O modelo Harrod-Domar (1939,1946) é pensado em termos de função produção Leontieff, ou seja, trabalho e capital tem proporções fixas. Dessa forma, se a população cresce e o capital permanece o mesmo, haverá desemprego de mão de obra, e, caso o capital cresça e a população permaneça a mesma, haverá desemprego de capital, o que corrobora com a ideia de instabilidade capitalista de Keynes (1936). Por outro lado, Solow (1956) admite uma função de produção neoclássica, sob a qual são flexíveis as proporções entre mão de obra e capital, através da ideia de, quando considera-se K e L juntos, retornos constantes de escala, ou seja, 2Y = 2f (K,L), e quando considera-se ambos em separado, retornos marginais decrescentes, ou seja, se a mão de obra dobrar, mas o capital permanecer constante, o produto crescerá mas de forma decrescente, corroborando-se com a ideia desenvolvida, originalmente, por Malthus e aprofundada por Ricardo (1817), com relação à terra.