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Gabarito B
1) Calcular depreciação de 2 anos (entre 01/01/2011 e 31/12/2012)
180.000 / 6 anos = 30.000/ano
2 anos de depreciação = 30.000*2 = 60.000
Valor contábil do direito em 31/12/2012 = 180.000 - 60.000 = 120.000
2) Em 31/12/2012 houve impairment, portanto, deve-se reconhecer uma perda de 20.000 (120.000 - 100.000 = 20.000)
3) Calcular quota de depreciação entre 31/12/2012 e 31/12/2013
100.000 / 4 anos (vida útil remanescente) = 25.000
Valor contábil do direito em 31/12/2013 = 100.000 - 25.000 = 75.000
4) Em 31/12/2013 o direito foi avaliado em 80.000, logo, temos que revertar 5.000 da perda contabilizada em 31/12/2012. Portanto, o novo valor contábil do direito nesta data será de 80.000.
5) Por fim, calcular o valor da depreciação de 31/12/2013 a 31/12/2014.
80.000 / 3 anos (vida útil remanescente) = 26.666,67
Valor contábil do direito em 31/12/2014 = 80.000 - 26.666,67 = 53.333,33
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Paula, mas eu li em um material que quando o valor recuperável é maior que o valor contábil deve-se manter o valor contábil (prudência). Então pq nesse caso eu deveria revertido a perda?
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Lorenzo mas nesse caso houve uma perda anterior , dai você faz a reversão limitada ao valor original do passivo.
Valor original =180.000 Prazo = 6 anos Amortização anual = 30.000 por ano.
Em 31/12/2012, a empresa já amortizou dois anos, no valor total de 60.000.
Valor contábil em 31/12/2012 = 180.000 Î 60.000 = 120.000.
Mas o banco constatou que poderia ter retorno de 100.000, nos próximos 4 anos que faltavam para encerrar o prazo. Assim, deve reconhecer uma perda de recuperabilidade no valor de 20.000, ficando com o valor contábil de 100.000.
Amortização de 2013 = 100.000 / 4 anos = 25.000. Valor contábil em 31/12/2013 = 100.000 Î 25.000 = 75.000
Como o valor recuperável aumentou para 80.000, a empresa reverte parcialmente a perda.
Assim, valor contábil passa para 80.000, para os 3 anos restantes.
Amortização: 80.000,00 / 3 anos = 26.667
Contabilidade Geral e Avançada para Tribunais Î Curso Regular Teoria e exercícios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Î Aula 13
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 71
Valor contábil em 31/12/2014 = 80.000 Î 26.667 = 53.333
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estou com exatamente a mesma duvida que lorenzo.
vi a mesma coisa no meu material...
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O CPC 01 apregoa o seguinte em relação a reversão do impairment:
"Reversão de perda por desvalorização
109. Os itens 110 a 116 estabelecem as exigências para reverter uma perda por desvalorização de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, reconhecida em períodos anteriores. Essas exigências utilizam o termo “um ativo”, mas se aplicam igualmente a um ativo individual ou a uma unidade geradora de caixa. Exigências adicionais para um ativo individual são estabelecidas nos itens 117 a 121, para unidade geradora de caixa nos itens 122 e 123 e para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nos itens 124 e 125.
110. A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo."
Já quanto a dúvida dos colegas que citaram o princípio ou postulado da prudência (revogado), o CPC 00 é muito claro que o mesmo é incompatível com a informação a que se pretende (neutra):
"A característica prudência (conservadorismo) foi também retirada da condição de aspecto da representação fidedigna por ser inconsistente com a neutralidade. Subavaliações de ativos e superavaliações de passivos, segundo os Boards mencionam nas Bases para Conclusões, com consequentes registros de desempenhos posteriores inflados, são incompatíveis com a informação que pretende ser neutra."
Portanto, não há o que se falar em prudência por incompatibilidade com as Características Qualitativas Fundamentais ensejadas pelos RCPGs.
Abs.
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Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.
https://youtu.be/dEzqQbHjPDo
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Vamos iniciar a resolução calculando o valor contábil do item em 31/12/2012, data em que o valor recuperável do intangível era de R$ 100.000,00.
Amortização Anual = (Custo-Valor Residual)/(Vida Útil)
Amortização Anual = (R$ 180.000,00-0)/(6 anos) = R$ 30.000,00
Com isso, em 31/12/2012, dois anos após a aquisição, o Intangível terá o seguinte valor contábil:
Custo R$ 180.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 60.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 120.000,00
Como o valor contábil (R$ 120 mil) é superior ao valor recuperável (R$ 100 mil), a entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 20 mil.
Custo R$ 180.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 60.000,00)
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 20.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 100.000,00
Com isso, a partir deste momento a amortização anual passará a ser de:
Amortização Anual = (Valor Contábil-Valor Residual)/(Vida Útil)
Amortização Anual = (R$ 100.000,00-0)/(4 anos) = R$ 25.000,00
O Valor Contábil em 31/12/2013 será, portanto, de:
Custo R$ 180.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 85.000,00)
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 20.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 75.000,00
O enunciado diz que em 31/12/2013 o banco realizou um novo estudo e verificou que, nos anos seguintes, poderia obter retorno total de R$ 80.000,00. Este é o valor recuperável do Intangível. Conclui-se, portanto, que a entidade deverá proceder à reversão de parte da perda reconhecida anteriormente. Assim:
Custo R$ 180.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 85.000,00)
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 15.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 80.000,00
Perceba que houve a reversão de R$ 5 mil da perda por redução ao valor recuperável reconhecida anteriormente.
Por fim, para calcular o valor contábil em 31/12/2014 temos que achar o novo valor da amortização anual!
Amortização Anual = (Valor Contábil-Valor Residual)/(Vida Útil)
Amortização Anual = (R$ 80.000,00-0)/(3 anos) = R$ 26.666,67
Assim, em 31/12/2014 o Intangível estará contabilizado por:
Custo R$ 180.000,00
( – ) Amortização Acumulada (R$ 111.666,67)
( – ) Perda por Redução ao VR (R$ 15.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 53.333,33
Com isso, correta a alternativa B.
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Por qual motivo a pessoa indica um vídeo que não tem a ver com a questão?
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GAB: LETRA B
PARTE 1
➤ Questão “nível NASA”
Complementando!
Fonte: Prof. Gilmar Possati / CPC 04
A FGV hoje é a banca que vem exigindo as questões mais difíceis de Contabilidade.
Observe que estamos diante de um ativo intangível com vida útil definida de 6 anos. Logo, devemos amortizar esse ativo intangível. Assim, temos:
- Amortização Anual = 180.000,00/6 anos = 30.000,00
Logo, em 31/12/2011 temos o seguinte cenário:
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (30.000,00)
- (=) Valor Contábil (atual) 150.000,00
Passa mais um ano e após o reconhecimento da amortização do ano, temos, em 31/12/2012:
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (60.000,00)
- (=) Valor Contábil (atual) 120.000,00
Porém, a banca informa que nessa data (31/12/2012) a entidade constatou que poderia ter retorno de R$ 100.000,00 com a folha de pagamento nos anos remanescentes. E o que isso significa?
➔ Ora, significa que o valor contábil (120 mil) está MAIOR que o valor recuperável (100 mil), não é mesmo? Nesse caso temos que reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável pela diferença (no caso, 20 mil). Assim, temos:
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (60.000,00)
- (-) Perda por Desvalorização Acumulada (20.000,00)
- (=) Valor Contábil (31/12/2012) 100.000,00
Pois bem... agora temos que calcular a amortização de 2013. E é aqui que mora a pegadinha!
Nos termos do CPC 01, depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Logo, as amortizações seguintes serão calculadas da seguinte forma:
- Amortização Anual = 100.000,00/4 anos = 25.000,00
Portanto, em 31/12/2013 temos o seguinte cenário:
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (85.000,00) 60.000 + 25.000
- (-) Perda por Desvalorização Acumulada (20.000,00)
- (=) Valor Contábil (31/12/2013) 75.000,00
A banca informa que nessa data (31/12/2013) o banco realizou um novo estudo e verificou que, nos anos seguintes, poderia obter retorno total de R$ 80.000,00. E o que isso significa?
➔ Significa que o valor contábil (75 mil) está MENOR(Na seta acima, cujo texto está em azul observe que o valor contábil é maior, porém nesse caso o valor contábil é menor) que o valor recuperável (80 mil), não é mesmo? Logo, o CPC 01, nesse caso como há uma perda por desvalorização acumulada de 20.000,00, devemos efetuar a sua reversão até o valor contábil igualar-se ao valor recuperável. O lançamento é o seguinte:
- D – Perda por Desvalorização Acumulada
- C – Receita com reversão de perda por desvalorização ... 5.000,00
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GAB: LETRA B
PARTE 2 (CONTINUANDO A EXPLICAÇÃO)
➤ Questão “nível NASA”
Logo, em 31/12/2013, após a reversão da perda, temos o seguinte:
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (85.000,00) 60.000 + 25.000
- (-) Perda por Desvalorização Acumulada (15.000,00)
- (=) Valor Contábil (31/12/2013) 80.000,00
E agora, temos que novamente efetuar o cálculo da amortização considerando que restam ainda 3 anos (2014, 2015 e 2016).
- Amortização = 80.000,00/3 anos = 26.666,67
Chegamos, finalmente, no cenário solicitado pela banca (31/12/2014):
- Valor Contábil (histórico) 180.000,00
- (-) Amortização Acumulada (111.666,67)
- (-) Perda por Desvalorização Acumulada (15.000,00)
- (=) Valor Contábil (31/12/2013) 53.333,33
A banca desconsiderou os centavos.
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PRA AJUDAR:
Q368320 - Q435408 - Q370343 - Q913868 - Q415740 - Q994483 - Q336459 - Q370342 - Q463712 - Q370362 - Q548132 - Q934510 - Q477160 - Q894109 - Q792398 - Q460200 - Q536207 - Q435409 - Q370331 - Q368318 - Q254940 - Q353259 - Q348641 - Q304158 - Q339855 - Q892985 - Q79801 - Q339861 - Q244718 - Q560844 - Q1680314 - Q587884
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Aos que ficaram com dúvida sobre a reversão dos 5k:
A reversão é da perda, não da amortização.
Após o reconhecimento de uma perda ou de uma reversão da perda o cálculo da amortização é afetado, pois o valor amortizável é alterado.
Abs