Alternativa C: "escuta analítica e manejo situacional"
"Para concretizar a sua estratégia de trabalhar o adoecimento no registro do simbólico, a psicologia hospitalar se vale de duas técnicas: escuta analítica e manejo situacional. A primeira reúne as intervenções básicas da psicologia clínica, tais como escuta, associação livre, interpretações, análise da transferência, etc. [...] Já a segunda técnica, que é o manejo situacional, engloba intervenções direcionadas à situação concreta que se forma em torno do adoecimento."
Simonetti, 8ª edição, pág. 25.
De acordo com Alfredo Simonetti, em seu livro “Manual de Psicologia Hospitalar", edição de 2016, ao falar de como funciona a Psicologia Hospitalar, ao escutar, o psicólogo "sustenta" a angústia do paciente o tempo suficiente para que ele, o paciente, possa submetê-la ao trabalho de elaboração simbólica. A maioria dos outros profissionais, bem como a família e os amigos, por não suportarem ver o paciente angustiado, não conseguem Ihe prestar esse serviço e querem logo apagar, negar, destruir, ou mesmo encobrir a angústia. Mas angústia não se resolve, se dissolve, em palavras. O psicólogo mantêm a angústia do paciente na sua frente para que ele possa falar dela, simbolizá-la, dissolvê-la.
Para concretizar a sua estratégia de trabalhar o adoecimento no registro do simbólico, a psicologia hospitalar se vale de duas técnicas: escuta analítica e manejo situacional. A primeira reúne as intervenções básicas da psicologia clínica, tais como escuta, associação livre, interpretação, análise da transferência, etc. Essas intervenções são familiares para o psicólogo, a novidade é o setting inusitado em que elas se dão no hospital.
Já a segunda técnica, que é o manejo situacional, engloba intervenções direcionadas à situação concreta que se foma em tomo do adoecimento. Eis alguns exemplos dessas intervenções: controle situacional, gerenciamento de mudanças, análise institucional, mediação de conflitos, psicologia de ligação, etc.
GABARITO: C