A mobilidade e complexidade da coordenação de esquemas sensório -motores alcançados até então abrem novas possibilidades para uma coordenação de esquemas já não mais sucessivos e atuantes diretamente sobre os objetos externos, mas, ao contrário daqueles, interiorizados e combinados mentalmente. Assim, na sexta fase da inteligência sensório-motora, perante obstáculos infranqueáveis pelos procedimentos anteriormente conhecidos, a criança inventa soluções através de manobras ou operações simplesmente mentais. Desse modo, os esquemas anteriores são evocados para agir sobre os objetos, e essa evocação (ação interior de esquemas) se produz tendo como apoio símbolos ainda materiais Pensamento e linguagem 123 Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006 (gestos imitativos) que se reportam a ações e objetos particulares