De acordo com David E. Zimerman, em seu livro “Fundamentos Básicos das Grupoterapias", edição de 2000, a configuração dos grupos familiares vem sofrendo profundas transformações com a passagem das sucessivas gerações, e é inquestionável que isso traz significativas repercussões no bebê, na criança, no adolescente e futuro adulto, tanto no que diz respeito à formação de sua identidade individual, como também à grupal e social. Alguns dos fatores culturais e sociológicos que contribuem para este estado de coisas são:  
- Um novo significado de família, com novos valores, expectativas e papéis a serem desempenhados. 
- Uma maior emancipação da mulher, que geralmente deve trabalhar fora e que, por isso, deve fazer uma extenuante ginástica para conciliar as funções  maternas com as profissionais. 
- Em contrapartida, também o perfil do homem tem mudado bastante, especialmente quanto à sua maior participação na economia doméstica e nos cuidados precoces com os filhos.
- Igualmente os avós, de modo geral, não têm mais o mesmo tipo de uma disponível participação alva que tinham junto aos netos. 
- O crescente índice de divórcios e recasamentos, sendo que, nesse último caso, acresce o fato de uma mistura dos respectivos filhos. 
- Um número cada vez maior de mães adolescentes e solteiras. 
- Um significativo aumento de casais estáveis de homossexuais, inclusive com a adoção de filhos, situação essa que conta com a aceitação de muitos países desenvolvidos. 
- Igualmente, deve pesar o fato de que é cada vez maior a separação precoce dos filhos (a da filha, principalmente) em relação aos pais. 
- Uma crescente mentalidade consumista, em grande parte ditada pela "mídia", que também exerce influência na armação de valores ideológicos. 
- A angustiante necessidade de ter de conviver com a violência urbana; uma generalização da angústia de ordem econômica, etc.  
GABARITO: C