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Alguém me explica a C?
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oxe, qual o problema da D?
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Faz-se necessário, ao traballhar em Psicologia da Saúde, entender a grande e importante distinção entre implicação e vitimização/culpabilização. Na vitimização/culpabilização, o sujeito é vitimado ou acusado por seu próprio sofrimento, atribuindo-lhe uma força onipotente consciente de adoecer e de curar-se a si mesmo e colocando-o e sua doença, contraditoriamente, à mercê do, digamos, destino e da sorte. Ao ser autor e vítima de sua própria doença, a enfermidade fica como acessória e só poderá ser tratada como algo a ser eliminado, e não como algo a ser trabalhado, a ser ressignificado dentro de um contexto subjetivo, da história pessoal e familiar de cada sujeito. Na implicação, ao contrário, o sujeito é convidado a narrar a história que se passa consigo, assumindo a responsabilidade pela doença, para que possa participar de forma ativa da sua recuperação. Sem implicação não há sujeito.
Dessa forma, responsabiliade e vítima são termos quase que antagônicos e não há que se falar em paciente vítima da doença, pois este papel não cabe ao paciente. É importante que ele seja proatívo e que sua autonomia seja respeitada. Assim, o paciente vai sendo encorajado a desenvolver uma nova identidade, diferente da anterior, mas não permeada pela vitimização.
GABARITO: D
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letra D como assim? e a corresponsabilidade do paciente
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N entendi!!!
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A letra C está correta se pensarmos da seguinte forma: saúde e doença quantitativamente são opostos (se formos olhar de maneira objetiva), mas para compreender a pessoa em sua subjetividade e totalidade, saúde e doença não são qualitativamente contrários. O próprio conceito de saúde e doença, partindo de diferentes percepções e culturas serão diversos, nem sempre opostos.
Qualitativamente saúde não é a ausência de doença, ambos são interligados e multifatoriais, além disso não são condições estáveis.
A letra D, se formos analisar as características "responsável" e "vítima" na mesma frase, podemos encontrar uma certa incoerência, ainda mais se considerarmos que a doença faz parte do doente, e o mesmo possui responsabilidades nesse processo de adoecimento/cura.