Gabarito A — CHIAVENATO (2009) = O paradigma gerencial contemporâneo, fundamentado nos princípios da confiança
e da descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalízação de
estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade. Contrapõe-se à ideologia
do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional. À avaliação sistemática,
à recompensa pelo desempenho e à capacitação permanente, que já eram características
da boa administração burocrádca, acrescentam-se os princípios da orientação para o cí~
dadão-diente, do controle por resultados, e da competição administrada.
No presente momento, uma visão realista, da reconstrução do aparelho do Estado
em bases gerências deve levar em conta a necessidade de equacionar as assimetrias de
correntes da persistência de aspectos patrimonialistas na administração contemporânea,
bem como dos excessos formais e anacronismos do modelo burocrático tradicional.
Para isso, é fundamental ter clara a dinâmica da administração racíonal-legal ou
burocrática. Não se trata simplesmente de descartá-la, mas sim de considerar os aspectos
em que está superada e as características que ainda se mantêm válidas como formas
de garantir efetividade à administração pública.
O modelo gerencial tomou-se realidade no mundo desenvolvido quando, através
da definição clara de objetivos para cada unidade da administração, da descentralização,
da mudança de estruturas organizacionais e da adoção de valores e de comportamentos
modernos no interior do Estado, se revelou mais capaz de promover o aumento
da qualidade e da eficiência dos serviços sociais oferecidos pelo setor público.