COMENTÁRIO DA PROFESSORA
Analisando diversos fatos históricos do Brasil, como a própria Independência do país que foi proclamada pela elite, é possível inferir que a exclusão das massas populares das instâncias da vida social e política é uma constante, considerando que as decisões acerca dos rumos do país foram e são tomadas pelas classes dominantes, de cima para baixo, isto é, "pelo alto". Podemos destacar, também, a "Revolução de 1930" como outro desses episódios em que são as elites que orientam o destino do país, alijando as classes subalternas de participarem das decisões políticas. Essa Revolução, apesar de ocasionar transformações no âmbito do Estado, da economia e da política brasileira, associava o arcaico e o moderno, mantendo num mesmo quadro inovações com modelos obsoletos até de mão de obra. Assim, mantinha-se exclusão social e democracia num mesmo contexto, bem como continuavam como classe dominante as oligarquias conjugadas agora com a elite industrial, visto que estas últimas eram ainda dependentes daquelas primeiras, não podendo romper definitivamente com elas. Destarte, muitos estudiosos e cientistas políticos utilizam o termo "revolução pelo alto" para designar os episódios em que não houve participação popular, devido ao fato das elites tomarem tais decisões, de cima para baixo, de forma que elas fossem beneficiadas, excluindo a população desses processos e apontando como coletivo um projeto concebido somente pelos dominantes. Portanto, a revolução pelo alto foi decisiva na formação política, econômica e social do Brasil, sendo realizada pela classes dominantes sem consulta a classe trabalhadora.
Assim, muitos estudiosos e cientistas políticos utilizam o termo "revolução pelo alto" para designar os episódios em que não houve participação popular, devido ao fato das elites tomarem tais decisões, de cima para baixo, de forma que elas fossem beneficiadas, excluindo a população desses processos e apontando como coletivo um projeto concebido somente pelos dominantes. Portanto, a revolução pelo alto foi decisiva na formação política, econômica e social do Brasil, sendo realizada pela classes dominantes sem consulta a classe trabalhadora.
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