Helen Bee, em seu livro “A Criança em Desenvolvimento", edição de 2011, afirma que psicólogos do desenvolvimento modernos ainda debatem as questões de natureza-criação e continuidade-descontinuidade. Mas a maioria concorda que essencialmente cada faceta do desenvolvimento de uma criança é um produto de algum padrão de interação de natureza e criação. Além disso, a maioria reconhece que alguns aspectos do desenvolvimento são contínuos e outros, mais “de estágio".
A autora então apresenta as diversas influências que agem sobre o comportamento que tornam complexas as discussões:
a) maturação: natureza molda o desenvolvimento mais claramente através da programação genética que pode determinar sequências completas de desenvolvimento posterior.
b) o momento da experiência: a pesquisa moderna nos diz que experiência específica interage com padrões maturacionais de formas complexas.
c) tendências inatas e restrições: outro tipo de influência interna
d) genética do comportamento: o conceito de maturação e a ideia de tendências inatas buscam explicar padrões e sequências do desenvolvimento que são os mesmos para todas as crianças. A genética do comportamento estuda como a natureza contribui para variações de um indivíduo para outro.
e) interação gene-ambiente: a herança genética de uma criança também pode afetar seu ambiente, um fenômeno que poderia ocorrer por meio de qualquer um ou de ambos os caminhos.
f) modelos internos de experiência: embora com frequência associemos experiência exclusivamente a fatores externos, é igualmente importante considerar a visão de cada indivíduo sobre suas experiências – em outras palavras, o aspecto interno da experiência.
GABARITO: E