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ID
182266
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A característica essencial do Transtorno de Apego Reativo consiste em um vínculo social acentuadamente perturbado e impróprio para o nível de desenvolvimento na maioria dos contextos, com início

Alternativas
Comentários
  • Fonte DSM-IV:

    Transtorno de Apego Reativo na Infância


    Características Diagnósticas


    A característica essencial do Transtorno de Apego Reativo é uma ligação social acentuadamente perturbada e inadequada ao nível de desenvolvimento na maioria dos contextos, com início antes dos 5 anos de idade e associada ao recebimento de cuidados amplamente patológicos (Critério A). Existem dois tipos de apresentação: no Tipo Inibido, a criança fracassa persistentemente em iniciar ou responder à maior parte das interações sociais de uma forma adequada a seu nível de desenvolvimento. A criança apresenta um padrão de respostas excessivamente inibidas, hipervigilantes ou altamente ambivalentes (por ex., vigilância fixa, resistência a ser confortada ou um misto de abordagem e esquiva) (Critério A1). No Tipo Desinibido, existe um padrão de vinculações difusas. A criança demonstra uma sociabilidade indiscriminada ou falta de seletividade na escolha das figuras de vinculação (Critério A2). A perturbação não é explicada unicamente por um atraso no desenvolvimento (por ex., como no Retardo Mental) e não satisfaz os critérios para um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (Critério B). Por definição, a condição está associada a cuidados amplamente patológicos, que podem assumir a forma de negligência persistente em relação às necessidades emocionais básicas da criança por conforto, estimulação e afeto (Critério C1); negligência persistente em relação às necessidades físicas básicas da criança (Critério C2); ou mudanças repetidas de quem cuida primariamente da criança, evitando a formação de vínculos estáveis (por ex., mudanças freqüentes de pais adotivos) (Critério C3). Os cuidados patológicos supostamente respondem pela perturbação na interação social (Critério D).

     



  • O diagnóstico na infância de transtorno de apego reativo do DSM-IV tinha dois subtipos: inibido e desinibido. No DSM-5, esses subtipos são definidos como transtornos distintos: transtorno de apego reativo e transtorno de interação social desinibida. (DSM V, p. 812)

    A negligência social - ou seja, a ausência de cuidados adequados durante a infância - é uma exigência diagnóstica tanto do transtorno de apego reativo quanto do transtorno de interação social desinibida. Embora esses dois transtornos compartilhem uma mesma etiologia, o primeiro é manifestado como um transtorno internalizante com sintomas depressivos e comportamento retraído, enquanto o último é marcado por desinibição e comportamento externalizante. (DSM V, p. 265)

  • A característica essencial do Transtorno de Apego Reativo consiste em um vínculo social acentuadamente perturbado e impróprio para o nível de desenvolvimento na maioria dos contextos, com início antes da idade de 5 anos e associado ao recebimento de cuidados amplamente patológicos.

    Transtorno de apego reativo – Critérios Diagnósticos

    F. A perturbação é evidente antes dos 5 anos de idade