Questão tinha tudo pra ser uma questão fofa!
no processo de tratamento de trabalhadores com DORT, ao se instituir pausas e rodízios de funções, deve-se atentar para que nesse rodízio, o trabalhador utilize o mesmo grupamento muscular comprometido com intervalo máximo de 15 minutos.
Errado. Ele deve evitar usar o mesmo grupamento muscular, com o objetivo de descansar aquela parte do corpo. Esse intervalo máximo, quebrou a questão. Como algo prevencionista vai estipular algo positivo para o trabalhador em seu máximo. Correto, caso esse valor esteja correto é. intervalo mínimo de 15 minutos de descanso.
Segue algumas informações formais para conhecimento
Controle:
Os controles administrativos são mudanças nas práticas ou normas de trabalho para reduzir ou eliminar riscos de LER/DORT. Esses controles incluem: mudanças nas normas ou processos de produção; mudanças no sistema de pausas; rodízio de trabalhadores entre diferentes atividades; redução da jornada ou diminuição de horas extras; rotação dos trabalhadores entre diferentes funções com demandas diferentes sobre a musculatura; aumento na frequência de pausas para permitir a recuperação; variação das tarefas para evitar a repetição ou a manutenção prolongada da mesma postura; ajuste do ritmo de trabalho para aliviar os efeitos dos movimentos repetitivos e permitir ao trabalhador um melhor controle sobre seu trabalho; treinamento no reconhecimento dos fatores de risco e instruções para alívio do estresse e da carga de trabalho.
Com base na NR, costuma ter mais questões.
No item 17.6.3. da NR 17, para as atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, estabelece inclusão de pausas para descanso. Para as atividades de processamento de dados, estabelece número máximo de toques reais por hora trabalhada, o limite máximo de cinco horas por jornada para o efetivo trabalho de entrada de dados, pausas de dez minutos para cada cinquenta minutos trabalhados e retorno gradativo à exigência de produção em relação ao número de toques nos casos de afastamento do trabalho por quinze dias ou mais.