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ID
1815274
Banca
VUNESP
Órgão
SAP-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

    Se a mera promulgação de novas leis fosse capaz de transformar a realidade, o Brasil não seria o país que é. Embora óbvia, a constatação é frequentemente ignorada pelos legisladores.
    O país assiste a uma verdadeira profusão de leis – muitas delas, a rigor, desnecessárias. São produzidas todos os dias pelos Legislativos federal, estadual e municipal, sem falar na imensa quantidade de atos normativos, decretos, portarias, circulares...
    O problema não se restringe à confusão que esse emaranhado costuma provocar. Às novas leis correspondem novas obrigações para o poder público, que deve monitorar sua implementação, fiscalizar seu cumprimento e punir eventuais desvios.
    Antes de promulgar leis, legisladores de países mais previdentes realizam estudos de impacto e testes de custo/benefício para avaliar os efeitos das normas. Não no Brasil, onde a regra é o voluntarismo.
    O mais recente exemplo disso é o projeto de lei que regulamenta o peso a ser transportado por estudantes em suas mochilas – o texto foi aprovado pelo Senado e deve seguir para avaliação da Câmara.
(Folha de S.Paulo, 23.11.2013)

Considere o período do primeiro parágrafo – Embora óbvia, a constatação é frequentemente ignorada pelos legisladores. –, para responder à questão.

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego e à colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • "Frequentemente" é advérbio,portanto puxa o pronome para antes do verbo,obrigatoriamente,causando a PRÓCLISE.
    "Ignorar" é VTD,então não usamos o LHE,pois o LHE é usado para objeto indireto.

    GAB: LETRA A

  • "AM" do ignoram, não é ditongo nasal?

  • O comentário do Isaias tem muito a agregar. Parabéns. 

  • Duvida ..

    o verbo ignorar não é VTDI ?

    tipo

    quem ignora, ignora alguém ou por alguém .. 

    ignorar a pessoa, ignorado pelos amigos.. 

     

     

  • Mas quando termina com M, não fica "-na" ?

  • Tatá Souza perguntou: Mas quando termina com M, não fica "-na" ?

    Adicionando... Sim, quando temos terminação em som é nasal a colocação pronominal correta é "na/no", contudo temos também um advérbio "frequentemente". Advérbio tem força atrativa e nos leva a fazer uma próclise, então o correto fica "Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente a ignoram." (Gabarito letra A)

  • LETRA A

    IGNORAR VTD, QUEM IGNORA, IGNORA ALGUMA COISA. NESTE, CASO NÃO SE USA LHE.

    LOGO,

    Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente a ignoram.

  • PESSOAL, leiam o que pede a questão!

    está pedindo a colocação pronominal!

  • Ignorar é um verbo transitivo direto, por isso não pede proposição. É só fazer um teste com uma palavra masculina para saber se o verbo pedirá ou não a preposição: "Ignorou o medo", veja que só tem o artigo O. Sabendo isso, já eliminamos de cara as alternativas B e D. A banca de maneira ardilosa coloca a alternativa C para confundir o candidato, que não é a resposta certa para a reescrita, pois há um advérbio que é atrativo, portanto a resposta correta que atende a regra de colocação pronominal é a alternativa A :

    Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente a ignoram.

  • GABARITO= A

    PRIMEIRO PASSO:

    ELIMINEM AS ALTERNATIVAS= C/D/E => FREQUENTEMENTE É UM ADVÉRBIO-> ATRAI O PRONOME OBLÍQUO.

    a) Embora óbvia a constatação, os legisladores frequentemente a ignoram.

    O que os legisladores ignoram? A constatação.

    Quem ignora, ignora alguma coisa.

    Avante guerreiros.

    Fé.

  • "Frequentemente" é advérbio,portanto puxa o pronome para antes do verbo,obrigatoriamente,causando a PRÓCLISE.

    "Ignorar" é VTD,então não usamos o LHE,pois o LHE é usado para objeto indireto.

    GAB: LETRA A