SóProvas


ID
186019
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A noção de uma contrarreforma do Estado ocorrida no Brasil, estudada e desenvolvida por vários analistas nos últimos anos, refere-se a uma série de processos e/ou fatos, destacando-se, como exemplo, a(s)

Alternativas
Comentários
  • A "reforma" do Estado no Brasil, expressão da ofensiva neoliberal, teve início efetivamente com o Plano Diretor da Reforma do Estado em 1995, liderado pelo então ministro Bresser Pereira sob a presidência de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Tal "reforma" buscou implementar a administração gerencial no país, sendo uma "reforma" de caráter conservador e regressista. Nesse sentido, essa "reforma" é conhecida por muitos autores por contrarreforma, observando que os impactos causados pela mesma são negativos e retrocessos políticos, econômicos e sociais para o país, que iam na contramão do expresso na recente Constituição Federal de 1988 (CF de 1988). Além da abertura para a privatização de diversos serviços e direitos sociais, como a saúde e a educação, talvez a "reforma" mais perversa indicada pelo Plano foi para a previdência social. FHC, orientado pela lógica privatista, buscou minimizar a oferta de prestações da previdência, restringindo o acesso a mesma e até eliminando alguns direitos previstos na CF de 1988. Através da Emenda Constitucional Nº 20, de 15 de dezembro de 1998, a previdência social consolidada a duras lutas dos trabalhadores sofreu um desmonte. Pode-se inferir que o Governo Lula deu continuidade, em certa medida, às ações no âmbito da previdência em conformidade com o seu antecessor.


    RESPOSTA: E


  • O receituário do Plano Diretor alude como inadiáveis para a estruturação do Estado brasileiro: (1) o ajustamento fiscal duradouro; (2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as condições para o enfrentamento da competição internacional; (3) a reforma da previdência social; (4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo melhor qualidade para os serviços sociais; e (5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas (MARE, 1995, p. 11). 

  • Déjà vu?