De acordo com Alfredo Simonetti, em seu livro “Manual de Psicologia Hospitalar", edição de 2016, o foco da psicologia hospitalar é o aspecto psicológico em torno do adoecimento. Mas aspectos psicológicos não existem soltos no ar, e sim estão encarnados em pessoas; na pessoa do paciente, nas pessoas da família, e nas pessoas da equipe de profissionais. Sendo assim, segundo o autor, a psicologia hospitalar define como objeto de trabalho não só a dor do paciente, mas também a angústia declarada da família, a angústia disfarçada da equipe e a angústia geralmente negada dos médicos.
Além de considerar essas pessoas individualmente a psicologia hospitalar também se ocupa das relações entre elas, constituindo-se em uma verdadeira psicologia de ligação, com a fiação de facilitar os relacionamentos entre pacientes, familiares e médicos.
A seguir, destaco as incorreções das demais assertivas:
A)
visa a oferecer ao paciente um momento de escuta
de si próprio, da sua doença, da vida, mas não da
morte, porque causaria desesperança e pessimismo.
B)
pressupõe dar voz à subjetividade dos indivíduos,
estimulando-os a falar sobre o que pensam, sentem,
temem, recalcando seus desejos
C)
estabelece uma meta ideal para o paciente alcançar,
de acordo com as expectativas do tratamento
médico
D)
estimula um verdadeiro processo de elaboração
simbólica do adoecimento como um guia particular
do paciente.
GABARITO: E