- ID
- 1880638
- Banca
- FEPESE
- Órgão
- Prefeitura de Florianópolis - SC
- Ano
- 2014
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Leia o excerto abaixo.
Subjuntivo. Por que ninguém gosta do subjuntivo? (Ele é tããão legal…) O mais comum é errar o pretérito imperfeito do subjuntivo. Eu sei que ninguém sabe o que é isso, mas vocês logo vão reconhecer. Quando alguém fala “se eu (alguma coisa), eu (alguma outra coisa)”. Então atenção, minha gente, muita atenção: – Não existe se eu queresse, se eu fazesse, se eu vesse. Totalmente errado. O certo é: se eu quisesse, se eu fizesse, se eu visse. Do mesmo jeito: quando eu quiser, quando eu fizer, quando eu vir (e não “quando eu ver”) – que é o famoso futuro do subjuntivo. Viram como é simples, o subjuntivo? Conjuguem o subjuntivo, meus amigos, conjuguem! Só tem mais um tempo, esse modo: trata-se do presente do subjuntivo. Eu sei que vocês também não sabem o que é, mas vamos lá. Aqui acontecem os erros mais grotescos. Por exemplo: “Que eu já seje presidente, ninguém mais duvida”. Ou então: “Espere até que eu teje de posse de plenos poderes!”. “Seje” e “teje” são algumas das maiores aberrações que esta terra já produziu...................... e ......................., respectivamente, por tudo o que há de mais sagrado! E policiem suas línguas, vinte e quatro horas por dia!
BORGES, Julio Daio. Minha pátria é minha língua. São Paulo: 8 nov.
2002. Disponível em: <http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=807&titulo=Minha_patria_e_a_lingua_portuguesa>