Para resolução da questão em análise,
faz-se necessário o conhecimento sobre Modelo de Administração Pública
Gerencial.
Diante disso, vamos a uma breve
explicação.
A Nova Administração Pública
(Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam
reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais
das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e
eficácia do ambiente privado para o público.
Cabe destacar que o modelo gerencial
está fundado em quatro pilares: Busca da eficácia, redução de custos, aumento
da produtividade e foco fulcral no cidadão. Ademais, esse modelo é pautado em
princípios das empresas privadas, trazendo novos conceitos para a gestão, como
a administração por objetivos, o downsizing e os serviços públicos voltados
para o consumidor.
No Brasil, segundo Paludo, o novo
modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique
Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e
regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao
modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94.)
Por conseguinte,
ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e
nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no
Brasil.
Neste contexto, segundo Chiavenato
(2018), “o modelo gerencial, em sua fase inicial, implica administrar a res
publica de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com
a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a
satisfação do usuário (considerando-se a realidade do serviço
público)". (CHIAVENATO, 2018, pág. 152.)
Ante o exposto, a alternativa correta é
a letra B, uma vez que a administração pública no modelo gerencial é baseada
nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se
trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público,
utilizando a administração por objetivos, downsizing, planejamento, orçamento,
descentralização, controle de resultados e o foco no consumidor como
ferramentas.
Fontes:
CHIAVENATO, Idalberto. Administração
geral e pública: provas e concursos / Idalberto Chiavenato. – 5ª ed. –
Barueri [SP]: Manole, 2018.
PALUDO, Augustinho. Administração
geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Gabarito do Professor: Letra B.