https://www.netquest.com/blog/br/blog/br/amostragem-probabilistica-nao-probabilistica
Amostragem probabilística
Devemos considerar uma amostragem probabilística sempre que as condições abaixo sejam cumpridas:
(1) Todos os elementos da minha população apresentam uma probabilidade maior que zero para ser selecionados na amostra.
(2) Conhecer precisamente a probabilidade para cada elemento, também chamado de probabilidade de inclusão.
O cumprimento destes dois critérios é o que torna possível obter resultados não tendenciosos quando se estuda a amostra. Às vezes, estes resultados não tendenciosos requerem usar técnicas de ponderação (weighting), mas esta ponderação é possível precisamente porque sabemos qual probabilidade tenho de cada indivíduo selecionado na minha amostra. As amostras geradas nestas condições também são conhecidas como amostras probabilísticas.
A definição anterior nos leva a concluir que só podemos descobrir a amostragem probabilística se eu disponho de um marco amostral. O censo de um país, o conjunto de endereços de casas numa população ou uma lista de clientes de uma empresa são exemplos de marco amostral que permitem realizar uma amostragem probabilística. Em cada um desses casos, o universo para ser estudado é diferente: habitantes de um país, lares de uma população e clientes de uma empresa, respectivamente.
Uma vez que eu tenho um marco amostral, a maneira exata que eu uso para selecionar a minha amostra define as diferentes técnicas de amostragem probabilística: amostragem aleatória simples, amostragem sistemática, amostragem estratificada, amostragem por conglomerados, amostragem desproporcional...