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Gabarito C: Segundo Dias, Becker, Dutra, Ruas e Ghedine (2010), os conceitos acadêmicos de gestão por competência e a sua utilização pelas empresas têm sido intensamente utilizados dentro do espaço empresarial, tornando-se um forte elemento de estratégia e orientação dos modelos de gestão de pessoas.
No entanto, para entendermos o conceito de gestão por competência, é necessário definir o conceito de competência, tendo em vista tratar-se de um conceito que vem se modificando ao longo do tempo, não existindo uma definição compartilhada entre os diversos autores.
Em primeiro lugar, competências para a área de gestão de pessoas é completamente diferente de competências para o Direito Administrativo, pois, no segundo caso, pode ser considerada uma atribuição outorgada por lei, algo que compete a alguém fazer ou executar.
Embora Taylor já alertasse, no início do século passado, sobre a importância de contratar “homens eficientes” (BRANDÃO; GUIMARÃES, 2001), o conceito de competência surge na década de 1990, conforme visto no capítulo anterior.
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É o famoso CHA: Conhecimento / Habilidade / Atitude
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Conhecimento é o sabor teórico. O conhecimento, em geral, é tácito, presente apenas na mente do profissional. O grande desafio das organizações é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explicito, em um patrimônio da organização. É fazê-lo fazer parte da estrutura da organização, estar disponível a todos, ser democratizado por toda a empresa. O saber fazer deve ser conhecido de todos, isso é vital para sobrevivência de uma organização.
Habilidade é o saber fazer. O ideal seria a junção de conhecimento e habilidade, mas essa combinação nem sempre é possível. Muitas vezes quem tem o conhecimento não é quem executa. A habilidade, em regra, depende de prática, treino, erros e acertos. A prática leva a perfeição. Só que quanto mais se sobe na hierarquia, mais teórico e menos prático se fica. Em quase toda organização profissional quem planeja não executa e como "teoria na prática é outra" o serviço que é executado é muito diferente do que foi pensado. É necessária uma maior aproximação da equipe que planeja com a equipe que executa. Como fazer isso é a questão. Vejo isso como um problema grave organizacional e que muito pouco tem sido feito para ser corrigido ou pelo menos amenizado.
Atitude está ligada a ação. Não adianta ter conhecimento e habilidade e não ter atitude. Atitude é querer fazer. Muitos profissionais estão poucos dispostos a ter atitudes de mudança. Sabem que se algumas coisas mudassem o resultado final seria melhor. Mas para que mudar o que de certa forma está dando certo? Essa atitude é necessária para ocorrer à mudança. Atitudes são necessárias para se mudar paradigmas.
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GABARITO: C
Duram (1999) divide as competências em três dimensões:
Conhecimentos (informação, saber o quê, saber o porquê);
Habilidades (técnica, capacidade, saber como);
Atitudes (querer fazer, identidade, determinação).
Bons estudos.
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Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os elementos que dão origem ao conceito de competência. Neste caso, assinalemos a alternativa que indica quais são esses elementos.
As competências humanas podem ser entendidas como combinações sinérgicas de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA). Em que:
- Conhecimentos: são informações obtidas, reconhecidas e integradas pelo indivíduo à sua memória. Representam o saber.
- Habilidades: relaciona-se à aplicação do conhecimento. É a capacidade de colocar em ação o conhecimento adquirido. É o saber fazer.
- Atitude: é a predisposição para tomar a iniciativa; para aprimorar-se; é o querer fazer.
Concluímos, assim, que a alternativa "C" é a correta.
GABARITO: C
Fonte:
DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.