GABARITO B = Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.
Cuidado!!!
1) A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens. É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
2) Verbos paroxítonos terminados em ditongo -am também não são acentuados: cantam, mexam...
3) Não se acentuam prefixos paroxítonos terminados em -r ou -i, exceto quando substantivados: hiper- (o híper), mini- (a míni).
4) Como vimos no capítulo de Fonologia, palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser analisadas como proparoxítonas eventuais, relativas ou acidentais. Isso já foi questão de concurso em 2012 (veja depois nas questões comentadas deste capítulo). Portanto, palavras como paciência, miséria, colégio, série, que normalmente são interpretadas como paroxítonas terminadas em ditongo crescente, podem ser tomadas como proparoxítonas. Logo, se cair na prova uma questão dizendo que tais palavras são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente ou por serem proparoxítonas (eventuais, relativas ou acidentais), não titubeie, pois está correto! Entretanto, a banca Cespe/UnB (STM – Técnico Judiciário – 2011) foi mais taxativa ao dizer que “aeroportuários” (paroxítona ou proparoxítona acidental) não segue a mesma regra de acentuação de “meteorológica” (proparoxítona). É bom saber como as bancas pensam!
Pestana (2013, 1ª Edição)