo


As primeiras horas da manhã da quinta-feira 17 de abril estavam especialmente quentes na densa floresta que serve de fronteira natural entre a República Democrática do Congo e Uganda. Antes de se embrenhar pela vereda de terra entre as árvores, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz retirou o colete à prova de balas e o capacete. “Se algo acontecer, é preciso ser ágil,” explicou. O caminho é perigoso, as emboscadas são comuns. O general tinha usado esse equipamento de mais de 15 quilos, capaz de segurar balas de fuzil AK-47, durante todo o trajeto de 40 quilômetros entre o batalhão da ONU na cidade de Beni e a trilha que o levaria a uma base rebelde conquistada pelo Exército congolês uma semana antes.

Santos Cruz vestia a farda camuflada das Forças Armadas brasileiras. No ombro esquerdo, a bandeira do Brasil. No direito, a palavra comandos, que em todo o mundo militar carrega o mesmo significado: ali está um soldado das tropas de elite, um cara durão, preparado para sobreviver na adversidade. Três pequenas estrelas costuradas nas pontas do colarinho o distinguem como um general de divisão. Além do FAL, o fuzil usado pelo Exército brasileiro há quase três décadas, Santos Cruz levava uma pistola Glock 9mm no coldre colado à coxa direita.

À medida que avançava, o acesso no terreno úmido da floresta tropical a poucos quilômetros ao sul da linha do Equador ia se estreitando. O sol logo desapareceu sob a copa das árvores. Santos Cruz teve a sensação de que estava na Amazônia. “É igual ao Brasil, não muda nada”, disse. Na longa marcha até a principal base conquistada do grupo inimigo, a paisagem dava ideia de como havia sido o combate: troncos perfurados por tiros, árvores derrubadas pelo impacto das RPGs, o chão coberto por um tapete metálico de cápsulas deflagradas. Cartazes escritos à mão indicavam a localização de minas e explosivos. Um pouco mais adiante, covas rasas ao lado da trilha ainda exalavam o cheiro forte dos corpos recém-enterrados pelos vencedores? Muitos foram queimados, outros enterramos aqui mesmo, é menos trabalho?, explicou um soldado congolês ao lado do amontoado de terra fofa onde as moscas tentavam encontrar caminho para chegar aos restos putrefatos dos inimigos.

Foram três horas de uma caminhada tensa. Com os rebeldes ainda a poucos quilômetros dali, o risco de uma emboscada não recomendava pausas para descanso. A tropa só parou ao chegar a Medina, um vilarejo improvisado no meio da floresta que o grupo radical islâmico ADF usava como uma de suas maiores bases no Congo. Logo começaram a surgir da floresta centenas de soldados. Sujos e cansados, carregando colares de munição e armamento pesado, eles saudavam Santos Cruz. 

Pela primeira vez, viam naquele front de batalha um militar tão graduado da ONU. O general brasileiro apertou a mão dos oficiais que combateram os rebeldes islâmicos. Aos soldados, distribuiu cigarros congoleses baratos, comprados a US$ 1 o maço.


http://www.istoe.com.br/reportagens/362169_UM+BRASILEIRO+NO+CORAC

AO+DAS+TREVAS, acesso em 07 de Nov. de 2015.

O termo CAPAZ, sublinhado na oração abaixo refere:

“O general tinha usado esse equipamento de mais de 15 quilos, capaz de segurar balas de fuzil AK-47".

Alternativas
Comentários
  • gabarito  D)

    "Capaz de segurar as balas de fuzil AK-47" . Está se referindo ao equipamento

  • Quem é capaz de segurar as balas de um fuzil AK-47? R: O equipamento.


ID
1802224
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um brasileiro no coração das trevas

N° Edição: 2320 | 09.Mai.14 - 20:50 | Atualizado em 28.Out.15 - 17:51

Por Yan Boechat (yan@istoe.com.br) (textos e fotos), enviado especial ao Congo


As primeiras horas da manhã da quinta-feira 17 de abril estavam especialmente quentes na densa floresta que serve de fronteira natural entre a República Democrática do Congo e Uganda. Antes de se embrenhar pela vereda de terra entre as árvores, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz retirou o colete à prova de balas e o capacete. “Se algo acontecer, é preciso ser ágil,” explicou. O caminho é perigoso, as emboscadas são comuns. O general tinha usado esse equipamento de mais de 15 quilos, capaz de segurar balas de fuzil AK-47, durante todo o trajeto de 40 quilômetros entre o batalhão da ONU na cidade de Beni e a trilha que o levaria a uma base rebelde conquistada pelo Exército congolês uma semana antes.

Santos Cruz vestia a farda camuflada das Forças Armadas brasileiras. No ombro esquerdo, a bandeira do Brasil. No direito, a palavra comandos, que em todo o mundo militar carrega o mesmo significado: ali está um soldado das tropas de elite, um cara durão, preparado para sobreviver na adversidade. Três pequenas estrelas costuradas nas pontas do colarinho o distinguem como um general de divisão. Além do FAL, o fuzil usado pelo Exército brasileiro há quase três décadas, Santos Cruz levava uma pistola Glock 9mm no coldre colado à coxa direita.

À medida que avançava, o acesso no terreno úmido da floresta tropical a poucos quilômetros ao sul da linha do Equador ia se estreitando. O sol logo desapareceu sob a copa das árvores. Santos Cruz teve a sensação de que estava na Amazônia. “É igual ao Brasil, não muda nada”, disse. Na longa marcha até a principal base conquistada do grupo inimigo, a paisagem dava ideia de como havia sido o combate: troncos perfurados por tiros, árvores derrubadas pelo impacto das RPGs, o chão coberto por um tapete metálico de cápsulas deflagradas. Cartazes escritos à mão indicavam a localização de minas e explosivos. Um pouco mais adiante, covas rasas ao lado da trilha ainda exalavam o cheiro forte dos corpos recém-enterrados pelos vencedores? Muitos foram queimados, outros enterramos aqui mesmo, é menos trabalho?, explicou um soldado congolês ao lado do amontoado de terra fofa onde as moscas tentavam encontrar caminho para chegar aos restos putrefatos dos inimigos.

Foram três horas de uma caminhada tensa. Com os rebeldes ainda a poucos quilômetros dali, o risco de uma emboscada não recomendava pausas para descanso. A tropa só parou ao chegar a Medina, um vilarejo improvisado no meio da floresta que o grupo radical islâmico ADF usava como uma de suas maiores bases no Congo. Logo começaram a surgir da floresta centenas de soldados. Sujos e cansados, carregando colares de munição e armamento pesado, eles saudavam Santos Cruz. 

Pela primeira vez, viam naquele front de batalha um militar tão graduado da ONU. O general brasileiro apertou a mão dos oficiais que combateram os rebeldes islâmicos. Aos soldados, distribuiu cigarros congoleses baratos, comprados a US$ 1 o maço.


http://www.istoe.com.br/reportagens/362169_UM+BRASILEIRO+NO+CORAC

AO+DAS+TREVAS, acesso em 07 de Nov. de 2015.

Assinale a alternativa correta em relação aos tempos e modos dos verbos sublinhados na oração abaixo, na ordem em que aparecem:

“À medida que avançava, o acesso no terreno úmido da floresta tropical a poucos quilômetros ao sul da linha do Equador ia se estreitando. O sol logo desapareceu sob a copa das árvores".

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    Mnemônico para o Pretérito Imperfeito do Indicativo:

     

    "Era ele que vinha dando vaia" + punha + tinha

     

    Era = Verbo "Ser"

    Vinha = Verbo "Vir"

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" ("AVANÇAR" -> "AVANÇAVA")   Fonte: http://www.conjuga-me.net/verbo-avan%C3%A7ar

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" ("IR" -> "IA")     Fonte: http://www.conjuga-me.net/verbo-IR

    Punha = Verbo "Pôr"

    Tinha = Verbo "Ter"

     

     

    "Desapareceu" = Terceira pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo   Fonte: http://www.conjuga-me.net/verbo-desaparecer

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Pretérito imperfeito do indicativo: ação inconclusa – 4 desinências modo-temporais: VA | IA | NHA | ERA => estava | queria e ia (não confundir com o futuro do pretérito: quereria e iria), fazia | vinha; tinha; punha | era (verbo “ser”);


ID
1802227
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:

Alternativas
Comentários
  • - há o emprego de hífen em: composto + elementos além, aquém, recém e sem

    - exceção (grafado corretamente) http://priberam.pt/dlpo/exce%C3%A7%C3%A3o

     

    Gabarito E

  • a) protohistória, casar (tirar mandato).

    proto-história ( usa-se sempre hífen diante de palavra iniciada por "h")

    cassar ( no sentindo de retirar, tornar nulo)

    b) cazório, passa-tempo.

    casório

    passatempo (NÃO se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição)

    c)extrangeiros, cassação.

    estrangeiros

    d) capacete, cosimento (aquecer).

    cozimento

  • Gabarito E)

    nessa eu fui por eliminação mesmo..


ID
1802230
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A enfermeira Joy pesou 5 bebes e obteve peso médio de 2,950 quilos, por um descuido não anotou o peso de uma das crianças, mas como havia anotado o peso dos demais ( 3,200 ; 2,950 ; 3,100 ; 2,700 quilos) fez a dedução do peso do bebe que faltava, que é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 2.95=(3.2+2.95+3.1+2.7+x)/5


    x=2.800

  • Gabarito B

    Multipliquei por 5 o valor médio (2,950 quilos) e obtive 14,750 quilos e depois somei os valores dos quatro bebes (3,200 ; 2,950 ; 3,100 ; 2,700 quilos) onde obtive o valor de 11,950 quilos agora é só subtrair 14,750 quilos por 11,950 quilos e chegar na resposta de 2,800 quilos.

  • Enfermeira Joy? Lembrei do desenho Pokémon kkk

    Gabarito letra D.


ID
1802233
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Com base na sequência numérica a seguir determine o sexto termo da sequência:
196 ;169 ;144 ;121 ; ...

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    196 ;169 ;144 ;121 ; ...

    14²; 13²; 12²; 11²; 10²; 9²;  

  • 196-27=169

    169-25=144  144-23=121  121-21=100  100-19=81        
    81= C

ID
1802236
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em uma divisão de um premio em dinheiro três amigos decidiram que doariam uma parte a uma instituição de caridade, a divisão ficou da seguinte forma, 1/3 para Hugo, 25% para José e 1/5 para Luis, se o premio é de R$ 300.000,00, qual o valor doado a instituição de caridade?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 



    José --> 25% de 300.000 = R$ 75.000 
    Hugo --> 1/3 de 300.000 = R$ 100.000 
    Luis --> 1/5 de 300.000 = R$ 60.000


    José + Hugo + Luis = R$ 235.000
    R$ 300.000 - R$ 235.000 = R$ 65.000 para a instituição 
  • No dia da Prova não podemos nos dar o luxo de errar esse tipo de questão.

  • verdade.. :(


  • Precisamos calcular o valor que coube a cada um dos premiados, para, então, subtrairmos do total do prêmio e descobrir o valor doado à instituição de caridade, assim:

    Hugo

    1/3 de 300.000,00 = 1/3*300.000 = R$100.000,00

    José

    25% de 300.000 = 0,25*300.000 = R$ 75.000,00

    Luís

    1/5 de 300.000 = 1/5*300.000 = R$ 60.000,00

    Valor da instituição de caridade = 300.000 - 100.000 – 75.000 – 60.000

    Valor da instituição de caridade = R$ 65.000,00

    Gabarito: Letra "A"

  • Questão facil, mas pode confundir pois em um primeiro momento parece que os percentuais citados referentes a José Hugo e Luis, é o valor a ser doado.

  • pura interpretação e atenção

  • É Facil, mas ninguem resolveu.

  • 1/3 + 1/4 + 1/5 = 47/60

    13/60 de 300.000 = 65.000

  • Haja coração!

  • Fiz todos os cálculos certos e interpretei errado! :-(

  • Gabarito A 

    Prêmio: 300.000,00

    Hugo: 1/3

    Luis: 1/5

    José: 25% = 1/4

    1/3 + 1/5+ 1/4= 47/60 ( Total que ficou com os amigos, restante a ser doado então: 13/60

    13/60 de 300.000,00 = R$ 65.000,00

     

  • A questão é fácil, entretanto o texto está mal redigido fez muita gente interpretar errado.

  • 1/3 de 300 = 100

    25% de 300 = 75

    1/5 de 300 = 60

    300.000,00 é o valor do premio total se subtrairmos o valor total pelos valores divididos entre luis, hugo e joão o que restará para intituição de caridade será o resto ok.

  • Digna de anulação pelo enunciado

  • O enunciado induz a erro, mas está certo.

    A pegadinha é que o prêmio seria doado e a divisão ficou 1/3, 1/4 e 1/5 (de 300K), ou seja, 100k , 75k e 60k, totalizando 235k.

    Ou seja, o 65k que sobrou só pode ter sido o valor doado.

    Ótima questão!

  • Péssima redação. O candidato tem que adivinhar o que a banca quer.


ID
1802239
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Joana que trabalha no setor financeiro de uma empresa verificou que para a próxima semana tem 11 “boletos" para pagar, todos tem vencimento entre segunda e sexta-feira da semana seguinte, é necessariamente verdade que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DDDDDDD --> A questão nem citou valores portanto a letra C está equivocada



    Se você dividir o número de boletos para cada dia da semana poderá observar que pelo menos três boletos irão vencer no mesmo dia! 

    2° feira --.> 1 + 1 + 1 

    3° feira --> 1 + 1 

    4° feira --> 1 + 1 

    5° feira --> 1 + 1 

    6° feira --> 1 + 1 
  • creio que a questão cabe recurso, a B também é possível. Veja:


    Seg = 1 boleto

    Ter = 1 boleto

    Quar = 1 boleto

    Qui = 1 boleto

    Sex = 7 boletos.


    Total = 11

  • Dimas,

    7 na sexta é suficiente, porém não necessário. Em qualquer distribuição dos 11, feita em uma semana, um dia fica com um mínimo de 3 boletos. 
  • Questão sem resposta certa no meu entendimento. Primeiro que "entre" segunda e sexta, estão somente terça, quarta e quinta. 

    Depois diz que todos vencem neste período, não que se distribuem de igual forma, de modo que poderiam vencer todos na terça, ou na quarta ou na quinta. Tem que ir por eliminatória, pois o valor ninguém sabe. Ao meu ver nula.
  • Sem resposta. Por que não 10 na segunda e um na sexta?
  • Nesse tipo de questão podemos sempre achar a melhor probabilidade e a pior probabilidade:

     

    Melhor = Segunda:2; Terça:2, Quarta:2; Quinta:2; Sexta:3

     

    Pior = Segunda:1; Terça:1; Quarta:1; Quinta:1; Sexta:7;

     

    Como disse baseado nesses fatos, podemos observar que existe "teoricamente" mais de uma resposta, mas acho que a mais certa seria a letra D

  • Dica: se você errou a questão, procure na internet pelo princípio da casa dos pombos. Bons estudos!

  • 11 “boletos" para pagar, todos tem vencimento entre segunda e sexta-feira

    S 1+1+1

    T 1 +1

    Q 1+1

    Q 1 +1

    S 1+1

    NÃO IMPORTA A FORMA QUE EU DISTRIBUA, VOU TER UM DIA COM PELO MENOS UM DIA COM 3 BOLETOS 

  • eu acertei por eliminação: a única resposta possível, não a resposta correta. como os colegas citaram, todos os boletos pdoeriam vencer na segunda ou na terça ou 9 na terça e 2 na sexta...etc. 

     

     

  • teoria da pombagira


ID
1802242
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é a taxa aproximada de inflação em um país onde os preços dobram de valor em 6 meses?

Alternativas
Comentários
  • Vf = Vi (1+i)^n

    2Vi = Vi (1+i)^6

    2 = (1+i)^6


    i = 12,246%
  • não dá exato...12% daria em torno de 98% e não 100%...masss é a mais correta...

  • é por isso que a questao pede a taxa aproximada...

  • Se alguém puder esclarecer esta questão agradeço.

  • Como não sabia extrair a raiz sexta de 2, fui testar nas alternativas. Precisamos encontrar a taxa mensal que, em 6 períodos a juros compostos chegue aproximado em 2:

    (primeiro testei a letra C, para ganhar tempo, pois se o resultado fosse maior que 2 a correta só poderia ser A ou B, e se fosse menor que 2, a correta só poderia ser D ou E)

    teste da letra C:

    10% = razão de 1,1 a cada período:

    i=1 1*1,1=1,1;

    i=2 1,1*1,1=1,21 ;

    i=3 1,21*1,1=1,321 ;

    i=4 1,321*1,1=1,4531 ;

    i=5 1,4531*1,1=1,59841 ;

    i=6 1,59841*1,1=1,758251 ; portanto, a uma taxa de 10%, em seis meses os preços aumentariam 75,82% (não atende como gabarito).

    A resposta só podeira ser então D ou E.

    Não nego que chutei logo na E (12%) e acertei por ter mais intuição do que paciência, mas aí está um caminho para quem não souber extrair a raiz sexta de 2.


ID
1802245
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O atual Brasão oficial do município de Chopinzinho/PR, mostra em seu centro:

Alternativas
Comentários
  • um passaro

  • Um chopp


ID
1802248
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nascido em Valença (BA), foi o primeiro presidente da Província do Paraná, ainda no período imperial. Estamos falando de:

Alternativas
Comentários
  • Zacarias de Góes e Vasconcelos.

  • O primeiro presidente da Província do Paraná, baiano natural da cidade de Valença, foi Zacarias de Góes e Vasconcelos.

    Resposta: E

  • ZACARIAS DE GÓES E VASCONCELOS - Primeiro presidente eleito no Paraná, em 19 de Dezembro de 1853.


ID
1802251
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Recentemente, intenso debate no noticiário nacional girou em torno das pílulas de fosfoetanolamina sintética, a pílula com suposta ação contra o câncer, que vinha sendo produzida no Instituto de Química da USP de São Carlos. O químico, hoje professor aposentado, que liderou as pesquisas iniciais desta substância foi:

Alternativas
Comentários
  • Um professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) acredita que conseguiu desenvolver uma substância que pode curar o câncer. Gilberto Orivaldo Chierice coordenou por mais de 20 anos os estudos com a fosfoetanolamina sintética, que imita uma substância presente no organismo e sinaliza células cancerosas para a remoção pelo sistema imunológico. Fonte: G1
  • Que pergunta idiota!!

  • Há 20 anos já essa pesquisa..... Coordenador Por Gilberto Orivaldo Chierice

  • 14/04/2016 18:39 / atualizado 14/04/2016 21:17

     

    SÃO PAULO - O PDT Pharma, o único laboratório autorizado a produzir a fosfoetanolamina sintética e que vai concentrar a “pílula do câncer” para pesquisas clínicas, só dará início à produção da substância em dez dias. Na manhã desta quinta-feira, o secretário de Saúde do Estado de São Paulo Davi Uip , disse ao GLOBO que há um contrato com a PDT que determina a entrega ao governo nesta sexta-feira, mas que já está ciente da nova data. A Furp (Fundação para o Remédio Popular), laboratório farmacêutico ligado à pasta, irá finalizar o processo e encapsular 370 mil pílulas em poucas horas, de acordo com Uip.

    O responsável pelo laboratório, o professor Sergio Perussi Filho explicou ao GLOBO que foi preciso atrasar a entrega para entender melhor a metodologia de produção feita pelo criador da fórmula, Gilberto Chierice, dentro do Instituto de Química da USP em São Carlos, e assim levá-la a uma criação em larga escala. De acordo com ele, o contrato com o governo do Estado previa essa possibilidade de demora.



    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/laboratorio-avisa-que-atrasara-producao-de-pilula-do-cancer-

  • Jarbas Barbosa - Presidente da Anvisa

    Gilberto Orivaldo Chierice - Pesquisador Científico

    Luiz Edson Fachin - Jurista e Ministro do STF

    Carlos Eduardo Delamare - Desconheço

    Magno Fretias de Andrade - Desconheço

  • @Rodrigo Nascimento.

    Se após os testes ficar provado que a fosfoetanolamina realmente ajuda na cura do câncer, o nome do pesquisador será conhecido mundialmente. Essa pergunta não é nem um pouco idiota, você apenas não sabia a resposta pra ela, assim como eu.


ID
1802254
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A tragédia ocorrida em Minas Gerais, no início de novembro de 2015, com o rompimento da barragem sob responsabilidade da empresa Samarco, teve como mais afetada a cidade de:

Alternativas
Comentários
  • O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, cujos donos são a Vale a anglo-australiana BHP, causou uma enxurrada de lama que inundou várias casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.

    FONTE: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2015/11/barragem-de-rejeitos-se-rompe-em-distrito-de-mariana.html

  • 20/02/2016 20h44 - Atualizado em 20/02/2016 20h53

    Cidade afetada por rompimento de barragem ainda sofre com lama

    Barra Longa foi uma das mais prejudicadas pela tragédia em Mariana.
    Solo nas áreas atingidas está impróprio para a agropecuária, diz Embrapa.

     

    Três meses e meio depois (atualmente 5 meses e meio-2016) do rompimento da barragem da Mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, a imagem ainda é de caos na cidade de Barra Longa, a 63 quilômetros de Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Os moradores ainda convivem com lama e poeira.
     

    Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) constatou que o solo nas áreas atingidas está impróprio para a agropecuária. Quem vive da produção nos vilarejos enfrenta prejuízos.

    A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) fez um levantamento ao longo de dois meses e constatou que a área rural de Barra Longa foi a mais afetada. O prejuízo dos produtores das principais cidades que margeiam o Rio Doce em Minas Gerais passa de R$ 23 milhões.

     

    http://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2016/02/cidade-afetada-por-rompimento-de-barragem-ainda-sofre-com-lama.html

     

     


ID
1802257
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei 10.257, de 10 de julho de 2001 regulamenta o capítulo "Política Urbana" da Constituição Federal, detalhando e desenvolvendo os artigos 182 e 183. Seu objetivo é garantir o direito à cidade como um dos direitos fundamentais da pessoa humana, para que todos tenham acesso às oportunidades que a vida urbana oferece. Esta lei é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Conforme prevê o art. 1 da referida lei, trata-se de estatuto da cidade. Letra A.

    Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.

    Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

  • Essa questão deve ter sido para ninguém zerar a prova... hehehehe

     

    Bons estudos! ;)

  • Poxa , que questão complexa !! Doww


ID
1802260
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos Poderes da Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Certo. É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.


    b) Certo. O Poder Regulamentar, em sentido estrito, consubstancia-se na autorização, ao Chefe do Poder Executivo, para a edição de decretos e regulamentos. A doutrina costuma classificar esses atos em três distintas categorias: decreto ou regulamento de execução; decreto ou regulamento autônomo; e decreto ou regulamento autorizado.


    c) Certo. Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho, podemos conceituá-los como o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins.


    d) Certo. L9784, Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: CENORA

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


    e) Abuso de poder ou abuso de autoridade – consiste na atuação de um agente público sem competência ou que ultrapassa o limite da competência. O ato será ilegal em razão de vício de competência.

  • e) O Abuso de Autoridade é crime e abrange as condutas abusivas de poder, conforme a explicação abaixo.

    O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade.

    Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

  • O EXCESSO DE PODER é vício do elemento finalidade, pois o agente busca finalidade diversa do interesse público ou da previsão em lei.

  • Gente. Tem comentários errados aqui. Só comentem se realmente sabem.
    Que eu saiba o EXCESSO DE PODER constitui vício no elemento competência, Caetano. E o DESVIO DE PODER constitui vício no elemento finalidade.

  • Esquema que copiei da colega Kelly Linhares feito em uma outra questão:


                                                                            EXCESSO DE PODER-> O agente atua fora dos limites da sua competência.

                                                                                                                        Vicio no elemento competência.                                                                    

    ABUSO DE PODER-----> MODALIDADES:

                                                                             DESVIO DE PODER-> O agente, embora dentro de sua órbita de competência,                                                                                                                           afasta-se do interesse público. Busca alcançar fim diverso                                                                                                                   daquele que a lei permitiu.

                                                                                                                   Vicio no elemento finalidade.


  • Abuso de poder - é a conduta ilegal do administrador público, seja: a) pela ausência de competência legal; b) pela ofensa ao interesse público; ou, c) pela omissão. De acordo com a doutrina é gênero das espécies excesso de poder e desvio de poder.Excesso de poder - é espécie do gênero abuso de poder, o qual consiste na atuação do agente público sem competência ou ultrapassa seu limite de competência. O ato será ilegal em razão de vício de competência.Desvio de poder (ou desvio de finalidade) - outra espécie do gênero abuso de poder, corresponde ao ato exercido por agente público competente, mas que não atende ao interesse público. Há no caso um vício ideológico, subjetivo; um desvio na vontade. O ato será ilegal por ofença à finalidade (mas há posição no sentido de ser vício no motivo).
  • GABARITO E


    Comentando alternativa C



    Poder hierárquico:

    - Dar ordens

    - Delegar

    - Fiscalizar

    - Avocar

    - Rever



    -> AVOCAÇÃO

    - só pode ser vertical (com subordinação )

    - movimento centrípeto. ( fora para dentro )

    - motivo relevante e justificado

    - excepcional

    - temporária



    -> DELEGAÇÃO:

    - circunstância de índole técnica, social, econômica e territórial

    - pode ser vertical ( com hierarquia ) ou horizontal ( sem hierarquia)

    - movimento centrífugo ( dentro para fora )


  • Apenas uma ressalva em relação à letra "C": A avocação só pode ser feita pelo superir hierárquico imediato. Já a delegação, não precisa respeitar a hierarquia. Por isso, acredito que a "C" tb pode ser considerada errada.

  • excesso de poder=  abuso de poder- vício de competência

    desvio de poder = desvio de finalidade - o agente é competente mas desvia a finalidade do ato

  • excesso--> vicio de competencia

  • Incorreta letra ‘e’. O abuso de poder é uma atuação administrativa ilegal, pois não observados os direitos individuais. Pode assumir a forma comissiva quanto a omissiva.

     

    “O abuso de poder (...) desdobra-se, mais precisamente, em duas categorias consagradas, a saber:

     

    a) excesso de poder, quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência.

    b) desvio de poder, quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação; tanto é desvio de poder a conduta contrária à finalidade geral (ou mediata) do ato – o interesse público -, quanto a que discrepe de sua finalidade específica (ou imediata)” (ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012, p. 257).

     

    Excesso de poder = vício de competência

    Desvio de poder = desvio de finalidade

     

    A letra ‘e’ está errada porque relacionou o desvio de poder ao vício de competência.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • O excesso de poder é vício relacionado ao elemento competência dos atos administrativos, ao passo que o desvio de poder concerne ao elemento finalidade (por essa razão , o desvio de poder também é denominado "desvio de finalidade")

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • A competência é indelegável. O que se delega é o exercício da competência. Questão passível de anulação, ao meu ver. Alguém concorda?

  • EXCESSO DE PODER.

  • ALÉM DO QUE JÁ FOI FALADO PELOS DEMAIS...

    O ato será ilegal em razão de vício de competência. (PODE SER CONVALIDADO)

    Vejamos as lições de Weida Zancaner sobre o tema, verbis:

    “Em tese, poder-se-ia supor que o princípio da legalidade imporia sempre à Administração o dever de invalidar seus atos eivados de vícios, para restaurar a ordem jurídica por ela mesma ferida. A suposição, todavia, não procede, pois a restauração da ordem jurídica tanto se faz pela fulminação de um ato viciado quanto pela correção de seu vício. Em uma e outra hipóteses a legalidade se recompõe.

    O princípio da legalidade visa a que a ordem jurídica seja restaurada, mas não estabelece que a ordem jurídica deva ser restaurada pela extinção do ato inválido.

    Há duas formas de recompor a ordem jurídica violada em razão dos atos inválidos, quais sejam: a invalidação e a convalidação.

     

  • USO E ABUSO DE PODER:

    *Os poderes da administração não são absolutos;

    *Limites => respeito às garantias e direitos individuais, observância ao devido processo legal e aplicação dos princípios constitucionais da administração pública;

    *Não há necessidade de dolo para a configuração do abuso de poder;

    *O exercício das prerrogativas conferidas à administração fora desses limites configura abuso de poder => pode correr tanto de forma comissiva como omissiva (uma vez que deixar de exercer as suas competências também é um abuso, em virtude do poder-dever de agir), porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar lesão ao direito individual do administrado, quer o ato seja doloso ou culposo;

    Obs.: no abuso de autoridade há a tipificação de condutas abusivas de poder como crimes (Lei n.º 4.898/1965) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais;

    ABUSO DE PODER:

    *Abuso de poder é gênero, enquanto excesso de poder (vício de competência) e desvio de poder (ou de finalidade) são espécies:

    a) Excesso de podervício de competência:

    *Quando o agente não possui competência para a prática do ato ou a possui, mas atua de maneira desproporcional (Ex.: sanções graves para punir condutas leves, demissão para punir uma falta injustificada, etc.);

    *É o agir fora de suas atribuições legais;

    *O ato em regra será anulável e o vício sanável/convalidável, mediante ratificação do ato pela autoridade competente => contudo, vai ocorrer quando o vício for relativo à competência para a prática do ato, e não para os excessos desproporcionais, pois esses não são convalidáveis;

    *Exceção: competência exclusiva ou em relação à matéria (sempre nulos, insanáveis, não são passíveis de convalidação);

    b) Desvio de poder ou vício/desvio de finalidade:

    *Praticar ato com o fim diverso do interesse público ou diverso da sua finalidade legal (Ex.: remoção de ofício de servidor público como forma de punição, e não como forma de melhor alocar a mão de obra por razões de interesse público);

    *Quando a atuação do agente, embora dentro de sua órbita de competências, contraria a finalidade explícita ou implícita da lei que determinou ou autorizou a sua atuação;

    *O ato será nulo, não é passível de convalidação, pois o vício na finalidade do ato é insanável => isso porque mesmo nos atos discricionários a finalidade é um elemento vinculado do ato administrativo (porque ela é sempre o interesse público – e não particular, ou para favorecer/perseguir alguém, etc.);

  • Desvio de Poder = Desvio de FINALIDADE.

  • GABARITO: E

    O artigo 2° parágrafo único “e” da lei n. 4717/65 (ação popular) trata o desvio de finalidade como elemento nulificador do ato administrativo, e ocorre toda vez que o agente público atua visando finalidade diversa para o qual o ato foi criado, mesmo que atue dentro dos limites da sua competência.

    Excesso de poder pode ser conceituado como a atuação do agente público fora dos limites legais de sua competência. É caso em que o agente público atua sem possuir poder para tanto, sem possuir a função para o qual o ato necessita ser praticado. Esse ato seria um cadeado e sua chave seria o agente competente, aquele que abre o cadeado de modo fraudulento, o praticou fraudulento.

  • Simplificando, pois o tempo do concurseiro é curto:

    DESVIO DE PODER = VÍCIO DE FINALIDADE

    EXCESSO DE PODER = VÍCIO DE COMPETÊNCIA

    Por isso a letra E está errada: o agente público atuou, na verdade, com desvio de FINALIDADE = DESVIO DE PODER.


ID
1802263
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/93, estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sobre licitação, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Certo. Art. 3º, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.


    b) Certo. Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.


    c) Certo. Art. 24, XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão.


    d) Certo. Art. 25, III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    e) Art. 30º, § 8o No caso de obras, serviços e compras de grande vulto, de alta complexidade técnica, poderá a Administração exigir dos licitantes a metodologia de execução, cuja avaliação, para efeito de sua aceitação ou não, antecederá sempre à análise dos preços e será efetuada exclusivamente por critérios objetivos.

  • (a) - CORRETA - art. 3º, §3º da Lei 8666/93

    (b) - CORRETA - art. 7º, I, II e II da Lei 8666/93

    (c) - CORRETA - art. 24, XXVIII da Lei 8666/93

    (d) - CORRETA - art. 25, III da Lei 8666/93

    (e) - INCORRETA - art. 30, §8º da Lei 8666/93 

     o erro da alternativa encontra-se no termo DEVERÁ. 

    A exigência da metodologia de execução é uma faculdade da Administração, que não está obrigada a exigi-la. o art. 30, § 8º dispõe que PODERÁ a administração exigir a metodologia de execução.


  • MALDADE TROCARAM O PODERÁ POR DEVERÁ ART. 30 § 8


ID
1802266
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle administrativo pode ser entendido como uma a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro. No que concerne ao tema em epígrafe, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


    b) Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “é o que objetiva verificar unicamente a conformação do ato ou do procedimento administrativo com as normas legais que o regem”. O controle de legalidade e legitimidade não só verifica apenas a compatibilidade entre o ato e o disposto na norma legal positivada, mas também deverá ser apreciado os aspectos relativos à observância obrigatória da dos princípios administrativos.


    c) Conforme Alexandrino e Paulo, os atos administrativos podem ser anulados mediante o exercício do controle judicial, mas nunca revogados.


    d) Certo. O controle externo ocorre quando outro Poder exerce controle sobre os atos administrativos praticados por outro Poder. Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado”. Este mesmo autor utiliza como exemplo a apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo; a auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do Executivo; a anulação de um ato do Executivo por decisão do Judiciário; a sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo.


    e) O controle interno é aquele que é exercido pela entidade ou órgão que é o responsável pela atividade controlada, no âmbito de sua própria estrutura. O controle  que as chefias exercem nos atos de seus subordinados dentro de um órgão público é considerado um controle interno. Segundo Marinela, todo superior hierárquico poderá exercer controle administrativo nos atos de seus subalternos, sendo, por isso, responsável por todos os atos praticados em seu setor por servidores sob seu comando.

    (http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12667)

  • Tiago, a "E" está errada, fala em controle EXTERNO. 

    Penso eu que a correta é a alternativa "D" a banca deve alterar esse gabarito.

  • Na verdade Alex Santin houve um equivoco meu, porém já retificado.

  • Pessoal, o que tornou a alternativa A errada foi "sob pena de ser reconhecida sua responsabilidade subsidiária." ?

    Agradeço explicações. 

    Vlw

  • Ewerton Vasconcelos, a Alternativa A está errada pois a responsabilidade é solidaria 

     

    me corrijam se eu estiver errado

  • Valeu irmão!

  • Gabarito D

    Erro da Letra A:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Assinale a alternativa MENOS errada:

    Letra D. Péssima redação essa da alternativa D, haja vista que o Poder Legislativo não tem competência para "apreciar" as contas do Executivo nem do Judiciário. Apenas o Tribunal de Contas (TC) respectivo poderá apreciar as contas do Executivo e no caso do Judiciário o TC irá julgar. Cabe ao Legislativo julgar (e não apreciar) as contas do Executivo. O TC é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, mas não integra este poder, não há vínculo de ordem hierárquica tão pouco delegatório, conforme deixou assente o STF na ADIMC 4.190/RJ em 2009. Pra mim, é uma baita atecnia a questão falar em Legislativo com exagerada abrangência, como se Legislativo e Tribunal de Contas fossem uma coisa só. Pra finalizar, foi justamente por causa desse tipo de atecnia que o STF na decisão ADI 2.238-5/DF suspendeu cautelarmente o caput do art. 56 da Lei de responsabilidade Fiscal.


ID
1802269
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o ato administrativo, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) Na esteira de tal doutrina, os atributos dos atos administrativos são: a presunção de legitimidade, a imperatividade, a
    autoexecutoriedade e a tipicidade. Vulgo atributos de PATI


    b) Maria Sylvia Zanella Di Pietro diz que “consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.”


    c) O atributo da Imperatividade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente naqueles que impõe obrigações.


    d) Certo.

    A revogação gera efeitos - EX NUNC - ou seja,  a  partir  da  sua declaração. Não retroage.


    A anulação gera efeitos EX TUNC  (retroage  à data de  início dos efeitos do ato).


    e) Os atos ilegais são anulados e os atos legais, porém inconvenientes, inoportunos ou ineficientes são revogados ou alterados, quando possível sua modificação, podendo ainda, a Administração, aplicar punições estatutárias a seus agentes quando agem com culpa no desempenho de suas funções.

    Sumula 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Complementando Tiago,  a Convalidação é EX TUNC

  • A) Errado. A presunção de legitimidade é atributo do ato administrativo.

     

    B) Errado. Consiste a autoexecutoriedade em atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública e sem a intervenção do Poder Judiciário.

     

    C) Errado. A imperatividade, por seu poder de determinar, apenas está presente naqueles atos que exigem do administrado uma obrigação, com ou sem sua concordância, pois a imperatividade justifica-se no princípio da supremacia do interesse público.

     

    D) Correto. O ato anulado é aquele que retroage. O ato revogado não retroage.

     

    E) Errado. Os atos administrativos inconvenientes e inoportunos são aqueles que compete a Administração Pública revoga-los através do seu poder discricionário, o Judiciário não intervém em tais casos.

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • LETRA D CORRETA 

    REVOGAÇÃO - EX NUNC - NÃO RETROAGE 

    ANULAÇÃO - EX TUNC - RETROAGE

  • ANULAÇÃO - OPERA RETROATIVAMENTE - EX TUNC

     

    CONVALIDAÇÃO - OPERA RETROATIVAMENTE - EX TUNC

     

    REVOGAÇÃO - EFEITOS PROSPECTIVOS - EX NUNC

  • MUITO FÁCIL. Isaias de Cha Grande -PE

  • Gabarito Letra D.

    Errei por confundir os termos "ex nunc" com "ex tunc"

    Para não esquecer mais: ex nunc = a partir de agora (não retroage)

    ex tunc = desde então (retroage)

    Macete:

    ex Tunc = reTroage

    ex Nunc = Não retroage


ID
1802272
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da extinção do ato administrativo, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Cassaçãoé a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica, a exemplo da cassação de uma licença para funcionamento de hotel que passou a funcionar como casa de prostituição;



    Caducidade – é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida e que foi objeto do ato anterior. Como exemplo, podemos citar a  autorização para exploração de determinada atividade em certo endereço, que passou a ser incompatível com a nova lei de uso e ocupação do solo;

  • CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo.24.ed. Rio de Janeiro. 2010.

    Capítulo IV - Ato Administrativo

    Desfazimento Volitivo. Extinção que decorre de manifestação de vontade do administrador: invalidação, revogação e cassação.

    Cassação: Se aplica quando o beneficiário de determinado ato descumpre condições que permitem a manutenção do ato e de seus efeitos. Características: Ato vinculado - O agente só pode cassar o ato anterior nas hipóteses previamente fixadas na lei ou em outra norma similar. Natureza jurídica - Ato sancionatório: Pune aquele que cdeixou de cumprir as condições para a subsistência do ato. ex: cassação de licença para o exercício da profissão.

  • ATENÇÃO !! 

     

    As bancas costumam misturar os conceitos de CADUCIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO   X   CADUCIDADE COMO EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO.

     

    CADUCIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO: A caducidade é a extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.

     

    CADUCIDADE COMO EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO: é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida e que foi objeto do ato anterior. Como explicado pelo amigo TIAGO COSTA

     

     

     

  • Alternativa (A) Trata- se da caducidade e não da cassação.

    Alternativa (B) - HÁ possibilidade de renúncia quando o próprio beneficiário abrir mão de uma vantagem de que desfrutava.

    Alternativa (C)- Cassaçãoé a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições (REQUISITO)que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica.

    Alternativa (D) - Não existe lapso temporal, na caducidade ocorre a retirada do ato administrativo em razão de uma norna jurídica que a tornou incompatível.

  • EXTINÇÃO DOS ATOS

    ANULAÇÃO: anula ato ilegal – Ex-Tunc. – Gol de testa, mas estava impedido. Gol ILEGAL. Neste caso, o gol não valeu, a anulação voltou ao tempo do gol e cancelou-o.

     

    REVOGAÇÃO: Revoga ato legal – Ex-nunc. – Vendedor de cachorro quente vendia na praça. A ADM decidiu limpar a praça. O que ele ganhou, ganhou. Um abraço!

    PODER JUDICIÁRIO NÃO REVOGA ATO!

     

    Convalidação: é a correção com efeitos retroativos do ato administrativo com defeito sanável.

    FOCO na convalidação. FO (forma, se não for essencial ao ato) CO (competência, se não for exclusiva), nos caso entre parênteses não cabe convalidação.

    Convalidação Tácita: A administração tem o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos favoráveis ao administrado, salvo má-fé do beneficiário.

    Convalidação Expressa: A administração pode convalidar os atos portadores de defeitos sanáveis, desde que daí não resulte prejuízo ao interesse público ou de terceiros.

    Também dividida em:

    Ratificação: a mesma autoridade que praticou o ato convalida o seu vício.

    Confirmação: a autoridade competente decide sanar um ato praticado por sujeito incompetente (não é possível nos casos em que a lei outorga competência exclusiva a uma autoridade).

    Reforma: a Administração suprime a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida.

    Conversão: Aproveita-se, com um outro conteúdo, o ato que inicialmente foi considerado nulo. Ex.: a Administração concedeu uma concessão de uso de bem público quando deveria apenas autorizar o uso – a convalidação é promovida, com efeitos ex tunc, se o ato for corrigido e passar a ser uma autorização.

     

    Caducidade: É a cessação dos efeitos do ato em razão de uma lei superveniente, com a qual esse ato é incompatível. A característica é a incompatibilidade do ato com a norma subsequente.

     

    Cassação: embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução; quando o destinatário descumpre condições preestabelecidas. Ex: alguém obteve uma permissão para explorar o serviço público, porém descumpriu uma das condições para a prestação desse serviço. Vem o Poder Público e, como penalidade, procede a cassação da permissão.

     

    Referência: resumo próprio de diversos materiais.

  • A cassação ocorre porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.

  • Gabarito letra C.

    Cassação = deixou de cumprir condições estabelecidas para validade do ato.

    Caducidade = Nova norma jurídica que tornou inadmissível situação antes permitida por um ato.

  • Gabarito (C)

    Um exemplo muito comum é a CASSAÇÂO da CNH. Não confundir com SUSPENSÃO.


ID
1802275
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde a uma hipótese de inexigibilidade de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;

    XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;

  • Para ninguém reclamar que zerou a prova

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO: E

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a única alternativa que representa um caso de licitação inexigível. Vejamos:

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações (Lei. 8.666/93) exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Agora, vejamos cada uma das alternativas:

    (A)- Caso de licitação dispensável, conforme art. 24, III, da Lei 8.666/93.

    (B)- Caso de licitação dispensável, conforme art. 24, VI, da Lei 8.666/93.

    (C)- Caso de licitação dispensável, conforme art. 24, XII, da Lei 8.666/93.

    (D)- Caso de licitação dispensável, conforme art. 24, XIX, da Lei 8.666/93.

    (E)- GABARITO DA QUESTÃO. Trata-se de licitação INEXIGÍVEL, conforme art. 25, III, nos seguintes termos:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Gabarito: Alternativa E.


ID
1802278
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as Autarquias, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.


    São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio. São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico publicista. Por conseguinte, elas somente podem ser criadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.


    Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de autoadministração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito. As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica, por exemplo).

  • Letra E: estão sujeitas a tutela da ADM DIRETA (CONTROLE FINALISTICO)

     

    gab: A

  • (A) - CORRETA

    (B) - ERRADA

    A autarquia é de regime de direito público e não privado.

    (C) - ERRADA

    Pois as Autarquias possuem sim patrimônios e receita próprios.

    (D) - ERRADA

    Não é orgão, pois possui personalidade juridica ao contrario do mesmo. Não faz parte da Admnistração Direta e sim da INDIRETA, sendo por meio de descentralização.

    (E)  - ERRADA

    Estão sujeitas a tutela da ADM.Direta.

  • ART. 5º, I DO DECRETO 200/67

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    AUTARQUIA:

    1) Autonomia financeira e administrativa

    2) Sujeição ao controle finalístico e ao controle de tutela

    3) Não tem caráter econômico

    4) Não possui autonomia política

    5) São extintas e criadas por leis

    6) Natureza Pública

    7) Desconcentração por Outorga

  • GABARITO: LETRA A

    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.

    Na maioria das vezes, o nome “instituto” designa entidades públicas com natureza autárquica.

    O conceito legislativo de autarquia é apresentado pelo art. 5º, I, do Decreto-Lei n. 200/67: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.


ID
1802281
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O município de Chopinzinho, unidade integrante do território do Estado do Paraná, é dotado de personalidade jurídica de direito público e goza de autonomia nos termos da Constituição Federal e da Constituição Estadual. De acordo com o estabelecido na Lei Orgânica do Município de Chopinzinho, assinale a alternativa que corresponde a sua competência privativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    a) Art. 30. Compete aos Municípios: IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

    b) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

     

    c) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

     

    d) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

     

    e) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

  • quando a questao fala de municipio e a palavra LOCAL esta na alternativa, quase certeza que e essa. cuidado com o gas canalidado que e local, mas e do governo do Estado

    Sorry pela falta de acentuacao, micro com problemas!


ID
1802284
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que corretamente retrata a responsabilidade do Estado:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Ocorrendo o fato, há responsabilidade objetiva da Adm., não precisando demonstrar dolo ou culpa. Na ação de regresso, o servidor pode vir a responder, caso seja demonstrado dolo ou culpa dele no ocorrido [responsabilidade subjetiva].

  • É a menos errada... Pois em caso de omissão do Estado sua responsabilidadeé subjetiva.

     

  • A responsabilidade do Estado é objetiva, ou seja, independe de comprovação de culpa/dolo. Ainda, é ressalvado seu direito de ação de regresso, quando então deverá comprovar a culpa/dolo do agente. [CORRETO]

    [Gab. D]

    bons estudos!

  • C) ERRADA, teoria da dupla proteção (garantia à vítima e proteção ao agente de não ser acionado diretamente)

  • ESQUEMINHA

     

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA:   CONDUTA  +   NEXO DE CAUSALIDADE  +  RESULTADO

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:  CONDUTA  +  NEXO DE CAUSALIDADE  +  RESULTADO  +  DOLO/CULPA

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO - D

    A) A responsabilidade do Estado é sempre objetiva; todavia, não há que se falar em ação de regresso.

    O Estado pode responder por condutas comissivas ou Omissivas. A regra é por condutas comissivas

    seja a responsabilidade objetiva.

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    -------------------------------------------------------

    B) O Estado responde independentemente de culpa, isto é, possui uma responsabilidade subjetiva, com direito ressalvado de ação de regresso.

    A responsabilidade do Estado é Objetiva assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    -----------------------------------------------------

    C) ATUAL !

    “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    Info 947. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/08/2019 [Repercussão Geral].

    --------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
1802287
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das normas constitucionais para os servidores públicos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) art. 37, I, CF: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    b) art. 37, VI, CF: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;c) art. 37, VIII, CF: a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;d) art. 37, XII, CF: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;e) art. 39, §2º, CF: A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. 
  • D) Os vencimentos do poder LEGISLATIVO e do poder JUDICIÁRIO não poderão  ser superiores aos do poder EXECUTIVO.

  • Gabarito D

    CF, Art 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


  • LETRA D INCORRETA 

    CF/88

    ART. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;


ID
1802290
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei Complementar 101 de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), disciplina a destinação de recursos públicos para o setor privado. Sobre o assunto assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • LC 101/00: A) Correta. Art. 28.Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.


    B) Incorreta. Art. 27.Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.


    C) Incorreta. Art. 26.A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.


    D) Incorreta. Art. 26, § 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.


    E) Incorreta. Art. 28, § 1oA prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

  • DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

    LETRA C) ERRADA. LC 101, Art. 26.A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.

     § 1o O disposto no caput aplica-se a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

     LETRA D) ERRADA. § 2o Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.

     LETRA A) CORRETA. LC. 101, Art. 27.Na concessão de crédito por ente da Federação a pessoa física, ou jurídica que não esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargos financeiros, comissões e despesas congêneres não serão inferiores aos definidos em lei ou ao custo de captação.

     Parágrafo único. Dependem de autorização em lei específica as prorrogações e composições de dívidas decorrentes de operações de crédito, bem como a concessão de empréstimos ou financiamentos em desacordo com o caput, sendo o subsídio correspondente consignado na lei orçamentária.

     LETRA E) ERRADA. LC 101, Art. 28.Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

      § 1o A prevenção de insolvência e outros riscos ficará a cargo de fundos, e outros mecanismos, constituídos pelas instituições do Sistema Financeiro Nacional, na forma da lei.

     § 2o O disposto no caput não proíbe o Banco Central do Brasil de conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.


ID
1802293
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Direitos Políticos ou Direitos de Cidadania são o conjunto dos direitos atribuídos ao cidadão, que lhes permite, através do voto, do exercício de cargos públicos ou da utilização de outros instrumentos constitucionais e legais, ter efetiva participação e influência nas atividades de governo. De acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) Certo. Art. 14, § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.


    b) Certo. Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: VI - a idade mínima de: b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;


    c) Certo. Art. 14, § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


    d) A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta, e o referendo é convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.


    e) Certo. Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • Letra D

    A banca inverteu os conceitos de Referendo e Plebiscito.

  • Nem todos os inalistáveis são inelegíveis. por ex, os analfabetos. é o que penso, mas quem manda é a banca.


  • Plebiscito (prévio) ---> o que você acha?

    Referendo (posterior) ---> o que você achou?


  • Alternativas INCORRETAS: "d" e "e".

    -----------

    JUSTIFICATIVAS:

    "d": MACETE: "ALFABETO: .........P(lebiscito) q R(eferendo)........."       (ou seja, o "p" de plebiscito vem antes do "r" de referendo).

    "e": a alternativa também está incorreta, pois iniciou com as palavras "Regra Geral", que não se encontram na CF, art. 14, § 6º. Afinal, o enunciado da questão cobrou a LITERALIDADE DA CF.

    -----------

    Bons estudos.

  • Existe um estrangeiro que tem titulo de estrangeiro porém pode votar e ser votado = PORTUGUÊS EQUIPARADO.


    http://tre-ro.jusbrasil.com.br/noticias/2550818/o-estrangeiro-pode-votar-no-brasil

  • ARCP - autorizar referendo; convocar plebiscito - competência do congresso nacional

     

     

  • GABARITO ITEM D

    BIZU: PLEBICITO --> ''PREBICITO" = ANTES

    REFERENDO = DEPOIS

  • PLEBISCITO = PRÉVIO       (PP)

    REFERENDO = RATIFICA ou REJEITA       (RRR)

  • A letra D é o contrário!

  • "Referendo", porque se refere a algo que já aconteceu. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos políticos. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta. É o que dispõe o art. 14, § 2º, CRFB/88: "Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos".

    Alternativa B – Correta. É o que dispõe o art. 14, § 3º, CRFB/88: "São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) VI - a idade mínima de: (...) b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; (...)".

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe o art. 14, § 4º, CRFB/88: "São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos".

    Alternativa D - Incorreta! A alternativa inverteu os conceitos: o plebiscito é convocado previamente e o referendo é convocado posteriormente. Dica: para não confundir mais, pense em "pré-biscito" e "referendepois".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe o art. 14, § 6º, CRFB/88: "Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).


ID
1802296
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ação declaratória de constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, NÃO poderá ser proposta:

Alternativas
Comentários
  • Letra B


    CRFB/88

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.


  • Por um mundo com mais questões assim... kkkkkkkkkkkkk

  • 4 PESSOAS:

    1. O Presidente da República - 2. O Governador de Estado - 3. O Governador do Distrito Federal - 4. O Procurador Geral da República

    4 MESAS:

    1. A Mesa do Senado Federal - 2. A Mesa da Câmara dos Deputados - 3. A Mesa da Assembleia Legislativa - 4. A Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    4 ÓRGÃOS:

    1. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - 2. Partido Político com representação no Congresso Nacional - 3. Confederação Sindical - 4. Entidade de Classe de âmbito nacional.

  • resposta certa letra B


ID
1802299
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constitui competência privativa da União legislar sobre:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 



    CF/88

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    XI - trânsito e transporte;


  • APENAS UMA OBSERVAÇÃO

    Não confundir com a competência comum ( U,E,DF,M) para estabelecer e implementar políticas de EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO 

  • Água, energia, trânsito: privativo da União

    Direito econômico, previdência social: concorrente União, Estados, DF.

  • a) Águas (1), energia (2) e trânsito (3).

    CERTA.

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...]

    IV - águas (1), energia (2), informática, telecomunicações e radiodifusão;

    [...]

    XI - trânsito e transporte (3);


    O restante das opções abaixo tem alguma competência legislativa concorrente entremeada nas competências privativas da União:


    b) Direito Econômico (4), águas e energia.

    ERRADA.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico (4) e urbanístico;


    c) Trânsito, Previdência social (5) e direito econômico.

    ERRADA.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    XII - previdência social (5), proteção e defesa da saúde;


    d) Previdência social, energia e trânsito.

    e) Previdência social, direito econômico e águas.

    ERRADAS.

    Ambas pegadinhas com poucas alterações do que foi exposto acima. Vide.


  • Onde fica essa cidade do chopp?

  • A questão quis confundir Previdência Social (concorrente) com Seguridade Social (privativo.)

     

    Sabendo essa diferença dá para eliminar C, D e E.

     

    Para questões que tratam de repartição de competências o candidato DEVE saber o que dispõe o art 24, I (que sempre é cobrado nos concursos):

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico (4) e urbanístico;

     

    Sabendo isso, só resta a letra A.

  •  

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico (4) e urbanístico;

  • LETRA A

     

    LEGISLAR SOBRE TRÂNSITO - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

     

    ESTABELECER E IMPLANTAR POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA DO TRÂNSITO - COMPETÊNCIA COMUM

     

    ORGANIZAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE INTERESSE LOCAL, INCLUÍDO O DE TRANSPORTE COLETIVO QUE TEM CARÁTER ESSENCIAL - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

  • a) Águas, energia e trânsito.

     

     

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    II - desapropriação;
    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
    V - serviço postal;
    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
    VIII - comércio exterior e interestadual;
    IX - diretrizes da política nacional de transportes;
    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
    XI - trânsito e transporte;
    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
    XIV - populações indígenas;
    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
    XX - sistemas de consórcios e sorteios;
    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
    XXIII - seguridade social;
    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
    XXV - registros públicos;
    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
    XXIX - propaganda comercial.

  •  

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    IV -
     águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
     

    XI - trânsito e transporte;

  • Dica: considerando que os entes federativos Estados e Municípios são autônomos, e que aos mesmos compete legislar sobre o regime jurídico de seus servidores estatutários, também está circunscrita na autonomia destes entes federativos a competência para legislar sobre seus Regimes Próprios de Previdência - RPPS.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência privativa da União.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Correta! É o que dispõe o art. 22 da CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre:(...) IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; (...) XI - trânsito e transporte; (...)".

    Alternativa B – Incorreta. Embora águas e energia sejam matérias de competência privativa da União, direito econômico é matéria de competência concorrente da União, Estados e DF. Art. 22 da CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre:(...) IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; (...) XI - trânsito e transporte; (...)".  Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Embora energia e trânsito sejam matérias de competência privativa da União, previdência social é matéria de competência concorrente da União, Estados e DF.  Art. 22 da CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre:(...) IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; (...) XI - trânsito e transporte; (...)". Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:(...) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;(...)".

    Alternativa D - Incorreta. Embora trânsito seja matéria de competência privativa da União, previdência social e direito econômico são matérias de competência concorrente da União, Estados e DF.  Art. 22 da CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XI - trânsito e transporte; (...)". Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;(...)".

    Alternativa E - Incorreta. Embora "águas' seja matéria de competência privativa da União, previdência social e direito econômico são matérias de competência concorrente da União, Estados e DF.  Art. 22 da CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre:(...) IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; (...)". Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...) XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;(...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Feliz dia das mães.

    Registro aqui minha admiração pelas concurseiras que são mães, sou fã de vocês. Não é fácil estudar e ser mãe. Um beijo no coração de cada uma.


ID
1802302
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a assertiva INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    (a) CF/88, art. 5° IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    (b) CF/88, art. 5° XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    (c) CF/88, art. 5°  XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    (d) CF/88, art, 5° VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 

    (e) CF/88, art. 5° LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • Penas de morte somente em caso de guerra declarada, nesse ponto o presidente manda executar com fuzilamento. Alias, pergunta complexa pra essa banca, gostei.

  • Art. 5º


    XLVII - não haverá penas:


    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;


    Ressalvada também a questão sobre A LEI DO ABATE.

  • No Brasil a pena de morte ela só pode ocorrer no caso de guerra declarada.


    Fé e Deus.

  • LETRA B CORRETA

    Existe a previsão da pena de morte em caso de GUERRA DECLARADA.

    CF (...)

    Art. 5º (omissis)

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    Nesse sentido, o CPM (Código Penal Militar) dispõe sobre os tipos de pena, dentre elas a de morte:

    CPM: Art. 55. As penas principais são:

    a) morte;

    b) reclusão;

    c) detenção;

    d) prisão;

    e) impedimento;

    f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função;

    g) reforma.

    Conforme o colega Marcos Aurélio comentou, a pena será executava por fuzilamento.

    Exemplo de crimes com esta pena: CPM: crimes de traição, art. 355 e de favor ao inimigo, art. 356. O PR pode indultar ou comutar em pena menos severa.

    - Somente por fuzilamento(art. 56 do CPM).

    Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.

    - Só passados sete dias da comunicação, pode ela ser executada (art. 57 do CPM).


  • Na verdade não é aceito pena de morte no Brasil, mas como toda regra tem sua exceção a pena de morte é cabível no Brasil em caso de guerra declarada. 

  • Particulamente, não concordo com a resposta , pois SOMENTE É PERMITIDO  na excessão, mas de forma geral NÃO

  • Art. 5º  [...]

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada.

  • C

  • GABARITO: C

    art. 5°. XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    DICA: quando a questão exigir que se assinale a alternativa incorreta, após a leitura do enunciado, circule a palavra incorreta.

    A) CORRETA. 

    É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato (art. 5º, IV, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Observe que a Constituição garante a manifestação de pensamento, mas veda o anonimato em função de alguém atingir o direito de outra pessoa. Logo, sua identificação será crucial para permitir sua responsabilização.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem (art. 5º, V, CF/88). 

    Súmula STJ 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

    B) CORRETA. 

    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (art. 5º, XXII, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    C) INCORRETA. 

    Não haverá pena de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX (art. 5º, XLVII, “a” CF/88).

    A alternativa macula o dispositivo constitucional ao dizer que não será admitida pena de morte. Esta ocorrerá em caso de guerra declarada.

    CURIOSIDADE: A pena de morte é executada por fuzilamento (Código Penal Militar Art. 56).

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: Compete privativamente ao Presidente da República: declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional (art. 84, XIX CF/88).

    D) CORRETA. 

    É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias (art. 5º, VI, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    E) CORRETA. 

    Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Fonte: CF 88.

    GABARITO DA QUESTÃO: C.


ID
1802305
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    Você não precisa saber TODAS as características da CF/88, basta saber algumas. 

    A CF/88 é PROFERIDA 


    PROmulgada 
    Formal
    Escrita 
    gida --> Eliminamos a alternativa (d) 
    Dogmática --> Eliminamos as alternativas (a), (b) e (e) 
    Analítica 
  • A CRFB/88 não é codificada, não mais. Isso por força do que dispõe o art. 5º, §3º, CF/88, além de outras normas esparsas pelos textos autônomos de diversas emendas. 

  • Luiz Santos, informe a fonte de sua alegação ou ao menos fundamente melhor. É importante termos uma segurança satisfatória sobre novas informações.

  • Constituição Brasileira "É PRA FODER" 
    E
    scrita
    PRomulgada
    Analítica

    FOrmal
    Dogmática
    Eclética
    Rígida

  • Concordo com Luiz. O que Gilmar Mendes chamou de "bloco de constitucionalidade" no julgamento da Adin que discutia o status jurídico do Pacto de San José da Costa Rica.

  • Prolixa = analítica = Constituição que trata de muitos assuntos, além dos considerados essenciais para uma constituição (organização do Governo e direitos e garantias fundamentais).

    Rígida: só pode ser alterada conforme o procedimento previsto na própria CF.

    Promulgada: elaborada com participação popular, ainda que indireta, por participação dos seus representantes

  • A Constituição escrita pode ser codificada, quando todas as normas são reunidas em um único texto legal, ou não codificada, quando as normas fazem parte de diferentes documentos legais.


    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=906
  • A CRFB/88 não é codificada (quanto à sistematização). A partir da EC 45/04 (Reforma do Judiciário), incluiu o parágrafo 3º, ao art. 5º, da CF, acerca do processo de incorporação dos Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos. Com efeito, em 2009, ocorreu à incorporação da Convenção ou Tratado sobre os direitos das pessoas com deficiência e seu protocolo facultativo (decreto-lei 6949/09), ou seja, apresentando mais de um documento, não sendo, portanto, codificada ou unitária. 

  •          Sabendo que a CF é Promulgada pode se eliminar a, b, e  com facilidade. Sabendo que é Rígida, elimina-se a d ,sem necessitar saber dos outros conceitos sobra a C, questão correta.

             Em todo caso, se faz necessário saber que a Constituição de 1988 é Codifica: " ..aquelas que se acham cintidas inteiramente num só texto,com seus princípios e disposições sistemativamente ordenados e articuladors em títulos,capítulos e seções, formando em geral um único corpo de lei." ( Pinto Ferreira) , além disso nossa CF é Prolíxa ou Análitica porque nela se abordam todos os assuntos que os representantes do povo entenderem fundamentais, estacelecendo regras que deveriam estar em leis infraconstitucionais. ( Retirado de LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado)

     

  • A Constituição brasileira de 1988 é, originariamente, é uma constituição unitátia/codificada, mas nós estamos passando por um processo de descodificação da nossa constituição, nós estamos já identificando normas de natureza constitucional que estão fora daquele texto base de 05 de outubro de 1988 (temos normas escritas de natureza constitucional fora da parte dogmática, fora do ADCT em documentos escritos esparsos, além daquele documento de 05 de outubro de 1988. EX.: 1 - Tratados internacionais de direitos humanos aprovados na forma do art. 5°, §3° da CF – tem natureza de emenda constitucional; 2- Normas elaboradas pelo poder de reforma que não se integram ao texto principal da CF/88, permanecendo no bojo das emendas, de forma autônoma – EC 32/2001 art. 2°).

    Fonte: Aula Carreiras Jurídicas, Professor Robério Nunes.

  • A alternativa correta deveria ser a Letra D.

    Isso porque a Constituição pode se dividir em escrita e não escrita.

    Por sua vez, a a Constituição escrita se subdivide em: a) Codificada, contida em um um único texto constitucional, ou pode ser b) Legal, também chamada de não codificada, em que o conteúdo constitcuional está em mais de um texto.

    A CF/88, atualmente, é CONSTITUIÇÃO ESCRITA NÃO CODIFICADA, pois o seu contéudo ultrapassa os limites da Constituição. A maior prova disso são os tratados internacionais de direitos humanos aprovados com quórum de emendas (3/5), e que, como sabemos, passa a ter status de emenda constitucional, sem contudo, estar presente na constituição em sentido formal. Portanto, após a edição do art. 5º, §3º da CF, a Constituição passou a ser legal ou não codificada, visto que o texto constitucional pode ser localizado em tais tratados, sem previsão na Constituição propriamente dita.

  • Ficaria muito grata se alguém me respondesse se já existe uma opinião doutrinária mais corente sobre a Constituição atual ser considerada codificada ou não. Pois havia assistido uma video aula em que a professora dizia que após a EC 45 de 2004 a Consituição não poderia ser mais classificada como "codificada", mas nesta questão por exemplo ainda foi como classificada como tal.

    E agora José? haha

  • A questão poderia ter sido facilmente resolvida por eliminação.

     

    Mas a CF/88 é codificada ou variada ?

    Unitária ou codificada seria aquela formada por um único documento. Variada é a Constituição formada por mais de um documento. Analisando a CF/88 poderíamos de pronto dizer que ela é codificada, pois a encontramos em documento único.

    Contudo, em razão do novo tratamento dado aos tratados internacionais sobre Direitos Humanos, podemos afirmar sem sombra de dúvida que a CF/88 é variada. 

    Basta observar que para uma lei ser declarada constitucional é necessário analisar o bloco de constitucionalidade.

    CF/88*************TIDH********PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

    Se a lei for compatível com esse parâmetro acima, ela será constitucional.

  • WTF?

     

    Nunca tinha visto essa expressão: "Codificada"

  • Muito embora estejamos diante do fato de que tratados internacionais ingressarem diretamente no texto constitucional brasileiro( cumprindo as formalidades é claro), não vislumbro a mudanca do tratamento de codificada para variada, visto ela não deixa de ser codificada. Não teremos mais de um documento norteador, visto que ele fora inserido no documento codificado. Mesmo apos isso teremos o mesmo documento codificado. Não estamos diante de dois documentos norteadores apartados. Pontanto, acredito que o fato acima esteja mais relacionado a classificado quanto a mutabilidade.
  • CODIFICADA = CF ESCRITA. 

  • Questão passível de anulação. Quem estudou o tema errou. Conforme Pedro Lenza:

    A brasileira de 1988, em um primeiro momento, como aponta Pinto Ferreira, seria reduzida, codificada ou unitária. Contudo, especialmente diante da ideia de “bloco de constitucionalidade”, que será estudada no item 6.7.1.3, parece caminharmos (de maneira muito tímida, ainda) para um critério que se aproxima de Constituição esparsa (LEGAL ou escrita não formal — escrita e que se apresenta fragmentada em vários textos), especialmente diante da regra contida no art. 5.º, § 3.º, que admite a constitucionalização dos tratados ou convenções internacionais de direitos humanos que forem incorporados com o quorum e procedimento das emendas constitucionais.

  •  PRA FED

  • GABARITO: C

    PRAFED

    P = Promulgada

    R = Rígida

    A = Analítica

    F = Formal

    E = Escrita

    D = Dogmática

  • MERO SONHO - CONSTITUIÇÃO CONCISA!!

    .

    .

    PARA IDECAN: Formal, escrita, dogmática, promulgada, rígida e analítica.

    PARA FUNCAB: escrita, promulgada, analítica, principiológica e rígida.

    PARA FAU: Rígida, codificada, promulgada e prolixa.

  • GABARITO: LETRA C

    PEDRA FORMAL

    P romulgada

    E scrita

    D ogmatica

    R igida 

    A nalitica 

    Formal

  • A questão exige conhecimento acerca da teoria da constituição aplicada à atual Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A Constituição Federal de 1988 é rígida (e não flexível), promulgada (e não outorgada) e prolixa (e não concisa).

    A constituição pode ser classificada quanto à estabilidade:

    RÍGIDA = para alteração de seus dispositivos é necessário processo legislativo especial. Ex: Constituição de 1988 (atual).

    FLEXÍVEL = permite a alteração de seus dispositivos pelo mesmo processo legislativo que a constituiu. Ex: Constituição Inglesa.

    b) Incorreta.  A Constituição Federal de 1988 é rígida (e não flexível), codificada (e não legal), promulgada (e não outorgada) e prolixa (e não concisa).

    A constituição pode ser classificada quanto à extensão:

    ANALÍTICA (OU PROLIXA) = é aquela que versa sobre organização política do Estado e outras particularidades. Ex: Constituição de 1988 (atual). 

    SINTÉTICA (OU CONCISA) = é aquela que versa apenas sobre organização política do Estado e direitos fundamentais. Ex: Constituição dos Estados Unidos da América.

    c) Correta. A Constituição Federal de 1988 é rígida, codificada, promulgada e prolixa. 

    d) Incorreta.  A Constituição Federal de 1988 é rígida (e não flexível) e codificada (e não legal).

     A constituição pode ser classificada quanto à sistematização em:

    CODIFICADA = são sistematizadas em documento único.

    LEGAL = não estão sistematizadas, sendo formadas por diversas documentos espalhados no ordenamento jurídico.

    Obs: Para o Prof. Pinto Ferreira as constituições se classificariam quanto à sistematização entre “reduzidas” e “variadas”. Para o Prof. André Ramos Tavares, as mesmas seriam “codificadas” ou “legais”.

    e) Incorreta.  A Constituição Federal de 1988 é promulgada (e não outorgada) e prolixa (e não concisa). 

     A constituição pode ser classificada quanto à origem em:

    PROMULGADA = são produzidas com participação popular, são características de regimes democráticos. Ex: Constituição de 1988 (atual).

    OUTORGADA = são impostas, decorre de um ato unilateral de pessoa ou grupo político. Ex: Constituição de 1824, do período imperial.


ID
1802308
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos".

Esse trecho refere-se especificadamente a seguinte medida:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 


    CF/88
    Art. 5°, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
  • AÇÃO POPULAR

    FINALIDADE: * proteger contra lesão ao - Patrimônio Público, Moralidade Admin., Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e Cultural;
    LEGITIMIDADE ATIVA : Cidadão;
    LEGITIMIDADE PASSIVA: Pessoas Públicas ou Privadas;
    OBSERVAÇÕES: Isento de custas - exceto má-fé;
  • Alternativa CORRETA: "c".

    -----------

    * JUSTIFICATIVA: Trata-se da transcrição literal do artigo 1º, da Lei nº 4.717/1965, reguladora da ação popular.

    -----------

    Bons estudos!

  • Uma dica simples, mas de grande importância de lhes dou é que sempre quando apresentada em um enunciado a palavra cidadão é fundamental que você se remeta a idéia de Ação Popular, pois o mesmo é legítimo de propor essa ação.    

  • GABARITO: LETRA C

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    FONTE: CF 1988

  • a) ERRADO. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    b) ERRADO. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data (art. 5º, LXIX, da Constituição Federal).

    c) CORRETO. A ação popular tem como objetivo a defesa de direitos difusos (patrimônio público histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa). Vejamos o art. 5º, LXXIII, Constituição Federal:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    d) ERRADO. A ação civil pública objetiva a proteção dos direitos difusos (coletivo ou individual) homogêneos (ex: patrimônio público e social, meio ambiente). (art. 129, III, Constituição Federal)

    e) ERRADO. O mandado de segurança coletivo segue os mesmos pré-requisitos do mandado de segurança individual, portanto, se presta a defender direito líquido e certo. Ressalte-se, todavia, que o mandado de segurança coletivo se diferencia do mandado de segurança individual por ter como impetrante (= autor) partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos no art. 5º, LXX, CF e, ainda, pela decisão proferida pelo juiz poder, por si só, alcançar várias pessoas. Vejamos o art. 5º, LXX, CF:

    [...]LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    GABARITO: LETRA “C”


ID
1802311
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, regra geral, são considerados brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; e os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. De acordo com as normas constitucionais, o brasileiro naturalizado poderá ocupar o cargo público de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    CF/88

    Art. 12,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (B) 

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal; (A) 

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (D) 

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas. (E) 

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Dica para lembrar a sigla: MP3.COM: M = Ministros do STF P3 = Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara e Presidente do Senado Federal . C = Carreira diplomática O = Oficiais das Forças Armadas M = Ministro de Estado da Defesa
  • Cargos Privativos de Brasileiros Natos

    “Art. 12

    § 3º – São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I – de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II – de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III – de Presidente do Senado Federal;

    IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V – de carreira diplomática;

    VI – de oficial das Forças Armadas;

    VII – de Ministro de Estado da Defesa.”

    Dois critérios foram utilizados para a escolha desses cargos. O primeiro está relacionado com

    os cargos que sucedem o Presidente da República (Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente

    da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e Ministro do Supremo Tribunal

    Federal).

    O segundo critério diz respeito à segurança nacional (carreira diplomática, oficial das Forças

    Armadas e Ministro do Estado da Defesa). É importante notar que o cargo de Presidente do CNJ

    também é privativo de brasileiro nato, uma vez que quem ocupa essa cadeira é o Presidente do STF.


    FONTE:ALFACON

    GAB:C



  • O famoso MP3.COM

  • CF/88

    Art. 12,  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (B) 

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal; (A) 

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (D) 

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas. (E) 

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

  • Baita historinha para pergunta qual dos cargos não era privativo de brasileiro nato. 

  • GABARITO: LETRA C

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os cargos privativos de brasileiro nato.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O brasileiro naturalizado não poderá concorrer ao cargo de Presidente do Senado, pois este cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa". 

    Alternativa B - Incorreta. O brasileiro naturalizado não poderá concorrer ao cargo de Vice-Presidente da República, pois este cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa". 

    Alternativa C - Correta! O brasileiro naturalizado poderá ocupar o cargo de deputado federal, pois não é privativo de brasileiro nato (o de Presidente da Câmara dos Deputados é).

    Alternativa D - Incorreta. O brasileiro naturalizado não poderá concorrer ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, pois este cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa". 

    Alternativa E - Incorreta. O brasileiro naturalizado não poderá concorrer ao cargo de oficial das Forças Armadas, pois este cargo é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • GAB E

    UM MACETE PARA FACILITAR

    CARGOS OCUPADOS POR BRASILEIROS NATOS

    MP3.COM

    Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    .

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa


ID
1802314
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com a Constituição de 1988, o Tribunal de Contas da União teve a sua jurisdição e competência substancialmente ampliadas. Recebeu poderes para, no auxílio ao Congresso Nacional, exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas. Sobre as decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra E


    CRFB/88
    Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
  • Letra E

    Adendo --> É título executivo EXTRAJUDICIAL, mas NÃO será manejada Execução Fiscal, visto que esta só cabe quando se trata de Certidão de Dívida Ativa.

  • E                       titulo executivo extrajudicial

  • Art. 70

    §3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Gabarito: E

  • CF 

     

    Art. 71 § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    GAB. E

  • *As decisões do TCU que resultem em imputação de débito ou multa terão eficácia título executivo extrajudicial, sendo passíveis de execução no Poder Judiciário (Art. 71, § 3º, CF);

    STF – o TCU é parte ilegítima para executar suas próprias decisões => embora tenha a Corte de Contas a competência constitucional para a imputação de débito e imposição de multa, o órgão não é provido de titularidade do crédito e, em razão disso, de interesse processual imediato e concreto para exigir o valor;

    STF – o próprio Tribunal não tem competência para realizar as execuções judiciais (o Tribunal de Contas é desprovido de personalidade jurídica, haja vista sua função meramente técnica, daí por que carece de legitimidade ad causam para promover a execução das condenações que imputa);

    STF – ilegitimidade do MP para execução de condenação proferida pelo Tribunal de Contas => a legitimidade para a propositura da ação executiva é apenas do ente público beneficiário; o Ministério Público, atuante ou não junto às Cortes de Contas (especial ou não), seja federal, seja estadual, é parte ilegítima;

    *São legitimados ativos somente os procuradores jurídicos dos entes políticos interessados; Obs.: cabe à AGU a execução das decisões do TCU quando o ente político interessado for a União; e quando os demais entes federados tiverem interesse, são legitimados ativos as suas procuradorias jurídicas;

    STJ – as decisões impositivas de débito ou multa proferidas pelo TCU são créditos públicos, consubstanciados em um título executivo extrajudicial qualificado pela Constituição; são créditos da Fazenda Pública, classificáveis como dívida ativa não-tributária, nos termos da Lei nº 4.320/64, contudo são instrumentalizados sob a forma de um título executivo extrajudicial qualificado; nos termos do artigo 23, III, “b” da Lei n° 8.443/92, o acórdão do TCU constitui título executivo bastante para cobrança judicial da dívida decorrente do débito ou da multa, se não recolhida no prazo pelo responsável; nãonecessidade de inscrição por Termo de Dívida Ativa para obter-se a respectiva Certidão prevista na Lei de Execução Fiscal, ensejando ação de cobrança por quantia certa => o procedimento processual nesse caso é o da execução extrajudicial por quantia certa contra devedor solvente, aplicando-se o CPC (e não a LEF)! Embora seja dispensável a inscrição em dívida ativa, nada impede que o Ente Público a proceda, com posterior emissão da certidão de dívida ativa, e nesse caso Fazenda Pública pode optar entre o rito processual previsto no CPC e o especial disposto na Lei de Execuções Fiscais!


ID
1802317
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização e estrutura do Poder Legislativo, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra B


    CRFB/88


    A) O Poder Legislativo dos Estados é constituído sob o regime unicameral (Assembleia Legislativa)


    B) Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;


    C) Art. 46, § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.


    D) Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.


    E) Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.


  • A melhor questão até o momento!

  • A) O legislativo estadual possui apenas uma câmara, as assembléias legislativas;

    B) Lembrar que qualquer sabatina é competência do Senado;

    C) Cada Senador será eleito com dois suplentes;

    D) O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    E) O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • GABARITO - LETRA B

     

    Complementando os estudos:

     

     

    O Brasil adotou o sistema bicameral (duas Câmaras), pelo qual uma das Casas Legislativas inicia o processo legislativo e a outra o revisa, sendo que ambas devem se manifestar sobre a elaboração das leis, excetuadas as matérias privativas de cada Casa. 

     

    Porém, nos Estados-membros, no Distrito Federal e nos municípios adotou-se o sistema unicameral, ou seja, a função legislativa é desempenhada por uma única Câmara: A Assembléia Legislativa (nos Estados), a Assembléia Distrital (no Distrito federal) e a Câmara Municipal (nos municípios).

     

    http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=8415

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Amigos, a questão não tem alternativa correta. A dicção do art. 52, III é "arguição pública" não secreta como quer a assertiva.

  • Anula logo essa questão, não tem alternativa correta. ação QCQ.

  • Cristiano Alves, se estiver se referindo a alternativa "B", verifique o incico IV, e nao o III do art 52

    Nao há o que se falar e anular essa questao

  • A- Errado --> O Poder legislativo nos estados é UNICAMERAL e não Bicameral como erroneamente afirma a assertiva.

    Resumo

    União = Bicameral = Câmara + Senado

    Estados = Unicameral = Assembléia Legislativa

    D.F = Unicameral = Câmara Legislativa

    Municípios = Unicameral = Câmara municipal

    _________________________________________________________________________________________________

    B- Certo --> Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

     

    CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA = TUDO SECRETO 

    _________________________________________________________________________________________________

     C- Errado --> C.F Art. 46, § 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes

     

    Observação: A vaga de suplente dos parlamentares ( de deputados e senadores) pertence a COLIGAÇÃO PARTIDARIA e não ao partido político titular. (MS 30260)

    _________________________________________________________________________________________________

     D- Errado --> C.F Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo REGIMENTO ou NO ATO DE QUE RESULTAR SUA CRIAÇÃO.

    _________________________________________________________________________________________________

     E- Errado --> PODER LEGISLATIVO = SENADO + CÂMARA DOS DEPUTADOS

    _________________________________________________________________________________________________

  • DO SENADO FEDERAL

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    c) Governador de Território;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da República;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

    IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

    XII - elaborar seu regimento interno;

    XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

     

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

     


ID
1802320
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Princípio administrativo que estabelece que toda ação administrava deve ser orientada para concretização material e efetiva da finalidade posta pela lei, segundo os cânones jurídico- administrativo. Impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

O trecho acima se refere ao princípio administrativo da:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 


    Eficiência --> melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.
  • GABARITO B    

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte [...]

    O princípio da EFICIÊNCIA é um dos princípios norteadores da administração pública anexado aos da legalidade, finalidade, da motivação, da razoabilidade, da proporcionalidade, da moralidade, da ampla defesa, do contraditório, da segurança jurídica e do interesse público, e foi incluído no ordenamento jurídico brasileiro de forma expressa na Constituição Federal, com a promulgação da emenda constitucional n. º 19 de 4 de junho de 1998, alterando o art.º 37.

    Princípio da EFICIÊNCIA: " É o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É a boa Administração "


  • A) princípio da motivação - determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão. A motivação é uma exigência do Estado de Direito, ao qual é inerente, entre outros direitos dos administrados, o direito a uma decisão fundada, motivada, com explicitação dos motivos. Sem a explicitação dos motivos torna-se extremamente difícil sindicar, sopesar ou aferir a correção daquilo que foi decidido, por isso, é essencial que se apontem os fatos, as inferências feitas e os fundamentos da decisão. A falta de motivação no ato discricionário abre a possibilidade de ocorrência de desvio ou abuso de poder, dada a dificuldade ou, mesmo, a impossibilidade de efetivo controle judicial, pois, pela motivação, é possível aferir a verdadeira intenção do agente.

    B) princípio da eficiência - há clara preocupação com os mecanismos que foram usados para a obtenção do êxito na atividade do Estado. Assim, procura-se buscar os meios mais econômicos e viáveis, para maximizar os resultados e minimizar os custos. Em síntese: é atingir o objetivo com o menor custo e os melhores resultados possíveis

    C) princípio da eficácia - “é a concreção dos objetivos desejados por determinada ação do Estado, não sendo levados em consideração os meios e os mecanismos utilizados para tanto. Assim, o Estado pode ser eficaz em resolver o problema do analfabetismo no Brasil, mas pode estar fazendo isso com mais recursos do que necessitaria. 

    D) princípio da legalidade - é uma das maiores garantias para os gestores frente o Poder Público. Ele representa total subordinação do Poder Público à previsão legal, visto que, os agentes da Administração Pública devem atuar sempre conforme a lei.

    E) princípio da impessoalidade - A Administração deve manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só pode fazer discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero ilegalidade.

  • Não sei, viu. Acho que há duas respostas. 

  • PARA QUEM MARCOU "EFICÁCIA", ISSO NÃO É PRINCÍPIO, É EFEITO DO ATO ADMINISTRATIVO (TEORIA PONTESIANA DO ATO: EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA). ;)

    GABARITO: B

  • Quando li os termos "finalidade" e "forma imparcial", pensei logo em Impessoalidade. Alternativa E

  • Mônica, tive o mesmo raciocínio seu; na parte em que fala; finalidade; imparcial; neutra, pensei logo na impessoalidade; só na parte final que mudei para eficiência; mas confesso que tive muita dúvida na questão.

  • Impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade.

    Para mim, o texto deixa bem claro que se trata da impessoalidade

  • Matei a questao quando a banca disse " SEMPRE EM BUSCA DA QUALIDADE", portanto somente poderia estar ligado ao PCP da Eficiencia...

     

    Bons Estudos

  • Na minha opnião a questão passou pela maioria das alternativas.

  • Princípio administrativo que estabelece que toda ação administrava deve ser orientada para concretização material e efetiva da finalidade posta pela lei, segundo os cânones jurídico- administrativo. Impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

     

    persecução: perseguição (de um objetivo ou de um objeto de investigação). Vem do latim: persecutio.

  • lembrei do video do Evandro Guedes falando de chopinzinho  kkkkkkk

     >> https://www.youtube.com/watch?v=y667HJP0I9U

    Coloquem no minuto 10:41

    kkkkkkkkkkkkkkk

  • "Prefeitura de Chopinzinho"  Tá de sacanagem kkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

  • Palavras-chave para o príncipio de Eficiência:

    Presteza, desburocratização, qualidade, produtividade, relação custoxbenefício e rendimento funcional.

  • CÂNONE = REGRA, PRECEITO OU NORMA

  • de tudo o que está escrito atente-se para (evitar disperdícios) e você consegue identificar o princípio.

  • Acertei a partir de :  eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

    Porém vi todos os princípios descritos na questão kkkkkk

  • ERREI!!


    GABARITO: B


    PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA: RELATIVAMENTE Á FORMA DE ATUAÇÃO DO AGENTE PÚBLICO, ESPERA-SE O MELHOR DESEMPENHO POSSÍVEL DE SUAS ATRIBUIÇÕES, A FIM DE OBTER OS MELHORES RESULTADOS.



  • O Enunciado parecia um romance... tive que ler até o fim para descobrir qual princípio definitivamente estava descrevendo...

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    B. CERTO. Eficiência.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1802323
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam condições que gerariam vacância do cargo público, à exceção de uma. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D? 


    Lei 8112

    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

      I - exoneração;

      II - demissão;

      III - promoção;

     IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V -  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      VI - readaptação;

      VII - aposentadoria;

      VIII - posse em outro cargo inacumulável;

      IX - falecimento.

  • Na verdade Mateus não é pela 8112, pois é municipal e tem lei própria. Porém, está errada da mesma forma já que a lei municipal praticamente replica a 8.112, banca deve alterar. 

  • Vacância: quando o servidor desocupado cargo por: Falecimento Promoção Exoneração Demissão Readaptação Aposentadoria Posse em outro cargo que não é acumulável Obs: A PROMOÇÃO e a READAPTAÇÃO são concomitantes com o PROVIMENTO.
  • Alternativa A.


    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: 


    I - exoneração; 

     II - demissão; 

     III - promoção;

     VI - readaptação; 

     VII - aposentadoria; 

     VIII - posse em outro cargo inacumulável; 

     IX - falecimento.


  • " à exceção de uma"

  • Lembre-se do PARE-FDP (xingue mesmo. FDP! Garanto que não esquecerá nunca mais! rs )

    Promoção, Aposentadoria, Readaptação, Exoneração - Falecimento, Demissão e Posse em outro cargo inacumulável

  • Leandro Siqueira valeu!!

  • Leandro Siqueira merece ponto! Piada e palavrões a gente nunca esquece!! Sempre funciona!!! :D

    Mas também quero comentar kkkk

     

     

    Há duas formas de decorar as formas de vacância:

    ED PRA PF

    (Exoneração; Demissão;          Promoção, Readaptação, Aposentadoria;          Posse, Falecimento)

     

    PEDRA PF

    (Promoção, Exoneração, Demissão, Readaptação;          Posse, Falecimento)

  • Letra A

     

     

     

    Formas de provimento de cargo público, ao quais são estas:

     

    Promoção, Aproveitamento, Nomeação, Reintegração, Reversão, Recondução, Readaptação e Reaproveitamento.

     

     

    Utilizo o minemônico: PAN RÊ RÊ RÊ RÊ RÊ

     

     

    Formas de Vacancia em cargo público, são eles: Exoneração, Demissão, Falecimento, Promoção, Readaptação, Aposentadoria e Posse em outro cargo inacumulável (Recondução)  


     

     

    '' Enquanto muitos dorme eu estudo, enquanto muitos vão para festa eu estudo, enquanto muitos descansa eu estudo e enquanto muitos sonham em ter cargo público eu já conquistei.''  Bons Estudos!!!   

  • Eliel, não existe REAPROVEITAMENTO. Cuidado com os comentários!!!!

  • Aproveite a Promoção e Nomeie os 4 Rs:

    Reintegração, Reversão, Recondução, Readaptação .

  • Gabarito: A

     

     

    Comentários:

     

    A vacância condiz com às hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo, tornando-o sujeito de preenchimento por outra pessoa. As hipóteses de vacância estão previstas no artigo 33 e são as seguintes: 

     

    a) exoneração;
    b) demissão;
    c) promoção;
    d) readaptação;
    e) aposentadoria;
    f) posse em outro cargo inacumulável;
    g) falecimento.

     

     

    Por fim, como pode-se perceber, licença para trato de interesse particular não se encontra no rol acima.

     

     

    Obs.: Para fins de suplementação de estudo, vale saber:

     

     

    A promoção e a readaptação são, ao mesmo tempo, formas de provimento e de vacância. O entendimento é bastante simples.

     

    Ao ser promovido ao cargo superior, automaticamente o servidor deixará vago o cargo de nível inferior. Outroassim, quando o agente é readaptado, tendo em vista a subsistente limitação de sua capacidade física ou mental, ele deixará de ocupar um cargo e, simultaneamente, passará a ocupar outro. Portanto, nos dois casos, temos a ocorrência do provimento e da vacância de forma conjunta. 

  • GABARITO A.

    As licenças não são hipóteses de vacância, pois não constam na relação do art. 33 da Lei 8.112/90. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (art. 91 da Lei 8.112/90).

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.


ID
1802326
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação á temática do controle de constitucionalidade, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) Certo. O controle difuso de constitucionalidade pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal. Uma vez declarada a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo por juízo inferior, a controvérsia pode alcançar o Supremo Tribunal Federal, mediante o recurso extraordinário, nos termos do art. 102, III, da Constituição Federal.


    b) Certo. Art. 125, § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.” (Súmula Vinculante 45.)


    c) Certo. A decisão no controle concentrado, em regra, produzirá efeito erga omnes (ou contra todos); vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública Direta e Indireta; e, ex tunc ou retroativo (retroage até o nascimento da lei).


    d) Certo. CF.88, Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;


    e) Da leitura do dispositivo legal (artigo 27 da Lei 9.868/99), depreende-se que o STF, por meio de manifestação favorável, no Tribunal Pleno, de dois terços de seus membros, ou seja, oito ministros, poderá negar eficácia ex tunc à decisão declaratória de inconstitucionalidade.

  • Sabia que essa questão ia ser anulada, absurdo dizer que "qualquer" pessoa pode exercer o controle difuso de constitucionalidade. Então uma criança de 7 anos pode. 

  • Gabarito letra "E"

    Comentário da letra a)

    O controle difuso (sistema americano de controle) baseia-se no reconhecimento da inconstitucionalidade de um ato normativo por qualquer componente do Poder Judiciário, juiz ou tribunal, em face de um caso concreto submetido a sua apreciação.
    Legitimidade ativa: são quatro:
    1. as partes do processo
    2. terceiros admitidos como intervenientes no processo
    3. Ministério Publico (custus legis)
    4. juiz ou tribunal de ofício  


ID
1802329
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a concessão de serviços públicos, assinale a assertiva INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    L8987


    a) Certo. Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.


    b) Errado. Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.


    c) Certo. Art. 6º, § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando


    d) Certo. O serviço é outorgado por lei e delegado por contrato. Invariavelmente a lei outorga ao Poder Público a titularidade do serviço público e somente por lei se admite a mutação da titularidade (princípio do paralelismo das formas).


    e) Certo.  Art. 3o As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários.

  • Caro examinador, não se extingue!!

    Não extingue-se ? oi?

  • eu me pergunto....: quem irá marcar uma assertiva que contenha erro de português?...


  • Considerando que a questão pede para marcar a alternativa INCORRETA, a letra "b)" está dus vezes incorreta: pelo enunciado em si e pelo erro gramatical, kkk

  • ERRO DE PORTUGUÊS.   NÃO SE EXTINGUE (próclise)

  • O examinador colocou o "Não" antes do artigo literal e fodac

  • Gab (B)

    :-( Não extingue-se a concessão por falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    :-) Não se extingue...

    O erro já começa nesse ponto. Testando o português do candidato.


ID
1802332
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constituem fundamentos da República Federativa do Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: CON-GA-ERR-PRO

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: SO-CI-DI-VA-PLU

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.


  • Garantia do desenvolvimento nacional é na verdade um objetivo.

  • o famoso SO CI DI VA PLU, salve Daniel Senna !

  • Todos são exemplos de fundamentos da república, exceto a letra A, a qual é exemplo de objetivo da república.

  • Acho interessante a decoreba mencionada pelos colegas mas, apenas em alguns casos, realmente ajudam bastante. 

    No caso da presente questão, sempre usei a lógica da seguinte maneira:

    Fundamentos da República, são palavras que começam com vogais e são palavras diretas, ou seja, já "estão acontecendo": a soberania, a cidadania, a diginidade, os valores, o pluralismo.

    Já os objetivos, começam com verbos, porque ainda vão acontecer: construir, garantir, erradicar, promover. 

    Espero ter contribuido com os colegas.

    Fé em Deus!!

  • objetivos fundamentais da República: iniciam com verbos de ação

    fundamentos da República: são substantivos (coisas sobre as quais ela se fundamenta)

     

  • *** MACETE PARA OS FUNDAMENTOS ***

     

    SÓ CIDADÃO DIGNO VALORIZA O PLURALISMO POLÍTICO

     

    = SOBERANIA

    CIDADÃO = CIDADANIA

    DIGNO= DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORIZA = VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO

     

    GABARITO A

     

    BONS ESTUDOS

  • O artigo 1º da CRFB/88 diz que a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Esses cinco incisos do art. 1 º formam o famoso mnemônico SOCIDIVAPLU.

  • FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

     

     

    ---> É O PRIMEIRO ARTIGO DA CF

    ---> OS FUNDAMENTOS SÃO OS VALORES ESTRUTURANTES DE UM ESTADO

    ---> SÃO 5 :  SO - CI- DI- VA- PLU

     

     

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

     

     

    #valeapena

  • SOCIDIVAPLU.

  • GB A

    PMGO

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    FONTE: CF 1988

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    [...]

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

  • A questão em tela versa sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. Ressalta-se que a questão deseja saber em qual alternativa não consta um fundamento da República Federativa do Brasil.

    Conforme o artigo 1º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

    SO - soberania.

    CI - cidadania.

    DI - dignidade da pessoa humana.

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    PLU - pluralismo político.

    Conforme o artigo 3º, da Constituição Federal, constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

    CON - construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    GARRA - garantir o desenvolvimento nacional.

    ERRA - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    POUCO - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Conforme o artigo 4º, da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, da prevalência dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, da não-intervenção, da igualdade entre os Estados, da defesa da paz, da solução pacífica dos conflitos, do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e da concessão de asilo político.

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

    A - autodeterminação dos povos.

    IN - independência nacional.

    DA - defesa da paz.

    NÃO - não-intervenção.

    CON - concessão de asilo político.

    PRE - prevalência dos direitos humanos.

    I - igualdade entre os Estados.

    RE - repúdio ao terrorismo e ao racismo.

    CO - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    S - solução pacífica dos conflitos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", na medida em que a garantia do desenvolvimento nacional não é um fundamento da República Federativa do Brasil.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Queria Eu ter feito essa prova! kkkkk

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre os fundamentos da República. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta! Não se trata de fundamento da República, mas sim de objetivo fundamental da República. Art. 3º, CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) II - garantir o desenvolvimento nacional; (...)".

    Alternativa B – Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) II - a cidadania; (...)

    Alternativa C - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; (...)".

    Alternativa D - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) V - o pluralismo político".

    Alternativa E - Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 1º: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a exceção).


ID
1802335
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação aos Interesses individuais, coletivos, difusos e homogêneos, assinale a assertiva CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - CDC. Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

     Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

     I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

     II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

     III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • Direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas l igadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica;
    li - individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos
    associados ou membros do impetrante.

    (Direito Constitucional Descomplicado, Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino, pg.229)

  • a) Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.--> CORRETA art 81, I do CDC

     

    b) Os interesses ou direitos coletivos não compreendem os transindividuais, mas somente aquele que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. --> art. 81 do CDC, II -"direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;"

     

    c) Os interesses ou direitos individuais homogêneos não são decorrentes de origem comum. --> art 81, III CDCnteresses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

     

     d) Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza INdivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

     

     e) Os interesses ou direitos difusos possuem plena determinação dos sujeitos titulares --> sejam titulares pessoas indeterminadas vide letra "a"

     

    Fé em Deus!

  • Gabarito letra A.

     

    Os direitos difusos e coletivos encontram equivalência apenas com relação à natureza indivisível do bem jurídico, ou seja, seu objeto.
    Isso significa que não é possível satisfazer apenas um dos titulares dos interesses difusos ou coletivos. A satisfação de um, implica necessariamente na satisfação de todos.

    A primeira diferença entre estes interesses reside na titularidade. Os interesses difusos têm como seus titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato, enquanto os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • GABARITO: Alternativa A.

    Para responder a questão você precisava saber:

    Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

    Os interesses ou direitos coletivos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

    Os interesses ou direitos individuais homogêneos são os decorrentes de origem comum.

    Os interesses ou direitos difusos possuem como titular uma multidão indeterminada, ou indeterminável de pessoas.

  • A questão trata dos direitos coletivos.


    A) Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

     

    Correta letra “A”.


    B) Os interesses ou direitos coletivos não compreendem os transindividuais, mas somente aquele que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

    Os interesses ou direitos coletivos compreendem os transindividuais, de natureza indivisível, que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

     

    Incorreta letra “B”.


    C) Os interesses ou direitos individuais homogêneos não são decorrentes de origem comum.

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

    Os interesses ou direitos individuais homogêneos são decorrentes de origem comum.

     

    Incorreta letra “C”.


    D) Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza divisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

     

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 81. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

    I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

    Os interesses ou direitos difusos, podem ser entendidos como aqueles transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato.

     

    Incorreta letra “D”.

    E) Os interesses ou direitos difusos possuem plena determinação dos sujeitos titulares.


    Os interesses ou direitos difusos não possuem plena determinação dos sujeitos titulares, sendo seus titulares, indeterminados.

     

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: A

    Gabarito do Professor  letra A.


ID
1802338
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às Cominações da Lei 8429/92, até:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 



    Lei 8.429 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
  • Nós é que estamos estudando sobre o assunto....mas esse TOTAL e LIMITE derrubaria muita gente...

  • Nas alternativas B e C têm escrito a mesma coisa. Fiz porque conheço a lei, mas, como ewandro falou, se a pessoa fosse pela logica, não pela decoreba, poderia se confundir

  • Alternativa correta letra B 

     b)O limite do valor da herança.

    Se A era funcionário publico e tinha patrimônio X e adquiriu Y, vai ser devolvido Y

     c)O total do valor da herança.

    E não pode ser devolvido X+Y, pois a parte X ele ja tinha...

  •        Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Lei 8.429 
    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei 
    até o limite do valor da herança.

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca do art. 8º, da Lei 8.429/1992, que ora reproduzo: “Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança”. Diante do dispositivo legal em tela, a única opção que se amolda ao texto da lei, é aquela mencionada na alternativa “b”, todas as demais divergem do estabelecido.

    GABARITO: B. 


ID
1802341
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre as garantias e as contragarantias, previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
1802344
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Abaixo estão listados alguns poderes pertencentes à CPI, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Consoante já decidiu o STF, as CPIs federais podem, por autoridade própria, ou seja, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre por decisão fundamentada e motivada, observadas todas as formalidades legais, determinar:

    ·quebra do sigilo fiscal;

    ·quebra do sigilo bancário;

    ·quebra do sigilo dedados; neste último caso, destaque-se o sigilo dos dados telefônicos.

  • Letra (b)


    Não pode determinar medidas cautelares, como sequestro, arresto, decretação de indisponibilidade de bens, hipoteca, proibição de se ausentar do país ou comarca ou qualquer outra medida penal ou civil.


    De acordo com o art. 58, § 3.º, as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de 1/3 de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    Consoante já decidiu o STF, as CPIs federais podem, por autoridade própria, ou seja, sem a necessidade de qualquer intervenção judicial, sempre por decisão fundamentada e motivada, observadas todas as formalidades legais, determinar:


    ·  quebra do sigilo fiscal;

    ·  quebra do sigilo bancário;

    ·  quebra do sigilo dedados; neste último caso, destaque-se o sigilo dos dados telefônicos.


  • Poderes da CPI

    O Artigo 58 CF, prevê expressamente que as CPIs têm poderes de investigação própria de autoridades judiciais. Pois nesse tema, a CF/88 copiou a Constituição da Itália, onde o juiz tem o poder de investigar.

    Assim, coube a jurisprudência do STF definir quais são os poderes judiciais de investigação própria de CPI.

     

    O que a CPI pode fazer?

    Pode DETERMINAR A CONDUÇÃO COERCITIVA DE INVESTIGADO e TESTEMUNHA

    Pode FAZER ACAREAÇÕES

    Pode realizar PRISÃO em FLAGRANTE

    Pode determinar a QUEBRA DE SIGILO: BANCÁRIO

                                                                                    FISCAL

                                                                                    TELEFÔNICO (Acesso a dados e registro)

     

    *cabe o direito ao silêncio ao investigado.

     

     

    O que a CPI não pode fazer?

    Não pode condenar ou aplicar sanções aos investigados.

    Não pode bloquear bens e constranger direitos.

    Não pode decretar prisão temporária, prisão preventiva, prisão provisória.

    Não pode determinar buscar e apreensão domiciliar

    Não pode determinar a quebra de SIGILO DAS COMUNICAÇÕES (determinar a realização de chamadas telefônicas)

    Em suma, o STF não admite que a CPI, órgão temporário, pois possui um prazo certo, a constituição não diz quanto que é o prazo, só menciona que é um prazo certo, não admite que pratique atos reservados à jurisdição, ou seja, não admite que pratique atos privativos de juízes.

     

  • EPITACIO, só uma observação, sobre seu comentário de 11 de Abril de 2016, às 14h25

    sobre esta parte....

    O que a CPI pode fazer?

    Pode DETERMINAR A CONDUÇÃO COERCITIVA DE INVESTIGADO e TESTEMUNHA

    ........

    ===============================================

    a condução coercitiva somente poderá ser de testemunha , tendo em vista, em  respeito  ao  princípio  da  não-autoincriminação,  não
    cabe condução coercitiva do investigado.

    concorda??

    concordam?

     

     

  • Resposta: Letra B.

    Comentário: As medidas cautelares são atos próprios do poder judiciário, protegidos pelo postulado da reserva constitucional de jurisdição.


ID
1802347
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pelo princípio do devido processo legal:

Alternativas
Comentários
  • Controvertida essa resposta.
    O contraditorio é um desdobramento do devido processo legal, que, é justamente seguir os tramites previstos na lei.

  • Certeza Alex. A assertiva C e a D estão corretas. Para mim a C está mais correta pelo que você já disse.
  • Creio que o erro da alternativa d, seja a afirmação de que se o processo não seguir o trâmite estabelecido em lei ele será NULO. As nulidades só são decretadas se forem absolutas. Se forem relativas podem ser anulados apenas os atos inválidos caso causem prejuízo a parte. Por isso, nem sempre darão causa à nulidade.

  • Acredito que essa questão deveria ser anulada, uma vez que o devido processo legal, é o princípio que assegura ao jurisdicionado o direito a um processo com todas as suas etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. 


    A alternativa d se relaciona com a parte das etapas previstas em lei, e a C com as garantias constitucionais. 

  • Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino:

    O princípio do devido processo legal consubstancia uma das mais relevantes garantias constitucionais do processo, garantia essa que deve ser combinada com o princípio da inafastabilidade de jurisdição e com a PLENITUDE DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

    Gabarito - C


  • O Princípio do Devido Processo Legal, só foi surgir expressamente no Brasil, na Constituição Federal de 1988, apesar de estar implícito nas Constituições anteriores. Ele está assim disposto no art. 5º, inciso LIV da nossa Carta Magna:


    Art.5º “ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes :


    LIV _ ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.”


    O devido processo legal é garantia de liberdade, é um direito fundamental do homem consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos:


    Art.8º “Todo o homem tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.”


    E ainda na Convenção de São José da Costa Rica, o devido processo legal é assegurado no art. 8º:


    Art. 8o – “Garantias judiciais


    1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.

    (...)”


    O contraditório é o direito que tem as partes de serem ouvidas nos autos, ou seja, é o exercício da dialética processual, marcado pela bilateralidade da manifestação dos litigantes.


    Já a ampla defesa possui fundamento legal no direito ao contraditório, segundo o qual ninguém pode ser condenado sem ser ouvido.


  • Concordo com Dimas, pois o devido processo legal é mais amplo, como se fosse o gênero e o contraditório e ampla defesa é a espécie do gênero. Continuaria na D

  • Chama-se devido processo legal o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais. Tal princípio encontra-se na Carta Política Brasileira de 1988, Art. 5º, LIV: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.

  • SEGUNDO MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULO (2015, P. 74-75) "O princípio do devido processo legal (due process of law) consubstancia uma das mais relevantes garantias constitucionais do processo, garantia essa que deve ser combinada com o princípio da inafastabilidade de jurisdição (CF, art. 5.°, XXXV) e com a plenitude do contraditório e da ampla defesa  (CF, art. 5.°, LV)." 


    GABARITO: D

  • acho que você quis dizer C

  • Questão muito mal formulada! As alternativas C e D estão rigorosamente corretas! 

  • E olha que não é CESPE

  • D) não se decretará nulidade se não houver prejuízo, principio legal sobre o tema, nome em latim não vou transcrever por que tenho que vir no Google. STJ entende que a o descrumpimento dos prazos em PAD, desde que devidamente justificado e sem prejuízo as partes, não acarreta nulidade.

     

     

  • Gabarito C

     

    Conforme Sérgio Massaru Takoi, a garantia ao devido processo legal é na realidade um sobre princípio, pois fundamenta outros princípios constitucionais e dada a sua extensão e magnitude quase que se confunde, em sua essência, com o próprio Estado Democrático de Direito, que em última análise tem como fundamento maior a dignidade da pessoa humana (art. 1°, III da CF/88). O due process of law objetiva a proteção de vários direitos fundamentais do ser humano que também, dada a sua importância, estão igualmente consagrados expressamente ou implicitamente na Constituição, como o acesso ao judiciário, o contraditório, a decisão justa e a efetividade do processo. Assim, o devido processo legal se identifica como o processo com contraditório, ampla defesa, decisão fundamentada e recursos legais, com procedimentos e término em prazos razoáveis e com a necessária segurança jurídica, não podendo ser negado a quem provar insuficiência de recursos.

    A letra D trata do princípio da legalidade em sentido formal.


ID
1802350
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a formalização dos contratos administrativos é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correto - art. 62
    B) Errada - art.62
    C) art. 60, parágrafo único
    d) Errada - Art. 62, §1º
    e) Errada - art. 61, parágrafo único


ID
1802353
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos bens públicos, apenas pode ser afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Bens de uso comum: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população. Ex: Mar, rio, rua, praça, estradas, parques (art. 99, I do CC). O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido por meio da lei da pessoa jurídica a qual o bem pertencer (art. 103 CC). Ex: Zona azul nas ruas e zoológico. O uso desses bens públicos é oneroso.

    B) Regra geral: Os bens públicos não podem ser alienados (vendidos, permutados ou doados), impenhoraveis (É a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião)

     “Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião” (art. 183 e 191, parágrafo único da CF). “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião” (art. 101 do CC).

     “Desde a vigência do Código Civil (CC/16), os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião” (súmula 340 do STF).

    C) Bens de uso especial: São aqueles destinados a uma finalidade específica. Ex: Bibliotecas, teatros, escolas, fóruns, quartel, museu, repartições publicas em geral (art. 99, II do CC).

    D) Afetação consiste em conferir ao bem público uma destinação. Desafetação (desconsagração) consiste em retirar do bem aquela destinação anteriormente conferida a ele. Os bens dominicais não apresentam nenhuma destinação pública, ou seja, não estão afetados. Assim, são os únicos que não precisam ser desafetados para que ocorra sua alienação.

    Alternativa E - todas estão corretas 

  • Atenção! A usucapião meio originário de aquisição de propriedade e a adm. pública poderá usucapir bens.

  • Não sou bom em raciocínio lógico, mas se todas estão corretas, não quer dizer que seria possível assinalar todas alternativas?
  • Intelectales Ameno, como regra só existe uma certa, logo marcar uma alternativa é o mesmo que dizer que todas as outras são falsas, o que não é o caso. A alternativa E é a única que ao vc marcar, estará afirmando que todas alternativas são verdadeiras, o que de fato são.
  • Estava preocupado até ler a alternativa [E], que no caso é o gabarito.

  • Estava preocupado até ler a alternativa [E], que no caso é o gabarito. (2) kkkk

  • aquela questão que dá um gelo no coração rs

  • Só li a alternativa A. Nem preciso dizer que errei.

  • Fica sem entendr até ler a alternativa e)

  • GABARITO: E

    a) CERTO: Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    b) CERTO: Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    c) CERTO: Art. 99. São bens públicos: II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    d) CERTO: Com exceção dos bens dominicais, todos os demais bens públicos são incorporados ao patrimônio público para uma destinação. Essa destinação especial é chamada de afetação. A retirada dessa destinação, com a inclusão do bem dentre os chamados dominicais, corresponde à desafetação.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio deum hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Art. 100, CC. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101, CC. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 102, CC. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Logo:

    A. CERTO. Conforme art. 99, I, CC.

    B. CERTO. Conforme art. 100, 101, 102, CC.

    C. CERTO. Conforme art. 99, II, CC.

    D. CERTO. Bens desafetados são aqueles que não apresentam uma utilidade pública.

    E. CERTO. Todas as alternativas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1802356
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que concerne a vigência e aplicação da Lei no espaço e no tempo, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • LINDB


    Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
    § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. (LETRA A)
  • LINDB:

    Letra A)Correta. Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova

    Letra B) Errada. Art. 1o § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. (Vide Lei nº 2.807, de 1956)

    Letra C) Errada. Art. 2o. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Letra D) Errada. Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    Letra E) Errada.Art. 7o § 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.

  • essa questão foi "copiada" da prova TRF 4ª Região: o examinador só inseriu uns "nãos" nas assertivas do TRF...:)

  • Alternativa A

    Se durante a vacatio legis ocorrer nova publicação do texto legal, para correção de erros materiais ou falha de ortografia, o prazo da obrigatoriedade começará a correr da nova publicação (LINDB, art. 1º, § 3º). O novo prazo para entrada em vigor da lei só corre para a parte corrigida ou emendada, ou seja, apenas os artigos republicados terão prazo de vigência contado da nova publicação, para que o texto correto seja conhecido, sem necessidade de que se vote nova lei. Os direitos e obrigações baseados no texto legal publicado hão de ser respeitados 56.

    Se a lei já entrou em vigor, tais correções são consideradas lei nova, tornando-se obrigatória após o decurso da vacatio legis (LINDB, art. 1º, § 4º). Mas, pelo fato de a lei emendada, mesmo com incorreções, ter adquirido força obrigatória, os direitos adquiridos na sua vigência têm de ser resguardados, não sendo atingidos pela publicação do texto corrigido.
    Admite-se que o juiz, ao aplicar a lei, possa corrigir os erros materiais evidentes, especialmente os de ortografia, mas não os erros substanciais, que podem alterar o sentido do dispositivo legal, sendo imprescindível, nesse caso, nova publicação.

     

    Carlos Roberto Gonçalves - Direito Civil 1 Esquematizado, Editora Saraiva, 6ª Edição, 2016, p 85.

  • Complementando a alternativa "C" .

     

    Repristinação é reestabelecimento dos efeitos de uma lei que foi revogada pela revogação da lei revogadora.  Porém, a repristinação não possui efeitos automáticos ou tácitos, ocorre mediante expressa previsão legal.

  • A) Trata-se da previsão do art. 1º, § 4º da LINDB. Correta;

    B) Dispõe o § 1º do art. 1º que “nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia TRÊS MESES depois de oficialmente publicada". Incorreta;

    C) Se a Lei A é revogada pela Lei B e, posteriormente, surge a Lei C revogando a Lei B, a regra é que a Lei A não se restaurará, salvo se houver previsão legal neste sentido. Assim, a repristinação da lei só ocorrerá mediante previsão legal expressa nesse sentido. É nesse sentido o § 3º do art. 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência". Incorreta;

    D) Segundo o art. 7º da LINDB, “a lei do país em que domiciliada a pessoa DETERMINA AS REGRAS sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família". Consagra-se, pois, a regra da “lex domicili". Incorreta;

    E) Diz o legislador no § 2º do art. 7º que “o casamento de estrangeiros PODERÁ CELEBRAR-SE perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes", ou seja, sendo estrangeiros os nubentes e da mesma nacionalidade, poderão realizar o casamento consular; contudo, casos sejam de nacionalidades diferentes, poderão se casar no BR, mas não poderão realizar o casamento consular, mas sim no cartório brasileiro comum, aplicando-se a regra da “lex loci celebratinis". Incorreta.

    Resposta: A

     
  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    b) ERRADO: Art. 1º, § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 

    c) ERRADO: Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    d) ERRADO: Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    e) ERRADO: Art. 7º, § 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.    


ID
1802359
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • banca deve alterar, está bem desatualizada né. 

  • Todas as alternativas estão corretas.

    LINDB - Decreto Lei nº 4657/1942
    Art. 15.  Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reúna os seguintes requisitos:

    a) haver sido proferida por juiz competente;

    b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia;

    c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a execução no lugar em que foi proferida;

    d) estar traduzida por intérprete autorizado;

    e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. 


ID
1802362
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

“Os direitos da personalidade são direitos considerados essenciais à pessoa humana, que a doutrina moderna preconiza e disciplina, a fim de resguardar a sua dignidade". Sobre a temática, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Alternativa D - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.


    a) Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.


    b) Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.


    c) Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.


    e) Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

  • Não entendi essa questão.

  • A questão pega os candidatos na palavra prescindir que é o que mesmo que não necessita. Sendo assim a Letra C fica como "

    Pode usar o nome alheio em propaganda comercial, sem necessidade de prévia autorização."

  • O pseudônimo será protegido, como o nome, desde que associado a atividades lícitas.

  • larissa, é letra da lei. o enunciado é so balela, e as alternativas fazem mençao a letra da lei de forma erronea, exceto a D. espero ter ajudado. 

  • Prescindir e suas derivações tá virando quase sinônimo de alternativa errada. Tá virando o clichê das bancas, não dá mais para confundir!

    PRESCINDIR:

    verbo

    1.

    transitivo indireto

    passar sem, pôr de parte (algo); renunciar a, dispensar.

    "p. de ajuda"

    2.

    transitivo indireto

    não levar em conta; abstrair.

    "p. das coisas terrenas"

    Google.
  • Perfeito, Lucas Faria e Latuya ! 

    De primeira vista, fiquei em dúvida entre C e D, sem antes verificar o real significado da palavra. 

  • Basta lembrar que muitos cantores (atividade lícita) utilizam pseudôminos e não pode ser feito uso destes de forma aleatória, mesma proteção que tem o nome de batismo.

  • Tenho certeza que quem marcou a letra C, confundiu-se com o significado da palavra "prescindido". Já cai nessa pegadinha uma vez pra nunca mais! O fato do referido termo se assemelhar ao verbo "precisar", leva muita gente a crer que ambos possuem o mesmo significado quando na verdade são antônimos!! Portanto, fica a dica. Se liguem nessa casca de banana! Prescindir = não precisar de.

  • A) Diz o legislador no art. 11 do CC que, “com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária". Se eles são intransmissíveis, significa que não há a possibilidade de haver a cessão, mas, à título de exceção, temos, como exemplo, a cessão onerosa dos direitos patrimoniais decorrentes da imagem, desde que não seja permanente. Com relação à irrenunciabilidade, a doutrina dá como exemplo a realização de um contrato de namoro, com o fim de afastar a incidência das regras da união estável, sendo o mesmo considerado nulo. Incorreta;

    B) Pelo contrário. Prevê o legislador, no art. 14 do CC, que “é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte". Vamos a algumas considerações. Primeiramente, considera-se morte a cessação das atividades encefálicas, devendo a mesma ser atestada. Nesse sentido, temos o art. 3º da Lei 9.434: “A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina".

    Em segundo lugar, não podemos esquecer que a nossa legislação, no art. 4º da mesma lei, adota o Principio do Consenso Afirmativo, ao exigir o consentimento dos parentes do disponente: “A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte".

    Acontece que esse ato de disposição gratuita do próprio corpo para após a morte é um ato personalíssimo. Diante disso, foi editado o Enunciado 277 do CJF: “O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador". Isso significa que, havendo divergência entre a vontade do disponente e de seus parentes, prevalecerá a primeira, aplicando-se o dispositivo legal apenas nas hipóteses de silêncio do potencial doador. Incorreta;

    C) Pelo disposto no art. 18 do CC, “sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial". Em complemento, temos o Enunciado 278 do CJF: “A publicidade que divulgar, sem autorização, qualidades inerentes a determinada pessoa, ainda que sem mencionar seu nome, mas sendo capaz de identificá-la, constitui violação a direito da personalidade". Incorreta;

    D) Trata-se da previsão do art. 19 do CC. Pseudônimo, segundo a definição da doutrina, é o “nome atrás do qual se esconde um autor de obra artística, literária ou cientifica" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1. p. 194). A proteção restringe-se a atividades lícitas. Correta;

    E) “Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei". É a redação do art. 12 do CC, que prevê perdas e danos. Incorreta;


    Resposta: D 
  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    b) ERRADO: Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    c) ERRADO: Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    d) CERTO: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    e) ERRADO:  Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.


ID
1802365
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O negócio jurídico é o ato jurídico com finalidade de criar, modificar, conservar ou extinguir direitos. Assinale a alternativa que contém os requisitos para validade do negócio jurídico:

Alternativas
Comentários
  • Art. 104 e incisos CC02

  • Gabarito - "e"

    Art. 104, C.C. "A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei."

  • A doutrina acrescenta: vontade livre e desembaraçada

  • A) Dentro da escala ponteana temos os pressupostos de existência, os requisitos de validade e eficácia do negócio jurídico. Diz o legislador, no art. 104 do CC, que “a validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei". Incorreta:

    B) De acordo com o art. 104, agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei. Incorreta;

    C) Vide fundamentos anteriores. Incorreta;

    D) Vide fundamentos anteriores. Incorreta;

    E) Em consonância com a previsão do art. 104 do CC. Correta.


    Resposta: E 
  • GABARITO: E

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.


ID
1802368
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a invalidade do negócio jurídico, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Essa resposta está errada. Antigamente existia um entendimento nesse sentido, porém, a doutrina moderna, apoiada no artigo 182 do CC apontam no sentido de ser EX TUNC o ato anulável.

    Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.

  • Também considero a questão passível de anulação.



  • Segundo Chaves e Rosenvald: 

    "O ato ou negócio jurídico anulável produzirá regulares efeitos até que lhe sobrevenha decisão judicial, no sentido de impedir que continuem se produzindo. A anulabilidade, pois, é reconhecida por meio de ação anulatória, ajuizada pelo interessado exclusivamente, cuja natureza é, induvidosamente, constitutiva negativa (desconstitutiva), produzindo efeitos ex tunc (retroativos), uma vez que, em conformidade com o art. 182 do Texto Codificado, também na anulação do negócio jurídico as partes deverão ser reconduzidas ao estado que antes dele se achavam". Chaves, Cristiano e Rosenvald, Nelson. Direito Civil: Teoria Geral. 9ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. p. 605.

  • e) A nulidade não pode ser reconhecida de ofício pelo juízo, podendo, todavia, ocorrer conversão substancial.

    ERRADA. A nulidade absoluta poder ser requerida pela parte ou pelo Ministério Público. Ademais, cabe lembrar que a nulidade absoluta deve ser declarada de ofício pelo juiz (art. 168).

     

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, OU pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

     

    Como inovação importante, o Código Civil de 2002 admite a conversão do negócio jurídico nulo em outro de natureza diferente, conforme o seu art. 170, que prescreve: “Se o negócio jurídico nulo contiver requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade”.”

    Fonte: TARTUCE, Flávio. “Manual de Direito Civil - Volume Únicco (2015). 

  •  a) A nulidade produz efeito ex tunc, isto é, não retroage. Ainda, a alegação de nulidade não possui prazo, podendo ser reconhecida de ofício pelo Juiz, pelo Ministério Público ou pelas partes.

    ERRADA. A encerrar a análise da nulidade absoluta, é pertinente recordar que a sentença que declara a nulidade absoluta tem efeitos erga omnes, contra todos, diante da emergência da ordem pública. Os efeitos declaratórios dessa decisão são também ex tunc, retroativos ou retro-operantes, desde o momento de trânsito em julgado da decisão até o surgimento do negócio tido como nulo. Em outras palavras e no campo concreto, devem ser considerados nulos todos os atos e negócios celebrados nesse lapso temporal.”

    Fonte: TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil - Volume Único (2015).

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, OU pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.

  • c) Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

  • Questão com gabarito errado...a anulabilidade também terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos.

    Deus cuida de mim!

  • Negócio Nulo
    (nulidade absoluta): Efeitos ex tunc (vai retroagir)

    Negócio Anulável
    (nulidade relativa):  Efeitos ex nunc (não retroage)

     

    FONTE: profa: Aline Santiago

     

  • Afinal, na anulabilidade os efeitos retroagem ou não?

  • Respondendo a pergunta da colega Ghuiara Zanotelli:

    O termo anulabilidade se refere a nulidade relativa, ou seja NÃO retroage.

     

  • Galera com sangue nos olhos para anular a questão. Na verdade, apenas existe forte divergência doutrinária sobre os efeitos retroativos (ou não) da anulabilidade. Concordo que explorar isso em uma primeira fase não é lá muito aconselhável, mas o fato é que a questão não está errada por adotar referido posicionamento, que ainda é majoritário (nulidade: ex tunc; anulabilidade: ex nunc).

     

  • A) INCORRETA. A nulidade produz efeito ex tunc, isto é, não retroage. Ainda, a alegação de nulidade não possui prazo, podendo ser reconhecida de ofício pelo Juiz, pelo Ministério Público ou pelas partes.

    A alternativa está incorreta quando afirma que o efeito  ex tunc não retroage, quando na verdade se trata de retroatividade. A sentença que reconheça a nulidade terá efeitos ex tunc, isto é, retroagirá à data de celebração do negócio. Desta forma, todos os efeitos jurídicos serão desfeitos.

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.


    B) CORRETA. A anulabilidade atinge majoritariamente interesse das partes, produzindo efeito ex nunc.

    Na forma do artigo 177 do Código Civil, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.


    C) INCORRETA. A alegação de nulidade pode ser feita pela própria parte, desde que dentro do prazo decadencial de quatro anos para vício ou incapacidade e dois anos para hipóteses de omissão da lei.

    Embora esteja correta a parte em que a alternativa afirma que a alegação de nulidade possa ser feita pela própria parte, conforme artigo 168 do Código Civil, o referido instituto não se sujeita a prazo prescricional ou decadencial, podendo ser reconhecida a qualquer tempo. 


    D) INCORRETA. A falta do preenchimento de qualquer um de seus requisitos, tornará o negócio jurídico invalido, sendo que a lei estabelece três espécies de invalidade: anulabilidade, nulidade e revogação.

    Referida alternativa está incorreta, uma vez que a lei estabelece apenas casos em que o negócio jurídico é nulo (art. 166 do CC) e anulável (art. 171 do CC). 

    No mais, Silva (2008) diz que a expressão "invalidade" abrange a nulidade e a anulabilidade do negócio jurídico.


    E) INCORRETA. A nulidade não pode ser reconhecida de ofício pelo juízo, podendo, todavia, ocorrer conversão substancial.

    A alternativa está errada, tendo em vista que a nulidade pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, sem necessidade de provocação.

    No mais, a conversão substancial é admitida pela doutrina, sendo possível no negócio jurídico nulo, conforme previsão do Código Civil.

    Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.

ID
1802371
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa que estabelece afirmação correta em relação aos institutos da prescrição e da decadência:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E


    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

  • Resp. E


    A - Art. 193 CC

    B - Art. 201 CC

    C - Art. 204, §3°, CC

    D - Art. 205 CC

    E - Art. 209 CC



  • A) cc, Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    B) art. 201 Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    C) art 204, § 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

    D) Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    E) 



  • SOBRE A RENÚNCIA CITADA NA LETRA E:

     

     

    Se for relativo a prescrição só é possível renunciá-la depois de ocorrer a consumação.

     

    Se for relativo a decadência só é possível renunciá-la se for decadência convencional.

  • A) A prescrição nada mais é do que a perda de uma pretensão pelo descuro do tempo e ela pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, de acordo com a previsão do art. 193 do CC, pela parte a quem aproveita. Portanto, se não for alegada na contestação, mas for alegada em grau de apelação, segundo o STJ, por se tratar de matéria de ordem pública, não há que se falar em supressão se instância. Incorreta;

    B) Diz o legislador no art. 201 do CC que “suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível" e isso ocorre porque estamos diante de um benefício personalíssimo. Incorreta;

    C) Dispõe o legislador no art. 204, § 3º que “a interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador", haja vista a regra básica de que o que ocorre na obrigação principal, repercutirá na obrigação acessória. O contrato de finança é, pois, um contrato acessório (ele não existe sem um contrato principal, como o contrato de locação por exemplo). Incorreta;

    D) Caso a lei não haja fixado prazo menor, conforme a previsão do art. 205 do CC, a prescrição ocorrerá em dez anos. É o caso, por exemplo, da ação de petição de herança, bem como ação de sonegados. Incorreta;

    E) Em harmonia com a previsão do art. 209 do CC. Quando falamos em prazo decadencial, falamos na perda de um direito potestativo. É o caso, por exemplo, dos negócios jurídicos realizados com vícios de consentimento (erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo), que geram a sua anulação (art. 171, II do CC). Assim, se eu sou coagida a assinar um contrato, este negócio jurídico é anulável. Terei eu o direito potestativo de pleitear a sua anulação. Acontece que os vícios que geram a anulabilidade convalescem com o decurso do tempo, se não forem suscitados dentro do prazo decadencial. Neste exemplo, o prazo é de 4 anos, de acordo com o art. 178, I, contados da data em que cessar a coação. Quando o legislador for omisso, aplicaremos o prazo do art. 179 do CC (2 anos). Correta.


    Resposta: E 
  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    b) ERRADO: Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    c) ERRADO: Art. 204, § 3 o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

    d) ERRADO: Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    e) CERTO: Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.


ID
1802374
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Sobre tal instituto pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

    Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

  •  Resp. A


    A - Art. 72,§ único, CC


    B - Art. 70 CC


    C - Art. 71 CC


    D - Art. 74 CC


    E - Art. 75, § 1°, CC

  • a) Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

     

    Correta. O Código Civil também considera, de forma especial, como domicílio da pessoa natural o lugar onde esta exerce as relações concernentes a sua profissão. Tendo em  vista o fato de que muitos indivíduos possuem mais de uma relação de trabalho, o CC acrescenta que cada um dos lugares que a pessoa exercitar a profissão constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem
     

    b) O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência sem ânimo definitivo.

     

    Incorreta. O Código diz justamente o contrário (art. 70): domicílio é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo. Apenas a título de enriquecimento, vale lembrar que  o conceito de domicílio tem natureza jurídica, exigindo para sua configuração, além do elemento material (objetivo) - residência -, um elemento imaterial (subjetivo), que pode ser definido como intenção de permanência (ânimo definitivo).
     

    c) Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu, a primeira residência constituída.

     

    Incorreta. O Brasil segue a teoria da obrigatoriedade de domicílio, aceitando a pluralidade do mesmo. É por isso que se criou formas de presunção do domicílio quando este não é claro. A adoção de pluralidade esbarra no problema de determinabilidade - no qual o Código estabelece que qualquer dos domicílios poderá ser utilizando e não somente a primeira residência constituída.

     

    d) Muda-se o domicílio, transferindo a residência, dispensando a intenção de mudar.

     

    Incorreta. É preciso de intenção manifesta de mudar para caracterizar a mudança de domicílio. É dito na doutrina que  o domicílio é oriundo de uma estrutura física vinculada a um elemento subjetivo, o animus manendi (vontade de permanecer). Para a mudança, resta então patente, ser necessário não apenas a alteração física do centro de relações, mas sim a vontade de alterar seu domicílio.

     

    e) Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, somente a sede será considerada domicílio.

     

    Incorreta. O Código Civil permite a pluralidade domiciliar da pessoa jurídica de direito privado desde que tenham diversos estabelecimentos, situados em comarcas diferentes, caso em que poderão ser demandadas no foro em que tiverem praticado o ato. De forma que o local de cada estabelecimento dotado de autonomia será considerado domicilio para os atos ou negócios nele efetivados, com o intuito de beneficiar os indivíduos que contratarem com a pessoa jurídica.

  • GABARITO ITEM A

     

    CC

     

    A)CERTO  

    Art. 72.Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

     

    B)ERRADO

    ART.70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    C)ERRADO

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

     

     

    D)ERRADO

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

     

    E)ERRADO

    Art. 75.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

     

  • A) Em consonância com o art. 72, § ú. Caso a pessoa exerça profissão em diversos lugares, cada um deles constituirá domicilio para as relações que lhe corresponderem. Correta;

    B) Diz o legislador no art. 70 do CC que “o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Percebam que há dois elementos. O primeiro é de natureza subjetiva, que é o ânimo de permanência; e o segundo é de natureza objetiva, que é a residência. Incorreta;

    C) De acordo com a previsão do art. 71 do CC, caso a pessoal natural tenha diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Incorreta;

    D) Conforme previsão do art. 74, “muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar". Em complemento, vale ressaltar o § ú: “A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem". Exemplo: alteração do domicílio eleitoral, que serve como prova. Incorreta;

    E) A previsão do art. 75, § 1º do CC é no sentido de que “tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados". Assim, admite-se a pluralidade de domicílios da pessoa jurídica, da mesma forma como se admite para a pessoa natural. É o caso, por exemplo, de uma empresa que tenha diversos estabelecimentos. Incorreta.


    Resposta: A 
  • Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem

  • Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

    Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 72, Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    b) ERRADO: Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    c) ERRADO: Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    d) ERRADO: Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    e) ERRADO: Art. 75, § 1 o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.


ID
1802377
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A vontade é a mola propulsora dos atos e dos negócios jurídicos. Essa vontade deve ser manifesta ou declarada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade jurídica e no universo negocial. Desse modo, os defeitos no negócio jurídico geram a sua invalidade. Sobre os vícios de consentimento, pode-se afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • art. 146, CC: o dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo. 

  • C Incorreta: Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • pode-se afirmar EXCETO:

    a) CERTO: Art. 138, CC. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.


    b) CERTO: Art. 157, CC. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 


    c) ERRADO: Art. 146, CC. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.


    d) CERTO: Art. 140, CC. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.


    e) CERTO: Art. 156, CC. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

  • GABARITO C

    Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • Art. 146, CC. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • Dica para diferenciar estado de perigo de lesão: No estado de PERIGO a pessoa tem necessidade de SALVAR-SE

  • A - São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    CORRETO. Por se tratar de erro essencial, pode-se anular o negócio jurídico.

     

    B - Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    CORRETO. Art. 157, CC.

     

    C - O dolo acidental não obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

    INCORRETO. Art. 146, CC. A parte que praticou a conduta dolosa deverá satisfazer a outra em perdas e danos.

     

    D - O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    CORRETO. Art. 140, CC.

     

    E - Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    CORRETO. Art. 156, CC.

     

  • A) É a previsão do art. 138 do CC. Erro é a falsa noção da realidade, enquanto a ignorância é o total desconhecimento dela, embora o legislador não tenha feito distinção entre as duas, recebendo, pois, o mesmo tratamento jurídico. Correta;

    B) É o conceito trazido pelo legislador no art. 157 do CC. Em complemento, temos Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona que, de forma bem didática, resumem o instituto ao disporem em sua obra que o nosso ordenamento não mais tolera os chamados “negócio da China", não mais aceitando prestações manifestamente desproporcionais (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. I, p. 376). O exemplo dado pela doutrina é do empregador que coloca à disposição de seus empregados mercadorias, no próprio local de trabalho, com preços bem superiores aos praticados no comércio. Correta;

    C) Dolo é induzir alguém a erro. Diz o legislador no art. 146 do CC que “o dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo". Portanto, não gera a anulabilidade do negócio jurídico, mas obriga à satisfação de perdas e danos. Exemplo: venda de trator, em que o ano de fabricação não correspondia ao que foi informado e cobrado ao comprador. Incorreta;

    D) O motivo não se confunde com a causa do negócio jurídico. A causa de um contrato de compra e venda, por exemplo, é a transmissão da propriedade. Percebe-se que ela é de ordem objetiva. O motivo, por sua vez, é de ordem subjetiva, como a pessoa que compra o imóvel pelo fato de estar bem localizado ou pelo preço estar bom. O fato é que, conforme se percebe na leitura do dispositivo legal, o Direito não está preocupado com ele, exceto quando funcionar como razão determinante do negócio jurídico. Exemplo: Caio doa a Tício um imóvel, como recompensa por ter salvado a sua vida. Ocorre que, posteriormente, descobre que, na verdade, quem o salvou foi Névio. Correta;

    E) Trata-se do conceito previsto no art. 156 do CC, que tem como elemento objetivo a obrigação excessivamente onerosa e, como elemento subjetivo, o perigo que acomete o negociante, pessoa de sua família ou amigo íntimo, sendo de conhecimento do outro negociante. Maria Helena Diniz traz como exemplo alguém que tem uma pessoa de sua família sequestrada, tendo sido fixado como resgate o valor de R$ 10.000,00. Um terceiro, tendo conhecimento do fato, oferece para pessoa justamente esse valor por uma joia, cujo valor gira em torno de R$ 50.000,00. O negócio é realizado, pois a pessoa estava movida pelo desespero. Correta.



    Resposta: C 
  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    b) CERTO: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    c) ERRADO: Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

    d) CERTO: Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    e) ERRADO: Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.


ID
1802380
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei. Sobre essa temática, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) o princípio do acesso à justiça é um direito expresso na Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”

    Confesso que fiquei confusa, pois a jurisdição se caracteriza pela Inércia (O juiz não poderá iniciar a lide de ofício, mas deverá ser provocado), e achei que a alternativa "a" estava correta. Porém, embora a inércia seja característica do principio da jurisdição, existe princípio da inércia: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional, não se podendo confundir os dois princípios.


    B) princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público; ademais, o judiciário é independente e não se sujeita a soberania de estado.

    C) Assim diz o artigo 1º do Código de Processo Civil: “Art. 1o A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece”. A primeira é marcada pela presença de litígio e a outra não existe litígio a ser dirimido,  não há conflito de interesses entre duas pessoas, mas apenas um negócio jurídico, com a efetiva presença do juiz.

    D) respondida na alternativa anterior - CORRETA





  • excelente contribuição JEANINE MEDEIROS. 

  • alternativa D é a CORRETA.

    a) ERRADO. O acesso a justiça ( é o princípio da Inafastabilidade da Jurisdição), o Estado só exercerá a atividade jurisdicional se for devidamente provocado (princípio da Inércia), decorre da provocação das partes a fim da jurisdiçao,ou seja, a alternativa é incorreta, pois são princípios distintos.

    b) ERRADO. Por se tratar de um ato de poder, o juiz exerce a jurisdição dentro de um limite espacial sujeito à soberania do Estado, limite este consagrado pelo princípio da investidura. Como dito pela colega Natalia o Judiciário é independente; quanto ao princípio da investidura somente os agentes políticos investidos do poder estatal de aplicar o caso concreto (julgar) é quem pode exercer a jurisdição.

    c) ERRADO. Não há previsão legal para jurisdição voluntária em nosso sistema.

    d) CERTA. A Diferença da Jurisdição Voluntária e Contenciosa consiste:   

      ___________________________________________________________________________

     JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA:  ACORDO DE VONTADES, INTERESSADOS, HOMOLOGAÇÃO, ATRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA.

    JURISDIÇAO CONTENCIOSA: LIDE, PARTES, SENTENÇA DE MÉRITO, FUNÇÃO JURISDICIONAL.

    e) ERRADA. Apenas a alternativa D esta correta.

  • Com relação a assetiva B, a jurisdição adere a um território, vale dizer, ela pressupõe um território dentro do qual será exercida. Tal afirmação consagra o princípio da aderência ou territorialidade

    Bons Estudos!!!

  • a)Pelo princípio do acesso á justiça, o Estado só exercerá a atividade jurisdicional se for devidamente provocado. ERRADO, imaginei a atuação do Estado em outros casos em que não precisa ser provocado, tipo os ilícitos administrativos (sei que não tem nada a ver, mas ajudou a acertar)

    b)Por se tratar de um ato de poder, o juiz exerce a jurisdição dentro de um limite espacial sujeito à soberania do Estado, limite este consagrado pelo princípio da investidura. ERRADO, acredito que seria COMPETÊNCIA.

    c)Não há previsão legal para jurisdição voluntária em nosso sistema. ERRADO, há sim tal previsão.

    d)A jurisdição pode ser classificada como contenciosa, ou seja, quando existe lide e o Estado atua na solução de um conflito; e voluntária, quando não existe lide e o Estado atua na administração do interesse das partes. CORRETO.

    Mesmo que as vezes não saibamos a resposta exatamente do artigo, nós podemos responder a questão utilzando outras disciplinas, um bom portugues, e experiência de questões feitas... falo isso por que estudo pra área policial, e não manjo nada de Proc. civil ou civil.

    e)Todas as alternativas estão corretas.

  • ATENÇÃO: JURISDIÇÃO > MODIFICAÇÕES DO NOVO CPC

     

    Jurisdição CONTENCIOSA: ações EXCLUÍDAS no Novo CPC

    x Ação de depósito, prevista no art. 901;

    Ação de Anulação e Substituição de Títulos ao Portador, art. 907;

    x Ação de Nunciação de Obra Nova, art. 934;

    Ação de usucapião de Terras Particulares, art. 941;

    Vendas a Crédito com Reserva de Domínio, art. 1070.

     

    Jurisdição CONTENCIOSA: novas ações INCLUÍDAS no Novo CPC

    v Ação de EXIGIR CONTAS, prevista nos artigos 550 a 553, e que substitui a Ação de Prestação de Contas, prevista no atual CPC, no art. 914.

    v Ação de DISSOLUÇÃO PARCIAL DA SOCIEDADE, prevista no artigo 599, e que tem por objeto a resolução da sociedade empresária contratual ou simples em relação ao sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; a apuração dos haveres do sócio falecido, excluído ou que exerceu o direito de retirada ou recesso; ou tão somente a resolução ou a apuração de haveres.

    v Ação de OPOSIÇÃO, prevista no artigo 682, e que no atual CPC, é tratado como modalidade de intervenção de terceiro, conforme os artigos 56 a 61.

    v Ações de FAMÍLIA, ganham destaque especial no Novo CPC, a partir do artigo 693 e que têm por objeto os processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.

    v Ação da REGULAÇÃO DE AVARIA GROSSA, com previsão nos artigos 707 a 711, e relacionada ao direito marítimo.

     

    Jurisdição VOLUNTÁRIA: novas ações incluídas

    v NOTIFICAÇÃO E INTERPELAÇÃO, que no atual CPC é procedimento cautelar típico, nominativo, e no Novo CPC passa a ser procedimento especial de jurisdição voluntária (art. 726).

    v DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO CONSENSUAL, EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL E ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS DO MATRIMÔNIO, se processarão de acordo com art. 731 a 734, ampliando a possibilidade do procedimento, restrito no atual CPC, no art. 1.120, para a separação consensual.

  • Princípios da jurisdição:

    Investidura: Juiz aprovado em concurso público

    Indelegabilidade: função do Juiz ou outro órgão do judiciário

    aderência ou territorialidade: Estado= representado pela comarca Federação= sessão/subsessão Tribunais de 2ºg= regiões

    Inevitabilidade: imposição da posição estatal, juiz não pode deixar de decidir (art 140 NCPC)

    indeclinabilidade: Estado não pode deixar de apreciar questão judiciária (art 3º NCPC)

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ É só lembra da Lei nº 8.112/90:

     

    Art. 7º, da Lei nº 8.112/90. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

     

    InveStidura = PoSSe
    ProviMEnto = NoMEação

     

    . PRINCÍPIO DA INVESTIDURA: (OCORRE C/ A POSSE) Apenas ao juiz, em pleno exercício, investido REGULAMENTE no cargo, segundo os ditames legais, caberá o exercício da função jurisdicional.

    Como se vê o juiz  "investido regularmente no cargo" é que quem pode julgar; tal investidura nem sempre ocorre por meio de concurso, como no caso dos Ministros do STF/STJ (indicação), além dos desembargadores do quinto (advogados e promotores).

     

    Q94123 -. Segundo o Princípio da Investidura, só poderá exercer a função jurisdicional aquele que for investido de tal função por meio de concurso público. F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  •  

  • Significado de lide .

    Lide, na concepção mais clássica (Carnelutti), corresponde a um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida. Trata-se do núcleo essencial de um processo judicial civil, o qual visa, em última instância resolver a Lide (conflito) apresentada perante o juízo.

  • a) Princípio da Inércia;

    b) Princípio da territorialidade ou da aderência ao território;

    c) Há previsão legal da jurisdição voluntária.


ID
1802383
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Ministério Público é uma instituição independente que cuida da proteção das liberdades civis e democráticas, buscando com sua ação assegurar e efetivar os direitos individuais e sociais indisponíveis, como sua missão constitucional. Acerca do Ministério Público e sua atuação no âmbito do direito civil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) artigo 85 do Código de Processo Civil: "O órgão do Ministério Público será civilmente responsável quando, no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude"

    B) Art. 83 - Intervindo como fiscal da lei, oMinistério PúblicoI - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.

    C) Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir:

    I - nas causas em que há interesses de incapazes;

    II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;

    III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte. (Redação dada pela Lei nº 9.415, de 23.12.1996)

    D) Art. 84. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.


    E) art 82, I - é imprescindível 



  • Valeu!

  • Valeu!


ID
1802386
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA, em relação a extinção do processo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 269. Haverá resolução de mérito:

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 

    III - quando as partes transigirem;

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 

  • Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    Vll - pela convenção de arbitragem; 

    Vlll - quando o autor desistir da ação;

    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código.

  • Alternativa correta: Letra "B" 

    art. 267 CPC - Extingue-se o processo sem resolução do mérito: 

    (...)

    VII - Pela convenção de arbitragem.

    a) Correta: art. 267 CPC - Extingue-se o processo sem resolução do mérito: quando ocorrer confusão entre autor e réu.

    c) Correta: art. 269 CPC - Haverá resolução do mérito: III - quando as partes transigirem.

    d) Correta:  art. 267 CPC - Extingue-se o processo sem resolução do mérito: Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual.

    e) Correta: art. 269 CPC - Haverá resolução do mérito:  V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 


     



  • Conforme NCPC:

     

    a) Extingue-se o processo sem resolução do mérito quando ocorrer confusão entre autor e réu. ERRADO.​ Hipótese não mais prevista no NCPC.

     

    b) A convenção de arbitragem implica extinção do processo com resolução do mérito. ERRADO.

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

     

    c) Haverá resolução de mérito quando as partes transigirem. CORRETO.

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    III - homologar:

    b) a transação;

     

    d) Quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual, extingue-se o processo sem resolução do mérito. CORRETO.

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

     

    e) Quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação, haverá extinção com resolução do mérito. CORRETO.

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    III - homologar:

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.


ID
1802389
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com referência à intimação e à certidão de intimação, está INCORRETO afirmar, de acordo com o que determina o Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • Art. 239. Far-se-á a intimação por meio de oficial de justiça quando frustrada a realização pelo correio. 
    Parágrafo único. A certidão de intimação deve conter:

    I - a indicação do lugar e a descrição da pessoa intimada, mencionando, quando possível, o número de sua carteira de identidade e o órgão que a expediu; 

    II - a declaração de entrega da contrafé; 

    III - a nota de ciente ou certidão de que o interessado não a apôs no mandado. 

    Art. 213, CPC - Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender. 


  • Art. 275.  A intimação será feita por oficial de justiça quando frustrada a realização por meio eletrônico ou pelo correio.

     

    § 1o  A certidão de intimação deve conter:

     

    I - a indicação do lugar e a descrição da pessoa intimada, mencionando, quando possível, o número de seu documento de identidade e o órgão que o expediu;

     

    II - a declaração de entrega da contrafé;

     

    III - a nota de ciente ou a certidão de que o interessado não a apôs no mandado.

     

    Art. 238.  Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual.

     

    A letra E está claramente incorreta. Acho que a anulação da questão se deve à redação da letra C, que não faz sentido face ao caput do art. 275. 


ID
1802392
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Com relação aos recursos cíveis, assinale a assertiva CORRETA:

Alternativas

ID
1802395
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O recurso adesivo ou subordinado tem cabimento na hipótese de sucumbência recíproca em que uma das partes, até então conformada com a decisão judicial prolatada, diante do recurso interposto pela parte contrária, opta por também impugná-la. Assinale o recurso abaixo que propicia o recurso adesivo:

Alternativas
Comentários
  • Cabe recurso adesivo na Apelação, Embargos Infringentes, Recurso Extraordinário e Recurso Especial. CPC/73, art. 500. 

  • Letra A


    CPC/73

    Art. 500. Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes:

    II - será admissível na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial;

  • R: Embargos Infringentes

    Todavia, considerando que o NCPC não prevê mais os Embargos Infringentes, pela nova sistemática, somente caberá Recurso Adesivo na APELAÇÃO, no RE e no REsp.

    Assim, em breve a questão estará desatualizada. 

  • No novo CPC o recurso adesivo será cabível na Apelação, Recurso Extraordinário e Recurso Especial, conforme artigo 997, §2º, inciso II.


ID
1802398
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os elementos da ação se prestam a identificá-la, a fim de verificar a existência de fenômenos como a litispendência, conexão e continência. Sobre os elementos da ação, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O pedido pode ser dividido em:


    - imediato: tem natureza processual e se dirige ao juiz; é um pedido de tutela jurisdicional. É o pedido imediato que indica o tipo de tutela pretendido. Cautelar, Execução ou Conhecimento.
    - mediato: tem natureza material e se dirige ao réu; é o bem da vida, ou seja, tudo juridicamente útil ao autor. Ex. Dinheiro, carro, obra, etc.
  • São elementos da ação: partes, causa de pedir e pedido.

    São condições da ação: legitimidade, possibilidade jurídica e interesse processual.

  • A possibilidade jurídica do pedido NÃO é mais uma condição da ação EXPRESSA no NCPC.

  • Resumo rápido: TUTELA JURISDICIONAL: pedido imediato (rápido), BEM QUE SE BUSCA ADQUIRIR COM A CAUSA: pedido mediato (a longo prazo).

  • Letra c) NCPC: Art. 373. O ônus da prova incumbe:I-ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
    II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo dodireito do autor.

    (...)  há uma causa que motiva o pleito em juízo e ela deve ser justificada. Á propósito, o autor tem o ônus de provar o quadro fático constitutivo de seu direito (NCPC, art. 373, inc. I). Por isso, fato e fundamento jurídico devem guardar nexo com o pedido. É dizer, o efeito jurídico almejado na demanda deve corresponder ao fato que serve de alicerce à sua pretensão de fundo (v.g., se peço a reintegração de posse de um terreno, há de existir um fato condizendo com uma indevida invasão por um terceiro). Por esse norte, é ineficaz asseverar na inicial, por exemplo, apenas uma simples transcrição de norma jurídica que o autor a tenha como “fundamento” do seu pedido. Ao revés disso, é preciso, como antes afirmado, seja esclarecido qual é a correlação entre o quadro fático exposto e o pedido formulado.

    http://www.albertobezerra.com.br/causa-de-pedir-proxima-remota-cpc-2015/

     

     

  • GABARITO A 

     

    PEDIDO

    – Pedido mediato (bem da vida)
    – Pedido imediato (provimento jurisdicional)
    – Pedido certo (art. 322, CPC) – exceção: Pedido implícito (arts. 322, §§1º e 2º e 323, CPC).
    – Pedido determinado (arts. 324, caput, CPC) – exceção: Pedido genérico (art. 324, §1º, I, II, III e
    §2º, CPC).

  • b) Não se adquire qualidade de parte de maneira voluntária, como nos casos de recurso de terceiro prejudicado.

    ERRADA. Segundo a melhor doutrina, existem quatro formas de adquirir a qualidade de parte:

    (a) pelo ingresso da demanda (autor/opoente);

    (b) pela citação (réu, denunciado à lide e chamado ao processo);

    (c) de maneira voluntária (assistente e recurso de terceiro prejudicado);

    (d) sucessão processual (alteração subjetiva da demanda, como na extromissão de parte).

     

    c) O fundamento jurídico não compõe a causa de pedir.

    ERRADA. Não confundir fundamento jurídico, que compõe a causa de pedir, com fundamento legal, que NÃO compõe a causa de pedir e decididamente NÃO vincula o juiz em sua decisão, que poderá decidir com outro fundamento legal, com respeito ao contraditório

    Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neves – Manual Direito Processual Civil - Vol único - 8ed (2016).

  • A alternativa A está correta. O pedido pode ser dividido em:

    • Imediato: tem natureza processual e se dirige ao juiz, sendo um pedido de tutela jurisdicional, por exemplo, condenação, declaração, constituição.
    • Mediato: tem natureza material e se dirige ao réu, sendo o bem da vida que se discute, que se almeja.

    A alternativa B está incorreta. Segundo Dinamarco, existem 4 (quatro) formas de adquirir a qualidade de parte:

    • a) pelo ingresso da demanda (autor/opoente);
    • b) pela citação (réu, denunciado à lide e chamado ao processo);
    • c) de maneira voluntária (assistente e recurso de terceiro prejudicado);
    • d) sucessão processual (alteração subjetiva da demanda, como na extromissão de parte). Vejam que há outras formas de se tornar parte de forma voluntária.

    Vejam que há outras formas de se tornar parte de forma voluntária.

    A alternativa C está incorreta. Fato e Fundamento Jurídico integram a acausa de pedir. O que não integra é o fundamento legal.

    A alternativa D está incorreto. Vide fundamentação da alternativa A. A alternativa E está incorreta. A possibilidade jurídica do pedido não é mais condição da ação com o NCPC.


ID
1802401
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a suspensão do processo pode-se afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 265. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes; 

    III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;

    IV - quando a sentença de mérito:

    a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;

    c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;

    V - por motivo de força maior;

    VI - nos demais casos, que este Código regula.

    § 1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que:

    a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;

    b) o processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão.

    § 2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.

    § 3o A suspensão do processo por convenção das partes, de que trata o no Il, nunca poderá exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que ordenará o prosseguimento do processo.

  • NOVO CPC:

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

     

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes;

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

     

    V - quando a sentença de mérito:

    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

     

    VI - por motivo de força maior;

    VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;

    VIII - nos demais casos que este Código regula.


ID
1802404
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Código de Processo Civil faculta ao vencedor de determinado processo e/ou procedimento judicial a possibilidade de executar provisoriamente uma decisão. A execução é provisória:

Alternativas
Comentários
  • Gab . : B 


    Art. 521. Recebida a apelação em ambos os efeitos, o juiz não poderá inovar no processo; recebida só no efeito devolutivo, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta.


  • NCPC

    Art. 520, CAPUT - O cumprimento provisório da sentença impugnada por RECURSO DESPROVIDO DE EFEITO SUSPENSIVO será realizado da mesma forma que o cumprimento definitvo, sujeitandno-se ao seguinte regime: (...)

     

    Ou seja, conforme consta da letra B:

    "Quando fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido só no efeito devolutivo."

     

     

  • b)

    Quando fundada em sentença impugnada mediante recurso recebido só no efeito devolutivo.


ID
1802407
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre os mecanismos de alienação de bens penhorados, pode-se afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 646. A execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor (art. 591).

    Art. 647. A expropriação consiste:

    I - na adjudicação em favor do exeqüente ou das pessoas indicadas no § 2o do art. 685-A desta Lei;


    b) Art. 685-C.  Não realizada a adjudicação dos bens penhorados, o exeqüente poderá requerer sejam eles alienados por sua própria iniciativa ou por intermédio de corretor credenciado perante a autoridade judiciária.


    c) Art. 686.  Não requerida a adjudicação e não realizada a alienação particular do bem penhorado, será expedido o edital de hasta pública, que conterá:

    I - a descrição do bem penhorado, com suas características e, tratando-se de imóvel, a situação e divisas, com remissão à matrícula e aos registros;

    II - o valor do bem; 


    d) Atualmente, a praça é reservada à alienação de bens imóveis, alienando-se por meio de leilão os bens móveis (exceção feita àqueles que, por sua natureza, tenham de ser negociados em Bolsas de Valores, conforme art. 704). Diferem a praça e o leilão, também, quanto ao local de realização (a primeira, no átrio do Fórum e o segundo, onde se encontrarem os bens ou determinar o julgador) e quanto à pessoa que os conduz (em se tratando de praça, o porteiro os auditórios, funcionário da justiça; em se cuidando de leilão, o leiloeiro público indicado pelo credor).

    (http://www.tex.pro.br/home/artigos/71-artigos-nov-2007/5775-comentarios-aos-arts-686-a-707-do-cpc-da-alienacao-em-hasta-publica)


    e) Art. 703. A carta de arrematação conterá: 

    I - a descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula e registros;

    II - a cópia do auto de arrematação; e 

    III - a prova de quitação do imposto de transmissão.

  • Com o Novo Código , praça e leilão são considerados a mesma coisa, não existe mais essa diferença de que leilão é para bens móveis e praça para imóveis.

  • Art. 901, § 2º, NCPC: 

    § 2o A carta de arrematação conterá a descrição do imóvel, com remissão à sua matrícula ou individuação e aos seus registros, a cópia do auto de arrematação e a prova de pagamento do imposto de transmissão, além da indicação da existência de eventual ônus real ou gravame.


ID
1802410
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre as fraudes do devedor, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    letra a) CORRETA: De acordo com o site Dizer o Direito:

    Quais são os pressupostos que devem ser provados pelo credor:

    a) Eventus damni (dano): é o prejuízo provocado ao credor. Deverá ser demonstrado que a alienação acarretou prejuízo ao credor porque esta disposição dos bens levou o devedor à insolvência ou agravou ainda mais esse estado. É classificado como pressuposto objetivo.

    b) Consilium fraudis: é o conluio fraudulento entre o alienante e o adquirente. Para que haja a anulação, o adquirente precisa estar de má-fé. É o pressuposto subjetivo.

    PORÉM, HÁ CASO EM QUE EXIGE-SE APENAS O EVENTUS DAMNI. CASO ESTE PREVISTO NO ARTIGO 158, CAPUT, DO CÓDIGO CIVIL, QUANDO HÁ NEGÓCIO DE TRANSMISSÃO GRATUITA DE BENS OU REMISSÃO DE DÍVIDA.

    Fonte:http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/fraude-contra-credores.html

    letra b) ERRADA: A fraude a execução prejudica os credores e a própria função jurisdicional do Estado-Juiz. Conquanto, sua configuração prescinde ciência do devedor da existência de ação judicial.

    Prescinde = dispensa. Deve haver a ciência do devedor para que seja configurada a fraude à execução.

    letra c) ERRADA: A fraude do bem constrito judicialmente ocorre somente quando há alienação ou oneração de bem penhorado.

    Não é somente bem penhorado, vejamos:

    Nos termos do artigo 593, I do CPC: 

    Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:

    I - quando sobre eles pender ação fundada em direito real;

    letra d) ERRADA: O instituto da fraude a execução, expressamente previsto Código de Processo Civil, possui rol taxativo quanto a sua ocorrência.

    O rol é exemplificativo, nos termos do artigo 593, III, do CPC, vejamos:

    Art. 593. Considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens:

    III - nos demais casos expressos em lei.

    letra e) ERRADA: As chamadas fraudes do devedor são divididas em duas espécies: fraude contra credores e fraude á execução.De acordo com o site Dizer o Direito, são três as espécies, vejamos:

    Fraude do devedor (alienação fraudulenta):

    Existem três espécies de fraude do devedor (alienações fraudulentas):

    a)Fraude contra credores;

    b)Fraude à execução

    c)Atos de disposição de bem já penhorado.

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/06/fraude-contra-credores.html



ID
1802413
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Os embargos do devedor, também chamados de embargos à execução, são o meio processual de defesa do executado na ação de execução de um título executivo. Os embargos do devedor:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 739-A.  Os embargos do executado não terão efeito suspensivo.

    b) Art. 738. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação.

    c) Art. 736.  O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos.
    d) Art. 739. O juiz rejeitará liminarmente os embargos: I - quando intempestivos; II - quando inepta a petição (art. 295); ou III - quando manifestamente protelatórios.
    e) Art. 738. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação.
  • ART. 915 DO CPC/15

    PRAZO: DE 15 DIAS CONTADOS COM BASE NO ART 231

    CONTAGEM DO PRAZO:

    Art. 231.  Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:

    I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação FOR PELO CORREIO;

    II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por OFICIAL DE JUSTIÇA;

    III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der POR ATO DO ESCRIVÃO OU DO CHEFE DE SECRETARIA;

    IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a CITAÇÃO OU A INTIMAÇÃO FOR POR EDITAL;

    V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a CITAÇÃO OU A INTIMAÇÃO FOR ELETRÔNICA;

    VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 (Nos atos de comunicação por CARTA PRECATÓRIA, ROGATÓRIA OU DE ORDEM, a realização da citação ou da intimação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante) ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a CITAÇÃO OU A INTIMAÇÃO SE REALIZAR EM CUMPRIMENTO DE CARTA;

    VII - a data de publicação, quando a INTIMAÇÃO SE DER PELO DIÁRIO DA JUSTIÇA IMPRESSO OU ELETRÔNICO;

    VIII - o dia da carga, quando a INTIMAÇÃO SE DER POR MEIO DA RETIRADA DOS AUTOS, EM CARGA, DO CARTÓRIO OU DA SECRETARIA.

    GAB: B

  • Novo CPC

     

    a) Errada. Art. 919.  Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.

     

    b) Art. 915.  Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

     

    c) Errada. Art. 914.  O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.

     

    d) Errada. Art. 918.  O juiz rejeitará liminarmente os embargos: [...]

     

    e) Errada. Art. 915.  Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

     

     

     


ID
1802416
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do devedor, a fim de satisfazer o direito do credor. Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) d) Art. 745-A. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, inclusive custas e honorários de advogado, poderá o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

    b) No comentário seguinte

    c) Art. 749. Se o devedor for casado e o outro cônjuge, assumindo a responsabilidade por dívidas, não possuir bens próprios que bastem ao pagamento de todos os credores, poderá ser declarada, nos autos do mesmo processo, a insolvência de ambos.

    d) Art. 745-A.  No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, inclusive custas e honorários de advogado, poderá o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

    e) Art. 753. A declaração de insolvência pode ser requerida:

    I - por qualquer credor quirografário;

  • Pelo CPC-2015 - correta letra d

    Art. 916.  No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.


ID
1802419
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a extinção da execução, pode-se afirmar apenas que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 794. Extingue-se a execução quando:

    I - o devedor satisfaz a obrigação;

    II - o devedor obtém, por transação ou por qualquer outro meio, a remissão total da dívida;

    III - o credor renunciar ao crédito.

    Art. 795. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.

  • Atualizando com o NCPC:

     

    Art. 924. Extingue-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

     

    Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.

     

  • ART.924. Extingue-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

     

    Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.

  • Art. 924. Extingue-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

  • Art. 924. Extingue-se a execução quando:

    I - a petição inicial for indeferida;

    II - a obrigação for satisfeita;

    III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;

    IV - o exequente renunciar ao crédito;

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

    Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.


ID
1802422
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

As ações cautelares consistem em providências que conservem e assegurem tanto bens, quanto provas e pessoas, eliminando a ameaça de perigo, seja atual ou iminente, e irreparável. Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente.

    Art. 800. As medidas cautelares serão requeridas ao juiz da causa; e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal.

    Art. 807. As medidas cautelares conservam a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo principal; mas podem, a qualquer tempo, ser revogadas ou modificadas.


  • Resp. B



    A - Art. 798 CPC


    B - Art. 796, 1ª parte, CPC


    C - Art. 796, 2ª parte, CPC


    D - Art. 807 CPC


    E - Entendimento Doutrinário - É possível aduzir que a reconvenção não pode ser proposta no processo cautelar, já que a medida cautelar tem finalidade preparatória para o ingresso da ação principal – ou seja – a partir do momento que a ação principal é proposta, é possível ao réu reconvir, porém, enquanto estiver apenas analisando a urgência da medida cautelar, o réu deverá contestar sem a apresentação da reconvenção.

  • As Medidas Cautelares podem ser típicas, por exemplo, aquelas que o Código de Processo Civil nos artigos 852 a 854, e poderão também ser atípicas, ou seja, aquelas que não foram especificamente previstas na lei, mas que, por uma ou outra razão, justificam medidas provisórias imediatas.

    As outras alternativas já foram explicadas.

    Resposta correta letra C (a questão pede a incorreta)
    A colega Cristiane Barros se confundiu ao anotar.


ID
1802425
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Clóvis foi condenado em sentença de primeiro grau a efetuar o pagamento de determinada quantia em dinheiro a Roberto. Assim, Clóvis interpôs recurso á sentença, mas antes mesmo do julgamento da apelação, adotou uma série de providências para alienar todos os seus bens. Roberto teve ciência da atitude de Clóvis e verificou que isso poderá frustrar o cumprimento da sentença, caso seja ela mantida pelo tribunal. A medida cautelar específica que deverá ser requerida por Roberto é:

Alternativas
Comentários
  • a) Justificação --> Justificar a existência de algum fato ou relação jurídica

    b) Sequestro --> Visa assegurar bem específico

    c) Produção antecipada de provas --> Interrogatório da parte, inquirição das testemunhas e exame pericial

    d) Busca e Apreensão --> Pessoas ou coisas

    e) Arresta --> Assegurar qualquer bem ou conjunto de bens que sejam do valor da dívida

  • CPC73

    Art. 813. O ARRESTO tem lugar:

    I - quando o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixa de pagar a obrigação no prazo estipulado;

    II - quando o devedor, que tem domicílio:

    a) se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente;

    b) caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas extraordinárias; põe ou tenta pôr os seus bens em nome de terceiros; ou comete outro qualquer artifício fraudulento, a fim de frustrar a execução ou lesar credores;

    III - quando o devedor, que possui bens de raiz, intenta aliená-los, hipotecá-los ou dá-los em anticrese, sem ficar com algum ou alguns, livres e desembargados, equivalentes às dívidas;

    IV - nos demais casos expressos em lei.


    Art. 822. O juiz, a requerimento da parte, pode decretar o SEQUESTRO:

    I - de bens móveis, semoventes ou imóveis, quando Ihes for disputada a propriedade ou a posse, havendo fundado receio de rixas ou danificações;

    II - dos frutos e rendimentos do imóvel reivindicando, se o réu, depois de condenado por sentença ainda sujeita a recurso, os dissipar;

    III - dos bens do casal, nas ações de separação judicial e de anulação de casamento, se o cônjuge os estiver dilapidando;

    IV - nos demais casos expressos em lei.



ID
1802428
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Sobre a consignação em pagamento, é correto afirmar EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA (C)

    CPC/73 - Art. 892. Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento.


    (A)


    (B) CPC/73 - Art. 891


    (D)


    (E) CPC/73 - Art. 890, § 1º

  • NOVO CPC:

     

    Art. 541.  Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento.

  • Essa questão não está de acordo com novo CPC. Deveriam tirar isso. Saindo desse site.  Pensei que vocês atualizavam as questões ou ao menos informavam quando ela se referia a legislaçao ultrapassada

  • Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Sobre a consignação em pagamento, é correto afirmar EXCETO:

    Parte superior do formulário

     a) A consignação tem lugar se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma. (Art. 539-CPC) – Correta

     b) Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, tanto que se efetue o depósito, os juros e os riscos, salvo se for julgada improcedente. (Art. 540-CPC) – Correta.

     c) Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 10 (dez) dias, contados da data do vencimento. (Art. 541-CPC) – Incorreta.

     d) A ação de consignação em pagamento deverá ser proposta no local do cumprimento da obrigação, salvo se houver eleição de foro. (Art. 540-CPC) –Correto.

     e) A consignação em pagamento pode ser efetuada de modo extrajudicial, tratando-se de obrigação em dinheiro. Poderá o devedor ou terceiro proceder o depósito em casa bancária oficial, cientificando o credor por carta para que, no prazo de 10 (dez) dias levante a referida quantia ou expressamente manifeste o motivo da recusa. (Art. 539, § 1º-CPC) – Correta.

    Comentário: A questão “c”, está em desacordo com o NCPC, pois hoje não se fala em prestações periódicas e sim prestações sucessivas, e o prazo para deposito com a inovaçã do novo CPC, passou de 10 dias para 5 dias, conforme leitura do art. 541-CPC.

  • RESPOSTA LETRA (C) está errada

    o correto seria:

    Art. 541.  Tratando-se de prestações sucessivas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 5 (cinco) dias, contados da data do vencimento.


ID
1802431
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta procedimento de jurisdição voluntária:

Alternativas
Comentários
  • CPC/73

    (B) Livro III - Processo Cautelar, Título Único - Medidas Cautelares, Capítulo II - Medidas Cautelares Específicas, Seção III - CAUÇÃO.


    CPC/73

    Livro IV - Procedimentos Especiais, Título II - De Jurisdição Voluntária

    (A) Capítulos VIII e IX


    (C) Capítulo IV


    (D) Capítulo IV


    (E) Capítulo III (Após a EC do Divórcio, leia-se "Do Divórcio Consensual")

  • CPC vigente

    CAPÍTULO XV
    DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

    Seção IV
    Do Divórcio e da Separação Consensuais, da Extinção Consensual de União Estável e da Alteração do Regime de Bens do Matrimônio

    Seção V
    Dos Testamentos e dos Codicilos

    Seção X
    Disposições Comuns à Tutela e à Curatela

     

    Bons Estudos !!!

  •  e nos casos em que se faz separação/divórcio/testamento consensuais em cartório (extrajudicialmente)? a jurisdição não seria obrigatória nesses casos. 

  • CAUÇÃO > o que assegura uma obrigação; garantia, segurança. ( lembrei do cheque caução rsrs)


ID
1802434
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre os Embargos de Terceiro, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) CPC 73 - Art. 1.047. Admitem-se ainda embargos de terceiro: II - para o credor com garantia real obstar alienação judicial do objeto da hipoteca, penhor ou anticrese.


    (B) CPC 73 - Art. 1.053. Os embargos poderão ser contestados no prazo de 10 (dez) dias, findo o qual proceder-se-á de acordo com o disposto no art. 803.


    (C) CPC 73 - Art. 1.049. Os embargos serão distribuídos por dependência e correrão em autos distintos perante o mesmo juiz que ordenou a apreensão.


    (D) CPC 73 - Art. 1.048. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença, e, no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da arrematação, adjudicação ou remição, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta. (CORRETA)


    (E) CPC 73 - Art. 1.046 - § 1o Os embargos podem ser de terceiro senhor e possuidor, ou apenas possuidor.

  • Novo CPC

    Art. 679. Os embargos poderão ser contestados
    no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual se seguirá
    o procedimento comum.

  • NCPC

     

    CAPÍTULO VII
    DOS EMBARGOS DE TERCEIRO

    Art. 674.  Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.

    § 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor.

    § 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:

    I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;

    II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;

    III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;

    IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.

    Art. 675.  Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.

    Parágrafo único.  Caso identifique a existência de terceiro titular de interesse em embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo pessoalmente.

    Art. 676.  Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.


ID
1802437
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Chopinzinho - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

É impedido o Juiz, no processo contencioso ou voluntário:

Alternativas
Comentários
  • Impedimento do juiz:

    Art. 134 - É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:

    I - de que for parte;

    II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;

    III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;

    IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;

    V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;

    VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.

    Suspeição do juiz:

    Art. 135 - Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Parágrafo único - Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.


  • Resp. D


    As causas de impedimento são objetivas e as causas de suspeição são subjetivas.

  • Método mnemônico 

    Suspeito que C. I. D. A. HERDOU DÁDIVAS INTERESSANTES!

    POR QUE?

    PORQUE O EMPREGADOR ACONSELHOU E SUBMINISTROU MEIOS AO DONATÁRIO!


    C - CREDOR 

    I - INIMIGO 

    D - Devedor 

    A - AMIGO

  • NCPC:

    Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou
    qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até
    o terceiro grau, inclusive;
    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de
    serviços;
    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha
    reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

    Art. 145. Há suspeição do juiz:
    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das
    partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o
    terceiro grau, inclusive;
    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

  • Questão desatualizada. Pelo NCPC, estão corretas as alternativas "C" e "D", com respaldo nos incisos I e VI, do artigo 144, CPC/2015:

    "Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    ...

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;"

  • A  correta é a alternatica C, pois, a D usa a expressão "órgão do Ministério Público" , quando o correto é "membro do Ministério Público"

  • Glauka,

    Em teoria todo membro do Ministério Publico em atuação é considerado um ORGÃO EXECUTIVO do MP.

  • Adaptação do macete abaixo com Novo CPC:  SUSPEIÇÃO

     

    Suspeito que C. I. D. A. RECEBEU PRESENTES
    Por que?
    PORQUE ELE É INTERESSADO, ACONSELHOU AS PARTES E SUBMINISTROU MEIOS P/ DESPESAS DO LITIGIO!

     

     

    C - CREDOR 
    I - INIMIGO 
    D - Devedor 
    A - AMIGO

     

    CPC, art. 145: Suspeição: 
    I - amigo íntimo ou inimigo
    II - receber presentes, aconselhar alguma das partes, subministrou meios p/ atender despesas do litígio
    III - credor ou devedor
    IV - interessado no julgamento

  • questão ta desatualizada, hedeiro presuntivo tbm é impedimento

  • Letra Cncerta ou errada finalmente

  • PESSOAL, CONFORME NCPC HÁ DUAS RESPOSTA PARA A QUESTÃO:

    a) Quando alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau. ERRADA, ART 145 III NCPC

    b) Quando for interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. ERRADA, ART 145 IV NCPC

    c) Quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes. CORRETA, ART 144 VI NCPC

    d) Quando interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha. CORRETA, ART 144 I NCPC

    e) Quando amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. ERRADA, ART 145 III NCPC

  •  hoje as alternativas C e D são corretas .